Um extraterrestre, recém-chegado à Terra – examinando o que em geral apresentamos as nossas crianças na televisão, no rádio, no cinema, nos jornais, nas revistas, nas histórias em quadrinhos e em muitos livros -, poderia concluir que fazemos questão de lhes ensinar assassinatos, estupros, crueldade, superstições, credulidade e consumismo. Continuamos a seguir esse padrão e, pelas constantes repetições, muitas das crianças acabam aprendendo essas coisas. Que tipo de sociedade não poderíamos criar se, em vez disso, lhes incutíssemos a ciência e um sentimento de esperança?
O parágrafo acima não se trata de uma crítica a mídia nacional, na verdade foi extraído do livro “O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS”, cujo autor é o cientista norte-americano CARL SAGAN.
CARL SAGAN dedicou a vida ao desenvolvimento e divulgação da ciência, segundo ele para combater o vírus do analfabetismo científico.
As ciências e as suas metodologias nos permitem descobrir a verdade sobre os fatos.
Fazendo ciência, usando a metodologia científica nós podemos encontrar a resposta verdadeira para os mais diversos processos da vida humana.
A ciência nos permite uma visão do TODO, contextualizando cada visão SETORIAL.
O conhecimento científico nos afasta dos achismos de toda ordem, do amadorismo, das crendices e das superstições.
Você concebe uma idéia.
Analisa profundamente essa idéia, inclusive submetendo a idéia ao crivo da bibliografia existente sobre o tema.
Compara com idéias semelhantes em desenvolvimento.
Estabelece hipóteses.
Avalia todas as alternativas.
Formula um experimento.
Testa a sua experimentação.
Supervisiona o processo.
Corrige os erros encontrados ao longo do processo.
O fato dos Militares de Polícia do Rio de Janeiro ainda não terem reiniciado o projeto de lavratura dos Termos Circunstanciados - o que favorece a todos e que foi um sucesso no projeto piloto interrompido politicamente no Governo passado - enquanto a Brigada Militar do Rio Grande do Sul lavra esses termos em todo estado sem qualquer dificuldade, constitui outro exemplo de resposta política na Segurança Pública.
Tratando o POLICIAR como CIÊNCIA conseguiremos inclusive aplicar adequadamente os recursos públicos, os recursos que pertencem a todos nós, cidadãos fluminenses.
Pagar baixos salários que desmotivam os Militares de Polícia constitui um gravíssimo erro técnico na Segurança Pública, tendo em vista que é de conhecimento de todos que a motivação é imprescindível para a produtividade.
PRECISAMOS PENSAR POLÍCIA!
PRECISAMOS APRENDER QUE POLICIAR É UMA CIÊNCIA!
E APRENDER QUE CONTRARIAR A CIÊNCIA É UMA ATITUDE DE CONSEQUÊNCIAS IMPREVISÍVEIS.
NA SEGURANÇA PÚBLICA, O ESTÁGIO ATUAL DE INSEGURANÇA NO RIO DE JANEIRO COMPROVA ISSO!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORREGEDOR INTERNO
O parágrafo acima não se trata de uma crítica a mídia nacional, na verdade foi extraído do livro “O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS”, cujo autor é o cientista norte-americano CARL SAGAN.
CARL SAGAN dedicou a vida ao desenvolvimento e divulgação da ciência, segundo ele para combater o vírus do analfabetismo científico.
As ciências e as suas metodologias nos permitem descobrir a verdade sobre os fatos.
Fazendo ciência, usando a metodologia científica nós podemos encontrar a resposta verdadeira para os mais diversos processos da vida humana.
A ciência nos permite uma visão do TODO, contextualizando cada visão SETORIAL.
O conhecimento científico nos afasta dos achismos de toda ordem, do amadorismo, das crendices e das superstições.
Você concebe uma idéia.
Analisa profundamente essa idéia, inclusive submetendo a idéia ao crivo da bibliografia existente sobre o tema.
Compara com idéias semelhantes em desenvolvimento.
Estabelece hipóteses.
Avalia todas as alternativas.
Formula um experimento.
Testa a sua experimentação.
Supervisiona o processo.
Corrige os erros encontrados ao longo do processo.
Redireciona o processo.
E ao final, DECIDE, valida ou descarta a sua idéia inicial.
Salvo melhor juízo, o principal erro na área da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, nos últimos governos, tem sido tentar FAZER POLÍCIA, FAZENDO POLÍTICA.
Não é um erro recente, trata-se de um erro crônico, que se repete.
PRECISAMOS APRENDER QUE POLICIAR É UMA CIÊNCIA!
Policiar exige metodologia científica, na mais pura essência da expressão.
Usando as ferramentas da política nunca conseguiremos fazer a POLÍCIA QUE PRECISAMOS E QUE MERECEMOS.
As ferramentas políticas, o politicamente correto, nos conduzem a erros tecnicamente grosseiros.
NÃO PENSAMOS POLÍCIA CIENTIFICAMENTE, ISSO É DESASTROSO.
Insistimos no que tem dado errado e não experimentamos o que tem dado certo em outros lugares, como se o Rio de Janeiro fosse uma ilha apartada do planeta.
Nas Polícias todos sabem as atribuições constitucionais dos Militares de Polícia (Polícia Ostensiva e Polícia de Preservação da Ordem Pública) e da Polícia Civil (Polícia Judiciária Estadual).
No Rio de Janeiro insistimos em desfigurar a Polícia Civil, responsável pelas investigações criminais, onde a discrição e o sigilo são fundamentais, com a utilização de viaturas ostensivas, policiais uniformizados e realizando operações policiais ostensivas e repressivas. Por quê?
Nas Polícias todos sabem que os Destacamentos de Policiamento Ostensivo, incrustados em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, não tem qualquer eficácia como tipo de policiamento e ainda acarretam que o elemento humano da instituição oscile entre a corrupção e a omissão.
No Rio de Janeiro insistimos em manter tal tipo de policiamento, ao invés de aplicarmos o efetivo no policiamento ostensivo nas ruas do estado. Por quê?
Quem nas Polícias não sabe que se na maioria dos estados brasileiros o Departamento de Polícia Técnico Científica é autônomo, independente da Polícia Civil, isso sinaliza claramente que o processo – a independência - tem dado certo naqueles estados.
No Rio de Janeiro não implantamos a idéia, continuamos com o modelo antigo, inclusive desconsiderando o clamor dos Peritos Estaduais por essa autonomia. Por quê?
Nas Polícias todos sabem que a ostensividade dos Militares de Polícia é a ferramenta preventiva mais eficaz contra a criminalidade, sendo que todos nós sabemos que a prevenção deve ser a primeira estratégia a ser empregada.
No Rio de Janeiro durante anos o Governo insistiu em não investir em viaturas ostensivas, em uniformes e equipamentos adequados para os Militares de Polícia. Por quê?
Decisões políticas sempre responderam essas perguntas.
E poderia citar uma série de fatos relacionados com a Segurança Pública que tiveram respostas políticas e não respostas técnicas, baseadas na metodologia científica.
As promoções políticas de Oficiais da Polícia Militar no Governo passado são outro exemplo – o que estava violando a legitimidade das promoções por merecimento - sendo que nesse caso o Governo atual agiu tecnicamente e eliminou o problema.
As viaturas ostensivas marca TOYOTA HILUX SW4 adquiridas pelo Governo do Ceará para a Polícia Militar se constituem em mais um exemplo, considerando que cada viatura custa em média no mercado R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais).
E segundo o email que recebi essas viaturas (428) foram fabricadas na Argentina, portanto nem mesmo a indústria nacional foi beneficiada.
Observem que no programa federal da Força Nacional de Segurança Pública esse erro – compra de viaturas de preço elevadíssimo - já tinha sido cometido, portanto trata-se da repetição de um equívoco político.Não é um erro recente, trata-se de um erro crônico, que se repete.
PRECISAMOS APRENDER QUE POLICIAR É UMA CIÊNCIA!
Policiar exige metodologia científica, na mais pura essência da expressão.
Usando as ferramentas da política nunca conseguiremos fazer a POLÍCIA QUE PRECISAMOS E QUE MERECEMOS.
As ferramentas políticas, o politicamente correto, nos conduzem a erros tecnicamente grosseiros.
NÃO PENSAMOS POLÍCIA CIENTIFICAMENTE, ISSO É DESASTROSO.
Insistimos no que tem dado errado e não experimentamos o que tem dado certo em outros lugares, como se o Rio de Janeiro fosse uma ilha apartada do planeta.
Nas Polícias todos sabem as atribuições constitucionais dos Militares de Polícia (Polícia Ostensiva e Polícia de Preservação da Ordem Pública) e da Polícia Civil (Polícia Judiciária Estadual).
No Rio de Janeiro insistimos em desfigurar a Polícia Civil, responsável pelas investigações criminais, onde a discrição e o sigilo são fundamentais, com a utilização de viaturas ostensivas, policiais uniformizados e realizando operações policiais ostensivas e repressivas. Por quê?
Nas Polícias todos sabem que os Destacamentos de Policiamento Ostensivo, incrustados em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, não tem qualquer eficácia como tipo de policiamento e ainda acarretam que o elemento humano da instituição oscile entre a corrupção e a omissão.
No Rio de Janeiro insistimos em manter tal tipo de policiamento, ao invés de aplicarmos o efetivo no policiamento ostensivo nas ruas do estado. Por quê?
Quem nas Polícias não sabe que se na maioria dos estados brasileiros o Departamento de Polícia Técnico Científica é autônomo, independente da Polícia Civil, isso sinaliza claramente que o processo – a independência - tem dado certo naqueles estados.
No Rio de Janeiro não implantamos a idéia, continuamos com o modelo antigo, inclusive desconsiderando o clamor dos Peritos Estaduais por essa autonomia. Por quê?
Nas Polícias todos sabem que a ostensividade dos Militares de Polícia é a ferramenta preventiva mais eficaz contra a criminalidade, sendo que todos nós sabemos que a prevenção deve ser a primeira estratégia a ser empregada.
No Rio de Janeiro durante anos o Governo insistiu em não investir em viaturas ostensivas, em uniformes e equipamentos adequados para os Militares de Polícia. Por quê?
Decisões políticas sempre responderam essas perguntas.
E poderia citar uma série de fatos relacionados com a Segurança Pública que tiveram respostas políticas e não respostas técnicas, baseadas na metodologia científica.
As promoções políticas de Oficiais da Polícia Militar no Governo passado são outro exemplo – o que estava violando a legitimidade das promoções por merecimento - sendo que nesse caso o Governo atual agiu tecnicamente e eliminou o problema.
As viaturas ostensivas marca TOYOTA HILUX SW4 adquiridas pelo Governo do Ceará para a Polícia Militar se constituem em mais um exemplo, considerando que cada viatura custa em média no mercado R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais).
E segundo o email que recebi essas viaturas (428) foram fabricadas na Argentina, portanto nem mesmo a indústria nacional foi beneficiada.
O fato dos Militares de Polícia do Rio de Janeiro ainda não terem reiniciado o projeto de lavratura dos Termos Circunstanciados - o que favorece a todos e que foi um sucesso no projeto piloto interrompido politicamente no Governo passado - enquanto a Brigada Militar do Rio Grande do Sul lavra esses termos em todo estado sem qualquer dificuldade, constitui outro exemplo de resposta política na Segurança Pública.
Tratando o POLICIAR como CIÊNCIA conseguiremos inclusive aplicar adequadamente os recursos públicos, os recursos que pertencem a todos nós, cidadãos fluminenses.
Pagar baixos salários que desmotivam os Militares de Polícia constitui um gravíssimo erro técnico na Segurança Pública, tendo em vista que é de conhecimento de todos que a motivação é imprescindível para a produtividade.
PRECISAMOS PENSAR POLÍCIA!
PRECISAMOS APRENDER QUE POLICIAR É UMA CIÊNCIA!
E APRENDER QUE CONTRARIAR A CIÊNCIA É UMA ATITUDE DE CONSEQUÊNCIAS IMPREVISÍVEIS.
NA SEGURANÇA PÚBLICA, O ESTÁGIO ATUAL DE INSEGURANÇA NO RIO DE JANEIRO COMPROVA ISSO!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Uma reflexão, extraída da obra de Bayley (Padrões de Policiamento), há que ser considerada:
“As situações que a polícia enfrenta são afetadas não apenas pelos apelos que a população faz a ela mas também por suas próprias decisões sobre o que é mais apropriado fazer.”
Uma polícia reativa é uma polícia ineficaz.
Uma moderna estratégia de enfrentamento do problema da demanda por segurança pública sinaliza para: transformação pelo ensino, preparação de gestores qualificados com Especialização em Segurança Pública, utilização ampla de modernas tecnologias de informação e comunicação, identificação e acompanhamento periódicos das necessidades dos clientes e a rápida adaptação à nova demanda pela tomada de decisão em tempo real, quebra de paradigmas nocivos à evolução e a promoção da atualização periódica (pelo menos anualmente) para gestores de segurança pública nos melhores centros de excelência policial do planeta.
Enquanto o Estado continuar tratando, como o próprio artigo sustenta, a Segurança Pública de forma 'política' ao invés de 'científica', estaremos condenados ao atraso e ao aumento da violência, consequentemente, em descompasso com o futuro.
Turma 76
O que dizer dos inúmeros policiais militares lotados no MP em "grupos de investigação" servindo de agentes para promotores?
O que dizer da P2?
Não seriam também desvios?
Sr. Cel. Paul:
Parece que contrariar a ciência é um dos grandes males de alguns governos passados e presentes.
Seria prepotência ou ignorância?
Ouso acreditar que é prepotência humana aliada a ignorância espiritual!
Alguma coisa há de ser feita: o sofrido povo Fluminense, e o nosso sofrido e sacrificado Policial estão no limite!
Este elástico vai arrebentar!
Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
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