sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

SÉRGIO CABRAL, O INSUPERÁVEL EM VIAGENS.

BBC BRASIL:
29/01/2010 - 16h27
Em Londres, Sérgio Cabral minimiza risco de segurança para Rio-2016
"O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), voltou nesta sexta-feira a minimizar a possibilidade de que ocorram problemas de segurança no Rio durante os Jogos Olímpicos de 2016.
Após encontro com representantes do comitê organizador da Olimpíada de Londres-2012, na capital britânica, Cabral lembrou do investimento dos governos federal, estadual e municipal de mais de R$ 1,8 bilhão na segurança do Rio.
Ele também mencionou a criação, na última terça-feira, das Bolsas Copa e Olímpica, para reforçar os salários dos profissionais de segurança pública nas capitais que sediarão os eventos em 2014 (Copa do Mundo) e 2016.
"Eu não tenho a ilusão de acabar com o negócio das drogas. O que eu tenho é a certeza de que, com essa nossa política de Estado, nós vamos conseguir acabar com o poder paralelo, com o controle das armas nas comunidades do Rio", disse. "Hoje quase 200 mil pessoas vivem a paz de poder dormir sem o poder paralelo nessas comunidades." "O problema do tráfico de drogas é mundial. Em Londres, em Paris, em Nova York, em Lisboa, em Tóquio, as pessoas consomem drogas", concluiu.
O mesmo argumento foi usado pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do comitê organizador da Rio-2016, Carlos Nuzman, que acompanhou Cabral em Londres.
"Segurança é um problema que acontece em todo o mundo. E nós não temos terrorismo", disse.
Tony Blair Nuzman, Cabral e o ministro dos Esportes, Orlando Silva, estão em Londres pela primeira vez desde que o Rio foi confirmado como a cidade-sede dos Jogos de 2016.
Os representantes brasileiros visitaram o Parque Olímpico que está sendo construído no leste da capital britânica e se encontraram com membros da Olympic Delivery Authority (ODA), órgão governamental responsável por desenvolver e construir as instalações e a infraestrutura dos Jogos - no que o Brasil pretende usar como modelo para a Autoridade Pública Olímpica (APO), que poderá ser presidida por Silva.
O trio deve ainda se encontrar, neste sábado, com o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, que estava no poder quando Londres se candidatou e foi anunciada como sede dos Jogos de 2012.
"Ele tem uma larga experiência a nos passar sobre toda a estratégia de Londres depois que ela levou a Olimpíada, em 2005, até o fim de seu mandato, em 2007. É exatamente nessa fase de planejamento que nós estamos agora, e ouvir, aprender, é muito importante", disse Cabral.
'Não-ansiedade' Segundo ele, a principal lição de Londres para os representantes da Rio-2016 é o profissionalismo.
"É muito importante notar a 'não-ansiedade' dos organizadores de Londres", disse. "É natural que a sociedade, a imprensa e as organizações façam cobranças. Mas Londres passou dois anos fazendo apenas planejamento, para depois começar a construir e isso foi muito importante." Nuzman anunciou ainda que a Rio-2016 contratou uma agência britânica para cuidar da contratação de diretores e executivos do comitê organizador. A mesma empresa foi responsável por montar os quadros dos Jogos de Londres e dos Jogos de Inverno de Vancouver.
"Vamos procurar pessoas no mercado brasileiro e internacional. Deve haver alguns estrangeiros pois vamos precisar de pessoa com experiência em Olimpíadas", afirmou".
Eu sou obrigado a concordar com a opinião de Cabral sobre a segurança do Rio, o Rio é seguro, bastam algumas providências:
1) Se desloque preferencialmente em helicópteros;
2) Não sendo possível, utilize veículos blindados e com escolta armada; e
3) Tenha ao seu inteiro dispor mais de 200 profissionais para prover a sua segurança e a de seus familiares.
Basta isso, vocvê se sentirá seguro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

Denúncias sobre Angra dos Reis e Ilha Grande...


Sergio Cabral e o decreto do Huck
Atualizado em 05 de janeiro de 2010 às 10:31 | Publicado em 04 de janeiro de 2010 às 14:53

COBERTURA DAS CHUVAS
A imprensa, de morro em morro

Por Luciano Martins Costa em 4/1/2010

no Observatório da Imprensa

Comentário para o programa radiofônico do OI, 4/1/2010

Os jornais abrem o ano com a tradicional contagem dos mortos por causa de morros que deslizam e casas que desabam com as fortes chuvas do início do verão. Mas há uma diferença flagrante de morro para morro: há os morros dos pobres e os morros dos ricos.

Em algumas dessas geografias, a culpa pela tragédia, na visão da imprensa, é sempre das vítimas, que insistem em ocupar ilegalmente áreas de encostas e outras topografias sujeitas a desmoronamentos e enchentes.No máximo, autoridades que toleram tais invasões compartilham a condenação da imprensa.

Em outras geografias, a culpa é simplesmente da natureza.

Ou seja, a imprensa parece ver uma enorme diferença entre morros com barracos e morros com construções mais sofisticadas. Ou será que as mansões de celebridades erguidas em áreas de proteção da Ilha Grande e outros locais do litoral brasileiro não deveriam também estar sujeitas ao crivo da imprensa, tanto quanto os amontoados de casas e barracos que sobem as encostas em lugares menos charmosos?

Descaso e omissão

É muito provável que, em alguns dos casos, as autoridades encarregadas tenham falhado ou se omitido. Também é muito provável que, em outros casos, essas mesmas autoridades tenham sido simplesmente subornadas.

Até a segunda-feira (4/1), os jornais ainda escondiam, por exemplo, que em junho de 2009 o governador do Rio liberou as regras para construções em áreas de preservação ambiental em Angra e outras regiões do Estado. O decreto, de número 41.921, é conhecido como "lei Luciano Huck", porque teria sido feito para beneficiar o apresentador da televisão.

Quando busca as causas das tragédias que se repetem regularmente, nesta época do ano, a imprensa costuma escorregar pelos chavões das chuvas recordes e da inadequação das construções. Mas nunca se aprofunda na investigação dos processos de ocupação de áreas de risco ou de áreas de proteção ambiental por propriedades privadas. Praias fechadas por condomínios ou casas particulares são parte dessas irregularidades.

Quando os morros deslizam, revela-se não apenas a precariedade das construções. Revelam-se também o descaso das autoridades e a omissão da imprensa.

Entenda aqui como o decreto de Cabral caiu do céu


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Paulo Ricardo Paúl disse...

Fora Cabral! Juntos Somos Fortes!