O processo foi acontecendo lentamente, embora eu o percebesse, ele fugia ao meu controle.
Uma transformação, um acréscimo, sem a perda da identidade anterior.
O meu sonho sempre foi o magistério, filho e pai de professor, a sala de aula sempre foi o meu habitat natural, sonho que no militarismo tentei equacionar através do exercício da função de instrutor.
Logo após a conclusão do Curso de Formação de Oficiais, isso em 1978, corri para uma faculdade e completei a licenciatura plena em ciências, seguindo os passos do professor Vicente, não queria desistir do sonho maior.
O tempo foi passando e o sonho foi ficando para a inatividade que viria em 2011, o que Sérgio Cabral e seus parceiros tentaram antecipar para 2009, digo tentaram, pois ainda estou na ativa, perdendo dinheiro. Quem sabe essa demora seja outra represália de odem pecuniária contra mim ou seja uma maneira de atrasar a minha entrada no poder judiciário para reaver os meus direitos.
O processo foi acontecendo lentamente.
A vontade de salvar a Polícia Militar, a promoção ao posto de Coronel (2005), a constituição dos Coronéis Barbonos, a Carta Pro Lege Vigilanda, os 40 da Evaristos, a mobilização nas ruas, a internet e o blog do Coronel Paúl.
O professor continuou professor, mas virou também Coronel, que continuou professor e Coronel, mas virou também jornalista.
Um jornalista sem diploma, mas com atributos especiais.
Um jornalista que a Polícia Militar pode impedir de acessar os gabinetes e as gavetas, como faz negando as minhas solicitações e os meus direitos, mas não consegue impedir o acesso aos quartéis e à tropa.
Um jornalista Coronel ou um Coronel jornalista, lutando pela salvação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, ombreando com outros Oficiais e Praças igualmente jornalistas.
Sem esquecer que também existe o professor, um formador de opinião por natureza.
Portanto, quando eu chegar em um quartel, não esqueçam, chegou um Coronel de Polícia, um professor e um jornalista, ávidos por mostrarem a verdade dos fatos para toda a população brasileira, nas linhas desse nosso espaço democrático.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA (Professor e Jornalista)
Ex-CORREGEDOR INTERNO
4 comentários:
Não existe nenhum antagonismo entre as profissões; ao contrário, se completam.
O GLOBO
Publicada em 31/01/2010 às 12h05m
Felipe Sáles - Extra
Filho de coronel(LOPES)da PM e policial do batalhão de Ilha são presos assaltando na Tijuca
RIO - Três homens acusados de tentar assaltar um escrivão de cartório foram presos na madrugada deste domingo, na Tijuca, por policiais militares do 6º BPM (Tijuca): Paulo Olímpio Ferreira Lopes, de 28 anos - filho do coronel da PM Paulo César Lopes -, o soldado do 17º BPM (Ilha do Governador) Glauco Telles Nunes, de 30, e Leonardo Gusmão Rodrigues, de 25. Eles ainda tentaram fugir, mas foram perseguidos, capturados e levados para a 20ª DP (Vila Isabel), onde acabaram autuados em flagrante.
Na delegacia, a vítima, de 36 anos, contou que saiu do clube Monte Líbano, na Lagoa, por volta das 4h40m, e foi deixar um amigo na Rua Pereira Nunes, na Tijuca. Quando estava parado na via, os acusados saltaram de um Meriva. Ainda de acordo com o escrivão, Paulo Olímpio levava uma pistola calibre PT 380 e o rendeu, pedindo seu colar e seu relógio, ambos de ouro.
- Ele identificou-se como PM. Blefei e disse que também era policial - contou a vítima, que acredita ter sido seguido pelos acusados desde o clube.
Uma patrulha do 6º BPM passava pelo local e viu a cena. Quando os PMs se aproximaram, Paulo e os cúmplices voltaram para o Meriva e fugiram. Houve perseguição. Os policiais do batalhão da Tijuca atiraram contra o carro dos acusados, que acabaram se rendendo. A pistola PT 380 - que apresenta numeração raspada - e o Meriva foram levados para a delegacia. Os policiais tentam agora descobrir se o carro é roubado.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/01/31/filho-de-coronel-da-pm-policial-do-batalhao-de-ilha-sao-presos-assaltando-na-tijuca-915748816.asp
Grato pelos comentários. Juntos Somos Fortes!
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