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'O secretário Beltrame é louco', afirma membro da CPI da Violência Urbana
'O secretário Beltrame é louco', afirma membro da CPI da Violência Urbana
Thiago Feres
Membro da Comissão Parlamentar de Inquérito de Violência Urbana da Câmara dos Deputados, o deputado federal Rogério Lisboa defendeu investimentos na área de inteligência policial para dar fim ao crime organizado que atua no Rio de Janeiro. Ele conversou com exclusividade com o SRZD e afirmou que discorda do modelo adotado pela atual gestão da secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. "Não existe inteligência no Rio. Age-se depois, nunca antes. Quando se atua assim, a exposição da população é muito maior. O secretário José Mariano Beltrame é louco. Se ele garantiu que a inteligência sabia do ataque dos criminosos, porque não foi mobilizado um efetivo para cercar a favela e evitar a invasão?", indagou o deputado se referindo ao ataque de criminosos do Morro do São João ao Morro dos Macacos na madrugada do último sábado. A ação culminou na queda de uma aeronave da Polícia Militar e o secretário José Mariano Beltrame garantiu que o setor de inteligência obteve informações do ataque com antecedência.
O deputado Rogério Lisboa ainda defendeu a utilização de delegados e policiais mais antigos no quadro atuando no setor de inteligência da Polícia. "Não estou pregando a desqualificação da Polícia, mas são os policiais mais antigos que conhecem a bandidagem dos morros do Rio de Janeiro. O "menino" que sai da faculdade, faz uma prova e entra para a Polícia Civil como delegado, não vai conhecer maisdo crime do que um delegado que foi inspetor, já que a promoção antigamente ocorria desta forma. Eu acho que devemos renovar o quadro, mas sem abandonar a experiência" frisou.
Nesta terça-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defendeu o uso das forças armadas fazendo a função de segurança pública no Rio de Janeiro. Sobre a afirmação, o deputado Rogério Lisboa destacou que não concorda com tropas militares exercendo atividade policial de forma permanente, mas frisou que o momento vivido pelo Rio de Janeiro exige uma medida de emergência. O membro da CPI da Violência Urbana fez duras críticas a política de segurança adotada pelo governador Sérgio Cabral e defendeu o aumento salarial da PM.
O próximo encontro da CPI deverá ocorrer ainda no mês de outubro, na Bahia. O principal objetivo da comissão é criar um fundo para segurança pública, assim como já existe para a saúde e para a educação. O primeiro estado visitado pela CPI foi justamente o Rio de Janeiro. Vários representantes da segurança pública se reuniram na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e responderam as perguntas feitas pelo presidente da CPI, o deputado Raul Jungmann.
Sobre as declarações do deputado, a reportagem do SRZD fez contato com a secretaria de Segurança Pública do Rio, mas o secretário José Mariano Beltrame optou por não comentar o fato e garantiu, por intermédio da sua assessoria de imprensa, que todas as questões sobre o tema já foram respondidas justamente neste encontro promovido pela CPI da Violência Urbana, na Alerj".
JUNTOS SOMOS FORTES!Membro da Comissão Parlamentar de Inquérito de Violência Urbana da Câmara dos Deputados, o deputado federal Rogério Lisboa defendeu investimentos na área de inteligência policial para dar fim ao crime organizado que atua no Rio de Janeiro. Ele conversou com exclusividade com o SRZD e afirmou que discorda do modelo adotado pela atual gestão da secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. "Não existe inteligência no Rio. Age-se depois, nunca antes. Quando se atua assim, a exposição da população é muito maior. O secretário José Mariano Beltrame é louco. Se ele garantiu que a inteligência sabia do ataque dos criminosos, porque não foi mobilizado um efetivo para cercar a favela e evitar a invasão?", indagou o deputado se referindo ao ataque de criminosos do Morro do São João ao Morro dos Macacos na madrugada do último sábado. A ação culminou na queda de uma aeronave da Polícia Militar e o secretário José Mariano Beltrame garantiu que o setor de inteligência obteve informações do ataque com antecedência.
O deputado Rogério Lisboa ainda defendeu a utilização de delegados e policiais mais antigos no quadro atuando no setor de inteligência da Polícia. "Não estou pregando a desqualificação da Polícia, mas são os policiais mais antigos que conhecem a bandidagem dos morros do Rio de Janeiro. O "menino" que sai da faculdade, faz uma prova e entra para a Polícia Civil como delegado, não vai conhecer maisdo crime do que um delegado que foi inspetor, já que a promoção antigamente ocorria desta forma. Eu acho que devemos renovar o quadro, mas sem abandonar a experiência" frisou.
Nesta terça-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defendeu o uso das forças armadas fazendo a função de segurança pública no Rio de Janeiro. Sobre a afirmação, o deputado Rogério Lisboa destacou que não concorda com tropas militares exercendo atividade policial de forma permanente, mas frisou que o momento vivido pelo Rio de Janeiro exige uma medida de emergência. O membro da CPI da Violência Urbana fez duras críticas a política de segurança adotada pelo governador Sérgio Cabral e defendeu o aumento salarial da PM.
O próximo encontro da CPI deverá ocorrer ainda no mês de outubro, na Bahia. O principal objetivo da comissão é criar um fundo para segurança pública, assim como já existe para a saúde e para a educação. O primeiro estado visitado pela CPI foi justamente o Rio de Janeiro. Vários representantes da segurança pública se reuniram na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e responderam as perguntas feitas pelo presidente da CPI, o deputado Raul Jungmann.
Sobre as declarações do deputado, a reportagem do SRZD fez contato com a secretaria de Segurança Pública do Rio, mas o secretário José Mariano Beltrame optou por não comentar o fato e garantiu, por intermédio da sua assessoria de imprensa, que todas as questões sobre o tema já foram respondidas justamente neste encontro promovido pela CPI da Violência Urbana, na Alerj".
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Quando conhecermos a resposta a essa pergunta, talvez aumentemos o número de presos no Rio de Janeiro de maneira considerável.
Juntos Somos Fortes!
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