No "boletim dos Praças" está circulando uma notícia no sentido de que com o aumento do salário de Sérgio Cabral, os Coronéis da PMERJ e do CBMERJ também tiveram um aumento, mas isso não é verdade, como tentarei explicar.
O salário do governador serve de teto para os salários do executivo, funcionando como um redutor do SALÁRIO LÍQUIDO, para os que recebem além desse valor.
Exemplificando:
Um Major, um Tenente Coronel, um Coronel do CBMERJ e da PMERJ, ou um Delegado da Polícia Civil que receba uma pecúnia (gratificação faroeste) de 50% e que esteja exercendo uma função gratificada de R$ 7.500,00 mensais, estaria recebendo de salário líquido maior do que o salário do governador, mas sofria uma redução neste salário, que não podia ultrapassar tal salário.
Se o salário líquido dele fosse de R$ 17.000,00 esse seria reduzido até o teto, em torno de R$ 13.000,00.
O aumento do salário de Cabral elevou esse teto para redução, para cerca de 17.000,00.
Agora esse Oficial não sofrerá mais redução, receberá mais, sem dúvida, porém não teve um aumento de salário, na verdade deixou de perder salário com a redução do teto.
Eu não recebo pecúnia e nem gratificação, pois fui compulsoriamente transferido para a inatividade, o que faz com que meu salário líquido seja muito menor que o teto anterior (R$ 13.000,00), portanto, eu não sofria qualquer redução no salário e não receberei um centavo a mais com o aumento de Sérgio Cabral.
Por derradeiro, esclareço que mesmo com o aumento de Cabral, ainda existem Coronéis da PMERJ e do CBMERJ, assim como, Delegados da Polícia Civil, que continuam sofrendo redução nos seus salários líquidos, pois esses ainda são maiores que o teto reajustado (R$ 17.000,00).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O salário do governador serve de teto para os salários do executivo, funcionando como um redutor do SALÁRIO LÍQUIDO, para os que recebem além desse valor.
Exemplificando:
Um Major, um Tenente Coronel, um Coronel do CBMERJ e da PMERJ, ou um Delegado da Polícia Civil que receba uma pecúnia (gratificação faroeste) de 50% e que esteja exercendo uma função gratificada de R$ 7.500,00 mensais, estaria recebendo de salário líquido maior do que o salário do governador, mas sofria uma redução neste salário, que não podia ultrapassar tal salário.
Se o salário líquido dele fosse de R$ 17.000,00 esse seria reduzido até o teto, em torno de R$ 13.000,00.
O aumento do salário de Cabral elevou esse teto para redução, para cerca de 17.000,00.
Agora esse Oficial não sofrerá mais redução, receberá mais, sem dúvida, porém não teve um aumento de salário, na verdade deixou de perder salário com a redução do teto.
Eu não recebo pecúnia e nem gratificação, pois fui compulsoriamente transferido para a inatividade, o que faz com que meu salário líquido seja muito menor que o teto anterior (R$ 13.000,00), portanto, eu não sofria qualquer redução no salário e não receberei um centavo a mais com o aumento de Sérgio Cabral.
Por derradeiro, esclareço que mesmo com o aumento de Cabral, ainda existem Coronéis da PMERJ e do CBMERJ, assim como, Delegados da Polícia Civil, que continuam sofrendo redução nos seus salários líquidos, pois esses ainda são maiores que o teto reajustado (R$ 17.000,00).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Agora porque somente os praças não tem as suas garantias respeitadas e garantidas.
O salário base dos Militares é o soldo, um soldado de classe "B" recebe R$ 273,00 e um Soldado classe "A" R$ 331,30, bem menos que o salário mínimo atual que é de R$ 510,00. Ou seja o salário do Governador tem reajuste, e automaticamente os salários dos coronéis são corrigidos. E porque isso não acontece também com os praças, que vários anos vêm sendo desrespeitados, já que o soldo é abaixo do salário mínimo, e a própria Constituição diz que ninguém pode receber abaixo do salário mínimo, algum coronel por favor me explique essa falta de respeito com a nossa classe, a dos "PRAÇAS".
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