VERBA SECRETA PARA JÓIAS DA PRIMEIRA-DAMA
Márcio Accioly
(quarta-feira, 29/12/10)
O Brasil, já foi dito aqui, é país cansativo que abriga população em grande parte alienada por inteiro e totalmente imbecilizada. Não é monarquia ou império, democracia ou ditadura, mas amontoado de pessoas mal-educadas e insensíveis que pensa, como diria Raul Seixas, “estar contribuindo para o nosso belo quadro social”.
Uma das cenas que mais me impressionaram, nos dias de juventude, foi entrar certa feita na Cidade de Água Preta e presenciar quadro de miséria que certamente poderia ter inspirado o florentino Dante Alighieri quando decidiu descrever o inferno, em memorável obra ficcionista.
Água Preta, zona da mata sul pernambucana, é aquele município que em junho de 2010 frequentou com certa insistência o noticiário nacional, ao ser arrasado por enchente que levou de cambulhada outras Cidades da região, atingidas pelo volume d’água despejado pelos rios Una e Sirinhaém.
Palmares, Catende e Barreiros foram localidades mais duramente atingidas entre os 12 municípios que sofreram impacto maior das enchentes. Mas mesmo antes de terem sido duramente castigadas pela intempérie, todas essas Cidades ofereciam cenário dantesco de miséria, abandono e carência administrativa.
O presidente Dom Luiz Inácio lá esteve a passear de helicóptero, prometendo mundos e fundos, recursos financeiros que nunca chegaram ou que de vez em quando vêm a conta-gotas. Justiça seja feita: tanto faz os recursos irem como não, porque a ladroeira dos homens públicos engrossa prateleiras de acumulada impunidade.
O Brasil não tem administradores públicos (os grandes “empreendedores” da área privada se dependuram nas tetas estatais), mas uma cambada de salafrários e aproveitadores que utilizam os recursos dos impostos como se caixa particular.
Vejam-se os milhões e milhões de reais desperdiçados nos tais cartões corporativos, criados na gestão FHC (1995-2003), e largamente utilizados pelo atual mandatário presidencial. Dinheiro sacado aos milhares, na boca do cofre, todos os dias.
Na última terça-feira (28), Dom Luiz Inácio esteve chorando numa festa de despedida em Pernambuco. Mas não se dignou comparecer aos municípios que as cheias destruíram, desalojando moradores em ruas inteiras varridas do mapa.
As agências de Correios, inclusive, acumulam correspondências para lá destinadas, simplesmente porque os endereços deixaram de existir.
O presidente da República que esteve em Pernambuco foi o mesmo que no dia 27/01/10, ao inaugurar naquele estado uma UPA - Unidade de Pronto Atendimento -, no município de Paulista, declarou o seguinte:
“A UPA ta tão bem organizada, ela tá tão bem-estruturada que dá até vontade da gente ficar doente pra ser atendido aqui”.
Algumas horas depois, sua excelência se sentiu mal e foi encaminhado a um dos melhores Hospitais do Estado, o Português, sendo depois levado para atendimento em São Paulo.
Por falar em enchente, nesta terça-feira (28), o governo retirou de helicóptero a população inteira de um pequeno município (Cidade de Theodore), depois que as águas do rio invadiram a localidade. Isso aconteceu na Austrália, província de Queensland. Os trabalhos de recuperação já foram iniciados.
Enquanto isso, no reino da Banânia, a quase ex-primeira dama Marisa Letícia recebeu joalheiro de renome, antes do Natal, e comprou jóias para dar de presente com dinheiro que deveria ir para Água Preta. Para isso serve a verba secreta dos cartões corporativos criados pelo tucano FHC. Você acha que o país é sério? Ninguém escapa.
COMENTO:(quarta-feira, 29/12/10)
O Brasil, já foi dito aqui, é país cansativo que abriga população em grande parte alienada por inteiro e totalmente imbecilizada. Não é monarquia ou império, democracia ou ditadura, mas amontoado de pessoas mal-educadas e insensíveis que pensa, como diria Raul Seixas, “estar contribuindo para o nosso belo quadro social”.
Uma das cenas que mais me impressionaram, nos dias de juventude, foi entrar certa feita na Cidade de Água Preta e presenciar quadro de miséria que certamente poderia ter inspirado o florentino Dante Alighieri quando decidiu descrever o inferno, em memorável obra ficcionista.
Água Preta, zona da mata sul pernambucana, é aquele município que em junho de 2010 frequentou com certa insistência o noticiário nacional, ao ser arrasado por enchente que levou de cambulhada outras Cidades da região, atingidas pelo volume d’água despejado pelos rios Una e Sirinhaém.
Palmares, Catende e Barreiros foram localidades mais duramente atingidas entre os 12 municípios que sofreram impacto maior das enchentes. Mas mesmo antes de terem sido duramente castigadas pela intempérie, todas essas Cidades ofereciam cenário dantesco de miséria, abandono e carência administrativa.
O presidente Dom Luiz Inácio lá esteve a passear de helicóptero, prometendo mundos e fundos, recursos financeiros que nunca chegaram ou que de vez em quando vêm a conta-gotas. Justiça seja feita: tanto faz os recursos irem como não, porque a ladroeira dos homens públicos engrossa prateleiras de acumulada impunidade.
O Brasil não tem administradores públicos (os grandes “empreendedores” da área privada se dependuram nas tetas estatais), mas uma cambada de salafrários e aproveitadores que utilizam os recursos dos impostos como se caixa particular.
Vejam-se os milhões e milhões de reais desperdiçados nos tais cartões corporativos, criados na gestão FHC (1995-2003), e largamente utilizados pelo atual mandatário presidencial. Dinheiro sacado aos milhares, na boca do cofre, todos os dias.
Na última terça-feira (28), Dom Luiz Inácio esteve chorando numa festa de despedida em Pernambuco. Mas não se dignou comparecer aos municípios que as cheias destruíram, desalojando moradores em ruas inteiras varridas do mapa.
As agências de Correios, inclusive, acumulam correspondências para lá destinadas, simplesmente porque os endereços deixaram de existir.
O presidente da República que esteve em Pernambuco foi o mesmo que no dia 27/01/10, ao inaugurar naquele estado uma UPA - Unidade de Pronto Atendimento -, no município de Paulista, declarou o seguinte:
“A UPA ta tão bem organizada, ela tá tão bem-estruturada que dá até vontade da gente ficar doente pra ser atendido aqui”.
Algumas horas depois, sua excelência se sentiu mal e foi encaminhado a um dos melhores Hospitais do Estado, o Português, sendo depois levado para atendimento em São Paulo.
Por falar em enchente, nesta terça-feira (28), o governo retirou de helicóptero a população inteira de um pequeno município (Cidade de Theodore), depois que as águas do rio invadiram a localidade. Isso aconteceu na Austrália, província de Queensland. Os trabalhos de recuperação já foram iniciados.
Enquanto isso, no reino da Banânia, a quase ex-primeira dama Marisa Letícia recebeu joalheiro de renome, antes do Natal, e comprou jóias para dar de presente com dinheiro que deveria ir para Água Preta. Para isso serve a verba secreta dos cartões corporativos criados pelo tucano FHC. Você acha que o país é sério? Ninguém escapa.
ADEUS CARTÕES CORPORATIVOS!
ADEUS FHC!
ADEUS LULA!
ADEUS BANÂNIA!
VIVA O BRASIL!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Brasil, um país de tolos.
É, realmente ainda falta muito para sermos uma democracia séria. Mas tambem, com esse povinho.
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