O projeto de transferência de traficantes de drogas e seus fuzis para regiões "menos nobres" do Rio de Janeiro, apelidado jocosamente de Unidade de Polícia Pacificadora, irá prosseguir de vento em popa, segundo declarações do governador, só nos resta pedir a proteção divina, considerando a inércia dos outros poderes diante de tamanho descalabro.
Os efeitos deletérios das UPPs também são sentidos nos nossos bolsos, tendo em vista que para manter Policiais Militares, moradores do interior, trabalhando nas UPPs, contra vontade e afrontando o edital do concurso, o comando da corporação paga centenas de RioCards todo mês, alguns de R$ 1.800,00 mensais, o que significa que o dinheiro público está sendo jogado fora no lixo, apenas para satisfarzer o projeto eleitoral do governo.
Eu estimo que o dinheiro público gasto indevidamente ultrapasse os R$ 250 mil mensais.
Tal despesa é totalmente desnecessária, pois o certo seria colocar nas UPPs Policiais Militares que residem no município do Rio.
E, pensar que o fato de um ex-Chefe de Estado Maior receber indevidamente um auxílio-moradia de forma indevida, rendeu páginas e páginas de jornais.
Cidadão, como explicar o fato da improbidade administrativa dos RioCards, superior a R$ 250 mil mensais, não chegar aos jornais?
Eu já comuniquei ao Ministério Público, espero que a investigação avance.
Enviarei este artigo para todos os jornalistas da minha lista, quem sabe alguém se interessa, mais pelo menos ninguém poderá dizer que não sabia.
As UPPs também estão concorrendo para a desarmonia na tropa, considerando que os Policiais Militares que trabalham nas UPPs, inseridas nas áreas dos batalhões, recebem R$ 500,00 a mais por mês que os Policiais Militares do batalhão. Assim, um Soldado da UPP, com meia hora de polícia, ganha mais que um Cabo do Batalhão, com oito anos de polícia.
A bomba só não estoura pelos motivos que você já deve ter concluído, ou sejam, a passividade de muitos Policiais Militares e o fato de que "pista é pista" para outros.
Além disto, as escalas das UPPs também afrontam a hierarquia.
Como os PMs moram no interior, os comandantes das UPPs tentam criar escalas que permitam que eles possam conviver com a família. Uma atitude louvável dos Capitães que tentam minimizar o caos administrativo instalado na PM ajoelhada.
Algumas UPPs tem escala de 12 horas de trabalho por 48 horas de folga, o equivalente a 24 horas por 96 horas.
Para explicar melhor, observe a escala de quinze dias semanas:
Domingo - serviço: 07 às 19 horas.
Segunda - folga.
Terça - serviço: 19 às 07 horas.
Quarta - folga.
Quinta - folga.
Sexta - serviço: 07 às 19 horas.
- Sábado - folga.
Domingo - serviço: 19 às 07 horas.
Segunda - folga.
Terça - folga.
Quarta - serviço: 07 às 19 horas.
Quinta - folga.
Sexta - serviço: 19 às 07 horas.
- Sábado - folga.
- Domingo - folga.
Os jovens Policiais Militares trabalharam 72 horas em 15 dias.
Enquanto isto, os Sargentos, Cabos e Soldados do batalhão da área onde está situada a UPP, trabalham em uma escala de 12 horas de serviço por 24 horas de folga, alternando com outra 12 horas de serviço com 48 horas de folga, o equivalente a uma escala de 24 x 72 horas.
Aplicando a escala nos mesmos 15 dias, constatamos que os Policiais Militares do batalhão, superiores hierárquicos aos da UPP, trabalham 96 horas em 15 dias.
Os PMs do batalhão tiram dois serviços de 12 horas a mais, portanto, em um mês, tirarão quatro serviços a mais.
Em um ano tirarão quase 50 serviços a mais.
Por que a bomba não estoura?
Você sabe.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Os efeitos deletérios das UPPs também são sentidos nos nossos bolsos, tendo em vista que para manter Policiais Militares, moradores do interior, trabalhando nas UPPs, contra vontade e afrontando o edital do concurso, o comando da corporação paga centenas de RioCards todo mês, alguns de R$ 1.800,00 mensais, o que significa que o dinheiro público está sendo jogado fora no lixo, apenas para satisfarzer o projeto eleitoral do governo.
Eu estimo que o dinheiro público gasto indevidamente ultrapasse os R$ 250 mil mensais.
Tal despesa é totalmente desnecessária, pois o certo seria colocar nas UPPs Policiais Militares que residem no município do Rio.
E, pensar que o fato de um ex-Chefe de Estado Maior receber indevidamente um auxílio-moradia de forma indevida, rendeu páginas e páginas de jornais.
Cidadão, como explicar o fato da improbidade administrativa dos RioCards, superior a R$ 250 mil mensais, não chegar aos jornais?
Eu já comuniquei ao Ministério Público, espero que a investigação avance.
Enviarei este artigo para todos os jornalistas da minha lista, quem sabe alguém se interessa, mais pelo menos ninguém poderá dizer que não sabia.
As UPPs também estão concorrendo para a desarmonia na tropa, considerando que os Policiais Militares que trabalham nas UPPs, inseridas nas áreas dos batalhões, recebem R$ 500,00 a mais por mês que os Policiais Militares do batalhão. Assim, um Soldado da UPP, com meia hora de polícia, ganha mais que um Cabo do Batalhão, com oito anos de polícia.
A bomba só não estoura pelos motivos que você já deve ter concluído, ou sejam, a passividade de muitos Policiais Militares e o fato de que "pista é pista" para outros.
Além disto, as escalas das UPPs também afrontam a hierarquia.
Como os PMs moram no interior, os comandantes das UPPs tentam criar escalas que permitam que eles possam conviver com a família. Uma atitude louvável dos Capitães que tentam minimizar o caos administrativo instalado na PM ajoelhada.
Algumas UPPs tem escala de 12 horas de trabalho por 48 horas de folga, o equivalente a 24 horas por 96 horas.
Para explicar melhor, observe a escala de quinze dias semanas:
Domingo - serviço: 07 às 19 horas.
Segunda - folga.
Terça - serviço: 19 às 07 horas.
Quarta - folga.
Quinta - folga.
Sexta - serviço: 07 às 19 horas.
- Sábado - folga.
Domingo - serviço: 19 às 07 horas.
Segunda - folga.
Terça - folga.
Quarta - serviço: 07 às 19 horas.
Quinta - folga.
Sexta - serviço: 19 às 07 horas.
- Sábado - folga.
- Domingo - folga.
Os jovens Policiais Militares trabalharam 72 horas em 15 dias.
Enquanto isto, os Sargentos, Cabos e Soldados do batalhão da área onde está situada a UPP, trabalham em uma escala de 12 horas de serviço por 24 horas de folga, alternando com outra 12 horas de serviço com 48 horas de folga, o equivalente a uma escala de 24 x 72 horas.
Aplicando a escala nos mesmos 15 dias, constatamos que os Policiais Militares do batalhão, superiores hierárquicos aos da UPP, trabalham 96 horas em 15 dias.
Os PMs do batalhão tiram dois serviços de 12 horas a mais, portanto, em um mês, tirarão quatro serviços a mais.
Em um ano tirarão quase 50 serviços a mais.
Por que a bomba não estoura?
Você sabe.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Aquela musica...
É isso aí...
Milicia expulsa das comunidades do bairro de Água Santa. Resultado: Traficante Piolho retorna para a comunidade, três mortos e moradores expulsos de suas casas.
E o reflexo começa a aparecer nas redondezas. Na passarela em frente a Universidade Gama Filho já e possivel ver "menores" cheirando cola. Dois estudantes na data de hoje tiveram o celular roubado.
Na FAETEC de Quintino passou novamente a ser rotina traficantes armados de fuzil transitarem livremente. tudo isso porque a FAETEC é vizinha das comunidades de Piedade e Agua Santa, e não existe muro que separe as comunidades da escola. O acesso é livre pela parte de trás da escola.
Coronel, acredito que essas são duas excelentes materias para serem feitas em video e colocadas aqui...
UPP - Isso ainda vai matar você !!!
Postar um comentário