segunda-feira, 11 de outubro de 2010

EM SETE MINUTOS, A GRAVE REALIDADE DA SEGURANÇA PÚBLICA NO RIO DE SÉRGIO CABRAL (PMDB).

Prezado leitor, a reportagem contida no vídeo é histórica. Ela desnuda a realidade da segurança pública no Rio de Janeiro com personagens reais e suas dores. Uma família quase é executada por Policiais Civis que não deveriam estar nas ruas, deveriam estar investigando e que não estão preparados para o exercício da missão que foi atribuída, uma irresponsabilidade total.
Zombam da nossa vida.
O vídeo tem sete minutos, assista toda a reportagem, ela poderá salvar muitas vidas, inclusive a sua e de seus familiares.
Urge que responsabilidades sejam cobradas e de cima para baixo.
A primeira questão a ser investigada é quem deu a ordem para Policiais Civis, armados de fuzis e pistolas, realizarem operações ostensivas nas ruas do Rio de Janeiro, parando veículos e revistando seus ocupantes, em flagrante afronta ao texto constitucional.
Os Policiais Civis estavam em desvio de função.
Eles alegaram que na ACADEPOL não ensinaram como realizar este tipo de operação, portanto, escalá-los nesta missão significou expor ao risco de morte à população fluminense. Apesar desta verdade, não podemos esquecer que a ACADEPOL forma investigadores e não Policiais Militares, estes sim, devem ser preparados para a realização de operações policiais.
O vídeo demonstra também o abandono e o descaso com que são tratados os POLICIAIS no Rio de Janeiro, entregues à própria sorte nas ruas, mal formados e pessimamente remunerados.
A reportagem mostra a dor de três famílias, o sofrimento de várias pessoas, o resultado do descaso com a segurança pública no Rio e de ordens irresponsáveis.
Quem determinou o emprego dos Policiais Civis nas ruas?
A resposta precisa ser objetiva, queremos o NOME.
Existe trabalho demais para ser feito nas delegacias, investigações que precisam ser concluídas para diminuir a IMPUNIDADE.
Obviamente, os Policiais Civis erraram e não podemos justificar a conduta deles, que pelo que consta na reportagem, não deveriam ter atirado, mas temos que cobrar a RESPONSABILIDADE DE TODOS. Não podemos mais permitir que pessoas fiquem brincando com a vida da população fluminense para satisfazer seus interesses políticos.
Sérgio Cabral precisa ser ouvido.
Beltrame e Allan Turnowsky também.
Quem determinou o emprego dos Policiais Civis nas ruas?
Basta da culpa recair sempre na ponta da linha, casos semelhantes já ocorreram outras vezes no governo Sérgio Cabral e só quem fica preso é o Policial Civil ou Militar, a ferramenta usada por mãos incapazes.
O Coronel Príncipe estava certo, escoteiros tomariam o morro, depois da saída tranquila dos traficantes com suas armas, após o aviso de Cabral. Se é para usar indevidamente a Polícia Civil, melhor colocá-la nas comunidades carentes, atuando no policiamento das UPPs e realizando o policiamento ostensivo a pé, pelo menos os riscos serão menores, para todos nós. E, ainda permitiria que os Policiais Militares do interior, que estão contra vontade nas UPPs, fossem liberados para os batalhões do interior, conforme o contido no edital do concurso, que está sendo desrespeitado.
Site G1



JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Leonardo Allevato disse...

A Constituição é clara: a PM é a polícia ostensiva e de preservação da Ordem Pública, a Polícia Civil é a polícia investigativa.

De quem é a verdadeira culpa do ocorrido?

Paulo Ricardo Paúl disse...

Correto.
Basta obedecer a Constituição Federal.
Juntos Somos Fortes!