domingo, 7 de março de 2010

MÁRIO SÉRGIO FALA ...

JORNAL EXTRA:
CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA.
Fernando Torres
A ESQUINA DO MEDO
O fuzil cria valores do ódio, diz comandante da PM
MÁRIO SÉRGIO DUARTE, comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ)
- Na área da esquina do medo, diminuiu a quantidade pistolas e revólveres e aumentou o número de fuzis e metralhadoras. Por quê?
”É claro que toda arma de fogo é capaz de matar, mas o armamento de guerra tem um alcance útil muito maior. Ele dá poder ao bandido. Nossos esforços estão direcionados, especialmente, ao recolhimento de fuzis, metralhadoras e granadas.”
- O poder de fogo dos traficantes do Jacarezinho e de Manguinhos aumentou?
”Observamos uma tendência de os traficantes priorizarem as armas cada vez mais poderosas. Já tivemos apreensão de metralhadoras antiaéreas ponto 30, ponto 50, granadas e até minas. Sabemos que eles conseguem adquirir estas armas, no mercado ilegal.”
- A PM faz algo para combater o “glamour do fuzil”, que transforma o traficante em ídolo da criança de comunidades dominadas?
”O crime coletivizado em facções força o envolvimento da própria população que, ameaçada, passa a fazer a vontade do criminoso. O fuzil faz a diferença porque promove uma vontade de guerra e cria uma ideologia de facção, um conjunto de valores de dominação e ódio. Além de retirar as armas, nossa meta é tirar o território das mãos dos traficantes, enfraquecendo essa ideologia.”
- Manguinhos e Jacarezinho, comunidades vizinhas, são territórios sem lei. Por que é tão difícil promover a paz nesta área?
”São dominadas pela mesma facção, o que cria um trânsito fácil entre as duas comunidades. Os criminosos atravessam sem nenhuma dificuldade. Essas favelas têm construções altas, onde eles podem se esconder nas perseguições.“
- O que o senhor diria para o cidadão carioca que, com tantos episódios de terror, tem medo de sair de casa?
”Minha palavra é esperança. Podemos fazer um Rio diferente. Durante muito tempo, não houve um objetivo claro. Hoje, assumimos a missão de pacificar as favelas com a UPP. A população deve manter a crença de que esse quadro será mudado.“
Clique e assista ao vídeo da entrevista.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

Falou, falou, mas nada disse. Tão reticente quanto imcompetente. Sinto muito pela população do nosso estado. Estamos entregues nas mãos dos criminosos. Os criminosos instituidos e os não instituidos. Os encastelados nos Poderes Constituídos e os que estão desclaços, pisando na lama das comunidades pobres e abandonadas. DEUS que nos proteja de ambos.

TEN PM RR

Paulo Ricardo Paúl disse...

Eu concordo com você. Grato pelo comentário. Juntos Somos Fortes!