domingo, 12 de abril de 2009

MOBILIZAÇÃO CÍVICA DOS POLICIAIS MILITARES E DOS BOMBEIROS MILITARES - A RESISTÊNCIA HONRADA E PERSISTENTE CONTRA A DESTRUIÇÃO DA PMERJ E DO CBMERJ.


O amigo André F. Falleiro Garcia postou no site da SACRALIDADE, o nosso artigo "O NOSSO DESTINO É O DOS HERÓIS - JUNTOS SOMOS FORTES!", antecedido de um COMENTÁRIO PRÉVIO, onde destaca que os Oficiais e os Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, formam uma autêntica muralha contra o caos que se instala nas instituições militares estaduais.
Agradecemos ao amigo e afirmamos a plenos pulmões que, sem dúvida, a nossa mobilização ordeira e pacífica se constitui em uma HONRADA E PERSISTENTE RESISTÊNCIA contra a dominação política das instituições militares estaduais; os salários famélicos pagos aos heróis que arriscam a própria vida em defesa do cidadão fluminense; as inadequadas condições de trabalho; as deformidades operacionais, contrárias aos mandamentos constitucionais, impostas pelo poder político e ainda, a falta de amor corporativo daqueles que só olham os seus umbigos - os seus contra-cheques - e esquecem de pensar e agir institucionalmente.
Se não ainda não vencemos é porque ainda não determinou a nossa luta, pois estamos do lado certo, o lado dos militares estaduais e da sociedade fluminense.
E já poderíamos estar construindo novas instituições militares, desde o início de 2008, se àqueles que se diziam do nosso lado - lado certo -, não tivessem optado pelo recuo, pelo silêncio e pelas beneces.
Na tentativa de nos intimidar, nos tiraram funções, gratificações e encerraram as nossas carreiras, todavia, esqueceram-se que os militares são forjados para amar a pátria e amar as suas instituições, portanto, com ou sem gratificações, estando na ativa ou na reserva, continuaremos lutando, esse é o nosso dever.
E lembro a todos, nunca é tarde para ombrear com o lado certo!
NÃO TEMEIS ÍMPIAS FALANGES, QUE APRESENTAM FACE HOSTIL!

ERGUENDO MURALHA CONTRA O AVANÇO DO CAOS FACTUAL.
André F. Falleiro Garcia.

Um dos métodos do caos factual para o avanço do processo revolucionário é o apodrecimento das instituições do Estado ou da Sociedade. A corrupção generalizada numa instituição militar – por exemplo, uma Academia de Formação para Oficiais da Polícia Militar – faz com que empalideçam os nobres ideais que deveriam brilhar aos olhos dos cadetes. Ao mesmo tempo os mais altos oficiais deixam de ser símbolos vivos desses ideais perante seus subalternos. Então a perda da autenticidade demole internamente a instituição. Atacada por fora e por dentro, soçobra.
Em todos os graus da hierarquia da corporação instala-se a decepção e o descontentamento. Uma crise criteriológica abala nas mentes os princípios institucionais. A degradação dos superiores é acompanhada pela opressão dos inferiores. O cenário cotidiano passa a ser composto pela revolta contra os regulamentos e autoridades, o abuso de poder, a utilização indevida dos bens da corporação em proveito próprio, a desvalorização das categorias inferiores e o mais.
Exemplo de salutar reação contra o processo de apodrecimento e corrupção tem sido dado por altos oficiais e também por praças e oficiais inferiores da Polícia Militar do Rio de Janeiro. No cerne dessa reação estão dois grupos, denominados como os "40 da Evaristo" e os "Coronéis Barbonos".
Um dos protagonistas dessa reação – o Coronel Paulo Ricardo Paúl – usa linguagem forte e destemida. Para um observador que considere essa nobre reação numa ótica simplista, faz a defesa das vantagens corporativas frente aos interesses mesquinhos das lideranças políticas do momento. Mas num entendimento profundo, ergue uma muralha contra o avanço do caos factual numa instituição vital para o Estado e a Sociedade. (
clique e leia).

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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