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terça-feira, 23 de junho de 2009

BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA E BLOG DA MARIA CHRISTINA ANTUNES FREITAS - ÓTIMOS ARTIGOS.

Manter um blog dinâmico é uma tarefa que demanda muitas horas de trabalho diário e que acaba afastando o blogueiro de uma das atividades mais interessantes da blogosfera, garimpar os outros blogs.
Hoje, resolvi dedicar um tempo a essa tarefa e achei artigos muito interessantes.
Destacos artigos sobre a PEC 300/2008, postados no blog da Maria Christina Antunes Freitas (clique e leia).
E, assista ao vídeo:


O jornalista Gustavo de Almeida, como de costume, escreveu ótimos artigos, dentre eles, "Da Natureza do Escorpião" (clique e leia).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

domingo, 21 de junho de 2009

GUSTAVO DE ALMEIDA DEMONSTRA QUE AINDA EXISTE JORNALISMO INDEPENDENTE.

Gustavo de Almeida foi o único jornalista que fez uma referência ao nosso ato cívico, demonstrando que não importa em que veículo de comunicação trabalhe, ele mantém a sua independência no seu blog pessoal.
Ele postou a nossa chamada para o ato, no artigo que transcremos a seguir, no qual está inserido um vídeo imperdível, obviamente, uma reportagem da Vênus Platinada para divulgar os caciques do PMDB fluminense.
Cidade maravilhosa, esta.
Arrastões quase diários (como na Grajaú-Jacarepaguá), tiroteios nas duas principais vias (linhas Vermelha e Amarela), impunidade, baixíssimo salário na polícia (com alto grau de corrupção, infelizmente), favelas onde o porte de armas está liberado (Vidigal, Rocinha, Alemão), compras superfaturadas em diversas áreas (como se viu na educação ano passado e, segundo o deputado José Nader, como se vê na saúde), trânsito livre para vans do tráfico na Rocinha e no Alemão (como diz o deputado Flávio Bolsonaro), choque de ordem que atinge uns mas não atinge outros, envolvimento de políticos com milícias, presença de vereador ligado ao tráfico na Câmara, esquemas suspeitos de fornecimento e licitação em várias instâncias, mortes de crianças em favelas, mortes em locais de classe média, execuções suspeitas e jamais solucionadas (coronel do presídio na Av Brasil), enfim, tudo isto domina o Estado. O poço há muito tempo não é tão fundo.
Leia de novo este texto ouvindo o vídeo acima sobre "Olimpíadas 2016"(clique e assista).
E repita comigo: "Obrigado, Chicago, por ganhar esta disputa".
PS - Em tempo: será que o sr. Nuzman é um patriota tão dedicado assim, a ponto de fazer tudo de graça?
GUSTAVO DE ALMEIDA.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SEM RUMO E SEM RESPOSTAS...

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.
Terça-feira, 2 de Junho de 2009
Valores
Quando li o que escreveu no Twitter o deputado Flavio Bolsonaro, quase não acreditei. Telefonei a um amigo em comum para confirmar. Não podia ser verdade. Reproduzo aqui:
@FLAVIOBOLSONARO Comando da PMERJ recusa 8 computadores para o Colégio da PM. O motivo: seriam doados pelo Dep. Fed. Bolsonaro. Filhos de PPMM agradecem.
Não é possível. Como o comando da PM pôde fazer uma crueldade destas?
Recusar uma doação não tem cabimento, ainda mais se considerando que a doação beneficiaria crianças, filhos de policiais militares que mal podem pagar um curso de informática.
Ao que parece, isto faz parte da total e completa inversão de valores que tomou conta de grande parte da corporação.
Vejamos, analisando:
1- Trabalhar para CONTRAVENTORES é "profissionalismo", RECEBER pagamento de BICHEIROS é normal para a PM (já que até hoje não apareceu a lista de quem trabalha na Liesa, prometida pelo secretário depois da excelente matéria de O Globo).
2- Mas receber uma DOAÇÃO LEGAL, CORRETA, de um CAPITÃO do Exército (antes de ser deputado ele é capitão do Exército Brasileiro), uma doação de um representante das Forças Armadas, a quem em tese a PM deveria se reportar, ah, isso é incorreto e imoral?
Repetindo sem tópicos: trabalhar para bicheiro, pode.
Receber doação de um oficial do Exército para beneficiar crianças, isso não pode.
Melhor nem tentar entender.
GUSTAVO DE ALMEIDA
Parabéns, Gustavo de Almeida, uma analogia próprias daqueles que não percebem a segurança pública no Rio de Janeiro, apenas como um conjunto de fatos isolados, considerando que cada fato interage com outros, compondo um grande processo.
Aproveito para destacar que falando em "bicheiros", lembramos do Secretário de Segurança Pública, Delegado da Polícia Federal, José Mariano Beltrame que AFIRMOU que historicamente a Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) mantém ligações com "contraventores" do jogo dos bichos.
E, também de forma estranha, até hoje não foi respondida uma pergunta tão fácil de ser localizada e divulgada a resposta:
- Foi a LIESA, historicamente envolvida com os "bicheiros" a entidade que pagou o aluguel e as despesas de alimentação e de decoração do camarote do Sambódromo, onde brincaram o Presidente Lula (PT), o Governador Sérgio Cabral (PMDB), o Prefeito Eduardo Paes (PMDB) e os respectivos familiares?
O povo quer saber.
Será mais uma provoa do envolvimento do poder público com a criminalidade?
Torcemos que não, porém, só uma resposta clara poderá esclarecer esse caso de tamanha gravidade, pois envolve o Presidente da República, um Governador e um Prefeito.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 26 de maio de 2009

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA - OAB TEM QUE SE PRONUNCIAR.

Nós publicamos nesse blog uma gravíssima denúncia sobre a remoção de pacientes que estavam no CTI do IASERJ, por ordem do Governador Sérgio Cabral, apenas para no dia seguinte inaugurar o local, como sendo destinado ao tratamento dos infectados com a gripe suína.
O fato foi tornado público pelo Blog do Garotinho.
O fato teria ocorrido na noite do dia 28 de abril de 2009.
Ocorreram mortes em virtude do cumprimento da ordem governamental.
A grande imprensa ainda não se manifestou, o que parece incrível.
O jornalista Gustavo de Almeida replicou no seu blog Santa Bárbara e Rebouças.
Cidadão Brasileiro, faça o mesmo, ou seja, espalhe ao vento essa notícia e vamos cobrar o posicionamento do Ministério Público.

Domingo, 24 de Maio de 2009.
A OAB TEM QUE SE PRONUNCIAR.

E a imprensa precisa publicar tal pronunciamento, doa a quem doer - caso contrário, incorreremos todos nós, jornalistas, em crime de responsabilidade. A denúncia parte da Associação dos Funcionários do IASERJ, e me parece grave demais para ser apenas "politicagem" ou "sindicalismo" (palavras que possivelmente fariam parte da resposta do governo). O primeiro blog a publicar a denúncia foi o do ex-governador Garotinho - infelizmente, porque tira o caráter grave e enfraquece a denúncia dando-lhe ar eleitoreiro. Mas mesmo assim é preciso ouvir a OAB, a associação e o CREMERJ, bem como o Sindicato dos Médicos e o Ministério da Saúde. Segue o texto, na íntegra:
"A denúncia é gravíssima.
É verdadeiramente estarrecedor. Na noite de 28 de abril, o governador Sérgio Cabral deu ordem ao secretário Sérgio Côrtes para transferir todos os pacientes do CTI do Iaserj, porque no dia seguinte apresentaria à imprensa o local, como pronto para receber pacientes com gripe suína.
Mesmo com a discordância dos médicos que diziam que alguns pacientes não tinham condição de transferência por estarem em estado muito grave, a remoção foi efetuada às pressas. A ordem era levar os pacientes para os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo e Alberto Torres, em São Gonçalo (clique e leia o artigo no Globo online).
Um dos pacientes, Francisco Orlando Alves, de 41 anos morreu dentro da ambulância, ainda no pátio do Iaserj. Outros pacientes morreram na transferência. Ainda não se tem a informação do número exato.
Tudo vinha sendo abafado, mas a Associação dos Funcionários do Iaserj está neste momento na OAB para fazer a denúncia detalhada. A presidente da associação, Mariléa Ormond sintetiza o que aconteceu: “Pacientes em estado grave, necessitando de cuidados especiais foram tratados como gado e transferidos sem autorização das famílias”.
Não só a OAB como o Ministério Público tem que ir fundo nesse verdadeiro absurdo. Pessoas sendo tratadas como gado indo para o matadouro só para o governador aparecer diante das câmeras para dizer que já tinha um local para acomodar pacientes com gripe suína".
Não esqueçam, divulguem a todos os seus endereços de emails e peçam que cada um deles faça a mesma coisa.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sexta-feira, 22 de maio de 2009

BLOGOSFERA DA SEGURANÇA PÚBLICA - O BRASIL PRODUZ UM FENÔMENO DE EXPRESSÃO MUNDIAL NA INTERNET.

O sonho de jovens Policiais Militares idealistas, na luta pela construção de uma nova realidade para a segurança pública no Rio de Janeiro, bem como, no exercício do seu direito constitucional da liberdade de expressão, vencerão todas as ameaças e todas as represálias concretas, construindo um dos maiores fenômenos da internet do terceiro milênio.
Eles edificaram a Blogosfera da Segurança Pública, hoje objeto de vários estudos, sendo o mais recente por parte da UNESCO.
Policiais Militares que bradaram por seus direitos e estão sendo ouvidos por todo o Brasil, que criaram um território democrático, onde a cidadania é a ferramenta de transformação.
Derrubaram paradigmas do autoritarismo, que ainda insiste em mostrar a sua face, no Rio de Janeiro e, com o apoio da sociedade e de parte da mídia, solidificaram um espaço onde se pode discutir segurança pública, sem a censura dos poderosos.
Um espaço onde a verdade triunfa!
Hoje, no Rio de Janeiro, o poder político ainda consegue controlar parte da mídia impressa e televisiva, todavia não tem qualquer condição de se opor ao idealismo e ao civismo dos blogueiros.
Estamos prestes a marcar época, considerando que inúmeros segmentos da sociedade - vetores sociais -, estão cada vez mais participando da blogosfera, trocando idéias e conhecendo a verdadeira face do problema.
Atualmente, inúmeros cidadãos fluminenses, conseguem entender que a insegurança pública vivenciada no Rio de Janeiro é fruto de grandes interesses políticos.
Breve, provavelmente já nas eleições de 2o1o, boa parte dos eleitores se dirigirá até a urna eletrônica com plena consciência sobre o caos da segurança no Rio de Janeiro.
É a internet distribuindo conhecimento, promovendo debates e provocando mudanças.
O Juntos Somos Fortes dos 40 da Evaristo é ouvido na voz de muitos cidadãos que ingressaram na blogosfera, enriquecendo o debate, formando opinião.
O fenômeno é irreversível, ninguém pode detê-lo, quem tentou, foi desmoralizado publicamente, como no caso da punição do Coronel de Polícia Menezes, o único Coronel Barbono ainda na ativa, por não ter sido alcançado pela mudança do Estatuto promovida pelo poder político, que luta contra a liberdade.
O Major de Polícia Wanderby tem sido perseguido de todos os modos e de todas as maneiras, inclusive foi proibido de participar de um evento sobre a blogosfera policial, porém, continua firme postando os seus artigos.
Deponham as armas, vocês perderam...
Não poderia concluir esse artigo sem agradecer e destacar que existem inúmeros blogs de cidadãos fluminenses na blogosfera (alguns com link na barra direita desse blog), bem como, não poderia deixar de agradecer o apoio de parte da mídia, sobretudo dos seguintes blogs:
- JORNAL EXTRA:
CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA (clique e conheça).
- JORNAL O GLOBO:
BLOG REPÓRTER DE CRIME - JORGE ANTONIO BARROS (clique e conheça).
- JORNAL O DIA:
BLOG DA SEGURANÇA (clique e conheça).
- BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA:
SANTA BÁRBARA E REBOUÇAS - UMA CIDADE PARTIDA (clique e conheça).

JUNTOS SOCIEDADE CIVIL, MÍDIA, POLICIAIS MILITARES, BOMBEIROS MILITARES E POÍCIAIS CIVIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA SEGURANÇA PÚBLICA EFICIENTE.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quarta-feira, 20 de maio de 2009

JORNALISTA SEGADAS VIANNA CONQUESTA MÉTODO DO CORONEL DE POLÍCIA LOPES.

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.
E LOPES É QUESTIONADO MAIS UMA VEZ SOBRE OS MÉTODOS DUROS COM OS PRAÇAS.
O jornalista Segadas Vianna, cujo blog Falando a Verdade (http://sites.google.com/site/segadasvianna/Home) é minha leitura diária, discorreu nesta terça-feira sobre o momento do coronel Paulo César Lopes no Comando de Policiamento de Área da Baixada Fluminense, o 3ºCPA. Diz o bom Segadas que Lopes tem imposto uma linha duríssima, que lembra os tempos da ditadura militar.
Abro um parênteses apenas para discordar do conceito linha dura/ditadura. Mesmo nas democracias mais maduras - como a francesa, a britânica e a americana - é normal encontrar, no militar, um oficial exigente, rigoroso e mantenedor obcecado do ethos da farda.
Sendo assim, o limite entre o Bom Comandante e o Comandante Tirânico e Torturador é uma linha meio tênue, que pode ser estabelecida, digamos, naquele espaço entre o tapa e o soco. Se o soco dói mais, o tapa humilha. É o bom comandante aquele que não humilha? Pode ser. Mas certamente não o é aquele que faz seu recruta passar incólume por seu comando.
Trotes entre os soldados, coisas que ao paisano pode parecer um acinte, algo tenebroso, para o V-O às vezes são frugais, rotineiras, que fazem parte da vida militar tal e qual o queijo e o orégano fazem de uma boa pizza.
Não sou militar, ou seja, não tive condições de enfrentar a dura rotina de treinamentos da caserna. Não me diminuí por isso. Me diminuiria se, sendo militar, fizesse campanha para colocar munhequeiras na hora das flexões.
Mas, deixando tais considerações de lado, peço agora a leitura do texto do jornalista Segadas Vianna:
Tropa sob pressão total - Comandante ‘linha dura’ investe pesado para manter policiais sob seu regime, e é comparado aos coronéis dos tempos da ditadura pelo excesso de autoridade imposto à tropa
•Os tempos da ditadura militar, que deixaram uma mancha na História do Brasil, estão sendo lembrados por policiais militares da Baixada Fluminense. Não que esse negro regime tenha voltado para assombrar nosso país, mas a sensação de austeridade imposta pelo novo comandante do 3º CPA (Comando de Policiamento de Área), em Mesquita, tem levado PMs da região a um estado de disciplina que cheira a abuso de poder.
Os métodos de ‘crueldade’ impostos pelo coronel Paulo César Ferreira Lopes nos domínios dos batalhões estão sendo criticados não apenas pelas tropas, mas também por familiares destes e até pela opinião pública. Conhecido como militar linha dura, suas ordens têm provocado revolta desde que assumiu o 3º CPA no dia 6 de maio deste ano. Entre as determinações do coronel constam a retirada de TVs dos DPOs; a fixação de PMs nas cabines sem autorização para responder a ocorrências até a segunda a ordem; além da colocação de um policial na entrada de todas as unidades sob o seu comando em posição de guerra, usando capacete, sobre um pedestal, sem poder se abrigar da chuva ou sol, em situação desumana.
Uma dona de casa que passava em frente a um DPO ficou sensibilizada com um policial que estava de pé sob a chuva sem poder sair.
“Questionei se ele era obrigado a permanecer daquele jeito, se molhando todo. O militar disse que acatava ordens, e se a descumprisse poderia ser punido. Achei uma crueldade”, contou a mulher.
Segundo os militares, o coronel Lopes adota métodos que, ao invés de estimular a tropa, faz o oposto.
“Logo que assumiu, todos os colegas ficaram temerosos e já sabiam que ele iria agir com exageros. Nunca um comandante foi tão duro e austero como esse”, disse um soldado que prefere não se identificar, por medo de represália.
MÉTODO 'CARRASCO'.
O jeito de militar ditador do coronel Lopes também desencadeou reações nos familiares de PMs. Eles não concordam com o comando ‘cruel’ imposto à corporação, que chega a ser humilhante. A mulher de um sargento desabafa: “Meu marido contou que durante as reuniões com a tropa o coronel costuma se abrigar à sombra enquanto os policiais sofrem horas sob sol forte. Sinto que a situação começa a afetar seu lado psicológico, pois tem chegado em casa bastante nervoso. Além de ganhar mal, ele está perdendo a vontade de trabalhar. Ninguém aguenta tanta pressão por muito tempo. Isso é abuso de poder”, afirmou.
Segadas Vianna.
Que o coronel Lopes é linha-dura, digamos que é indiscutível. Que pega pesado com os praças, também é igualmente indiscutível. Mas conversei com alguns praças que já estiveram sob seu comando. E com um que está agora, ainda que intermediário (é preciso lembrar que algumas ordens continuam sendo dadas pelo comandante direto). Segue o que foi apurado:
1- Lopes assumiu recentemente o comando intermediário e ainda não teve tempo de ter contato com a tropa. Teve, sim, com todos os comandantes da área. E pediu de cada um deles um relatório sobre "Máquinas de Caça-Níqueis apreendidas recentemente".
2- Lopes, segundo um sargento com quem conversei, fica no sol junto com os praças. Faz isso de propósito mesmo.
3- Já prendeu sim, dois soldados por problemas na cobertura (quepe).
A um interlocutor, desabafou: "Guerreiro, se eu não conseguir com que minha tropa use cobertura na cabeça, vou conseguir o quê?".
É claro que o jornalista Segadas Vianna tem, de profissão, o que eu tenho de vida. E tem muito mais fontes. Isto está fora de discussão. Mas esta foi a leitura que me chegou ao longo da terça-feira, por emails e por dois telefonemas. Lopes chegou à Baixada com a mesma má-fama de disciplinador e arbitrário. Mas antes de condená-lo, vamos ver direito quem são os carrascos. Afinal, na Zona Oeste foram mais de cinco mil máquinas caça-níqueis apreendidas.
conferir.
GUSTAVO DE ALMEIDA.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 14 de maio de 2009

HERÓIS - BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro completa nesta quarta-feira, dia 13 de maio, os seus 200 anos oficiais, tornando-se, finalmente, a Briosa Bicentenária. Haverá festas por todos os lados da cidade, é claro, festejando principalmente o oficialato e dentre estes aqueles de mais alto comando. Em meio a toda a festa, certamente haverá aqueles que buscarão uma reflexão. Em primeiro lugar, reconheçamos: o que completa 200 anos não é a PMERJ, e sim o sonho do Intendente Vidigal ao criar uma guarda que teria inclusive as funções de uma prefeitura pela cidade. Sonho este que foi – ao contrário do que pensam muitos – reforçado pela militarização, e não enfraquecido. O que falta é, à PM, a militarização digna do Exército Brasileiro, seu ethos, seu espírito de corpo e acima de tudo seu espírito de missão e posicionamento.
Anos e anos de rupturas (polícia da Guanabara, treme-terras, polícia do DF), crises, sucateamento vil por parte de governos estaduais, transformaram a PM em uma corporação sem força para resistir às tentações perigosas e, pior do que tudo, sem vontade de ter seu próprio pensar político. Os governos enfraqueceram a PM, tirando-lhes dinheiro, salário, condições, estrutura, deixando aos briosos azuis apenas alguns simbolismos onde uns poucos Heróis se apoiam a fim de seguirem na missão.
A missão mesmo, nunca foi fácil. Mas agora há outras ainda mais árduas. Cabe ao Herói sobreviver com R$ 900 e fechar os olhos para a facilidade do dinheiro do jogo do bicho. Cabe ao Herói, sim, trabalhar incessantemente em escalas loucas, dobrar dias e noites em segurança privada para ter seu sustento. Cabe ao Herói resistir a ter uma máquina caça-níquel no boteco, cabe ao Herói não posicionar patrulhinha na porta do comércio para receber recompensa, cabe ao Herói não se vender para os hotéis, pousadas e prostíbulos, cabe ao Herói não receber nada da clínica de aborto, cabe ao Herói não receber dinheiro dos traficantes, e, mais difícil das missões, cabe ao Herói não chorar e continuar combatendo, preservando uma sociedade que jamais dele se aproxima.
Às vezes o Herói sucumbe. Por não ter forças para ver sua família passando necessidades, por não aguentar dizer não a um sistema opressor, por se sentir usado pelos superiores. Mas não há de ser nada.
O que todo herói mais sabe na vida é renascer.
Que a PM renasça, porque este país precisa sim, destes Heróis.
GUSTAVO DE ALMEIDA

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 23 de abril de 2009

TEMPESTADE À VISTA - JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.

O secretário de Segurança está insatisfeito e, diga-se, mais forte do que nunca.
O delegado PF Beltrame mexeu na chefia de uma instituição que tem prestígio enorme no Palácio Guanabara - e não só com o governador, diga-se. O delegado Gilberto Ribeiro foi trocado por causa do desentendimento em relação ao Portal da Segurança, e saiu de cabeça erguida, tendo defendido suas convicções até o último segundo de gestão. Sua idéia de compartimentação total das bases de dados do novo Portal, impedindo acesso da PM, foi mal digerida pela cúpula, que previa - com razão - grandes conflitos internos.
Mas a PM também tem seu quinhão de "irritação" para com o delegado Beltrame, ainda que este demore a se sensibilizar. Beltrame não é tão próximo da Briosa quanto outros secretários já foram. E isto se deve a dois fatores: primeiro, ao papel de vanguarda que a Polícia Civil assumiu durante a gestão de Gilberto Ribeiro. Em um governo midiático (como, aliás, todos o são na democracia), os coletes da PCERJ no Rio por alguns meses equivaleram aos coletes da PF de Paulo Lacerda pelo país afora.
Já a PM só aparecia mal: falta polícia aqui, falta ali, morrem donas-de-casa, bebês, crianças, balas perdidas, execuções. Depois, Beltrame diminuiu sua interação com a PMERJ depois que se rendeu aos tecnocratas do governo e aceitou que não houvesse aumento de salário para ninguém - a não ser a gratificação de 223% dada aos coronéis de comando. Esta foi recusada pelo então comandante-geral Ubiratan Angelo, que no entanto pouco resistiu no cargo depois da recusa.
Com o advento dos Barbonos e toda aquela movimentação nas ruas, o secretário foi se afastando.
Politicamente, seria fatal para um aliado federal, indicado por Luis Fernando Corrêa (delegado sub judice, superintendente da PF, acusado de tortura de uma empregada doméstica no Rio Grande do Sul segundo a revista Carta Capital), aparecer ao lado de manifestações salariais.
Mesmo assim, Beltrame não quis afastar Ubiratan. Na segunda-feira em que Ubiratan foi exonerado, recebeu umas cinco ou seis incumbências do próprio secretário. Que obedeceria à ordem superior de exoneração do comandante-geral sem pestanejar. Pitta foi colocado ali e Beltrame esqueceu da PMERJ.
De vez em quando aparecia para alguma apreensão. Mas não queria nem saber. Com isto, prevaleceu a impunidade e a desobediência. Em janeiro, determinou a exoneração de um coronel na Zona Oeste. O motivo? O oficial teria de combater milícias mas morava com a família em Campo Grande.
A PM jamais exonerou este oficial.
Depois, vieram as denúncias do deputado Flavio Bolsonaro (PP), escandalosas, que só não tiveram um peso ainda maior por causa da insistência da imprensa em não se aproximar de deputados ditos "de direita" ou "reacionários". Fosse Carlos Minc (ex-secretário estadual de Meio Ambiente, né?) o autor das denúncias de que um oficial do Estado-Maior recebe auxílio-moradia há anos e mora em imóvel do Estado, o mundo teria caído.
O secretário teve de passar pelo inacreditável vexame de defender o oficial, e ainda dizendo que "todo comandante-geral fez a mesma coisa". O oficial fazia a mesma coisa mesmo sem ter nenhuma função no QG da Briosa, diga-se.
Estes vexames são duros de suportar, mesmo para quem tem uma assessoria grande como o secretário.
A próxima irritação será com a forma como a PM conduziu o inquérito policial-militar acerca de dois oficiais - um coronel e um major - que trabalharam na "segurança" e na "inteligência" da campanha do prefeito Eduardo Paes no ano passado.
Enquanto o delegado Protogenes Queiroz está sob sindicância por ter participado de um comício em Poços de Caldas (ou seja, um único evento), Minas Gerais, os dois oficiais PM foram absolvidos com honras. Trabalharam sim, recebendo pela PM e quiçá do comitê eleitoral. Ao receberem pela PM, no entanto, ficou caracterizado o uso da máquina. No entanto, o resultado do IPM é contraditório:
Compulsando os autos, os averiguados em seus horários de folga, sem uso damáquina pública e não remunerados, exerceram seus direitos constitucionaisde cidadãos ao participarem ativamente da campanha eleitoral no ano findo,sem descurarem de suas obrigações para com o ERJ, na condição de Policiais Militares.
Ora, estavam NÃO-REMUNERADOS?
Como assim?
Se estavam "na folga" (duro de acreditar nisso), é porque continuaram recebendo pela PM.
Alguém acredita que policiais vão se oferecer na folga para panfletarem pelo candidato do governo?
A história deve ser publicada em breve pelos jornais. Até porque um dos oficiais consta no relatório da Operação Hurricane da PF como "consultor para assuntos de escuta telefônica". Consultor contratado pelos desembargadores - na ocasião, os suspeitos presos por ligação com a máfia dos caça-níqueis.
Aí, nem o secretário de Segurança do Rio aguenta.
GUSTAVO DE ALMEIDA.
O PMDB tem um jeito estranho de julgar os seus simpatizantes.
Lembram de uma equipe que foi assaltada durante a campanha de 2006?
Uma turma que correu...
Melhor deixar para lá, afinal:
"Faça o que eu mando, não faça o que eu faço".
O jeito PMDB de governar...

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

domingo, 12 de abril de 2009

O ACESSO AO OFICIALATO - UMA CORPORAÇÃO DIVIDIDA?

TRANSPARÊNCIA É INDISPENSÁVEL!

EXTRA:
BERENICE SEARA.
DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS.
"Cresce o número de praças da PMERJ que, aprovados nas provas escritas, ficam reprovados em exames subjetivos - porém obrigatórios para quem pretende ingressar no quadro de oficiais da corporação. Eles são barrados em testes de saúde, psicotécnicos ou, pasmem, na pesquisa social (que mostra que já se envolveram em crimes).
O fato levanta algumas dúvidas...
Se o sujeito tem problemas de saúde tão graves a ponto de impedirem que ele seja promovido, como ainda está trabalhando na própria Polícia Militar? Se ele não passou no exame psicotécnico, como pode portar armas? E se está envolvido em crimes, por que ainda usa uma farda?
Pelo menos um dos reprovados nos exames subjetivos não pode, de forma alguma, ser considerado um mau policial: foi aprovado em primeiro lugar no curso de formação de soldados e primeiro lugar no curso de formação de cabos.
Mas, segundo a corporação, naõ está apto a ser oficial".

Pela segunda vez, uma notícia publicada no blog do jornalista Gustavo de Almeida, vira artigo na coluna da jornalista Berenice Seara, no jornal Extra, nada demais, isso é o normal.
Uma explicação é necessária: os exames sociais não verificam apenas se o candidato responde a algum processo na justiça. A pesquisa é muito mais abrangente, porém fica difícil entender como alguém pode ser Praça e não pode ser Oficial, em virtude de tal pesquisa. Aliás, é praticamente impossível.
Vale lembrar que o atual concurso para o Curso de Formação de Oficiais da PMERJ tem sido alvo de algumas denúncias, como a gravíssima publicada no blog do Tenente de Polícia Alexandre de Souza, transcrita neste espaço democrático.
A Polícia Militar anda calada, entretanto, os mandatários da Instituição devem entender que como serviço público, a Polícia Militar precisa ser transparente e deve prestar esclarecimentos ao povo fluminense, o que só pode ocorrer através da mídia.
Assim sendo, urge que o concurso seja auditado pela Polícia Militar, no sentido de esclarecer plenamente tais denúncias, sendo o resultado tornado público.
O silêncio conduz à desconfiança e a nossa heróica e gloriosa Polícia Militar já padece da falta de reconhecimento.
Dúvidas no acesso ao oficialato estigmatizarão ainda mais a Corporação, que parece dividida entre Praças e Oficiais.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Quinta-feira, 9 de Abril de 2009.
Difícil travessia.

A Comissão de Segurança Pública da Alerj - via deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) - deve convocar a coronel Ana Claudia Siciliano para depor em audiência.
Há denúncias de que tem havido grande dificuldade para os praças que passam no vestibular para Academia Dom João VI, ou seja, para virarem oficiais. Segundo estas denúncias, muitos dos que passam até bem colocados têm sucumbido na Pesquisa Social ou no psicotécnico.
A questão é: se foi reprovado na pesquisa social, não deveria continuar como praça. Se não foi, deveria ter a chance de virar oficial, após dois (*) anos na academia, só indo para casa nos fins de semana.
Ou não?
Enquanto isso, os oficiais que prestaram serviços para a Liga das Escolas de Samba não passam por nenhuma pesquisa social.
Que pena.
GUSTAVO DE ALMEIDA.
(*) O Curso de Formação de Oficiais é realizado em três anos.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - "ATUAL COMANDO DA PM TRATA JORNALISTAS COMO INIMIGOS".

DEPUTADO ROGÉRIO LISBOA: "ATUAL COMANDO DA PM TRATA JORNALISTAS COMO INIMIGOS"

O deputado federal Rogerio Lisboa (DEM-RJ) também leu a postagem do Repórter do Crime (leia neste link:
http://migre.me/ogC) e fez um discurso na Câmara Federal. Segundo a assessoria do deputado, o discurso aconteceu depois que ele recebeu uma newsletter do Quero Notícia; como o próprio Quero Notícia ainda não publicou nada, aproveito para dar um furo neles e postar em primeira mão o discurso de Lisboa. No qual o deputado revela que dentro do quartel-general da PM atual os jornalistas são descritos como "os inimigos".
Quem são os inimigos, afinal?
Não deveriam ser bandidos, traficantes, políticos ladrões, bicheiros?
Por que para alguns policiais os bicheiros podem ser amigos e os jornalistas não?
Acredito que a imprensa tem que se aproximar mais e mais da polícia. Entender o por quê de suas deficiências. Saber que o salário do policial é ruim. Saber que ele é explorado. Saber que ele é tungado em seus direitos. Saber que há policiais como o Major Wanderby, que não se calam e que por isso têm seus direitos aviltados.
A imprensa deveria manter um posto avançado no QG da corporação, esta que é Polícia porque vem de Pólis, do grego, esta instituição que é vital para a administração de uma cidade, de uma pólis.
Ao longo de anos, a imprensa se afastou. Preferiu oscilar entre as críticas vazias e a aceitação cega das histórias contadas pela polícia. Agora não. Há profissionais sérios em O DIA, O Globo e Extra que, sim, DEFENDEM o policial honesto e trabalhador. Porque este precisa ser defendido.
Se o jornalista é tratado por inimigo porque critica o policial vagabundo, safado e corrupto, então quem seriam os amigos?
E os amigos dos amigos?
Mais uma vez, a minha solidariedade a Vera Araujo.
Segue o discurso de Rogério Lisboa:
Comentário publicado pelo repórter do crime, Jorge Antonio Barros, dá conta de que uma repórter do jornal O Globo foi convidada a se retirar do Quartel-General da PM porque o chefe de relações públicas, coronel Rogério Leão, se recusou a recebê-la ou a dar informações para uma matéria especial. Ainda segundo a informação, a repórter foi escoltada na entrada e na saída do prédio, sob a alegação de segurança.
É um verdadeiro absurdo que episódios como esse continuem a acontecer em plena democracia. Isso é entulho autoritário, tirania, stalinismo. É inconcebível que um trabalhador, porque o repórter nada mais é do que um trabalhador, seja impedido de entrar num prédio público.
Como fica a liberdade de imprensa?
O mais grave ainda é a repórter ser tratada dessa forma pelo relações públicas da corporação, que é pago com dinheiro público justamente para facilitar o trabalho da imprensa.
O princípio da democracia é a transparência, a Polícia Militar do Rio de Janeiro, com esse episódio dá mais uma prova de que está na contramão da história.
Um outro detalhe interessante que eu soube é que a referida repórter teria feito há pouco tempo uma matéria que denunciou irregularidades praticadas por integrantes da cúpula da PM Fluminense. Então, além da censura, temos aí uma retaliação política a uma profissional que nada mais estava fazendo do que relatar fatos verdadeiros e comprovados através de documentos.
É preciso que o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, dois homens honrados, atentem para o que está acontecendo com a polícia do estado. Já não bastassem os casos de envolvimento com mílica, corrupção e tantos outros desvios, agora a PM resolveu tentar esconder suas próprias mazelas, empurrando para debaixo do tapete toda e qualquer sujeira que o repórter possa encontrar.
Tive também a informação de que os repórteres são tratados no Quartel General da PM pelo nome de inimigos. Ora, é importante lembrar que esses "inimigos" da PM foram os maiores responsáveis pela consolidação da democracia no País. O grande desafio da imprensa no passado foi esse. Hoje, é fazer valer a transparência em todas as instâncias do poder nesse Brasil.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 31 de março de 2009

ELEIÇÕES NA AME/RJ - 2009.


Segunda-feira, 30 de março de 2009.
NOVAS IDÉIAS E ANTIGOS IDEAIS.

"O título parece referência a um anitigo slogan de banco. Mas na verdade é como eu batizo desde agora a mais recente união de oficiais surgida no Rio de Janeiro, com o objetivo de vencer as eleições na Associação de Militares Estaduais.
Trata-se da união do major Wanderby Braga de Medeiros, candidato à presidência da AME, com o coronel Emir Larangeira, escritor e ex-deputado estadual. Com Larangeira, centenas de policiais "treme-terra" apoiando incondicionalmente o major Wanderby.
Do outro lado, a chapa do Coronel Anaide, que tenta reeleição, e a do Coronel Erir Ribeiro Costa Filho.
Creio que com o apoio de Emir a Wanderby, as chances deles ficaram reduzidas".
GUSTAVO DE ALMEIDA

Pelo que sei, o Coronel UBIRATAN, ex-comandante-geral e o Tenente-Coronel PRÍNCIPE, ex-comandante do BOPE, dentre outros, fazem parte da chapa do Major Wanderby.

O blog está aberto a todos os candidatos.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 26 de março de 2009

(RIO) - TERRA DE NINGUÉM - JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.


DESTACO:
"Esqueçam drogas e viciados: o caso é de política de Estado. Em 2006, quando no comando do Décimo-nono BPM (Copacabana), o coronel Celso Nogueira improvisou na casa de um bandido uma espécie de Posto de Policiamento Comunitário. Deu certo. Impediu temporariamente que houvesse bondes passando. O ideal era que a passagem fosse tampada por um muro. Mas o PPC era um improviso que ajudava.
Nem isso permaneceu. Nogueira ianda foi preso, como todos sabem.
Mesmo tendo sido preso, merece que se reconheça: pensou em ação permanente, o Nogueira, com todo aquele improviso. E é o que tem faltado aos gestores da Segurança. Quando um oficial da PM recebe dinheiro de forma indevida no contra-cheque durante anos, o secretário apenas manda ele parar e ninguém instaura nenhum sumário de culpa. Mas quando o tiroteio destampa na Zona Sul depois que traficantes armados circularam livremente pela cidade, aí existe a culpa, sim: do viciado.
O governo não pode se esquivar disto: armas em via pública na mão de paisanos não são justificadas por este ou aquele hábito ruim de pessoas que nada têm a ver com o babado. Armas em via pública na mão de paisanos é coisa de terra de ninguém.
E é o que o Rio está aos poucos virando".
Gustavo de Almeida.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL DE POLÍCIA

segunda-feira, 23 de março de 2009

DEPUTADO FAZ REPRESENTAÇÃO CONTRA AUXÍLIO-MORADIA INDEVIDO NA PMERJ.

Blog do jornalista Gustavo de Almeida:
Deputado faz representação ao Ministério Público pedindo providências contra provimento irregular de oficial da PM
"O deputado estadual Flavio Bolsonaro (PP-RJ) não se satisfez com a providência do secretário de Segurança em relação ao fato de um coronel da PM ganhar auxílio-moradia mesmo vivendo em imóvel do Estado. Como se sabe, em audiência pública terça-feira passada Beltrame disse que iria cancelar.
A Bolsonaro, porém, a medida cheira a impunidade. De fato, infeliz é da sociedade que admite que o castigo termina quando acaba o crime.
Ora, tráfico de drogas?
É só parar.
Matança?
Parar de matar absolve o sujeito.
Roubalheira?
O cara rouba cinco milhões, depois pára, e está tudo bem.
Sendo assim, Bolsonaro entrou com representação ao MP para que sejam tomadas as providências legais cabíveis.
Segue trecho da representação:
1. Chegou ao conhecimento deste gabinete parlamentar, via documento apócrifo, denúncia contra o Coronel PM ANTÔNIO CARLOS SUAREZ DAVID, Chefe do Estado Maior-Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ.
2. A acusação refere-se ao recebimento de parcelas mensais referentes à indenização de “auxílio-moradia”, cada uma no valor de R$ 942, 13 (novecentos e quarenta e dois reais e treze centavos), mesmo residindo o coronel em imóvel de propriedade do Estado do Rio de Janeiro, sito à Rua XXXXXXXXX XXXXXXXX XXXXXXX
3. Trata-se da segunda pessoa na pirâmide hierárquica da Corporação, cuja conduta deve se basear na legalidade, na moralidade, na honestidade, correção, na transparência e no respeito à res pública, posto que é o exemplo a ser seguido dentro da Corporação por todos os seus subordinados e a possível imagem de mau gestor público e militar indigno do oficialato não deve se refletir para a tropa.
4. Destarte, solicita o requerente minuciosa e urgente verificação da existência do fato supra descrito, bem como sobre seu conhecimento por parte do Comandante-Geral da PMERJ - até para que não pairem dúvidas acerca da idoneidade destes militares.
5. Contudo, confirmada a denúncia, requer sejam tomadas as medidas legais cabíveis no sentido do ressarcimento aos cofres públicos do montante indevidamente pago e para a responsabilização dos agentes da administração pública envolvidos por eventuais infrações penais praticadas.
De fato, Bolsonaro tem razão: o regime disciplinar seria implacável se um soldado recebesse auxílio-moradia morando em imóvel do Estado. Já quanto a um coronel, é só parar de receber? É uma ética curiosa".
GUSTAVO DE ALMEIDA - JORNALISTA.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 17 de março de 2009

MARIANO VAI À ALERJ - GUSTAVO DE ALMEIDA.


BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA:

Segunda-feira, 16 de Março de 2009

MARIANO VAI À ALERJ.
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj ouve nesta terça-feira 17, às 9h, em audiência pública, o secretário de Segurança Pública, Mariano Beltrame. Em pauta, questionamentos sobre a atual política de segurança pública do governo estadual. O secretário, que confirmou a sua presença na audiência, também deverá prestar esclarecimentos sobre as circunstâncias em que policiais militares, inclusive de alta patente, trabalham para a Liga das Escolas de Samba (Liesa) em bico na segurança privada durante os desfiles de carnaval, no Sambódromo.

Poderíamos acrescentar alguns assuntos, como a filmagem de cidadãos honestos por integrantes do serviço reservado, na manhã de sábado, em Niterói - como denunciou o blog Repórter de crime, no Globo OnLine.

Será prática da secretaria?

Gustavo de Almeida.


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 12 de março de 2009

NINGUÉM CONSEGUE ABRIR A "CAIXA PRETA" DOS DESFILES NO SAMBÓDROMO.

Caros Leitores:
No Carnaval, o jornal "O GLOBO" publicou um artigo do repórter Sérgio Ramalho tratando do envolvimento de Oficiais da PMERJ com a Liga das Escolas de Samba (LIESA), que organiza o carnaval no sambódromo.
A matéria não era nova, o fato já tinha sido noticiado em carnavais anteriores, parecendo confete reciclado.
Aproveitei a oportunidade para manisfestar a minha opinião sobre a participação de Policiais Militares no sambódromo e passei a solicitar ao jornal "O GLOBO" que abrisse de uma vez por todas, a "caixa preta" dos desfiles.
Inclusive encaminhei email para a seção "carta dos leitores".
Confiei no jornal!
A solicitação ganhou maior importância quando o Estado Fluminense, através do Secretário de Segurança Pública, confirmou que historicamente a LIESA tem envolvimento com os contraventores (jogo dos bichos).
Infelizmente, "O GLOBO" só abriu a beiradinha da "caixa preta".
Hoje entendo, melhor, começo a entender o motivo, lendo o artigo do jornalista Gustavo de Almeida:
"Sumiu o dinheiro do samba?
O deputado estadual Dionísio Lins, do PP, aprovou nesta quarta-feira na Alerj a instalação de uma Comissão Especial que vai investigar possíveis irregularidades ocorridas na realização do Carnaval deste ano. As investigações se concentrarão em torno do fato de que o governo estadual destinou verba no valor de R$ 6 milhões para as escolas do Grupo Especial.
Em resumo, deram dinheiro para contraventores.
A informação que gerou a CPI é confirmada por Lins: cada escola só recebeu R$ 360 mil, ou seja, tem mais de R$ 1,5 milhão desaparecidos.
Em nota oficial divulgada no fim desta tarde de quarta, Lins afirma:“Nosso objetivo é abrir a caixa preta da Liesa e saber para onde vai esse dinheiro, como ele é distribuído, o valor que cada escola recebe e se é entregue em tempo hábil, pois vários presidentes de agremiações estão reclamando que essa verba chegou em cima da hora”, disse.
No frigir dos ovos desta discussão, surgiu a informação de que todo o bufê dos camarotes - inclusive o do governador e o do presidente - estava sendo pago pela Liesa.
Será verdade?"
GUSTAVO DE ALMEIDA.

Na condição de cidadão fluminense, leitor e assinante do jornal "O Globo", lamento "profundamente" o "não aprofundamento" da reportagem investigativa.

Meus artigos sobre o tema:

http://celprpaul.blogspot.com/2009/03/o-globo-abriu-parcialmente-caixa-preta.html

http://celprpaul.blogspot.com/2009/02/o-globo-comecando-abrir-caixa-preta-dos.html
E os 6 milhões poderiam ter sido aplicados na educação, na saúde ou na segurança pública, onde a carência é enorme...
Pobre bolso!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

PUNIÇÃO DE CORONEL BARBONO - REPERCUSSÃO NA MÍDIA ( 14 ).

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.
Quarta-feira, 11 de Março de 2009.

O CLIMA NA TROPA FLUMINENSE.
Abaixo reproduzo comentário que, de tão esclarecedor, transformo em postagem do blog. O autor obviamente não se identifica - o coronel Menezes já mostrou o que o governo faz com quem assina embaixo do que escreve.
Leiam e comentem.
"Se um coronel PM está sendo tratado assim, imagina eu, uma soldado fem. Acredito que a tropa deve toda se unir, porque estamos vivendo uma ditadura em pleno século 21, a PMERJ está no auge de toda arbitrariedade possível, e sinceramente, como vamos promover a Justiça nas ruas se vivemos com injustiças e medos dentro de nossas fardas? Desde quando discursar sobre ser mal-remunerado é transgressão administrativa? É crime agora pedirmos melhorias salarais? É crime? Por que o que fazemos? Meu salário está uma vergonha, não dá para pagar as contas e a passagem para ir ao quartel, e mais, não tenho filhos e não pago aluguel, ou seja, o salário está insustentável para prover o mínimo, mas aumentam cada vez mais minhas escalas com extras, é uma vergonha, depois querem policiais honestos! O que ganho não dá nem para viver, e sinceramente penso na baixa, amigas minhas ganham mais do que eu vendendo melissas em shopping-center. Acho que tínhamos de fazer um manifesto, todos juntos pedirem baixa, quero ver o que vão fazer se um dia a tropa toda baixar".
Eu respondo sem saber muito, reconheço: mas acredito que em seis horas o presidente tem de decretar intervenção federal, caso a polícia toda "baixe". Quem souber mais me corrija por favor.
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CORONEL BARBONO

terça-feira, 10 de março de 2009

PUNIÇÃO DE CORONEL BARBONO - REPERCUSSÃO NA MÍDIA ( 1 ).

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA:
http://gustavodealmeida.blogspot.com/
O CORONEL NA PRISÃO.
"Nesta terça-feira, acontece um fato tão raro quanto alinhamento de planetas: um coronel da PM do Rio vai começar a cumprir quatro dias de Detenção no quartel do 4º CPA em Niterói. O oficial chegará fardado e prestará honras à bandeira nacional antes de se recolher.
Por uma dessas trágicas coincidências, o preso ficará na última unidade que comandou; é o coronel Ronaldo Antonio Menezes.
A razão da prisão é o artigo escrito por Menezes em abril de 2008, publicado no blog do coronel Paúl:
Se Menezes é o único coronel preso na PM do Rio, podemos todos ficar aliviados: não há mais nenhum coronel suspeito na corporação. Ninguém recebe do jogo do bicho, nenhum coronel tem envolvimento com caça-níqueis, nenhum é amigo das vans. Temos apenas Menezes como "facínora".
Outro desses "bandidos" é o major Wanderby Braga de Medeiros.Wanderby foi covardemente excluído do quadro de acesso. Seu nome foi colocado na vala comum de nomes em desvio de conduta.
A PM sinaliza algo parecido com o que sinalizou o bispo de Recife e Olinda quanto ao estupro da menina de nove anos, como se a corporação tivesse um Direito Canônico, e não um direito a partir da democracia. Ou seja, estuprar a menina pode. O que não pode é tentar abortar o resultado deste estupro. E estupro com camisinha não pode.
Pelo direito canônico da PM, cometer atos de desvio de conduta que atraiam as críticas de toda a sociedade é muito menos grave do que expurgar as irregularidades. Ou seja: inverteram-se de vez os valores.
É uma pena que a grande imprensa não mostre tal inversão".
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

UMA NOVA FORMA DE POLICIAMENTO - GUSTAVO DE ALMEIDA.

O velho COLPI de roupa nova, vinte e sete anos depois:
NOVA FORMA DE POLICIAMENTO.
Quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009.
O tema que passará a ser central na discussão da Segurança Pública do Rio de Janeiro em breve leva o nome de Descentralização. A medida, a ser adotada em relação ao policiamento preventivo, preocupa quem vai ter que se mexer para a mudança, ou seja, a própria Polícia Militar. O que já foi publicado, inclusive pelo Repórter do Crime, em O Globo, é que o projeto é fruto de um trabalho acadêmico de um delegado federal, que o escreveu quando ainda era Major da PM do Rio de Janeiro e aperfeiçoou agora, que trabalha na Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional da Secretaria de Segurança.
Quem ganha força com este novo modelo é o major e o capitão.
Cria-se, finalmente, na PM, o Distrito, e em cada Distrito, seu xerife. Majores e capitães passarão a ser comandantes de companhias. Passará à responsabilidade deles o comando e o planejamento operacional.
A diferença, e que torna o projeto um tanto utópico, é que cada chefe de companhia terá de trabalhar com os delegados titulares das circunscricionais. Eles vão dividir com os delegados a chefia das Áreas Integradas de Segurança Publica (AISPs), que passarão a ter um tamanho menor.
Imagino, no entanto, que em uma AISP - chefiada por um delegado - haverá várias companhias. O chefe de qual das companhias vai dividir a chefia com o delegado chefe da AISP? Ao que parece, a AISP será exatamente a circuncrição da delegacia. Assim, os comandos de área da PM (CPAs) e da Policia Civil passariam a ficar com a função de avaliar o desempenho operacional. Os batalhões seriam mero suporte admnistrativo para as AISPs.
O poder dos delegados aumentaria em relação à comunidade.
Mas há boas intenções no projeto.
Uma delas é fazer com que o comando da polícia ostensiva se torne o mais local possível. Isto evidentemente dá mais agilidade às tomadas de decisão e torna os resultados mais transparentes, já que a PM ficaria mais próxima da população.
Este modelo já está funcionando em Minas Gerais, que na verdade está copiando do Rio. Em 1982, a PM criou o COLPI (Comando Operacional Local de Policiamento Integrado) que, estranhamente, soçobrou em meio a águas turbulentas - apesar de ter sido um sucesso! (destaque do blog)
O que se conta de novo nos bastidores é que os altos escalões da PM torcem o nariz para a possibilidade de verem jovens oficiais de baixa patente com maior controle da atividade e do planejamento operacional. Na opinião de oficiais superiores, o poder deles, majores e capitães, pode aumentar "para o bem e para o mal".
Conclusão um tanto óbvia, a meu ver.
No século 19, Dostoiévski já escrevia: "Deus e o Diabo lutam eternamente, e o campo de batalha é o coração dos homens".
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Leio que os ministros da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, tentam, com articulações dentro do governo, flexibilizar a nova lei de entorpecentes. A legislação já exclui a prisão para usuários de drogas, mas os ministros pensam em estabelecer regras ainda mais claras para assegurar tratamento diferenciado aos consumidores. A falta de clareza, segundo os dois ministros, deixa usuários "expostos a constrangimento, corrupção e extorsão" por parte de autoridades encarregadas de combater o tráfico. Isso acontece depois de pessoas do Posto Nove em Ipanema vaiarem a polícia, atirarem objetos, causarem tumultos, enfim, darem um péssimo exemplo.
Mas foi em Ipanema.
Ontem, 10 favelados foram mortos em operação na Coréia.
A Operação era da Polícia Civil, um jornal atribuiu à PM. Em todas as matérias se dizia "Segundo a polícia, os 10 eram bandidos". Não conheço maior "constrangimento" do que morrer a tiros por obra do Estado (claro, a menos que você esteja com um fuzil longo e metralhando, resistindo à voz de prisão - aí deixa de ser constrangimento e passa a ser osso do ofício).
E se fosse o contrário?
Se o branco, da Zona Sul, da praia de Ipanema, estivesse com fuzil na mão vendendo cocaína e o negro pobre da Coréia estivesse fumando maconha?
E 10 brancos fossem mortos na Praia de Ipanema, filhos de pessoas ricas?
E, no mesmo dia, o negro pobre tomasse um tiro por estar fumando maconha?
Os 10 brancos chegariam aos jornais londrinos e o negro pobre seria notinha de pé de página: "Segundo a polícia, o morto era bandido e traficante".
Na mesma página (uma das oito dedicadas à cobertura do fato em Ipanema), a manchete: "Meu filho sonhavam em ser professor de surfe".
A cidade não é partida. É o Estado que é esquizofrênico. Sobra gente para defender o usuário. Mas falta alguém me ajudar a pagar meu IPTU.
GUSTAVO DE ALMEIDA
JORNALISTA
A relação vendedor x consumidor parece não ser parâmetro unicamente no comércio de drogas!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA

terça-feira, 24 de junho de 2008

CLIQUE E LEIA.

BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA.
Discutindo Responsabilidades.
Na discussão sobre o uso das Forças Armadas - principalmente o lamentável uso político - pelo jeito citar a Constituição da República tem pouca validade. O ministro Nelson Jobim anunciou sexta-feira que até o fim desta semana apresentaria um projeto de lei para permitir o uso das FFAA no perímetro urbano no papel de polícia. Creio que o ministro deveria ter dito "Emenda Constitucional" em vez de projeto, mas, enfim [...].
http://gustavodealmeida.blogspot.com/2008/06/discutindo-responsabilidades.html

ESTADÃO.COM.BR.
Exército pode atuar na segurança pública, diz presidente do STF.
Ministro Gilmar Mendes disse que fato que ocorreu no Rio não é razão para criticar a atuação da Força Armada.
Felipe Recondo - O Estado de S.Paulo.
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro
Gilmar Mendes, afirmou nesta terça-feira, 24, após cerimônia no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que a morte de cinco jovens no Morro da Providência, entregues a traficantes por militares, não é razão para criticar a participação do Exército em missões de segurança pública. Ao contrário, o ministro disse que o caso não deve ser politizado e que o Exército, constitucionalmente, pode atuar na segurança pública diante da falta de policiamento [...].
http://www.estadao.com.br/geral/not_ger194994,0.htm

O DIA ONLINE.
Jobim confirma que Exército já desocupou o morro da Providência.
Brasília - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou na tarde desta terça-feira que o Exército já desocupou o Morro da Providência, no Centro. A medida foi anunciada após decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de suspender o Projeto Cimento Social, por meio do qual estavam sendo reformadas casas na comunidade. “No momento em que a Justiça Eleitoral determinou a paralisação das obras, desaparece a razão pela qual o Exército poderia ficar no morro”, disse Jobim à TV Brasil. “Logo, o Exército saiu do morro. Está afastado completamente da atividade”, afirmou após uma reunião com a cúpula do Comando Militar do Leste, responsável por coordenar as ações do Exército no Rio de Janeiro[...].
http://odia.terra.com.br/rio/htm/jobim_confirma_que_exercito_ja_desocupou_o_morro_da_providencia_180567.asp

EXTRA ONLINE.
Exército divulga nota sobre saída das tropas do morro da Providência.
RIO - O Exército divulgou, na tarde desta terça-feira, uma nota oficial, dirigida a todos os militares, comunicando a saída de suas tropas do Morro da Providência. O documento foi passado a todos os comandantes, chefes e diretores de unidades militares. A seguir, a íntegra do documento:
"Em razão da decisão do Juiz da Fiscalização da Propaganda Eleitoral do Município do Rio de Janeiro, determinando a suspensão das obras que vêm sendo realizadas no morro da Providência, o Exército Brasileiro interrompeu, de imediato, a sua execução. Desse modo, as atividades relacionadas à segurança do canteiro de obras, do pessoal e do material deixaram de ser necessárias, resultando na saída de todo o pessoal militar daquela área".
http://extra.globo.com/rio/plantao/2008/06/24/exercito_divulga_nota_sobre_saida_das_tropas_do_morro_da_providencia-546953321.asp