Mostrando postagens com marcador Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de março de 2009

RIO QUE FERVILHA - MARCOS ESPÍNOLA - ADVOGADO CRIMINALISTA.


O DIA:
MARCOS ESPÍNOLA: RIO QUE FERVILHA.

"Com 200 anos de existência, a Polícia Militar tem um potencial imensurável, mas falta interesse político dos governantes e até do povo para que a segurança pública não seja moeda de troca, principalmente por VOTO, e para que haja investimento na instituição, transformando-a numa potência ainda maior, apta para trazer de volta a paz no Rio de Janeiro". (clique e leia).


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

O GLOBO - MORADORES ACUSAM PMs DE EXECUÇÃO.

O GLOBO:
OAB PEDE PROTEÇÃO À FAMÍLIA DE JOVEM MORTO NA PROVIDÊNCIA.
RIO – A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, Margarida Pressburger, solicitou nesta sexta-feira à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, proteção para a família de José Carlos Barbosa, de 22 anos. Parentes e moradores do Morro da Providência denunciaram a comissão que o rapaz, desarmado e sem chance de defesa, foi assassinado por policiais militares do 5º Batalhão. (clique e leia).


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quarta-feira, 18 de março de 2009

CAPITÃO DA PM (LUIZ ALEXANDRE) QUE PRESTOU SOLIDARIEDADE AO CORONEL (MENEZES) PUNIDO POR ARTIGO SERÁ MOVIMENTADO.

O GLOBO:
CAPITÃO DA PM QUE PRESTOU SOLIDARIEDADE AO CORONEL PUNIDO POR ARTIGO SERÁ TRANSFERIDO.


DEPUTADO ESTADUAL FLÁVIO BOLSONARO:
"Um militar deve estar preparado para ser transferido a qualquer momento, mas é óbvio que a movimentação do capitão foi uma retaliação do comando, à presença do oficial no encontro com o Coronel Menezes".



PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 17 de março de 2009

MARIANO VAI À ALERJ - GUSTAVO DE ALMEIDA.


BLOG DO JORNALISTA GUSTAVO DE ALMEIDA:

Segunda-feira, 16 de Março de 2009

MARIANO VAI À ALERJ.
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj ouve nesta terça-feira 17, às 9h, em audiência pública, o secretário de Segurança Pública, Mariano Beltrame. Em pauta, questionamentos sobre a atual política de segurança pública do governo estadual. O secretário, que confirmou a sua presença na audiência, também deverá prestar esclarecimentos sobre as circunstâncias em que policiais militares, inclusive de alta patente, trabalham para a Liga das Escolas de Samba (Liesa) em bico na segurança privada durante os desfiles de carnaval, no Sambódromo.

Poderíamos acrescentar alguns assuntos, como a filmagem de cidadãos honestos por integrantes do serviço reservado, na manhã de sábado, em Niterói - como denunciou o blog Repórter de crime, no Globo OnLine.

Será prática da secretaria?

Gustavo de Almeida.


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 16 de março de 2009

TERMO CIRCUNSTANCIADO - POLÍCIA MILITAR - DEPUTADO ESTADUAL FLÁVIO BOLSONARO.

O termo circunstanciado – procedimento utilizado pela autoridade policial para encaminhar aos juizados especiais criminais os casos de menor gravidade, sem a necessidade de se levar o caso a uma Delegacia Policial – poderá passar a ser competência também da Policia Militar no estado. Quem defende a possibilidade é o deputado Flávio Bolsonaro (PP), autor do projeto de lei 2.877/05, que a Assembleia Legislativa do Rio votará, em primeira discussão, na próxima terça-feira (17/03). O texto altera a lei sobre juizados especiais. “Uma das várias vantagens em se utilizar desse recurso é a de que uma equipe policial concluirá o serviço que lhe compete no registro da ocorrência em menos de uma hora, ao invés de utilizar três, quatro ou mais horas numa delegacia para se chegar ao mesmo Juizado Especial”, defende o parlamentar, complementando que a possibilidade já está prevista nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Pernambuco.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 12 de março de 2009

PUNIÇÃO DE CORONEL BARBONO - REPERCUSSÃO NA MÍDIA ( 16).


Caros Leitores, o Major de Polícia WANDERBY Braga de Medeiros publicou em seu blog pessoal um excelente resumo das notícias publicadas na mídia, a respeito da detenção do Coronel de Polícia Ronaldo Antônio de MENEZES.

Por favor, leiam e comentem.



PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 9 de março de 2009

CORONÉIS BARBONOS - CONSTITUIÇÃO DO GRUPO.


Coronel Menezes - Tenente-Coronel Pacheco - Coronel Fialho
Reunião na AME/RJ
24 de janeiro de 2008
A carta dos “Coronéis Barbonos” (Pro lege vigilanda – Para vigilância da lei) completou 18 (dezoito) meses no dia 3 de março de 2009, sem que nenhum dos seus 12 (doze) itens fosse implementado na atual gestão da segurança pública fluminense.
A carta pode ser lida clicando no link:
http://celprpaul.blogspot.com/2007/09/pro-lege-vigilanda-para-vigilncia-da.html
A história dos “40 da Evaristo” e dos “Coronéis Barbonos” está registrada de forma indestrutível na própria história da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Nunca, quem esteve no topo da pirâmide (Coronéis), sacrificou tanto pelos que estão na base (Praças).
Eu sei que a história é contada pelos vencedores, assim sendo, estou escrevendo um livro sobre a nossa mobilização cívica e a nossa vitória.
A seguir, antecipando parte do seu conteúdo, passo a tratar da criação e da constituição do grupo dos “Coronéis Barbonos”, de forma sucinta.
A idéia de criar um grupo de Coronéis com os objetivos primordiais de reverter os graves problemas institucionais, centrando na valorizando do Policial Militar e ainda, apoiar o Comandante Geral para interromper o ciclo de dominação política da instituição, não surgiu no ano de 2008, na verdade isso surgiu no início da década de noventa, quando os atuais Coronéis ainda eram Capitães.
Infelizmente, só conseguimos transformar o sonho em realidade, no início de 2007, embora os primeiros passos tenham sido dados no ano anterior.
O grupo foi sendo formado gradativamente e obedecendo a parâmetros rígidos para a escolha de seus integrantes, pois não bastava ser Coronel para ser um “Coronel Barbono”. Inclusive, tivemos que aguardar a promoção ao posto de Coronel dos Tenentes-Coronéis Renato FIALHO Esteves e Antônio Ronaldo de MENEZES, o que só ocorreu no dia 21 de abril de 2007.
Além do amor corporativo, da dignidade, do idealismo, do destemor, um Coronel Barbono deveria cultivar uma amizade fraterna e, portanto, leal com os demais integrantes do grupo.
Inicialmente, ao longo das primeiras discussões para a constituição do grupo e para alicerçar os objetivos, eu e o Coronel Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira (Diretor Geral de Finanças) tínhamos a pretensão de formar um grupo com 15 (quinze) Coronéis, porém não conseguimos e ao final de várias reuniões, realizadas no Quartel General, com os integrantes, terminamos com um grupo de apenas 9 (nove) Coronéis.
O grupo foi constituído:
- Coronel de Polícia Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira (Diretor Geral de Finanças);
- Coronel de Polícia Paulo Ricardo Paul (Corregedor Interno);
- Coronel de Polícia Gilson PITTA Lopes (Chefe da Segunda Seção do EMG);
- Coronel de Polícia Rodolpho Oscar LYRIO Filho (Comandante da Academia de Polícia Militar D. João VI);
- Coronel de Polícia LEONARDO PASSOS Moreira (Chefe do Centro de Comunicações e Informática);
- Coronel de Polícia Francisco Carlos VIVAS (Diretor Geral de Apoio Logístico);
- Coronel de Polícia Ronaldo Antônio de Menezes ( Comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária); e
Coronel de Polícia Renato FIALHO Esteves (Comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças).
É fato que dezenas de Coronéis apoiaram os “Coronéis Barbonos” – o que agradecemos mais uma vez -, aumentando o grupo, conforme pode ser lido no documento “Dignitae quae será tamem” (Dignidade ainda que tardia):
http://celprpaul.blogspot.com/2007/09/dignitae-quae-sera-tamen-dignidade.html
Os nove “Coronéis Barbonos” formaram um grupo homogêneo, no tocante aos atributos pessoais, bem como, diversificado no tocante à experiência profissional.
Integraram o grupo de “Coronéis Barbonos”, Oficiais que tinham comprovada experiência em determinada área da Polícia Militar.
E concluindo este breve artigo, cito um dos “Coronéis Barbonos”, o Coronel de Polícia Ronaldo Antônio de MENEZES para exemplificar os critérios utilizados para constituir o grupo.
Ele foi escolhido por suas qualidades pessoais e profissionais, que claramente o distinguiam entre os seus pares (Coronéis).
Ele é o Coronel com maior experiência operacional na Polícia Militar.
O Coronel de Polícia MENEZES subcomandou a 6ª CIPM, atual 35º BPM (Itaboraí); o 25º BPM (Cabo Frio); o 12º BPM (Niterói) e foi Diretor Administrativo do HCPM.
Comandou a 8ª CIPM, atual BPVE; o 1º BPM (Estácio); o 16º BPM (Olaria); o 22º BPM (Maré); o 6º BPM (Tijuca); o 7º BPM (Alcântara); o BPTur; o 21º BPM (São João de Meriti); o BPRv e o 1º CPI, atual 4º CPA.
Ele exerceu ainda a função de Secretário Municipal de Segurança do Município de Niterói e atualmente, exerce a função de Secretário Adjunto de Ordem Pública do Município de Armação dos Búzios.
O Coronel MENEZES é um digno exemplo para todos os Policiais Militares (Oficiais e Praças) e ele ainda representa a esperança de uma nova Polícia Militar, considerando que a alteração feita no Estatuto dos Policiais Militares pelo atual governo estadual – a redução no tempo de permanência na ativa dos Coronéis da PMERJ – não o alcançará, tendo em vista que completará 4 (quatro) anos no posto apenas no dia 21 de abril de 2011, quando estaremos sob a égide de um novo governante.
É um grande prazer ser amigo e ombrear com um ser humano tão especial quanto o Coronel de Polícia MENEZES, um profissional que valoriza a nossa gloriosa e bicentenária Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Um autêntico “Coronel Barbono”!
Ele pode “enfrentar” um espelho sem nenhum temor!
Parabéns, Coronel de Polícia MENEZES, todos nós que amamos a Polícia Militar, nos orgulhamos muito de você!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 5 de março de 2009

RIO DE JANEIRO - NOTÍCIAS POLICIAIS.

O GLOBO:
LADRÕES FECHAM VIA DUTRA, ROUBAM CARGA E FEREM MOTORISTA.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/03/05/ladroes-fecham-via-dutra-roubam-carga-ferem-motorista-754695485.asp
SUSPEITOS DE JOGAR CASAL DE ENCOSTA NA NIEMEYER CONFESSAM CRIME.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/03/04/suspeitos-de-jogar-casal-de-encosta-na-niemeyer-confessam-crime-754692866.asp
OPERAÇÃO.
POLÍCIA (CIVIL) PRENDE CHEFE DO TRÁFICO DE DROGAS DO MORRO DA FORMIGA NA TIJUCA.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/03/05/policia-prende-chefe-do-trafico-de-drogas-do-morro-da-formiga-na-tijuca-754695514.asp
TRÊS PESSOAS MORREM E SEI SÃO BALEADAS EM AÇÕES POLICIAIS EM FAVELAS DA ZONA NORTE.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/03/04/tres-pessoas-morrem-seis-sao-baleadas-em-acoes-policiais-em-favelas-da-zona-norte-754684450.asp

O DIA:
ROUBO SEGUIDO DE MORTE AUMENTOU QUASE 30%, SEGUNDO DADOS DE NOVEMBRO DE 2008.
http://odia.terra.com.br/rio/htm/roubo_seguido_de_morte_aumentou_quase_30_segundo_dados_de_novembro_de_2008_233780.asp
POLICIAL MILITAR REAGE A UM ASSALTO E ACABA BALEADO EM SANTA CRUZ.
http://odia.terra.com.br/rio/htm/pm_reage_a_um_assalto_e_acaba_baleado_em_santa_cruz_233907.asp
CHEFE DE TRÁFICO DE DROGAS É PRESO NA CIDADE DE DEUS (POLÍCIA MILITAR).
http://odia.terra.com.br/rio/htm/chefe_de_trafico_de_drogas_e_preso_na_cidade_de_deus_233900.asp


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sábado, 28 de fevereiro de 2009

RIO DE JANEIRO, QUE VERGONHA...


O DIA:
EMPRESA BUSCA DADOS SOBRE O “CUSTO MILÍCIA”.
CONSULTORIA DOS ESTADOS UNIDOS PROCURA DEPUTADO PARA LEVANTAR GASTOS E SABER OS RISCOS DE INSTALAR UNIDADE DE UM CLIENTE NA ZONA OESTE.
http://odia.terra.com.br/rio/htm/empresa_busca_dados_sobre_o_custo_milicia__232881.asp


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

O RIO DE JANEIRO NA RETAGUARDA DA SEGURANÇA PÚBLICA.

REUNIÃO DOS "CORONÉIS BARBONOS" - 2007
O CORONEL RODOLPHO OSCAR LYRIO FILHO NÃO APARECE NA FOTO


O carnaval de rua do município do Rio de Janeiro cresce a cada ano, sendo a face popular (todos podem) dos festejos cariocas.
Nos estados de Pernambuco e Bahia, o carnaval de rua é gigantesco.
Logo, o Rio de Janeiro irá atingir o mesmo estágio, tendo em vista o número de blocos que desfilou pelas ruas da cidade no atual carnaval.
E haja banheiro químico!
O Rio de Janeiro, historicamente, esteve na vanguarda das mudanças experimentadas no Brasil e pelos brasileiros, todavia isso tem mudado.
Nos serviços públicos essenciais (saúde, educação e segurança) não nos destacamos positivamente.
Na área da segurança pública, por exemplo, estamos na retaguarda nacional.
Não valorizamos o homem – imprescindível - e não avançamos estrutural e conjunturalmente.

A seguir destaco alguns aspectos do nosso atraso, com relação a outros estados brasileiros:
- TEMOS UM DOS PIORES SALÁRIOS PAGOS AOS POLICIAIS MILITARES E AOS POLICIAIS CIVIS.
- TEMOS MUITOS POLICIAIS MILITARES MORTOS EM SERVIÇO.
- TEMOS UM EFETIVO ENORME FORA DA POLÍCIA MILITAR (“Batalhões” cedidos a outros órgãos).
- NÃO TEMOS REMUNERAÇÃO DA HORA EXTRA PARA POLICIAIS MILITARES E POLICIAIS CIVIS.
- TEMOS ATRASOS NO REPASSE DA VERBA ESTADUAL PARA O FUNDO DE SAÚDE DA POLÍCIA MILITAR, PREJUDICANDO O ATENDIMENTO DOS POLICIAIS MILITARES E SEUS DEPENDENTES (Não temos plano de saúde privado).
- NÃO TEMOS VALE REFEIÇÃO PARA OS POLICIAIS MILITARES (Fim do rancho).
- NÃO TEMOS A CONFECÇÃO DO TERMO CIRCUNSTANCIADO POR POLICIAIS MILITARES, NO LOCAL DA OCORRÊNCIA (Toda ocorrência exige o deslocamento da PM e das partes para a DP, prejudicando a operacionalidade e o próprio cidadão).
- NÃO TEMOS UMA PERÍCIA CRIMINAL INDEPENDENTE E AUTÔNOMA (A perícia continua vinculada à Polícia Civil).
- NÃO TEMOS PRESÍDIOS TERCERIZADOS (Ressocialização do preso/Policiais Militares ainda exercem funções de agente penitenciário).
- NÃO TEMOS TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR (Segunda instância).

Os "Coronéis Barbonos" já destacaram vários destes aspectos na "Carta dos Barbonos, encaminhada ao Comandante Geral, ao Secretário de Segurança Pública e ao Governador do Estado do Rio de Janeiro, em 3 de julho de 2007:

Isso sem falar que continuamos a ter uma secretaria (custo elevado) apenas para coordenar as ações da Polícia Militar e da Polícia Civil, mantendo uma estrutura que não dá certo há anos. As Polícias Estaduais precisam de autonomia e de interação, para o exercício de suas missões constitucionais, sendo fiscalizadas diretamente pelo Ministério Público. Urge uma mudança estrutural com a transformação da Polícia Militar e da Polícia Civil em Secretarias Estaduais, independentes, autônomas e que interajam entre si, para o pleno exercícios de suas funções.
Tal realidade precisa mudar ou devemos assumir que não queremos mudar a segurança pública que oferecemos à população.

Uma pena vivenciarmos tanto atraso, considerando que a cidade do Rio de Janeiro completará 444 anos de fundação, no próximo dia primeiro de março.

Vamos agradecer a Deus por nos dar uma cidade de natureza tão maravilhosa!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

JORNAL O DIA - 20/02/2009 - POLICIAIS MILITARES SOCORREM POLICIAIS FEDERAIS.

O DIA - 19/02/2009.
Policiais federais ficam encurralados em favela na Penha. Os agentes trocaram tiros com os traficantes por quase uma hora, até serem resgatados pelos PMs.

Rio - Cerca de 30 policiais federais foram recebidos a tiros e ficaram acuados por traficantes entre a comunidade de Vila Cruzeiro e Chatuba, na Penha, onde foram cumprir mandados de prisão na manhã desta quinta-feira. Vinte PMs seguiram para o local para tentar resgatar os políciais federais, em uma operação que durou pelo menos 40 minutos de intenso tiroteio com os traficantes. Não houve feridos no confronto.
A Polícia Federal estava realizando a operação Nocaute, no morro do Turano e locais próximos no Rio Comprido, com ordens de prisões contra traficantes e criminosos procurados pela Justiça Federal. Nos locais indicados pelas investigações, nada foi encontrado.
Seguiram então para Vila Cruzeiro, na Penha, para dar continuidade a operação e cumprir um mandado de prisão. Quando chegaram na Rua Aymoré, um dos principais acessos ao Morro da Chatuba, os traficantes iniciaram um intenso tiroteio. Os tiros de fuzis atingiram as latarias dos veículos e chegaram a quebrar alguns vidros dos carros do agentes.
Os traficantes encurralaram os agentes num local de difícil acesso. A situação ficou fora de controle os policiais tiveram que recorrer a PM, para tentar sair da situação de risco. Um grupo de PMs chegou a região para ajudar os agentes e com auxílio de um carro blindado conseguiram resgatar os policias federais.
A operação Nocaute teve início no dia 11 de fevereiro deste ano, e tem como objetivo principal cumprir mandados de prisão contra criminosos condenados pela justiça federal.

Fonte: http://odia.terra.com.br/
As POLÍCIAS BRASILEIRAS (FEDERAIS ou ESTADUAIS - CIVIS ou MILITARES) deveriam ter a mesma formação (treinamento); realizarem o ciclo completo de polícia; estruturalmente serem organizadas militarmente e receberem os mesmos salários.
Parabéns aos Policiais Federais pela ação e parabéns aos Policiais Militares pelo apoio.
JUNTOS SOMOS FORTES!
Não custa nada lembrar.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA

domingo, 8 de fevereiro de 2009

JORNAL EXTRA - PRODUTIVIDADE NA SEGURANÇA - OPINIÃO DO TEN CEL ANTÔNIO JORGE GONÇALVES MOREIRA.

JORNAL EXTRA - 5 FEV 2009.
PRODUTIVIDADE NA SEGURANÇA.
"Policiais civis e militares podem fechar o ano com mais dinheiro em conta. Dependendo do rendimento, PMs e agentes ganharão um bônus em dinheiro, em dezembro. O projeto, uma espécie de 14º salário, está prestes a ser assinado por Sérgio Cabral e vai premiar policiais que conseguirem reduzir índices de criminalidade.
O 14º salário vai variar de R$ 500 até R$ 1.500 para cada servidor, seja PM ou civil, lotado na área com um bom desempenho. Todas as delegacias e batalhões do estado podem ser contemplados, basta que a meta estipulada pela secretaria seja atingida. Os crimes que serão analisados são: homicídio doloso, latrocínio (roubo seguido de morte) e roubos de veículo, a pedestre, e no interior de ônibus. A meta de redução dos índices vai variar de crime para crime, mas o valor será o mesmo para cada região. Além de incentivar a redução da criminalidade, o projeto pretende aumentar o diálogo entre a PM e a Civil. Para isso, serão criadas subdivisões nos batalhões, para que a PM tenha uma companhia responsável por cada entorno de delegacia. O nome destas microáreas será circunscrições integradas (Cisp's). O 9º BPM (Rocha Miranda), por exemplo, que possui seis delegacias em sua região, terá seis companhias da PM, com um oficial no comando. As antigas AISP's (Áreas Integradas de Segurança Pública) continuarão existindo, mas, acima delas, serão criadas as Risp's (Regiões Integradas de Segurança Pública).
E você, o que acha do projeto?"
OPINIÃO:
Mais um paliativo que não resolve o grave problema salarial na Polícia Militar. Pelo contrário, agrava o problema, pois a medida cria uma casta de privilegiados, dividindo a Corporação em duas, haja vista a discriminação contra os profissionais da área administrativa e àqueles que trabalham em Unidades cujas áreas de policiamento não apresentam altos índices de crime. Enquanto não houver vontade política para remunerar de forma digna TODOS os policiais, não haverá medida, planejamento, criatividade ou qualquer invencionice que mude o caos da segurança pública no Rio de Janeiro.
ANTÔNIO JORGE GONÇALVES MOREIRA
TEN CEL PMERJ
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA

AS GRATIFICAÇÕES ESPECIAIS NA POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO.


O chargista Leonardo publicou no jornal Extra de hoje a charge acima, que de uma forma trágica e cômica representa a prática nefasta da distribuição de gratificações para parte do efetivo da Polícia Militar, em detrimento do total da tropa.
Parece que a devastadora "gratificação faroeste" (pecúnia) não serviu de lição, apesar das enormes diferenças salariais que provocou na estrutura hierárquica (postos e graduações). Isso sem falar na forma de concessão do benefício e os seus efeitos já demonstrados incontáveis vezes pelos estudiosos do tema: violência policial.
A pecúnia fez com que Majores ganhassem mais que Coronéis, Soldados que Sargentos!
Hoje, existem Coronéis que ganham 50% ou mais que outros Coronéis, todo mês, pelo simples fato de terem sido agraciados com a "gratificação faroeste", quando eram Capitães.
A gratificação era absurda pelo simples fato de que apenas alguns Policiais Militares podiam concorrer a ela, os lotados em Unidades Operacionais. Na época, os efetivos do nono e do terceiro batalhão, quase todos os policiais, receberam a gratificação.
As gratificações especiais continuam se espalhando pela PMERJ, o que poderá fazer com que Soldados e Cabos ganhem mais que Tenentes, por exemplo.
Isso não deve ser importante na Segurança Pública, porém no futebol era.
Certa feita o meu avô contou que durante uma partida do nosso amado Fluminense, um jogador reclamou de um companheiro, dizendo que ele estava correndo pouco, obtendo como resposta:

- Olha o seu salário e olha o meu, quem tem que correr muito é você!

Folclórica ou verdadeira, a estória faz sentido...


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA

quarta-feira, 30 de julho de 2008

CORONÉIS BARBONOS - AO POVO DO RIO DE JANEIRO.

“CORONÉIS BARBONOS”

Causa debet praecedere effectum.
(Não há efeito sem causa)
AO POVO DO RIO DE JANEIRO:

Cerca de um ano atrás, com a finalidade de resgatar a cidadania, a dignidade pessoal e profissional dos integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bem como reduzir dificuldades na área de segurança pública mediante propostas de ações governamentais, um grupo de integrantes da Polícia Militar do último posto da Corporação, denominados “Coronéis Barbonos”, travejado na experiência profissional adquirida ao longo de mais de trinta anos de serviço, elaborou manifesto denominado “Pro lege vigilanda” (Para a vigilância da lei) de cunho estritamente institucional, contendo as principais e urgentes necessidades da Corporação e de seus Componentes.
O documento discorria sobre doze tópicos, consolidados nos princípios de valorização do servidor público policial militar, profissionalização, racionalização de recursos e fortalecimento institucional, todos exeqüíveis e extremamente essenciais para a implementação de um projeto de segurança pública concreto e viável, tanto que, alçado à análise do Chefe do Executivo Estadual, teve pronto assentimento, por entender que por aquelas doze proposições passava a recuperação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, órgão responsável pela polícia administrativa da ordem pública no ordenamento constitucional e infraconstitucional vigentes.
Naquele instante já alertávamos para o fato de que a funcionalidade e operacionalidade do sistema policial, sempre jogadas para um plano secundário, achavam-se agonizantes; que os estertores de uma Corporação subjugada e sem brio se faria ouvir na sociedade, preliminarmente levando às comunidades carentes o terror de uma política de segurança sem os requisitos mínimos de inteligência e alicerçada unicamente no belicismo descabido, posteriormente impondo às demais camadas da sociedade o medo, a desconfiança e o luto pelos muitos filhos sacrificados em razão do despreparo e da pressão funcional e emocional a que são submetidos os profissionais de segurança
Urgia uma radical mudança de postura na condução da política de segurança pública, pois é fato que a que hoje está em prática, a qual já se arrasta por muitos anos e desgovernos não atende aos anseios da população, tampouco traduz as aspirações da sofrida família policial-militar, ao menos a majoritária parcela de abnegados preocupados em servir e proteger, já que além de nossas reputações maculadas pela desconfiança da população e pelo contínuo achincalhamento promovido pelos meios de comunicação - não sem razão, admita-se – também nos vemos vítimas e reféns do atual estado de barbárie em que vivemos.
Estamos certos de que, ao contrário do que indica a desconstrução da imagem institucional mediante a série de gravosos e lamentáveis fatos envolvendo policiais-militares com toda sorte de crimes, ainda não chegamos ao fundo do poço, mas tal não tardará, pois quando o cidadão deixa de ter o Estado como seu protetor e passa a vê-lo como algoz, quando a desconfiança impera, quando os agentes da lei sentem-se sem credibilidade e incapazes de mudar o estado de coisas que os afligem, as conseqüências tendem a revelar um quadro de completo caos social, que somente o desprendimento de um governo inteiramente voltado para a coisa pública e avesso a picuinhas e jogadas de bastidores daqueles que querem prolongar o statu quo pode reverter.
Quando de nosso manifesto, fomos afastados e defenestrados da Corporação, como se nosso posicionamento fosse contrário ao interesse social e institucional, mas tal injustiça não esmoreceu nossa crença de que é preciso mudar radicalmente alguns conceitos, que as proposições por nós outrora firmadas são essenciais para a retomada do caminho da ordem pública, bem como sabemos que determinadas medidas irão requerer tempo para que logrem seus objetivos, enquanto que outras terão efeito imediato; da mesma forma é certo que algumas exigirão um esforço contínuo do governo, mediante planejamento e previsões orçamentárias, já outras se realizarão mediante simples ato do executivo, entretanto, todas necessitam de uma ação única e imediata, para que não se perca mais tempo.
Esclareça-se que sempre estivemos e estamos à disposição do Estado do Rio de Janeiro e de sua população, colocando nossa larga experiência a seu serviço.
Nosso manifesto, longe de configurar um ato de rebeldia ou de insubordinação, foi um grito de alerta e teve o caráter de rever conceitos defasados e garantir melhor contraprestação de serviços para o povo fluminense, o que é nossa missão.
Não podíamos ser subservientes e estéreis, pois nunca agimos assim ao longo dos nossos mais de trinta anos de carreira policial-militar.
O quadro atual demonstra que não estávamos errados.


HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA
CORONEL DE POLÍCIA

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA

LEONARDO PASSOS MOREIRA
CORONEL DE POLÍCIA

FRANCISCO CARLOS VIVAS
CORONEL DE POLÍCIA


RONALDO ANTÔNIO DE MENEZES
CORONEL DE POLÍCIA

EM SILÊNCIO E COLETIVAMENTE - CORONEL DE POLÍCIA HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA - CORONEL BARBONO.

EM SILÊNCIO E COLETIVAMENTE.

Os primeiros momentos após a queda do Comandante Geral, quando os ânimos estavam exacerbados, davam sinal que eclodiria uma libertação da PMERJ da opressão política que a aprisiona e a deteriora há muitos anos.
Todavia, hoje nota-se que nada mudou. Os integrantes da briosa se digladiam através de insultos e ofensas anônimas, talvez alimentados pelos ardilosos no poder que manipulam as informações e as distorcem a seu bel-prazer, de modo a não permitir o entendimento e a união que lhes traria, certamente, ameaça a seus propósitos, atuando de forma vil na vaidade de alguns.
Diante deste quadro a desesperança tomaria acento, entretanto, mesmo sempre atacados por inimigos e por amigos manipulados por meias verdades, os Barbonos mantiveram um foco de resistência ao jugo. Enfraquecidos mantiveram incandescente seus corações na luta por uma PMERJ melhor para todos os seus integrantes, sem distinção.
Juntaram-se a outros idealistas na busca de um Movimento de Polícia Cidadã onde esta é composta por cidadãos completos, já que o policial militar é visto e tratado como “meio cidadão”.
Agora esquecidos, continuam a luta anonimamente em prol de melhorias para os que ainda permanecem na atividade profissional, já que eles, após colocarem seus cargos a disposição enquanto não se fizesse algo em benefício da Instituição, foram afastados e isolados como se leprosos fossem.
Ainda lutam, mesmo atacados pelo velho jargão: Os “Coronéis só querem o poder, dar ordem e polpudas gratificações...”, pois é, eles abriram mão de tudo isto para lutar por muitos, para honrar um juramento que fizeram com tenra idade na EsFO, ainda que alguns destes muitos os ataquem e os insultem sem conhecê-los, pela certeza do jargão estereotipado.
Lutam, surdos aos ataques daqueles que serão beneficiados, caso logrem êxito, por aqueles que gritam e esbravejam, anonimamente, mas que, aguardam o desfecho para reclamar ou usufruir até que se reinicie novas reclamações. É do ser humano, não há como mudar, a não ser acreditar que se deve tentar e eles estão tentando.
Como formigas, trabalham coletivamente e em silêncio.
ESTEVES – CORONEL DA PMERJ

MORTE DE POLICIAIS MILITARES.

DIA ONLINE.
Milícia é suspeita da morte de cabo da PM.
Corpo do policial de Santa Cruz foi encontrado com tiro na cabeça em seu carro em Honório Gurgel. Arma e celulares foram levados.
Vânia Cunha
Reforço para a Perimetral.
Após morte de sargento em arrastão, comandante da PM ordena que viaturas fiquem sob viaduto.
O GLOBO ONLINE.
Violência.
Comandante diz que patrulha ficará baseada em acesso da perimetral, onde ocorreu o ataque.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

REVISTA VEJA - ENTREVISTA COM CORY BOOKER - ELE ESTÁ VENCENDO O CRIME.

A Revista Veja desta semana publica (páginas 15, 18 e 19) um entrevista com Cory Booker, prefeito da Cidade de Newark (Nova Jersey), que "era a cidade mais violenta do país".
A reportagem demonstra que uma gestão adequada, disposta a implementar mudanças é o melhor caminho para alcançar resultados no controle da criminalidade violenta.
A atual gestão "reduziu drasticamente a taxa de crimes violentos".
Cory Cooker declara que "copiamos coisas de outras cidades. Não importa que a novidade venha de Curitiba, no Brasil, ou de São Francisco, na Califórnia."
Infelizmente, no Rio de Janeiro estamos implantando, governo após governo, a mesma forma de gestão e a mesma "política de segurança pública", sem alcançarmos resultados satisfatórios.
Apenas para citar dois exemplos de resistência a mudanças:
- O Departamento de Polícia Técnico-Científica (Perícia) é autônoma e constitui uma carreira própria em vários estados do Brasil, enquanto no Rio de Janeiro, a "perícia" continua subordinada à Polícia Civil.
- As Polícias Ostensivas eficientes têm foco no cliente, na proteção do cidadão, através do emprego do policiamento ostensivo, priorizando a preservação da vida. No Rio de Janeiro, a Polícia Ostensiva, cada vez mais tem foco no combate ao crime, mesmo que suas ações signifiquem risco de morte para policiais, cidadãos inocentes e criminosos.
A vida é o maior valor a ser protegido e estamos nos afastando desta verdade, quando produzimos cenas de perseguição com "tiroteios" pelas vias públicas, para recuperar veículos e/ou prender criminosos.
Mudar a gestão é imprescindível para o sucesso.
Leia uma parte da entevista publicada no blog do jornalista Reinaldo Azevedo:


VEJA 8 -ELE ESTÁ VENCENDO O CRIME.
Por André Petry:

"Cory Booker, 39 anos, é prefeito da capital brasileira nos Estados Unidos: Newark, em Nova Jersey. Os cerca de 30 000 brasileiros que moram no local compraram 60% de todas as residências vendidas na cidade nos últimos anos. Ele governa mais brasileiros do que 4 000 de nossos prefeitos. É uma estrela em ascensão na política americana. Em 2002, sua campanha para a prefeitura de Newark, uma das cidades mais pobres e violentas dos EUA, acabou em derrota, mas virou um documentário indicado ao Oscar. Em 2006, Booker ganhou, com mais de 70% dos votos. Está no meio do mandato e já tem um sucesso vistoso: reduziu drasticamente a taxa de crimes violentos. Booker faz parte da primeira geração de políticos negros que era jovem demais – ou nem nascida – para ter participado da luta contra o racismo nos anos 60. Colega de Barack Obama, ele sempre aparece na lista dos cotados para ministro no caso de vitória do democrata. "Ninguém me tira daqui", diz. Formado em direito por Yale e filho de pais bem-sucedidos, ambos executivos da IBM, Booker é solteiro, não bebe, não fuma e é vegetariano desde 1992. Numa cidade ainda violenta, Booker anda com segurança 24 horas por dia.
Os comentaristas políticos dizem que, se Barack Obama for eleito presidente, o senhor trocará o título de prefeito pelo de ministro. Ministro?
Talvez eu pudesse ser o mordomo. Eu poderia abrir a porta e saudar as pessoas: "Bem-vindas à Casa Branca". Não, não. Ninguém me tira daqui. Estou há dois anos no comando da prefeitura, tenho mais dois anos pela frente e serei candidato à reeleição.
O senhor tem conversado com Obama?
Nos últimos tempos, não. Obama está muito ocupado. Não quero nem vou incomodá-lo. Antes da campanha, vínhamos conversando de vez em quando. Não somos amigos que se ligam para ir ao cinema no fim de semana. Ele nunca me convidou para tomar uma cerveja, mesmo porque não bebo. Mas Obama é um colega, um companheiro. Tenho grande afeição por ele. Quando li a sua autobiografia, A Origem dos Meus Sonhos, vi partes da minha própria história.Nos anos 80, Obama mudou-se para Chicago para fazer trabalho comunitário. Nos anos 90, o senhor fez o mesmo, em Newark.
Inspirou-se no trabalho dele?
Nem sabíamos da existência um do outro. Só fomos ouvir falar um do outro quando entramos para a política e a imprensa começou a escrever sobre as nossas semelhanças.
O que muda no fato de ser um político negro e não ter lutado pelos direitos civis nos anos 60?
Sou tudo o que sou por causa do sacrifício daquela geração, o que me permitiu freqüentar escolas de primeira linha e desfrutar uma série de privilégios. Nossa geração se beneficiou daquela luta e, hoje, sentimos a obrigação de retribuir algo do que recebemos por meio da ação política. É o meu caso, é o caso de Obama e de outros, como Harold Ford Jr. (ex-deputado do Tennessee), Artur Davis (deputado do Alabama), Adrian Fenty (prefeito de Washington)."
Assinante lê mais
aqui