Eu estava em Brasília quando soube que a greve dos profissionais da educação pública do Rio de Janeiro tinha sido interrompida, o que pude confirmar no noticário. Hoje, no site do SEPE/RJ encontrei a confirmação de que a greve foi suspensa e de que a próxima assembleia será realizada no dia 27 AGO 2011, em local a ser confirmado.
Penso que o acampamento em frente a sede da Secretaria de Educação tenha sido desativado.
Alguém pode esclarecer?
A greve nos serviço público sempre é uma medida extrema pelos prejuízos que causa , tanto que estamos tentando promover na Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros e na Polícia Civil a deflagração de uma Operação Padrão, começando no dia 07 SET 2011, embora possamos também entrar em greve dentro da legalidade. Portanto, longe de criticar o fim da greve, o que me preocupa é a desmobilização e explico:
A história das mobilizações sindicais no Brasil demonstra que o primeiro componente para o sucesso da mobilização é a capacidade de manter o movimento atuante nas ruas por muito tempo e sem sofrer descontinuidade.
No Rio de Janeiro, recentemente, os Bombeiros Militares levaram à loucura o governo e a ALERJ com um movimento que não saía das ruas e que manteve a ALERJ como base por alguns dias. O desgaste político foi gigantesco, Sérgio Cabral (PMDB) esteve na beira do abismo, balançando, mas não caiu, graças ao recuo dos Bombeiros.
Bater continuamente no governo nas ruas é a única arma eficaz para forçá-lo a atender aos interesses do funcionalismo e do povo fluminense, pois não podemos esquecer que no RJ a assembleia legislativa não é a casa do povo, como deveria ser, sendo a casa do governador, assim sendo, nada que Cabral não queira será referendado pela ALERJ.
Diante dessa verdade, espero que o SOS EDUCAÇÃO não deixe as ruas do Rio de Janeiro por tanto tempo, considerando que a próxima assembleia só acontecerá no dia 27, após quinze dias da interrupção da greve.
Sinceramente, saiu das ruas, desmobilizou.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Penso que o acampamento em frente a sede da Secretaria de Educação tenha sido desativado.
Alguém pode esclarecer?
A greve nos serviço público sempre é uma medida extrema pelos prejuízos que causa , tanto que estamos tentando promover na Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros e na Polícia Civil a deflagração de uma Operação Padrão, começando no dia 07 SET 2011, embora possamos também entrar em greve dentro da legalidade. Portanto, longe de criticar o fim da greve, o que me preocupa é a desmobilização e explico:
A história das mobilizações sindicais no Brasil demonstra que o primeiro componente para o sucesso da mobilização é a capacidade de manter o movimento atuante nas ruas por muito tempo e sem sofrer descontinuidade.
No Rio de Janeiro, recentemente, os Bombeiros Militares levaram à loucura o governo e a ALERJ com um movimento que não saía das ruas e que manteve a ALERJ como base por alguns dias. O desgaste político foi gigantesco, Sérgio Cabral (PMDB) esteve na beira do abismo, balançando, mas não caiu, graças ao recuo dos Bombeiros.
Bater continuamente no governo nas ruas é a única arma eficaz para forçá-lo a atender aos interesses do funcionalismo e do povo fluminense, pois não podemos esquecer que no RJ a assembleia legislativa não é a casa do povo, como deveria ser, sendo a casa do governador, assim sendo, nada que Cabral não queira será referendado pela ALERJ.
Diante dessa verdade, espero que o SOS EDUCAÇÃO não deixe as ruas do Rio de Janeiro por tanto tempo, considerando que a próxima assembleia só acontecerá no dia 27, após quinze dias da interrupção da greve.
Sinceramente, saiu das ruas, desmobilizou.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Hoje desarmamos o acampamento, infelizmente com o fim da greve não há possibilidades de mante-lo já que a maioria não vai ter tempo disponível.
Isso não significa que estamos satisfeitos com os 5% que recebemos de reajuste, e que de acordo com a tabela do jornal "O DIA" é apenas um adiantamento do nova escola, já que os vencimentos de 2013 continuam como antes, vamos averiguar antes de dar qualquer informação sobre isso, pode ter sido apenas um erro do jornal.
Mas continuamos em estado de greve, aguardando o Desgovernador Cabral sancionar a Lei com as emendas.
Nosso salário continua a ser vergonhoso, assim como a atuação da maioria dos Deputados da ALERJ que afirmaram não haver dinheiro para que o reajuste emergencial de 26% fosse aceito.
A LUTA CONTINUA!
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
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