quinta-feira, 7 de outubro de 2010

RIO: POLÍCIA MILITAR, A POLÍCIA DE SEGUNDA LINHA.

No artigo anterior eu comentei que a mídia trata de forma diferente as duas polícias do Rio de Janeiro, a Civil e a Militar. Na verdade, tal diferença apenas reproduz a diferença de tratamento do próprio governo fluminense, a começar pelos salários.
Li O Globo após ter escrito o artigo e acabei topando com uma coincidência com o que tinha escrito, certamente, fruto do acaso, nada previamente previsto pelo jornal.
A Polícia Civil do Rio está envolvida em dois casos muito graves, os tiros disparados contra o carro de um juiz e a morte de um adolescente no curso de uma invasão da CORE no Morro da Mangueira.
Cidadão, observe o título e o subtítulo da matéria sobre a morte do adolescente durante a invasão da CORE.
O GLOBO

Você leu a expressão Policiais Civis? ou Polícia Civil? ou pelo menos CORE?
Não.
Você observou que segundo O Globo o adolescente foi atingido por tiros dos traficantes?
Como o jornal chegou a tal conclusão?
Teve acesso a alguma perícia?
Pois é...
Agora, cidadão, observe o título e o subtítulo da matéria sobre os tiros disparados por Policiais Civis no carro dirigido pelo juiz.
O GLOBO
Você leu a expressão Policiais Civis? ou Polícia Civil?
Não.
Você leu "POLICIAIS".
Quem são os policiais? Civis ou Militares?

Pois é...
Por favor, cidadão leia agora a manchete sobre uma operação da Polícia Militar.

Um pouco diferente, não.
Não resta dúvida quem matou: PM.
E, o morto, já é um SUSPEITO, ou seja, pode ser um inocente morto pela PM.
O tiroteio levou pânico à favela, a invasão da CORE não levou, pelo menos na manchete.
Cidadão fluminense, a Polícia Militar do Rio é uma instituição fraca, ajoelhada diante do poder público e vítima da mídia tendenciosa.
Observe que as três manchetes são da edição desta quinta-feira.
Temos que construir uma Polícia Militar forte, o que só será possível com a recuperação dos nossos valores institucionais, totalmente degradados.
Eu seguirei lutando para salvar a PMERJ, sobretudo, de parte do efetivo da corporação, a banda podre, que está nos destruindo e de parte tendenciosa da mídia fluminense.
Preciso da ajuda de todos que amam a PMERJ.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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