segunda-feira, 11 de outubro de 2010

NOSSO BLOG: A VOZ DOS LEITORES.

COMENTÁRIO POSTADO:
Cel Paúl, a nossa classe é desunida e individualista. A PM do Rio dificilmente participará de algum movimento de classe para a sua própria melhoria. Os PMs são imediatistas, não pensam no futuro, quando se aposentarem. Querem ganhar e ganhar o máximo que puderem durante o seu tempo de serviço. Seja através de cargos públicos (outros órgãos), seja através da corrupção (serviço externo). Uns poucos (chega a dar pena) ficam esperando um "messias", acreditando que algum político ou governante fará alguma coisa por eles. E o tempo e os governos passam e nada acontece. A sua dedicação é exemplo positivo, mas parece uma gota no oceano. Os oficiais superiores passam o tempo todo pensando em cargos e na sua própria carreira, não são classistas, nem líderes. Talvez por não acreditarem em mudanças preferem cuidar primeiro de si, e sair fora o mais rápido que puderem da PM, alguns se aposentam e não aparecem nunca mais. Triste classe (se é que podemos classificar assim).
Anônimo
COMENTO:
Sem dúvida, não temos uma visão classista e isto nos coloca em plano de inferioridade.
No Rio, neste aspecto, aconteceu um fato interessante, pois surgiu uma classe dentro de uma categoria que também não consegue ser classista, no bom sentido. Os Policiais Civis não conseguiram também se transformarem em uma corporação, todavia, os delegados da Polícia Civil, conseguiram isto. Eles se organizam e lutam por eles, embora deixem a classe como um todo em plano secundário. O exemplo desagregador dos delegados não deve ser seguido, mas o corporativismo positivo que criaram deve ser considerado.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

Polícia estuda mudanças em blitzes
Ação desastrosa pode fazer com que a instituição use roupas mais chamativas

Rio - O erro dos policiais civis que balearam durante uma blitz o juiz Marcelo Alexandrino da Costa Santos, seu filho e sua enteada vai provocar algumas mudanças nas estratégias da instituição para operações. A principal delas poderá ser vista na roupa utilizada pelos agentes durante as ações. De acordo com o diretor de polícia da capital, delegado Ronaldo Oliveira, estão sendo analisadas alterações para que a vestimenta fique mais visível tanto nas operações no asfalto, quanto nas favelas. O juiz recebeu alta ontem do Hospital Pasteur, no Méier, e disse que pensa em processar o estado.

Segundo Ronaldo Oliveira, as autoridades estudam alterar a cor cinza das camisas usadas por policiais e até a forma como está escrito o nome da instituição. “A vestimenta pode não permitir boa visualização do policial à noite. Vamos analisar a possibilidade do uso de uma cor que chame mais a atenção ou de colocar o nome da Polícia Civil mais destacado”, contou.

O delegado explicou que as operações já seguem um padrão, mas que a instituição pretende adotar mudanças para aperfeiçoar o trabalho: “Sempre que ocorre um problema, temos que analisar para tentar minimizar erros. Todas as blitzes têm uma estratégia de organização e até de montagem no local, com cones e posicionamento das viaturas. Tanto que, em 10 meses de operações, nunca ocorreu incidente. As blitzes têm que ser armadas com policiais mais experientes na coordenação e apenas eles com armamento pesado. Esse fato foi isolado, um erro do policial, e não da instituição”.

Os policiais Bruno Souza e Bruno Andrade, que estão presos por atirar em direção ao carro do juiz, criticaram o treinamento que receberam quando ainda estavam na Academia de Polícia Civil, em entrevista ao programa ‘Fantástico’, da TV Globo. “Tenho dois meses de polícia. Foi minha primeira situação de confronto. Não recebemos treinamento para blitzes. Um dia foi dedicado ao uso de fuzil, com 50 disparos”, disse Souza.

A diretora da Academia, Fabíola Machado, respondeu que os agentes recebem treinamento intenso, de 840 horas/aula, com técnicas de abordagem feitas com instrutores da Core, e que chegam a disparar cerca de 600 tiros. Ainda de acordo com a diretora, o treinamento privilegia o uso progressivo da força: o tiro é o último recurso a ser utilizado.

O juiz criticou os agentes, que chegaram a dizer que atiraram contra carro suspeito: “Se estão arrependidos, que digam a verdade. Quando soube que fui baleado por policiais, foi uma decepção. Independente de treinamento, não se atira em ninguém pelas costas. Três pessoas escaparem de tiros de fuzil só pode ser milagre. Não tenho condições de pensar se o que fizeram é perdoável. Mas ninguém deve sair por aí presumindo que o outro é culpado”.

O erro é dos policiais e não do estado? Não o erro é do Chefe de Policia, pois policia investigativa não faz blitz e nem Oficiais de Cartório vão as ruas !

Paulo Ricardo Paúl disse...

Postei e comentei no blog.
Juntos Somos Fortes!