segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CUIDADO COM OS NÚMEROS DO INSTITUTO DE SEGURANÇA PÚBLICA.

JORNAL EXTRA
BLOG CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA
SÓ ENTRAM DADOS DE DELEGACIAS LEGAIS
Morte Obrigatória: pontos cegos no mapa oficial do crime

O Instituto de Segurança Pública (ISP), responsável pelas estatísticas oficiais do setor, tem uma seção conhecida como Observatório de Análise Criminal. Este sistema gera, nos computadores dos comandantes dos batalhões, mapas de ocorrências em tempo real, que podem ser usados na elaboração da estratégia de patrulhamento e distribuição do efetivo. Mas o serviço não cobre todo o Estado. Só as Aisp da Capital. De acordo com o gerente de análise espacial do ISP, Leonardo de Carvalho Silva, mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais, o programa gera um novo mapa a cada 40 minutos, mas apenas com os dados das delegacias legais. Das quatro Aisp que têm mais homicídios, três ficam na Baixada Fluminense e não contam com essa vantagem. Além disso, na Aisp 9, que está dentro da Capital, o panorama mostrado é diferente do real.
No mapa criminal de maio de 2009 gerado pelo observatório do ISP, por exemplo, aparecem apenas 20% dos assassinatos da Aisp 9, pois o resultado inclui só os registros feitos nas três delegacias legais. Segundo estes dados, a Estrada do Barro Vermelho e as ruas Jatuarana e Arequipa, em Rocha Miranda, formariam o triângulo mais perigoso da área, com três ocorrências de homicídios. Contudo, basta inserir os dados da 39ª DP (Pavuna), uma das delegacias convencionais, para esse título passar à Estrada Almirante Santiago Dantas, em Barros Filho, onde cinco pessoas foram mortas (leia).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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