BLOG CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA.
Enviado por Athos Moura e Letícia Sicsu -
15.10.2010
Dois pesos, duas medidas
Beltrame desautoriza Turnowski: 'crimes devem ter tratamento igual'
O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, afirmou, nesta quinta-feira, que todos os casos de violência devem ter tratamento igual por parte da polícia. Beltrame se referia às investigações sobre a morte do atendente de lanchonete Julio Cesar de Menezes Coelho, na Cidade Alta, e à blitz na qual o carro da família do juiz do trabalho Marcelo Alexandrino da Costa Santos foi alvejado. Quarta-feira, o Chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, declarou que o caso do magistrado, pela repercussão, deveria ter tratamento diferente.
— Todos os casos tem de ser tratados da mesma forma, até porque todo cidadão paga imposto. As circunstâncias de cada caso é que podem ser diferentes. Muitas vezes não podemos fazer a perícia imediatamente, por que o local não permite, e há dificuldades até para encontrar testemunhas. Atender e dar uma resposta à sociedade é obrigação — afirmou o secretário de Segurança.
Vinte e seis dias após a morte de Julio César — inicialmente apontado pela PM como bandido — a principal testemunha do crime prestou depoimento. A manicure Priscila da Silva, de 22 anos, atingida com um tiro no pé, disse que o rapaz não era traficante e foi colocado no Caveirão ainda vivo.
Ao saber da declaração de Turnowski, a manicure ficou revoltada:
— Ele (Allan) não pode nos privar de nossos direitos. Independentemente de um ter dinheiro e o outro não, somos todos seres humanos, somos gente do bem. Queremos Justiça.
Juiz depõe em casa
Dois delegados da Corregedoria da Polícia Civil foram até a casa do juiz, na tarde de ontem, para tomar seu depoimento. Marcelo Alexandrino afirma que repetiu o que vem dizendo sobre o caso. A Polícia Civil explicou que Marcelo foi ouvido em casa porque magistrados podem escolher o local para prestar depoimento.
O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) divulgou nota de apoio aos dois oficiais de
cartório da 41ª DP (Tanque) envolvidos no caso do juiz trabalhista baleado na Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá. O presidente da entidade, Fernando Bandeira, defende que as responsabilidades sejam divididas com os superiores da dupla.
COMENTO:— Todos os casos tem de ser tratados da mesma forma, até porque todo cidadão paga imposto. As circunstâncias de cada caso é que podem ser diferentes. Muitas vezes não podemos fazer a perícia imediatamente, por que o local não permite, e há dificuldades até para encontrar testemunhas. Atender e dar uma resposta à sociedade é obrigação — afirmou o secretário de Segurança.
Vinte e seis dias após a morte de Julio César — inicialmente apontado pela PM como bandido — a principal testemunha do crime prestou depoimento. A manicure Priscila da Silva, de 22 anos, atingida com um tiro no pé, disse que o rapaz não era traficante e foi colocado no Caveirão ainda vivo.
Ao saber da declaração de Turnowski, a manicure ficou revoltada:
— Ele (Allan) não pode nos privar de nossos direitos. Independentemente de um ter dinheiro e o outro não, somos todos seres humanos, somos gente do bem. Queremos Justiça.
Juiz depõe em casa
Dois delegados da Corregedoria da Polícia Civil foram até a casa do juiz, na tarde de ontem, para tomar seu depoimento. Marcelo Alexandrino afirma que repetiu o que vem dizendo sobre o caso. A Polícia Civil explicou que Marcelo foi ouvido em casa porque magistrados podem escolher o local para prestar depoimento.
O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) divulgou nota de apoio aos dois oficiais de
cartório da 41ª DP (Tanque) envolvidos no caso do juiz trabalhista baleado na Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá. O presidente da entidade, Fernando Bandeira, defende que as responsabilidades sejam divididas com os superiores da dupla.
Quem desautoriza Beltrame no Rio?
Eu concordo com o SINPOL.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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