sexta-feira, 17 de setembro de 2010

RIO DE JANEIRO: A POLÍCIA QUE NÃO PROMOVE O RESPEITO ÀS LEIS.

Todo policial sabe que a implantação das UPPs, como está sendo feita, tendo como parâmetros os objetivos políticos do governo, faz com que as UPPs sejam excelentes para as comunidades assistidas e sejam uma covardia para o restante da população do estado do Rio de Janeiro.
O modo de implantação das UPPs é elitista e criminoso quando faz uma "acordo" com os traficantes, avisando antes da ocupação e permitindo a saída dos traficantes e seus fuzis para outras regiões "menos nobres" na visão da dupla Sérgio Cabral-Beltrame. O elitismo fica evidente quando adia o confronto inevitável, pois Cabral diz que ocupará TODAS as comunidades e os traficantes não entregarão TODAS, assim sendo, as batalhas e suas balas perdidas não ocorrerão na Zona Sul de Cabral. Ocorrerão onde Beltrame acha que um tiro tem menos importância que na Zona Sul.
Além desse aspecto criminoso, as UPPs não trazem as leis, pois o tráfico de drogas (sem a ostensividade), as maquininhas, os transportes irregulares, o jogo dos bichos, a venda clandestina de gás e outras legalidades continuam funcionando livremente.
A dupla Cabral-Beltrarem inovarou, criou a polícia que não impõe o respeito às leis, inventaram a polícia da conivência e a que promove a redistribuição dos traficantes e seus fuzis.
E imersos nesta maluquice, centenas de jovens Policiais Militares violentados nos seus direitos.
Pobre Rio de Janeiro.
JORNAL EXTRA
Casos de Polícia e Segurança.
Pacificada, mas ainda ilegal

Máquinas caça-níqueis são flagradas em bares de comunidade com UPP

http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2010/09/240_1618-alt-caçaniquel upp.jpg
A pacificação do Morro da Providência, no Centro do Rio, em abril, não deixou a comunidade totalmente livre da ilegalidade. Em uma visita ao morro, o EXTRA constatou que, apesar do policiamento na região, alguns bares ainda têm máquinas caças-níqueis expostas para que seus clientes apostem no jogo de azar.
Comerciantes dizem não sofrer repressão dos policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Segundo um comerciante, que preferiu não se identificar por ser dono de um dos bares flagrados com as máquinas expostas, apesar de saber que está errado, ele não se preocupou em tirar os equipamentos de seu estabelecimento porque nunca foi incomodado pelos policiais. Ele alega já ter pensado em retirar as três máquinas que possui no local. Entretanto, acabaria adiando a decisão porque os fregueses gostam de jogar.
— O pessoal gosta de jogar. Como nunca me incomodaram aqui, porque não faço bagunça, vou deixando e acabo não tirando — contou o comerciante.
Em contrapartida, na área do 5 BPM (Saúde), onde está localizada a Providência, em pouco mais de dois meses, cinco bingos clandestinos foram fechados e 24 máquinas apreendidas. Numa rápida passada de olhos pelos números, vê-se que o batalhão possui mais policiais do que a UPP.
Os resultados, porém, revelam uma realidade diferente. A UPP possui um efetivo de 200 homens para patrulhar cerca de 10 mil pessoas, o que daria uma estimativa de um policial para cada 50 moradores. Enquanto o batalhão trabalha com duas frentes. A primeira é a de habitantes, que somam 300 mil, e a segunda de população flutuante, que chega a 2 milhões de pessoas. A unidade conta com 450 homens, o que significa um policial para cada 444 habitantes ou um policial para cada 6.666 pessoas flutuantes.
Comandante soube das máquinas há uma semana
O comandante da UPP da Providência, capitão Glauco Schorcht, disse que tomou ciência da existência dos caça-níqueis há uma semana e que um planejamento está sendo feito para reprimir o jogo. Segundo Schorcht, apesar de ter uma estimativa de soldado por habitante melhor do que a do batalhão de sua área, seus comandados estão destacados para outros tipos de atividades, como os projetos sociais.
— Ainda não conheço a comunidade inteira. São muitas vielas aqui dentro. Estamos fazendo um mapeamento de todos os locais que possuem essas máquinas. Depois, faremos uma operação para baní-las da Providência — disse o capitão.
A Secretaria estadual de Segurança informou que a prioridade na Providência é a ocupação do território e que sabe que todas as comunidades com UPP passam por problema.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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