Nós odiamos os políticos envolvidos em crimes, uma gente odiosa que enriquece enquanto o povo vive afastado dos seus direitos cidadãos e que atualmente vive das migalhas atiradas das bolsas, transbordantes do nosso dinheiro.
Somos levados a pensar que esses políticos são a escória da espécie humana, talvez essa seja uma verdade, porém temos que olhar o quadro com mais atenção, pois existe gente que se iguala com eles, podendo ser até de espécie mais inferior.
Prezado leitor, por pior que seja o governante, ele possui um grande número de simpatizantes, isso é uma realidade em qualquer canto desse planeta azul.
Milhares saem às ruas contra Hugo Chávez e logo têm que enfrentar outros milhares que apóiam Chávez, apenas citando um exemplo próximo. Os grupos se enfrentam e os partidários de Chávez são capazes de lutar até a morte, para defender o governo venezuelano.
A explicação é muito simples, por pior que seja o governante, pessoas e grupos se beneficiam com o seu governo, ou seja, existe uma turma que pendurada nas tetas fartas governamentais quer o continuísmo a todo custo e defende o seu generoso mandatário.
Essas batalhas fratricidas e encarniçadas estão inteiramente dissociadas de qualquer ideologia, a motivação é a continuidade da amamentação, a permanência na deliciosa situação de sugar os cofres públicos e encher os seus cofrinhos no exterior.
No Brasil, o governo Lula tem milhões de detratores e milhões que morreriam, não por Lula, mas por seu governo, afinal nunca se roubou tanto na história desse país. O governo Lula fez com que a corrupção invadisse todos os espaços, fazendo com que a corrupção continuasse na sua escalada vertiginosa após a abertura política.
Obviamente, a corrupção existiu durante a revolução (ditadura) militar, aliás, um dos seus motivadores foi tentar deter essa corrupção, contam alguns simpatizantes, portanto, os militares conviveram com ela enquanto governo, isso é fato.
Dito isso, devo destacar que não foi o PT quem inventou a corrupção, seus antecessores lidavam e lidam com ela com desenvoltura, o PT apenas aprimorou a máquina, turbinou, talvez seja a melhor palavra.
A coligação PT-PMDB superou todas as expectativas e transformou o Brasil em um banquete, onde o dinheiro público – o nosso dinheiro – é servido abundantemente.
No Rio, milhões odeiam o governo Sérgio Cabral, mas milhares defendem esse governo contra tudo e contra todos, apesar do completo fracasso em todas as áreas de atuação. Cabral não acertou em nenhuma direção, o que faz com que eu o qualifique como o Midas às avessas, mas muita gente quer que ele seja reeleito, eternamente se possível fosse.
E o povo?
O povo que se dane, pensam eles, com o leite escorrendo pelo canto da boca.
Essa gente está disposta a qualquer coisa, quer Dilma em Brasília e Cabral no Rio, não medirão esforços para conseguir os seus objetivos, querem leite, cada vez mais leite.
É uma turma organizada, atacam em bandos, o que os torna potencialmente mais perigosos, querem as terceirizações, os aluguéis, as bolsas, os programas doadores de dinheiro, os cargos comissionados, as licitações, etc.
Ontem, eu assisti a um vídeo sobre um ato político em Barra do Piraí e devo confessar que não consegui contar o número de abraços trocados, calorosos abraços, entre políticos e sua gente - inclusive fornecedores -, todos irmanados em uma grande festa, na qual não faltaram discursos e aplausos, isso sem falar nas risadas, mesmo quando a piada não tinha a menor graça.
O que nos resta, nós que não queremos essas tetas, além da contida idéia de envenenar essa fonte por onde brota o nosso dinheiro direto para as bocas gulosas dessa gente desprezível?
Penso que nos resta buscar uma união que nos forneça a força necessária para tirar do poder os políticos que os alimentam e depois, tentar colocar todos na cadeia, o mais rápido possível, confiscando todos os seus bens móveis e imóveis, alcançando ascendentes, descendentes e colaterais.
E que as instalações das cadeias sejam as que eles merecem, com a lama necessária para que possam se refestelar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Embora ache difícil realizar o proposto pela via do voto, concordo em tese com o texto.
A História não registra, desde os tempos mais remotos, transformações sociais sem um precedente derramamento de sangue. E não venham dizer que "naqueles tempos" todos eram bárbaros e que "hoje o mundo civilizado" resolve essas questões de outra forma. Não! Excluída a gênese do ser humano na Terra, a Humanidade já alcançou um grau de civilização humanista há muitos séculos, portanto é pura falácia a assertiva anterior. A coisa é bem mais simples: a desobediência civil começa quando o cálice transborda. E ela vem em efeito cascata, multiplicando-se e avolumando-se geometricamente. Nós já atingimos este ponto e bastará um "peteleco" para o cálice virar.
A desobediência civil é uma alternativa, porém para isso a sociedade tinha que ser minimamente organizada. Juntos Somos Fortes!
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