quarta-feira, 31 de março de 2010
EMENDA AGLUTINATIVA 1/2010 (PEC 300 e PEC 446).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA MOBILIZADA POR SALÁRIOS JUSTOS.
Rebeca Carvalho - ClickPB
A pedido do comandante geral da Polícia Militar, coronel Wilde Monteiro, os policiais militares e bombeiros resolveram suspender durante esta noite a vigília que estavam fazendo em frente ao Palácio da Redenção.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O PREÇO DO BANHEIRO.
O tema recorrente fez com que proliferassem os banheiros químicos em alguns locais, como na Lapa, onde são vistos dezenas, um ao lado do outro.
Hoje, eu fui ao Quartel General entregar algumas denúncias recebidas no nosso espaço democrático e procurei obter algumas informações sobre os banheiros da Lapa, com moradores do local.
Obtive três informações que gostaria que alguém pudesse confirmar ou corrigir:
- O aluguel de cada banheiro custaria R$ 1.000,00 por mês.
- Os banheiros seriam higienizados apenas uma vez por semana, foi citada a sexta-feira como o dia da limpeza; e
- Em face disso, os banheiros ficariam imundos ao longo da semana.
Verdades ou boatos?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
RIO DE JANEIRO: O PMDB GOVERNA PARA A ZONA SUL.
As Zona Norte e Oeste são um grande buraco e o prefeito vai recapear a Delfim Moreira no Leblon.
Zona Sul já tem ‘asfalto liso’
Ruas a serem recapeadas não têm buracos. Número de vias beneficiadas na Z. Norte é metade
POR CHRISTINA NASCIMENTO
Rio - O programa da prefeitura que promete fazer a recuperação asfáltica de 79 ruas e avenidas do Rio não deverá trazer muita diferença para a Zona Sul. Isso porque a maioria das 25 vias escolhidas na região para receber obras de recapeamento e tapa-buracos está em boas condições.
Vieira Souto tem só ondulações na pista usada por ônibus e caminhão.
É o caso, por exemplo, das avenidas Vieira Souto, em Ipanema, e Delfim Moreira, no Leblon. As vias que compõem a orla da praia foram percorridas, ontem, pela reportagem de O DIA. Nos dois locais, que têm aproximadamente 3,3 quilômetros, não havia nenhum buraco, apenas desníveis nas faixas utilizadas por ônibus.
O mesmo teste foi feito nas ruas Humaitá e Catete e nas avenidas Visconde de Pirajá, Ipanema, e Rui Barbosa, Flamengo. Todas estão entre as prioridades da prefeitura. Em nenhuma das vias foram encontrados buracos, mas somente ondulações no asfalto. Resultado idêntico ao obtido no percurso feito nas praias de Botafogo e Flamengo para verificar a necessidade emergencial de recapeamento.
Batizado de Asfalto Liso, o projeto foi anunciado na semana passada e lista, na primeira etapa, 13 ruas e avenidas na Zona Norte. O número, praticamente metade das intervenções que ocorrerão na Zona Sul, virou alvo de reclamações de moradores. “Temos sérios problemas aqui nas ruas da Penha. Não consigo entender por que, com tantos buracos espalhados pelo bairro, não estamos nesta lista”, reclamou o comerciante José Pedro Antunes, 52 anos.
O estudante Leonardo Teixeira, 23 anos, citou um buraco que está há 42 dias na Rua Alves de Azevedo, em Maria da Graça. “A Cedae diz que é da prefeitura, e a prefeitura diz que é da Cedae. Resultado: ninguém faz nada”. No Centro, serão sete ruas recuperadas e, na Zona Oeste, 35 vias.
R$ 131 MILHÕES EM OBRAS
A Secretaria Municipal de Obras argumentou que as vias listadas são arteriais (principais) e não houve privilégio a nenhuma região da cidade. Nos próximos três anos, a expectativa é atender 187 endereços, o equivalente a 17,5% da área pavimentada da capital. A meta da prefeitura é que o pavimento desses locais só precise ser refeito em 10 anos.
O Asfalto Liso terá gastos de R$ 131,5 milhões. As obras vão começar na primeira quinzena de abril. O orçamento para atender as outras regiões da cidade ainda está sendo analisado. A previsão é que a licitação para os serviços nas áreas da Zona Norte e Zona Oeste seja finalizada em até 20 dias.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
A DEMOLIÇÃO DO IASERJ.
EMAIL RECEBIDO:
Como não possuo plano de saúde e não tenho recursos para pagar tratamento médico particular, tenho utilizado os serviços prestados pelo IASERJ e posso dizer por experiência pessoal que o atendimento ali prestado pela equipe médica e pelos funcionários em geral é de ótima qualidade apesar do abandono em que se encontra a instituição e pelo clima de revolta da equipe e dos pacientes sobre a anunciada destruição do prédio e o sucateamento de equipamentos e profissionais ali lotados. Antes de ser eleito, o atual governador prometeu a todos que além de manter o IASERJ o iria transformar e melhorar suas instalações e seus serviços. Depois de conquistar os votos e ser eleito ele o entrega de bandeja ao governo federal em troca de favores e o INCA que é o prédio que está ao seu lado o irá demolir para expandir suas próprias instalações. Nada contra a melhoria do INCA mas a forma como isso tudo foi conduzido e o preço que isso irá representar para a população.
Para saber mais como isso tudo ocorreu e tomar conhecimento desse crime, acompanhem o blog do IASERJ em http://vivaiaserj.blogspot.com/
No próximo dia 05 de abril, as entidades representativas dos servidores promovem no Hospital Central um ato em repúdio contra a destruição do Iaserj, os servidores manifestam a sua indignação com as notícias de que o processo de demolição terá início nesta data com a colocação de tapumes em volta de todo o complexo hospitalar do Iaserj.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O DESABAFO DE UM BOMBEIRO MILITAR REFORMADO.
Escrevo para mostrar minha indignação quando ao Governo Estadual.
Leio atentamente a “Coluna do Servidor” há muitos anos, pois sou reformado do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Os militares reformados por invalidez permanente, sem poder prover meios de subsistência, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro sofrem desde o governo de Anthony Garotinho uma injustiça sem par.
Em dezembro de 2001 ou 2002, não me lembro bem,, o então governador Garotinho subtraiu dos nossos contracheques os triênios. Em alguns casos (como o meu, por exemplo), isto representa 60% (sessenta por cento) do vencimento final.
Na época, indignado, passei um e-mail para o então governador, que muito gentilmente respondeu dizendo que “não sabia de nada a respeito”, e que iria mandar algum assessor ver o que estava havendo. Mas o estrago já estava feito, e a coisa segue até hoje, sem solução.Tenho o e-mail até hoje, gravado em CD, como recordação da traiçoeira atitude do Garotinho.
Em 21 de janeiro de 2007, o secretário de Planejamento do Estado do Rio, o sr. Sérgio Ruy Barbosa, em entrevista ao Jornal Extra, afirmou que “o Estado não pode ser caloteiro” e se comprometeu a pagar. As palavras são dele: “Eu assumo o compromisso de pagar. Tem que começar este ano. A gente vai ter que equacionar o administrativo e o judiciário e compor uma forma de pagar”. E ele estava se referindo não só aos triênios, mas também a aposentadorias atrasadas e outros benefícios, como a paridade (entre ativos e inativos).
Daí a alguns dias, o senhor governador Sérgio Cabral em entrevista, salvo engano ao Jornal “O Dia”, disse que a questão dos triênios é uma questão “humanitária”, garantiu o pagamento e marcou até uma data em que iria se manifestar sobre a data quando voltaria a pagar: 15 de abril de 2007. Só que isso não aconteceu até hoje. Parece que o governo do Estado se compromete a corrigir os erros apenas no jornal, para dar uma satisfação à sociedade e um “cala a boca” nos servidores.
Márcio, entre os reformados por invalidez permanente, sem poder prover meios de subsistência, estão muitos que têm problemas cardíacos, neurológicos, câncer, aids, membros amputados, e uma gama de doenças que qualquer ser humano está sujeito a enfrentar.
Não estamos querendo nada que não seja de nosso direito. Queremos nossa dignidade de volta, queremos ter como bancar nossos remédios, e uma vida pelo menos mais confortável. Quem um dia foi herói, quem salvou tantas vidas, e lutou pelo povo do estado do Rio, hoje não ter os próprios direitos respeitados, e não poder fazer nada para mudar isso, sente-se um lixo. Ainda mais quando vemos estampados nos jornais as promessas feitas por um governador tido anteriormente como sério, pelo seu trabalho em favor das duas corporações na Alerj, (inclusive favorável ao pagamento dos triênios integrais) sendo apenas promessas, sem que nada de concreto seja feito.
Temos a Lei das Promoções em vigor apenas no site da Alerj, mas que na prática não funciona.
Temos precatórios que jamais são pagos.
Nossos hospitais não têm especialistas em várias áreas, como nefrologia, psicólogos, e falta até mesmo papel para confeccionar carteiras de identidade.
Só palavras, só promessas. No Jornal Extra, do dia 1 de junho de 2007, em letras garrafais estava escrito: Salário de PMs no Estado do Rio pode dobrar, dando conta de que teríamos um aumento de 105%, conforme prevê – ou previa na época – o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci. Só promessas, o Pronasci já nasceu morto.
Enquanto isso, os reformados por invalidez, para sobreviver, recorrem a agiotas, financeiras, e a cada ano o décimo-terceiro serve apenas para cobrir uma parte dos empréstimos tomados, muitas vezes de pessoas inescrupulosas e sem coração.
Fica registrado também, que esta atitude do governo do Estado do Rio coloca a idoneidade e a credibilidade dos meios de comunicação em cheque, uma vez que publicam promessas que jamais são cumpridas.
Quero pedir a você um favor especial. Você tem em suas mãos o poder da Comunicação do Jornal Extra. Por isso peço que divulgue nosso descontentamento, na intenção de pedir ao governador Sérgio Cabral uma definição, pelo menos, para o caso dos triênios.
Eu espero que possa fazer algo por nós, pois do jeito que está, não viveremos para receber o que nos é de direito. Quero que saiba que você é a nossa esperança, pois eu mesmo já cansei de escrever para os deputados estaduais – quase sempre sem resposta, ou quando respondem, fazem apenas mais promessas.
Tenho inclusive os contracheques antigos para provar que recebia o benefício dos triênios integralmente. Hoje, nem nos mandam mais contracheque. Temos que buscar no site da Proderj, se quisermos provar nossos parcos rendimentos.
Uma vergonha o calote dado pelo governo do Estado do Rio. Uma vergonha o tratamento desumano e desleal a que os militares estaduais são submetidos!
Agradeço antecipadamente sua atenção.
Antonio Marcos H. Guerra.
RG: 11.179 – CBMERJ
marcoshalfeld@bol.com.br
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
RIO DE JANEIRO: O "EXTERMÍNIO" DOS POLICIAIS.
| Em três meses, 50 policiais baleados no Rio |
Entre a madrugada do último sábado, dia 27 de março, e a tarde desta segunda-feira, dia 29, cinco policiais militares foram baleados no Estado do Rio. Lotado no 22º BPM (Benfica), o soldado Gualter Antônio Neves dos Santos, 22 anos, se dirigia para o batalhão quando foi cercado por criminosos, na Avenida Brasil, na altura da Penha, na Zona Norte, nesta segunda-feira. Ele reagiu e acabou sendo atingido na troca de tiros.
Horas antes, o cabo Jeferson da Silva Pereira, 36, e o soldado Anderson Azevedo Taveira, 28, lotados no 6º BPM (Tijuca), haviam sido atacados por traficantes do Morro do Encontro, no Grajaú, também na Zona Norte do Rio.
Os PMs realizavam patrulhamento de rotina e passavam pela Estrada Grajaú-Jacarepaguá quando foram atingidos. O cabo Jeferson levou um tiro no queixo e foi operado. De acordo com a assessoria da PM, seu estado de saúde é estável e ele não corre risco de morrer. Já Anderson levou um tiro de raspão no braço, foi medicado e liberado em seguida.
Também nesta segunda-feira, o cabo Edmilson Andrade Vidal, 31, lotado no 37º BPM (Resende), prestou depoimento na 93ª DP (Resende), após ter alta do Hospital São João Batista, no bairro São Geraldo, em Volta Redonda, onde estava internado desde a madrugada do último sábado. Ele havia sido baleado no pé esquerdo durante troca de tiros com dois homens que estavam em uma moto, na Rua Três de Março, no bairro Retiro, onde ocorria um baile funk.
O PM contou que seguia em seu Honda Civic em direção a uma lanchonete na Avenida Antônio de Almeida quando viu uma aglomeração e foi avisado por populares de que ocorria um tumulto na saída de um baile funk próximo à Praça Tiradentes, por volta das 4h40.
Suspeito de ter protagonizado o confronto, Janir Oliveira Ferreira Júnior, o Juninho, 25, recebeu alta médica do mesmo hospital, também ontem, e foi indiciado pelo delegado Michel Floroschk, adjunto da 93ª DP, por tentativa de homicídio. No tiroteio, três pessoas foram vítimas de balas perdidas: o técnico em mecânica Jefferson Rodrigo Lessa da Silva, 26, e José Pedro Paulo da Fonseca e Luiz Paulo Fonseca, ambos de 57.
Ainda em depoimento, o policial disse que se deparou com uma dupla na Rua Rubi e que um deles segurava um revólver, no momento em que gritou “é polícia, é polícia”.
“Ao passar por eles, o que estava armado atirou em minha direção. Um dos disparos atingiu a lataria do meu carro. Parei e fui baleado ao descer do veículo, mas, mesmo ferido, consegui revidar os tiros”, disse o PM, que conseguiu balear Janir.
Segundo ele, logo em seguida uma viatura passou e o socorreu, levando-o ao Hospital São João Batista. O suspeito foi preso quando deu entrada na mesma unidade de saúde e foi reconhecido pela vítima. Outras três pessoas foram levadas para a delegacia, mas foram soltas por falta de provas.
Também no sábado, dia 27, um outro PM foi baleado. O cabo Marco Antônio dos Santos Ferreira, 41, lotado no 12º BPM (Niterói), foi atingido em um bar em Itaboraí e não resistiu.
A poucas horas do mês de abril, 50 policiais fluminenses já foram alvos de atentados no Estado do Rio. A estatística possui 21 PMs mortos, 4 PCs mortos, 21 PMs baleados, 2 PC baleado, 1 PF morto e 1 PF baleado. Dos 50 policiais, 24 estavam de serviço. Quatro eram reformados.
Leia mais aqui: Adicionar um comentário para este artigo
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O SOFRIMENTO DOS POLICIAIS MILITARES.
A PM que faz bico
Pesquisa aponta que 77,8% dos policiais no Brasil afirmam que a maioria de seus colegas mantém um segundo emprego
A partir daí, ele contrata o serviço de outros policiais para uma rede de lojas. “Por quatro mercados esse policial ganhava limpos R$ 2 mil por mês. Mas, quando o superior dele descobriu a irregularidade, passou a cobrar uma comissão pelo silêncio”, diz.
O presidente da Associação de Praças do Estado do Paraná (Apras), sargento Orélio Fontana, afirma que a ideia é que os policiais usem seus dias de folga para trabalhar na segurança da cidade, com a complementação do salário a ser feita pela prefeitura. “É preferível que ele trabalhe paralelamente prestando serviço do que ficar corruptível. Mas o correto seria pagar bem o policial militar”, defende.
Publicado em 30/03/2010 Tatiana Duarte
Quatro delegados e um comissário da Polícia Civil recebem mais que o governador do estado, Roberto Requião (PMDB). Os dados estão no site Transparência, do governo estadual. Um deles é o funcionário público mais bem remunerado pelo governo do estado. Chega a receber R$ 30.133,42 por mês.
Risco: PMs morrem em horário de folga
Aline Peres
Troca
“Almoço e janto em restaurantes. É uma troca. Fico um tempo maior do que em outros locais. Gostaria de ter mais dignidade. Mas não recebemos vale-refeição, nem comida no Batalhão.”
"A tropa inteira recebe lanches nos locais onde os policiais fazem bicos em troca de um policiamento reforçado."
“O bandido sabe identificar que o cara encostado na mureta é policial. Muitos são abordados pelos bandidos porque são alvo fácil para furto de colete à prova de balas e armas.”
“Se eu ganhasse mais como policial militar já tinha largado o bico. Vivo num risco constante.”
“Conheço quem foi chefe do bico por sete anos. Agora ele tem uma casa própria e outras duas pequenas que garantem um rendimento melhor para ele. Mesmo sendo chefe, recebia R$ 2 mil por mês pelo serviço.”
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
terça-feira, 30 de março de 2010
CHAT - MSN - IMPLEMENTANDO UMA SUGESTÃO.
Para tal, os interessados devem adicionar o meu contato: coronelpaul2010@hotmail.com
Nos próximos dias divulgaremos a dat e o horário do primeiro CHAT.
Obviamente, a CBOX continuará funcionando com objetivo idêntico, pois permite a comunicação entre os leitores.
Aproveitamos para agradecer aos novos seguidores, quando alcançamos mais de 710.000 visitas:
- Marcinho;
- Mebenezer;
- Quintanilha Fireman;
- Paulo Roberto de Oliveira; e
- Omapadobrasil.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
EM GUARDA CONTRA O PERIGO AMARELINHO - FELIPE SVALUTO PAÚL.
Terça-feira, Março 30, 2010.
EM GUARDA CONTRA O PERIGO AMARELINHO.
Quando o blog do Prosa e Verso me informou que a edição desse sábado do famoso suplemento literário de O GLOBO traria um texto analisando uma suposta recorrência de teorias sobre ameaças comunistas na história do Brasil, fiquei interessado: seria a resenha de um novo lançamento editorial? Uma tese acadêmica? Até onde retrocederia – ou até onde avançaria, quem sabe século XXI adentro, talvez um estudo (sério, de repente?) daquilo que a Caros Amigos chamou de nova direita brasileira? Veria eu Olavo de Carvalho ali, como referência – ressurgindo na grande imprensa não como colunista mais ou menos maldito, mas como objeto de pesquisa? Curioso, na mesma hora abri outra aba do navegador e joguei a autora – também informação do blog – no Google: Thamy Pogrebinschi, IUPERJ, jovem, artigos e livros vários sobre marxismo e pragmatismo; no combalido Instituto, um curso de Teoria Política Contemporânea com espaço, acreditem, para o libertarianismo: Nozick e, me perdoem os puristas, Hayek e Friedman pai presentes na bibliografia sob a rubrica libertária, com livros inteiros mencionados. Bons sinais? Sem dúvida: ainda que não necessariamente trabalhadas na íntegra – títulos demais citados para um único semestre -, essas obras valeriam apenas por estarem ali, por aparecerem inusitadamente diante de pós-graduandos que de repente se deparavam pela primeira vez (seria muito provavelmente o caso de alguém formado em História pela UFF, por exemplo) com o nome de Robert Nozick em suas vidas. Assim, Pogrebinschi surgia para mim aí como alguém dotada de honestidade intelectual e espírito docente, uma professora e pesquisadora capaz de, simpatias marxistas – até então apenas presumidas – à parte, investigar e debater em sala de aula uma doutrina (ainda que restrita principalmente às suas raízes “neoliberais” – Hayek e Friedman - mais conhecidas e, como aludido acima, menos bem quistas pelos puristas da causa) que sem dúvida não recebe na Academia sequer parcela minimamente razoável da atenção devida para além da sua área originária, a Economia; e foi então animado com essa perspectiva de ler uma provável esquerdista honesta e letrada em pensadores liberais tratando do anticomunismo pátrio que eu acordei anteontem[texto concluído ontem] e comecei o jornal exatamente pela singularidade que interessava – o logo encontrado ensaio “O ‘perigo vermelho’”, filho único da página 5 do último Prosa desse março de 2010.
Já de início, em peça bem estruturada, temos a motivação imediata para as reflexões que seguem: Thamy escreve a partir de uma fala – mais especificamente, o trecho de uma entrevista na qual o Ministro Marco Aurélio de Mello, STF, leu a ditadura militar brasileira como um “mal necessário” diante da perspectiva de um mal maior, a possibilidade de um autoritarismo comunista se instalar por aqui na rabeira de Goulart e da crise pré-golpe. Tese antiga, já esposada nesse blog e, como lembra a articulista, justificativa da própria ação militar golpista, a afirmação leva Pogrebinschi a um caminho que percorrerá Marx, Hegel, o PNDH-3 e a conceituação de “sociedade civil” para resultar na sugestão de que, hoje como ontem – como sempre? -, o temor de um Brasil comunista se confundiria ilusoriamente, por desinformação, com o que é mera ampliação da soberania popular, meras perspectivas (frustradas, no caso de 64) de aprofundamento democrático. Estando nós mesmos – eu e, imagino, boa parte dos meus parcos leitores – entre esses iludidos, acho que convém acompanharmos mais de perto a reflexão da docente, pontuando algumas coisas que me pareceram particularmente relevantes e divagando um pouquinho sobre as teorias levantadas também.
Inicialmente, importa perceber que não há no texto sob análise qualquer tentativa de provar empiricamente a inexistência de uma ameaça comunista real nos idos do Janguismo: é dado de barato que ela não existia, que apenas se associou – por ilusão ideológica ou oportunismo – comunismo a algo a princípio diverso, a tal “sociedade civil” já mencionada; mais adiante veremos o que seria essa sociedade civil e os lugares ocupados por ela e pelo comunismo no rascunho da professora. Por ora, fica a pergunta: apesar de inserido em artigo inequivocamente enxuto, limitado pelos ditames do jornal, não pedia argumento desses – ao menos se pretende realmente algo que não o consumo interno, o aplauso dos pares políticos – uma fundamentação histórica mínima? Quando na graduação, não era raro ouvirmos críticas ao que seria a falta de historicidade em parte das ciências sociais, incluindo estudos da ciência política a qual se dedica Pogrebinschi: muito interessados em grandes planos e em comparações entre diferentes momentos históricos – como teremos aqui, aliás, em breve chegamos lá -, os estudiosos dessas disciplinas não raro perderiam o particular de cada caso, as singularidades de diferentes episódios. Confrontada com essas especificidades, como se sairia a professora? No que me é possível afirmar, a vejo responder apenas com a alegação de “futurologia” àqueles que, como Marco Aurélio, enxergam em retrospectiva ou enxergavam na ocasião a possibilidade real do Brasil caminhar para o comunismo naquele início de anos sessenta. Cuba socialista, patrícios nossos passando por treinamento militar na ilha (“O Apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil”, Denise Rollemberg, que Thamy certamente não ignora), a crença generalizada em boa parte da esquerda nativa de que a luta armada era sim um caminho revolucionário justo e viável – e o posterior engajamento de vários desses sujeitos em combate nas sombras que, como lembra um ou outro mais honesto (Aarão, Palmeira), não tinha interesse algum em substituir a ditadura por uma democracia classista, burguesa, mas sim instaurar exatamente um novo regime socialista nos trópicos, para muitos inspirado nos humanismos da revolução castrista ou na sabedoria marxista do camarada Mao... Nada disso é confrontado; no texto, parece que a precavida sentença “teríamos que esperar para ver, e foi melhor não esperar” do Ministro Marco Aurélio se assenta sobre nuvens, é floreio contra inimigo etéreo que jamais existiu como força significativa, não passando – a palavra escapa ao ensaio, não é das mais acadêmicas fora das ciências da mente – de paranóia das elites empresariais e suas senhoras católicas, da classe média reacionária e da doutrinação castrense.
Em seguida, fugindo a esse confronto de fatos e versões, temos o referido salto rumo ao contemporâneo, ao famigerado PNDH-3: para Pogrebinschi, a oposição a esse projeto evidenciaria, além das recusas pontuais de uma ou outra proposta, um recrudescimento genérico dessa preocupação que confunde democracia extrema com ditadura vermelha. Para sustentar que também essa contemporaneidade anticomuna sofre da terrível ilusão, a pesquisadora recorrerá a Hegel e Marx e nos informará que “sociedade civil”, para esses pensadores, era algo diferente do Estado, do poder propriamente político – seria uma instância social própria, ainda que ligada ao estatal por “uma relação de oposição”, dialética; a partir daí, retornará aos clássicos – à democracia grega, mais especificamente – para pensar a possibilidade de uma sociedade civil diferente, mais integrada ao poder, participativa, remetendo a uma origem na qual supostamente “não se fazia distinção entre Estado e sociedade civil como duas esferas separadas, tampouco antagônicas”. Seguindo o raciocínio, o polêmico plano de direitos humanos apresentado pelo lulismo às vésperas da eleição presidencial seria apenas um fruto meritório de processo absolutamente democrático – mais ainda, fruto de uma forma de democracia mais direta, resultado que é de encontros entre a referida sociedade civil (através de ONGs e associações de toda sorte) e as autoridades estatais, num processo de deliberações e debates diverso – e, supõe-se, mais legítimo, na medida em que aproxima as instâncias antes afastadas e nos assemelha a uma democracia clássica originária, idealizada ou não - daquele tradicionalmente realizado pelos representantes eleitos a cada quatro anos pelo povo. No caminho, e isso é sem dúvida interessante para a autora, ainda correríamos – agora democratíssimos – o risco de enveredarmos por um... comunismo! – mas não aquele de Stalin ou Pol Pot que, imagino, não é reconhecido como tal pela professora, mas sim um marxismo que seria originalmente de uma democracia só, identificado exatamente com a superação da dicotomia entre Estado e sociedade civil que o onguismo para-estatal parece contribuir para gestar em terras tupiniquins.
Não cabe nesse espaço – o tamanho do post é ilimitado; a paciência do leitor(?), não – nos aventurarmos por uma discussão acerca do marxismo de Marx, suas credenciais supostamente libertárias e os terríveis descaminhos da História que teriam feito, vejam vocês que coisa insólita, absolutamente todos os experimentos de engenharia social vultosos que se pretenderam inspirados no velho semita alemão resultarem coincidente e atrozmente em algumas das piores e mais sanguinárias ditaduras que a humanidade já experimentou; ao contrário, deixaremos a teoria de lado e nos limitaremos, replicando expediente anterior, a analisar o sempre desagradável fato – esse inimigo ancestral dos teoréticos todos – para conferirmos se realmente o PNDH-3 poderia ser adjetivado como “democrático” que não torturando o próprio sentido moderno da palavra, travestindo de alguma democracia adjetivada (“popular”, quem sabe?) o que é apenas autoritarismo – é isso ou precisaríamos assumir - e lidar com esse dado, o que seria ainda mais desagradável para a teoria -, pelo menos, que um processo deliberatório imerso em democracia teria gestado excepcionalmente um documento pautado pelo cerceamento das liberdades mais elementares de um ser humano...
““102. Garantir a possibilidade de fiscalização da programação das emissoras de rádio e televisão, com vistas a assegurar o controle social sobre os meios de comunicação e a penalizar, na forma da lei, as empresas de telecomunicação que veicularem programação ou publicidade atentatória aos direitos humanos.” “
“104. Propor legislação visando a coibir o uso da Internet para incentivar práticas de violação dos direitos humanos.”
“105. Garantir a imparcialidade, o contraditório e o direito de resposta na veiculação de informações, de modo a assegurar a todos os cidadãos o direito de informar e ser informado.”
Acima, três pontos do Programa – todos tratando de um mesmo assunto, o “controle social sobre os meios de comunicação”, fetiche número um daqueles revoltados com a onipresença da mídia “capitalista” e o eficiente trabalho ideológico (no vocabulário mais rasteiro, “alienante”) por ela cumprido para a manutenção da exploração do homem pelo homem em nossas terras. Responder a essas tão nobres intenções é sempre cansativo, mas vamos lá: quem definirá o que é ou não “atentatório aos direitos humanos” em uma programação de TV – ou na internet, digamos, nesse ou em outro blog? Quem estabelecerá o direito ao contraditório em uma reportagem do Jornal Nacional sobre, digamos, os Sem-Terra – exemplo comum em discussões do gênero, valentes do campesinato sempre satanizados pela Globo reacionária? Quem ficará responsável pela analisar a publicidade? A resposta está na própria professora Thamy e nos demais militantes do amanhã florescente: a “sociedade civil” – via conselhos, conferências, congressos. Deixemos de lado o crime óbvio – que essa sociedade civil promoveria uma censura, sem tirar nem pôr, impedindo com a força do Estado a veiculação (mesmo na Internet! Se cuida, youtube!) de certos programas ou propagandas – e fiquemos – para quem não considera cada um dizer o que bem entende como um direito inalienável – na simples funcionalidade da coisa: não parece claro que esse controle nada mais fará que consagrar uma – ou algumas – visões sobre “direitos humanos”? Que o atentatório para um não é atentatório para outro? Não é preciso sequer remetermos a passado ancestral ou evento obscuro para percebermos o perigo – na verdade, percebermos o descalabro mesmo hoje, quando o conselho ainda falta: há talvez apenas um mês o CONAR (órgão autônomo de autoregulamentação publicitária) retirou do ar propaganda de cerveja com Paris Hilton por supostamente associar o consumo de álcool a sexo – algo que, como sabemos, é absolutamente inédito em nossa pudica publicidade; na verdade, como logo veio à tona, a ação foi motivada por uma ameaça de intervenção contra o comercial por parte da Secretaria das Mulheres, órgão do governo Lula. Por que uma secretaria de defesa da mulher se envolveria no caso? Ora, também é birra antiga das feministas que a mulher na propaganda brasileira seria constantemente pouco mais que um objeto sexual – mais ainda em determinados nichos dessa publicidade, etílicos entre eles; sem negar a razoabilidade dessa afirmação, pergunto: é realmente isso que queremos – já que deixei por ora de lado o direito absolutamente natural à palavra, fiquemos com o pragmatismo – para nossa sociedade – um grupo de pessoas (maior ou menor, nem discorrerei sobre a miudeza da militância organizada e suas ONGs diante da imensa “sociedade civil” brasileira) decidindo por você o que passará na sua televisão, decidindo por você – por cada um de vocês, por cada brasileiro – o que é ou não atentatório aos direitos humanos? Caso uma mulher considere a Paris de quatro na sua TV uma indecência ou desvalorização medonha do feminino, pode mudar de canal – pode desligar a TV, boicotar a cerveja, se organizar com mulheres afins (e homens!) e ampliar esse boicote a um nível bastante significativo... O que ela não pode é, por se considerar mais consciente, politizada, se incorporar a um conselho qualquer e impedir, sob a ameaça do tacão estatal, que a Mariazinha vizinha – ignara, coitada, que acha o comercial até engraçadinho – seja impedida de assistir a Paris rebolativa. E é exatamente esse o tom do esquerdismo responsável pelo PNDH-3: misturando enfrentamento sem tréguas a um modelo econômico opressor e seus aparelhos culturais e uma boa dose de intelectualismo e vanguardismo demofóbico, o que eles querem é proteger o brasileiro de si mesmo: você não sabe o que é bom para si, mas eles sabem – deixado à própria sorte, passará a vida sendo anestesiado por entretenimento barato na televisão, submetido a sabe-se lá quantas violações da sua dignidade “enquanto ser humano” – ou enquanto negro, mulher, criança, vovô... Felizmente, eles estão aí para te proteger – ainda que você não tenha eleito qualquer dos galantes para conselho algum...
A professora Thamy, além de escrever bem – vícios de ofício à parte, nem sou acadêmico e também tenho os meus -, certamente não é pessoa sem cultura: tivesse lido apenas o que cita nas bibliografias de seus cursos e já seria uma grande conhecedora de teoria política, liberalismo do século XX inclusive – e certamente leu muito mais, dada a produção intelectual que assina; por conta disso, ela certamente sabe bem que sociedade mobilizada e politicamente participativa não é de forma alguma garantia de democracia – sequer a formal, indireta, burguesa, quanto mais qualquer quimera superior a isso que possamos imaginar. Ao contrário, teóricos – olha só, eu falando de teoria agora – do totalitarismo consideram exatamente que uma sociedade constantemente mobilizada (e organizada exatamente em incontáveis associações – de classes, gênero, idade) foi elemento característico fundamental tanto do nazismo quanto do stalinismo – sendo objetivo último de um regime totalitário nada mais nada menos que a própria indistinção entre Estado e sociedade civil de que nos fala – com tantas boas promessas – a professora, a politização extrema e controlada de todos os espaços ( incluindo artes, religião, mesmo relações familiares) da vida social. Não quero com isso soar fatalista e insinuar que a multiplicação dos Conselhos todos de Pogrebinschi pelo Brasil nos levariam inevitavelmente ao totalitarismo – ou mesmo a uma variante moderna de fascismo; quero apenas indicar que, se milhões de alemães mobilizadíssimos não tornavam justa a censura a qualquer filme ou livro sob o Reich de mil anos, também nenhum grupo mobilizadíssimo de brasileiros (sejam os atuais gatos-pingados das ONGs ou, digamos, 100 milhões de vozes censoras) não tornarão justo que qualquer concidadão seja impedido pelo Estado de veicular o que bem entender pelo meio que achar mais conveniente.
Professora Pogrebinschi, termino com uma sugestão para suas reflexões políticas, se me permite: retorne aos libertários e perceba que não seremos mais livres ou prósperos quanto mais pessoas ou instâncias tivermos que decidam a respeito do que as outras pessoas podem ou não fazer – mas sim diminuindo ao máximo possível o número de situações em que essas decisões se façam necessárias.
Felipe Svaluto Paúl
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
JORNAL DA SEGURANÇA PÚBLICA - ANO I - 056 - 30 MAR 2010.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
POLÍCIA MILITAR: CAMPANHA SANGUE AZUL.
Campanha Sangue Azul
A Polícia Militar está desenvolvendo uma grande campanha para repor os estoques do Banco de Sangue do Hospital Central da Corporação. O Banco de Sangue do HCPM também supre as necessidades do HPM de Niterói em suas cirurgias eletivas e nas emergenciais. São bem vindos todos os possíveis doadores, principalmente o gupo O+. Lembre-se: você ou sua família podem precisar!
DEIXE FLUIR A VIDA, DEIXE FLUIR O SANGUE AZUL!
O atendimento é feito diariamente no HCPM, no Estácio, de 2ª a 6ª feira, das 07h00 às 11h00.
Informações - Centro de Hemoterapia / 2333-7632.
Realização: DGS/HCPM
Promoção: Coordenadoria de Comunicação Social – CComSOc
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES EXIJAM AS SUAS CIDADANIAS PLENAS.
Eu respondi rapidamente: falta cidadania.
Policiais e Bombeiros Militares, lutem por cidadania, vocês não são cidadãos de segunda classe.
Por favor, leiam e tenham consciência.
Devemos entrar, no contexto da Constituição Federal no Artigo 5º, inciso II e analisar os seguintes termos, ou seja, " ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei". E aí não se diz," em virtude de decreto, regulamento, resolução, portaria ou outros". Diz-se em virtude da lei. Logo, a administração pública nas suas mais variadas ramificações operacionais não poderá proibir ou impor ordem, determinação ou comportamento algum aos seus administrados, salvo se estiver previamente embasada em determinada lei que lhe faculte proibir ou impor ato administrativo a quem quer que seja. Vale dizer, não é possível expedir e cumprir regulamento, instrução, resolução, portaria ou seja lá que ato administrativo for, se o mesmo também não estiver ligado aos mandamentos constitucionais, contidos no Artigo 37º que proclamam as bases da regência na administração pública, ou seja, " A administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos principios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência..." !
DIREITO ADMINISTRATIVO - TRANSFERÊNCIA EX OFFICIO DE POLICIAL MILITAR ESTADUAL - ATO SEM MOTIVAÇÃO - NULIDADE RECONHECIDA - PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO - DISCRICIONARIEDADE QUE NÃO ALBERGA INSINDICABILIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO - APELO CONHECIDO E IMPROVIDO E SENTENÇA MANTIDA EM SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO. Não se olvida que aos policiais militares não é assegurada a inamovibilidade, não sendo neste sentido o pleito deduzido nestes autos; o servidor não é joguete na mão do superior hierárquico da Corporação, donde sua transferência, firmada pela autoridade competente, como ato administrativo que é, deve ser precedida de motivação, sob pena de ilegalidade e, ainda, pelo fato de ser ato discricionário tal não importa na sua insindicabilidade pelo Judiciário.
TJPR - 4ª C.Cível - ACR 0354270-9 - Foro Central da Região Metropolitana de Curitiba".
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
JUSTA HOMENAGEM A UM HOMEM JUSTO!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
PÁTRIA MINAS - UMA LINDA MENSAGEM.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
LARGO DO MACHADO – O RETRATO DE UM RIO INTEIRAMENTE ABANDONADO.
Ontem, nós realizamos um novo ato cívico em defesa da aprovação da Emenda Aglutinativa 1/2010 (PEC 300 e PEC 446), que tramita na Câmara dos Deputados, assim como para cobrar do governador Sérgio Cabral o cumprimento da sua promessa de campanha (2006) de repor as nossas perdas salariais (2006 – 54%).
O ato foi em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo, enquanto a concentração foi no Largo do Machado, uma praça pública de grandes dimensões e com grande movimento popular.
No Largo do Machado presenciamos o caos que se transformou o Rio de Janeiro.
De um lado Policiais Militares (cabine) e Guardas Municipais, ambos com salários miseráveis, tentando colocar um pouco de ordem na desordem completa e do outro, uma praça imunda; um trânsito caótico (engarrafado); um grande número de maltrapilhos moradores de rua (muitos menores) e o jogo dos bichos funcionando livremente.
O jornal O Povo do Frio destacou a presença dos menores nas proximidades da nossa concentração, a miséria nas suas últimas conseqüências.
Cidadão fluminense, esse não precisa ser o nosso Rio de Janeiro, onde os governantes colocam pedras pontiagudas sob viadutos para que os moradores de rua não durmam no local. Aliás, devem ter aprendido com uma agência do Banco do Brasil (Avenida Dom Hélder Câmara – Cachambi), que fez o mesmo sob suas marquises, como já publicamos nesse espaço democrático.
Nem o Rio que gasta milhões do nosso dinheiro em propaganda política, enquanto a miséria nos cerca.
O Rio pode ser muito melhor.
E para isso temos que execrar da política esses maus políticos que são os responsáveis por esse caos.
Sérgio Cabral, governador, consumiu 81,25% do seu mandato para conduzir o Rio a esse estado de coisas.
Jorge Picciani, presidente da ALERJ, idem.
Eduardo Paes, prefeito, já consumiu 31,25% para os mesmos resultados.
Urge que em outubro os dois primeiros recebam a resposta devida nas urnas e que, democraticamente, cobremos uma melhor gestão do seguidor de Sérgio Cabral, caso contrário, teremos ainda que aguardar vinte e nove meses para nos livrarmos de um mau prefeito.
Cidadania, essa é a única saída.
Cada um de nós precisa aprender que faz parte desse processo, a sua omissão não o exime das culpas.
O problema não é deles, o problema é nosso.
O Largo do Machado é uma lástima.
O Rio é uma tragédia.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
PEC 300 - ATO NO PALÁCIO GUANABARA - 29 MAR 2010.
segunda-feira, 29 de março de 2010
PEC 300 - ATO NO PALÁCIO GUANABARA - 29 MAR 2010.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
PEC 300 - ATO NO PALÁCIO GUANABARA - 29 MAR 2010.
EU QUERO O EFETIVO DE UMA UPP NO CACHAMBI.
Entrevistado, o Tenente Coronel Carballo, comandante do 2o BPM, informou que comanda 335 subordinados e esse dado revela o enfraquecimento das Unidades Operacionais, cada uma delas responsável pela segurança em vários bairros e de centenas de milhares de moradores.
Enquanto isso, o projeto político das Unidades de Polícia Pacificadora, que alcançaram até a presente data um número insignificante de comunidades carentes, diante das CENTENAS existentes, consome só na UPP do Pavão-Pavãozinho 195 Policiais Militares para atender uma população de 9.500 moradores (O Globo - 26 MAR 2010).
Os dados apresentados deixam claro alguns aspectos, dentre eles:
- Não é possível instalar UPPs nem mesmo em 10% das comunidades carentes do Rio; e
- Alocando os novos Soldados nas UPPs, faltarão Soldados nos batalhões.
Obviamente, as UPPs tem os seus aspectos positivos para a população atendida, como já escrevi incontáveis vezes, porém Sérgio Cabral ao resolver transformar o programa dos GPAEs em UPPs, o faz de forma desastrada, uma marca da atual gestão.
Nessa direção, eu quero o efetivo de uma dessas UPPs no Cachambi.
E você, quer esse efetivo no seu bairro?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
domingo, 28 de março de 2010
INSTITUTO DE SEGURANÇA PÚBLICA E A P/3 DAS UNIDADES OPERACIONAIS.
No início da década de oitenta, eu era 2o Tenente de Polícia e umas das funções que exercia no batalhão era a de "Adjunto" do Adjunto da P/3. O P/3 era um Major e o seu Adjunto era um 1o Tenente de Polícia, eu ajudava exatamente na parte da estatística, assessorado por um competente Cabo de Polícia.
Os recursos eram uma calculadora, papel, caneta, carbono e uma máquina de escrever.
Analisávamos os Talões de Registro de Ocorrência e as Planilhas das 4 (quatro) Delegacias da Polícia Civil, que formavam a "AISP" de 30 (trinta) anos atrás.
Produzíamos um relatório com a incidência dos delitos na área; os locais de incidência desses delitos (ruas e bairros) e os horários de maior incidência.
O relatório era uma ferramenta para o planejamento do policiamento.
Quem diria que um Tenente e um Cabo eram o "ISP" daquela época.
Nunca poderia imaginar que era integrante de uma "Tropa de Elite".
Eu acredito que esse trabalho era desenvolvido em todos os batalhões da Polícia Militar.
A vida é engraçada nesse mundo governado pelos políticos fluminenses, denominam modernidade como competência; gratificação como valorização profissional; GPAE como UPP e P/3 como ISP...
E tem gente que acredita.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO