G1:
Secretaria de Segurança não atinge meta de redução de homicídios no Rio
Objetivo era queda de 11,7%, mas índice subiu 1,3% em 2009.Instituição vai usar nova metodologia para medir índice até 2014.
Aluízio Freire
Objetivo era queda de 11,7%, mas índice subiu 1,3% em 2009.Instituição vai usar nova metodologia para medir índice até 2014.
Aluízio Freire
"O índice de homicídio doloso no estado do Rio, em 2009, teve um aumento de 1,3%, em relação ao ano anterior. Ou seja, passou de 5.717 para 5.794 ocorrências. Cresceu em ritmo menor, mas ficou abaixo da meta.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que lamentou não ter atingido a meta de redução em 11,7% dos casos, como estava previsto.
Em 2009, o número de homícídios chegou a ter uma queda de 9% no segundo semestre, mas, quando contabililizado o ano inteiro, essa redução não foi suficiente para atingir a meta estabelecida. Em vez de cair, o índice acabou crescendo 1,3%.
Com isso, os gestores do planejamento estratégico da secretaria resolveram mudar a metodologia para atingir o objetivo até 2014, ano em que o país será sede da Copa do Mundo. Segundo o subsecretário operacional Roberto Sá, quando o índice fica dentro de 5% da meta estabelecida “o farol fica amarelo” e não vermelho. “Nosso objetivo era de 11,7%, mas só conseguimos 9% de redução. Acendeu o amarelo”, acrescenta.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que lamentou não ter atingido a meta de redução em 11,7% dos casos, como estava previsto.
Em 2009, o número de homícídios chegou a ter uma queda de 9% no segundo semestre, mas, quando contabililizado o ano inteiro, essa redução não foi suficiente para atingir a meta estabelecida. Em vez de cair, o índice acabou crescendo 1,3%.
Com isso, os gestores do planejamento estratégico da secretaria resolveram mudar a metodologia para atingir o objetivo até 2014, ano em que o país será sede da Copa do Mundo. Segundo o subsecretário operacional Roberto Sá, quando o índice fica dentro de 5% da meta estabelecida “o farol fica amarelo” e não vermelho. “Nosso objetivo era de 11,7%, mas só conseguimos 9% de redução. Acendeu o amarelo”, acrescenta.
“Era um número muito ousado. Com base em dados científicos, estamos fazendo um planejamento estratégico que está em teste para 2014. Pelo cenário e tendências, a meta que se imagina é de 6,33% ao ano até 2014”, explicou Sá. Para ele, a mudança de metodologia não significa que será “mais fácil” atingir a meta estabelecida, mas uma forma de conquistar o objetivo de forma gradual.
“É um planejamento estratégico de 2010 até 2014 para que todos os indicadores de criminalidade diminuam a patamares que consideramos racionais”, afirmou. Beltrame afirmou que a secretaria está trabalhando com gestão de resultados para medir o desempenho da instituição, como as empresas privadas. “São ações concretas, que estamos enfrentando com técnicas”, disse. Ao ser questionado por que a secretaria demorou a adotar esses recursos, argumentou: “É preciso tempo para fazer isso. Estamos falando de planejamento estrutural, uma proposta para daqui a quatro anos. O Rio de Janeiro não tinha uma estratégia técnica planejada”. Os quatro principais indicadores de criminalidade divulgados pela secretaria na comparação entre 2008 e 2009 são: homicídio doloso (aumento de 1,3%); roubos de rua (aumento de 2,2%, que inclui delitos como roubo a transeunte, de celulares e a coletivos); roubos de veículos (queda de 10,1%) e latrocínio (roubo seguido de morte, queda de 6%). Na coletiva de imprensa, que contou com a presença do chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, do chefe do Estado Maior da PM, Álvaro Rodrigues Garcia, e do diretor presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), Paulo Augusto de Souza Teixeira, o secretário anunciou ainda os prêmios para batalhões e delegacias que atingiram suas metas no período. As gratificações variam de R$ 1,5 mil a R$ 500."
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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