REVISTA VEJA – ENTREVISTA – SENADOR JARBAS VASCONCELOS (PMDB) – “O PMDB É CORRUPTO”.
Inúmeras vezes neste espaço eu escrevi sobre a importância de que nós, brasileiros, procurássemos compreender a política e os políticos que nos cercam, considerando que suas decisões, interferem em parte significativa de nossas vidas.
Nós, servidores públicos (federais, estaduais e municipais) precisamos compreender melhor ainda, por motivos óbvios.
Recentemente, durante uma conversa com um político, eu e outros Coronéis Barbonos ouvimos uma explicação muito interessante, que tentarei resumir:
Ele afirmou que os votos dos servidores públicos não eram suficientes para ganhar uma eleição, porém, os servidores públicos unidos eram capazes de fazer um candidato perder a eleição, sobretudo se tratando de uma tentativa de reeleição.
Isso é lógico, tendo em vista que os milhões de servidores públicos são especialistas nas suas funções, conhecem todas as mazelas do serviço público e unidos podem formar uma rede de propaganda negativa, quase que imbatível, face a capilaridade e a multiplicidade dos servidores.
A Revista Veja publica nesta semana uma entrevista com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – um especialista em política – que fala sobre política e principalmente, sobre o seu partido, o PMDB.
O entrevistador é o repórter OTÁVIO CABRAL e a entrevista tem como título:
“O PMDB É CORRUPTO”.
Não transcreverei a íntegra da entrevista, que poderá ser lida na revista ou acessada a partir da semana que vem no site da VEJA - http://veja.abril.com.br/index.shtml.
Assinantes podem acessar de imediato a entrevista.
Apenas destacarei alguns trechos:
- “Senador peemedebista diz que a maioria dos integrantes do seu partido só pensa em corrupção e que a eleição de José Sarney à presidência do congresso é um retrocesso”.
- A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador (Sarney).
- “Ele diz que o senado virou um teatro de mediocridades e que seus colegas de partido, com raríssimas exceções, só pensam em ocupar cargos no governo para fazer negócios e ganhar comissões. Acusa o ex-governador de Pernambuco: Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção”.
- “A maioria se incorpora a essas coisas pelas quais os governos vêm sendo denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral”.
- “Ele (Renan Calheiros) não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais para liderar qualquer partido”.
- “O marketing de Lula mexe com o país. Ele optou pelo assistencialismo, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O bolsa família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo”.
-“Um governo (governo Lula) medíocre que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre”.
- “Eu fui oposição ao governo militar e me lembro de que Médici era endeusado no nordeste. Mas ninguém desistiu de lutar contra a ditadura. A popularidade de Lula não devia ser motivo para a extinção da oposição.”
- “Há um restaurante que eu freqüento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do bolsa família.”
Nós, servidores públicos (federais, estaduais e municipais) precisamos compreender melhor ainda, por motivos óbvios.
Recentemente, durante uma conversa com um político, eu e outros Coronéis Barbonos ouvimos uma explicação muito interessante, que tentarei resumir:
Ele afirmou que os votos dos servidores públicos não eram suficientes para ganhar uma eleição, porém, os servidores públicos unidos eram capazes de fazer um candidato perder a eleição, sobretudo se tratando de uma tentativa de reeleição.
Isso é lógico, tendo em vista que os milhões de servidores públicos são especialistas nas suas funções, conhecem todas as mazelas do serviço público e unidos podem formar uma rede de propaganda negativa, quase que imbatível, face a capilaridade e a multiplicidade dos servidores.
A Revista Veja publica nesta semana uma entrevista com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – um especialista em política – que fala sobre política e principalmente, sobre o seu partido, o PMDB.
O entrevistador é o repórter OTÁVIO CABRAL e a entrevista tem como título:
“O PMDB É CORRUPTO”.
Não transcreverei a íntegra da entrevista, que poderá ser lida na revista ou acessada a partir da semana que vem no site da VEJA - http://veja.abril.com.br/index.shtml.
Assinantes podem acessar de imediato a entrevista.
Apenas destacarei alguns trechos:
- “Senador peemedebista diz que a maioria dos integrantes do seu partido só pensa em corrupção e que a eleição de José Sarney à presidência do congresso é um retrocesso”.
- A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador (Sarney).
- “Ele diz que o senado virou um teatro de mediocridades e que seus colegas de partido, com raríssimas exceções, só pensam em ocupar cargos no governo para fazer negócios e ganhar comissões. Acusa o ex-governador de Pernambuco: Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção”.
- “A maioria se incorpora a essas coisas pelas quais os governos vêm sendo denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral”.
- “Ele (Renan Calheiros) não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais para liderar qualquer partido”.
- “O marketing de Lula mexe com o país. Ele optou pelo assistencialismo, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O bolsa família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo”.
-“Um governo (governo Lula) medíocre que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre”.
- “Eu fui oposição ao governo militar e me lembro de que Médici era endeusado no nordeste. Mas ninguém desistiu de lutar contra a ditadura. A popularidade de Lula não devia ser motivo para a extinção da oposição.”
- “Há um restaurante que eu freqüento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do bolsa família.”
Opiniões e revelações de um senador da república.
Aliás, as repercussões políticas já começaram:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pmdb-discutira-punicoes-vasconcelos-421725.shtml
Aliás, as repercussões políticas já começaram:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pmdb-discutira-punicoes-vasconcelos-421725.shtml
Nós – funcionários públicos – que recebemos salários famélicos (segurança pública, educação pública e saúde pública) devemos ler o artigo e fazer as nossas reflexões.
Só a nossa união pode reverter tal situação.
Precisamos estar vigilantes, principalmente com relação à realização de obras públicas, o meio mais fácil de fazer escorrer pelo ralo o dinheiro público – o nosso dinheiro.
E se o PMDB é o que o senador afirma, bem como, o governo Lula também, a nossa vigilância deve ser total, sobretudo nos estados e municípios que o PMDB e o PT governam, por todo Brasil.
Só a nossa união pode reverter tal situação.
Precisamos estar vigilantes, principalmente com relação à realização de obras públicas, o meio mais fácil de fazer escorrer pelo ralo o dinheiro público – o nosso dinheiro.
E se o PMDB é o que o senador afirma, bem como, o governo Lula também, a nossa vigilância deve ser total, sobretudo nos estados e municípios que o PMDB e o PT governam, por todo Brasil.
Olimpíadas, nem pensar!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA