Tropa de Elite 2.
Operação Serra Pelada no Complexo do Alemão.
Retomada do Quartel General do Corpo de Bombeiros.
E agora:
O GLOBO
Interceptações telefônicas
Policial preso do Bope também negociava armas
Publicada em 05/08/2011 às 00h20m
Sérgio Ramalho (sergio.ramalho@oglobo.com.br)
RIO - Interceptações de conversas telefônicas revelam que o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Mauro Lopes de Figueiredo recebeu uma relação de armas que deveria desviar do paiol da PM. Preso pela Polícia Federal no mês passado, ele atuava como instrutor de tiros da tropa de elite e, com isso, tinha acesso livre a armas e munições. O cabo é suspeito de ter comprado uma casa em Búzios, na Região dos Lagos.
Com base na investigação conjunta da PF e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, o cabo Mauro e outras 11 pessoas foram denunciadas à justiça por formação de quadrilha, associação para o tráfico, venda de armas e munições a traficantes da principal facção criminosa do Rio.
A investigação mostra que o cabo evitava negociar por telefone, temendo ser alvo de grampos. Mauro Figueiredo costumava fazer contatos com integrantes da quadrilha por MSN. Apesar da precaução, ele teve pelo menos duas negociações para a venda de armas e munições interceptadas nas escutas telefônicas.
Outra estratégia adotada pelo cabo era o emprego do cunhado, Alceli Coelho da Silva Júnior, para intermediar as negociações com Paulo Victor Petronilho Sampaio, o Gago. Numa conversa gravada em 23 de fevereiro passado, Alceli trata com Paulo detalhes sobre a entrega de armamento. Em outro diálogo, gravado em 17 de abril, o intermediário avisa a Paulo:
- Meu cunhado, o do Gol branco (referência ao carro do cabo Mauro, que acabou sendo apreendido), quer falar com você Gago.
Em 24 de maio, Alceli e Paulo voltaram a conversar. Dessa vez, a dupla tratou da entrega de munições e ainda elaborou uma lista de armamentos - fuzis e pistolas - para ser entregue ao cabo do Bope. Dias após a negociação, Alceli e o cabo Mauro entregaram a Paulo Gago 2.400 munições - 701 para pistola calibre .40, 614 para fuzil calibre 7.62, e 1.086 para fuzil calibre 5.56. A numeração das balas apreendidas pela PF foi encaminhada à Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), empresa que fornece balas à PM. O objetivo é identificar de que paiol da corporação o cabo desviou as munições.
De acordo com a denúncia, o cabo se aproveitava da função de instrutor de tiros para desviar as munições revendidas a traficantes do Morro da Mangueira e outras comunidades de São Gonçalo e Itaboraí. No texto, o cabo Mauro e outras 11 pessoas são acusadas de formação de quadrilha, associação para o tráfico de drogas, desvio e venda de armas e munições.
As escutas revelam ainda uma negociação envolvendo Paulo Gago e um traficante do Morro da Mangueira, na Zona Norte, em fevereiro passado. No diálogo, eles discutem sobre a entrega de 50 caixas de munição na comunidade. A transação se estende por dois dias até que, em 26 de fevereiro, 21 caixas de munição foram entregues aos traficantes com o auxílio de Demerval Fernandes Júnior, que também mantinha ligação com traficantes do Complexo do Alemão.
As investigações mostram que a quadrilha integrada pelo cabo do Bope também costumava receber drogas em pagamento pela entrega de munições. Em escutas telefônicas gravadas entre os dias 11, 12 e 15 de fevereiro, Paulo negocia com traficantes da comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, a venda de fuzis G3, AK- 47, FAL e até de uma metralhadora .30. Com a prisão dos principais integrantes do bando, as investigações se concentram no levantamento patrimonial dos envolvidos.
JUNTOS SOMOS FORTES!Sérgio Ramalho (sergio.ramalho@oglobo.com.br)
RIO - Interceptações de conversas telefônicas revelam que o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Mauro Lopes de Figueiredo recebeu uma relação de armas que deveria desviar do paiol da PM. Preso pela Polícia Federal no mês passado, ele atuava como instrutor de tiros da tropa de elite e, com isso, tinha acesso livre a armas e munições. O cabo é suspeito de ter comprado uma casa em Búzios, na Região dos Lagos.
Com base na investigação conjunta da PF e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, o cabo Mauro e outras 11 pessoas foram denunciadas à justiça por formação de quadrilha, associação para o tráfico, venda de armas e munições a traficantes da principal facção criminosa do Rio.
A investigação mostra que o cabo evitava negociar por telefone, temendo ser alvo de grampos. Mauro Figueiredo costumava fazer contatos com integrantes da quadrilha por MSN. Apesar da precaução, ele teve pelo menos duas negociações para a venda de armas e munições interceptadas nas escutas telefônicas.
Outra estratégia adotada pelo cabo era o emprego do cunhado, Alceli Coelho da Silva Júnior, para intermediar as negociações com Paulo Victor Petronilho Sampaio, o Gago. Numa conversa gravada em 23 de fevereiro passado, Alceli trata com Paulo detalhes sobre a entrega de armamento. Em outro diálogo, gravado em 17 de abril, o intermediário avisa a Paulo:
- Meu cunhado, o do Gol branco (referência ao carro do cabo Mauro, que acabou sendo apreendido), quer falar com você Gago.
Em 24 de maio, Alceli e Paulo voltaram a conversar. Dessa vez, a dupla tratou da entrega de munições e ainda elaborou uma lista de armamentos - fuzis e pistolas - para ser entregue ao cabo do Bope. Dias após a negociação, Alceli e o cabo Mauro entregaram a Paulo Gago 2.400 munições - 701 para pistola calibre .40, 614 para fuzil calibre 7.62, e 1.086 para fuzil calibre 5.56. A numeração das balas apreendidas pela PF foi encaminhada à Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), empresa que fornece balas à PM. O objetivo é identificar de que paiol da corporação o cabo desviou as munições.
De acordo com a denúncia, o cabo se aproveitava da função de instrutor de tiros para desviar as munições revendidas a traficantes do Morro da Mangueira e outras comunidades de São Gonçalo e Itaboraí. No texto, o cabo Mauro e outras 11 pessoas são acusadas de formação de quadrilha, associação para o tráfico de drogas, desvio e venda de armas e munições.
As escutas revelam ainda uma negociação envolvendo Paulo Gago e um traficante do Morro da Mangueira, na Zona Norte, em fevereiro passado. No diálogo, eles discutem sobre a entrega de 50 caixas de munição na comunidade. A transação se estende por dois dias até que, em 26 de fevereiro, 21 caixas de munição foram entregues aos traficantes com o auxílio de Demerval Fernandes Júnior, que também mantinha ligação com traficantes do Complexo do Alemão.
As investigações mostram que a quadrilha integrada pelo cabo do Bope também costumava receber drogas em pagamento pela entrega de munições. Em escutas telefônicas gravadas entre os dias 11, 12 e 15 de fevereiro, Paulo negocia com traficantes da comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, a venda de fuzis G3, AK- 47, FAL e até de uma metralhadora .30. Com a prisão dos principais integrantes do bando, as investigações se concentram no levantamento patrimonial dos envolvidos.
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Isso tudo porque ele é "policial do bope" a tropa de elite da PMERJ,estrela de filme,os policiais "incorruptíveis",os quais se julgam acima do bem e do mal,se mexer nesse angú vai aparece mais caroço.
Querem me dizer que um Cabo mesmo sendo instrutor do BOPE ta com essa bola toda. Ninguém sabia então ta!!!
Aqui no Rj só tem bobo!!!
se cortar esse bolo vai ter recheio pra todo mundo ou essa armar eram feitas na casa dele, por esperiência digo, recusei em 86 convite do cel amendola para fazer parte do BOPE, pois já naquela época sabia de todas as mazelas, não existe santo nessa policia, ou vocês acham que eles quando em operação estão sempre com as suas mochilas, olha a maiorias das vezes e puro papel, agora quando acaba a operação é tudo ouro.
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