JORNAL EXTRA
PUNIÇÃO BIZARRA
SEGURANÇA IGNORA SÉRGIO CABRAL E IMPÕE PENAS LEVÍSSIMAS AOS PMs ACUSADOS DE FAZER VISTA GROSSA EM ASSASSINATO.
Cabo envolvido em caso do AfroReggae é condenado a 25 dias de prisão administrativa; mais seis PMs são expulsos.
PUNIÇÃO BIZARRA
SEGURANÇA IGNORA SÉRGIO CABRAL E IMPÕE PENAS LEVÍSSIMAS AOS PMs ACUSADOS DE FAZER VISTA GROSSA EM ASSASSINATO.
Cabo envolvido em caso do AfroReggae é condenado a 25 dias de prisão administrativa; mais seis PMs são expulsos.
Gustavo Goulart (gus@oglobo.com.br)
RIO - O cabo Marcos de Oliveira Sales, envolvido no caso do coordenador do AfroReggae Evandro João da Silva — assassinado por ladrões em 18 de outubro do ano passado, no Centro —, foi condenado na quinta-feira a 25 dias de prisão administrativa pelo Conselho de Disciplina da Corregedoria Interna da Polícia Militar. Na quarta-feira, outro militar envolvido no caso, o capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro, já tinha sido punido com 30 dias de prisão administrativa, por decisão do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
Para a PM, ficou provado que os dois pegaram os objetos de valor roubados da vítima pelos assassinos e os jogaram numa lata de lixo, que não aparece nas imagens das câmeras de segurança que registraram o episódio. Uma fonte da corporação disse que ficou provado, no entanto, que os policiais não sabiam do assassinato de Evandro ao abordarem os criminosos e, por isso, os liberaram.
Em dezembro do ano passado, em outro processo, na Auditoria de Justiça Militar, os dois PMs foram absolvidos da acusação de ter furtado os objetos de valor de Evandro. Mas foram condenados por prevaricação (deixar de cumprir seu dever): o cabo, a seis meses de prisão; e o capitão, a um ano.
Mais 20 processos devem ser julgados semana que vem
O processo administrativo disciplinar a que respondeu o cabo Marcos foi um dos 20 julgados na quinta-feira pela Corregedoria da PM, tendo como autoridade máxima na sala o comandante-geral da corporação, o coronel Mário Sérgio Duarte. Seis PMs foram expulsos por motivos ainda não informados. Há ainda outros 20 processos, que devem ser julgados na semana que vem.
Só de manhã, o comandante Mário Sérgio decidiu expulsar três policiais militares.
— A partir de agora, não serão mais feitas, dentro das unidades da PM, as investigações preliminares sobre desvios de conduta e transgressões disciplinares. Antes, essas investigações ficavam a cargo dos comandantes dos batalhões. Precisamos encarar uma realidade: há um sentimento corporativo dentro das unidades. Um capitão ou um cabo, por exemplo, que muitas vezes salvaram em combate a vida do comandante, causavam comoção na hora de uma análise dos seus comportamentos transgressores — disse o comandante da PM.
RIO - O cabo Marcos de Oliveira Sales, envolvido no caso do coordenador do AfroReggae Evandro João da Silva — assassinado por ladrões em 18 de outubro do ano passado, no Centro —, foi condenado na quinta-feira a 25 dias de prisão administrativa pelo Conselho de Disciplina da Corregedoria Interna da Polícia Militar. Na quarta-feira, outro militar envolvido no caso, o capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro, já tinha sido punido com 30 dias de prisão administrativa, por decisão do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
Para a PM, ficou provado que os dois pegaram os objetos de valor roubados da vítima pelos assassinos e os jogaram numa lata de lixo, que não aparece nas imagens das câmeras de segurança que registraram o episódio. Uma fonte da corporação disse que ficou provado, no entanto, que os policiais não sabiam do assassinato de Evandro ao abordarem os criminosos e, por isso, os liberaram.
Em dezembro do ano passado, em outro processo, na Auditoria de Justiça Militar, os dois PMs foram absolvidos da acusação de ter furtado os objetos de valor de Evandro. Mas foram condenados por prevaricação (deixar de cumprir seu dever): o cabo, a seis meses de prisão; e o capitão, a um ano.
Mais 20 processos devem ser julgados semana que vem
O processo administrativo disciplinar a que respondeu o cabo Marcos foi um dos 20 julgados na quinta-feira pela Corregedoria da PM, tendo como autoridade máxima na sala o comandante-geral da corporação, o coronel Mário Sérgio Duarte. Seis PMs foram expulsos por motivos ainda não informados. Há ainda outros 20 processos, que devem ser julgados na semana que vem.
Só de manhã, o comandante Mário Sérgio decidiu expulsar três policiais militares.
— A partir de agora, não serão mais feitas, dentro das unidades da PM, as investigações preliminares sobre desvios de conduta e transgressões disciplinares. Antes, essas investigações ficavam a cargo dos comandantes dos batalhões. Precisamos encarar uma realidade: há um sentimento corporativo dentro das unidades. Um capitão ou um cabo, por exemplo, que muitas vezes salvaram em combate a vida do comandante, causavam comoção na hora de uma análise dos seus comportamentos transgressores — disse o comandante da PM.
COMENTO:
Lamento que a editoria do Jornal Extra desconheça as punições administrativas da Polícia Militar. A punição de PRISÃO é GRAVE, sendo trinta dias o tempo máximo para o cerceamento da liberdade, portanto, trinta ou vinte e cinco dias de prisão não são administrativamente "penas levíssimas".
O que queria o Jornal Extra?
Queria a exclusão (licenciamento)?
Convém que o Jornal Extra acompanhe também a avaliação no poder judiciário, onde não houve qualquer sanção sobre o exercício da função pública.
Escrito isso, lembro ainda ao Jornal Extra que, através de uma decisão administrativa do coronel Mário Sérgio, na PMERJ não está sendo cerceada a liberdade dos Policiais Militares punidos com DETENÇÃO ou PRISÃO, algo que não foi abordado na matéria.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Lamento que a editoria do Jornal Extra desconheça as punições administrativas da Polícia Militar. A punição de PRISÃO é GRAVE, sendo trinta dias o tempo máximo para o cerceamento da liberdade, portanto, trinta ou vinte e cinco dias de prisão não são administrativamente "penas levíssimas".
O que queria o Jornal Extra?
Queria a exclusão (licenciamento)?
Convém que o Jornal Extra acompanhe também a avaliação no poder judiciário, onde não houve qualquer sanção sobre o exercício da função pública.
Escrito isso, lembro ainda ao Jornal Extra que, através de uma decisão administrativa do coronel Mário Sérgio, na PMERJ não está sendo cerceada a liberdade dos Policiais Militares punidos com DETENÇÃO ou PRISÃO, algo que não foi abordado na matéria.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Quando é pra falar mal do militarismo, punição disciplinar é arcaica, absurda nos dias de hoje, não deveria existir; quando aplicada, é levíssima! Queriam que fosse fuzilamento. Durma-se com um barulho desses,,,
Com certeza se só tivesse praça envolvido, seria no minimo 15 nos de cadeia e perda da função porém como tem um oficial, a caisa e diferente, e não me venham com essa de que é um única policia, pois sempre existiu duas, os oficias e os praças. Que vergonha, uma vida vale um tenis e uma jaqueta. Esse pode ser um fururo CMT de BTL ou CMT Geral, que saber até corregedor. Boa noite.
BOA NOITE, CEL. ACHO QUE O CABO NÃO FOI EXCLUISO POR TER UM OFICIAL JUNTO COM ELE, POIS SENAO SERIA ENQUADRADO COMO ROUBO, JÁ QUE ROUBOU DE LADRÕES!!! ACHO QUE 30 DIAS DE PRISÃO NÃO É NADA! TINHAM QUE FICAR PRESOS E EXCLUIDOS, POIS, COMO SE DIZ NÉ: MANCHARAM O NOME DA PMERJ, MAS É ISSO AI....COMO SEMPRE...EXCLUIR PRAÇAS É FACIL....QUERO VER EXCLUIR OFICIAIS....SERA QUE O FAMOSO BONDE DOS 1 TENENTES ALGUEM FOI EXCLUIDO ???
Para os de memoria fraca, e os que desconhecem, ou querem esse fato omitir, gostaria de lembrá-lo:
O tal coordenador do afro-regaae estava no centro da cidade fazendo programa com dois michês. Isso mesmo, isso a mídia não conta. Ele estava dentro de seu carro praticando ato sexual com dois homens.
Ao final do programa se deslocou até um caixa eletronico de uma agencia bancária para sacar dinheiro para pagamento dos michês.
Passou um assaltante, o rendeu, ele reagiu, foi baleado e caiu na calçada.
Os dois michês ao escutarem os tiros sairam correndo.
Passando uma viatura proximo ao local, escutou os tiros e começou a procurar o local do disparo.
Muito a midia tem criticado sobre o porque um homem caido ao solo não fora socorrido.
Faço um desafio aos senhores leitores: façam um tour pelas estreitas ruas internas do centro da cidade na madrugada, e verão uma quantidade impressionante de outras pessoas caídas ao solo.
E não estão baleadas! São moradores de rua, bêbados e outros que dormem ao relento. Isso é normal no centro do rio.
Naquela noite fatal, o coordenador do afro-reggae não era o único caído ao solo. Dezenas, centenas de outras pessoas também estavam. E para qualquer um que passasse, ele seria apenas "mais um".
E isso acontece ainda nos dias de hoje. População ao relento, michês, e tudo mais.
Além das câmeras de segurança que flagraram a ação de policiais outras também flagraram o membro do afro-reggae saindo de dentro do seu carro, para ir ao banco, flagraram também os michês, e flagram muitas outras coisas no dia a dia.
Basta vontade, isenção e coragem para apurar com eficiência e imparcialidade !!!
Ao anonimo das 12:11
Essas coisas ninguem comenta meu amigo. Se eu fosse esses policiais, começava a recolher as imagens do setor que trabalhavam, dos predios, etc. Muita gente ficaria de cabelo em pé com o que acontece na cidade na madrugada e com as figuras ilustres que por la vemos fazendo de um tudo! Tem que colocar essas coisas todas no youtube ou em outro site para que todos saibam das sujeiras de elite!
Postar um comentário