quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CONFISSÃO: NA EDUCAÇÃO PÚBLICA DO RIO OCORRERAM NOMEAÇÕES POLÍTICAS.

Escrevemos que os milhões e milhões de brasileiros que vivem no analfabetismo completo e o analfabetismo funcional, facilitam sobremaneira a implantação da cleptocracia no Brasil, um processo em avançando estágio.
Tal verdade é um desejo do sistema cleptocrático, assim educar mal é preciso.
A incapacidade da população de ler ou interpretar o que lê, faz com que qualquer coisa passe pela garganta, desça redondo como a propaganda prega no anúncio de uma cerveja, componente fundamental do trinômio da felicidade do povo: pão, circo e cerveja.
O Globo publica nesta quarta-feira o Editorial "Educação é o novo desafio do RJ", dando repercussão ao declarado por Sérgio Cabral na sua posse, festejada no dia 01 JAN 2011, com a participação do Sd BM Miséria e o Sd PM Fome.
Realmente, a educação pública no Rio de Janeiro é uma lástima refrigerada (a maior conquista do governo estadual foi alugar aparelhos para climatizar as salas de aula).
O editorial se encerra com o seguinte parágrafo:
"Uma decisão crucial para que se atinja o objetivo já foi tomada: o fim das influências político-partidárias em nomeações na área. A mesma regra é adotada na segurança pública, com resultados conhecidos".
Preliminarmente, quem disse ao autor do editorial que tais nomeações acabaram na área da segurança pública?
Penso que ele deveria rever as suas fontes, antes de repetir o discurso oficial.
O parágrafo tem uma informação importantíssima, que pode passar despercebida ao leitor: conclui-se que ocorream nomeações políticas na área da educação pública nos quatro anos do governo Sérgio Cabral.
Isso mesmo, nomeações políticas.
Prezados leitores, um governante não pode promover nomeações políticas, isso contraria o interesse público, o norte principal do administrador público.
Todas as nomeações devem ser técnicas, todo arcabouço legal do país determina que sejam técnicas, portanto, não pode existir qualquer nomeação política nos três níveis de governo.
Confessar nomeações políticas é confessar a má gestão, a gestão contrária aos interesses do povo.
O governante pode escolher seus assessores, mas o critério só pode ser técnico, não existe alternativa na legislação nacional.
Penso que essa confisão por si só explique o péssimo governo Sérgio Cabral, um governo que só funciona no mundo surreal da mídia pautada.
E, o Ministério Público ...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

Alexandre, The Great disse...

... igual aos tres macaquinhos: nada ouve, nada vê, nada fala.