quarta-feira, 13 de outubro de 2010

POLÍCIA MILITAR: UMA HISTÓRIA GLORIOSA MANCHADA PELA TRAIÇÃO.

No início de 2008, a heróica Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, teve a sua história manchada por atos de traição. Nos seus 200 anos de existência, a PMERJ nunca tinha experimentado tamanho ato de covardia, a traição. Logo, buscaram identificar um traidor, no intuito de diminuírem a própria covardia, esconderem os próprios rostos. Nunca tantos voltaram atrás em sua decisões, nunca assinaturas valeram tão pouco, uma vergonha.
No centro dos agitados dias, o Coronel de Polícia Ubiratan de Oliveira Angelo, comandante geral, mantinha firmeza na condução da corporação e na preservação dos direitos dos Policiais Militares, Oficiais e Praças que ordeiramente tentavam obter salários dignos e adequadas condições de trabalho.
Ubiratan sacrificou a sua função, a sua carreira exitosa, para defender a Polícia Militar, lutando pelos salários da tropa, luta que iniciou nos primeiros dias de comando.
"Agora que eu vou comer o filé..."
Esta foi uma frase que ficou famosa na traição, um comandante que desistiu da luta para cuidar do próprio umbigo. A frase explicava o seu motivo para trair, ele queria comer o "filé".
No calor das entrevistas, após a exoneração, Ubiratan disse que poderia voltar à luta, mas não através do executivo.
O tempo passa e o último comandante geral a lutar por salários se candidata a deputado estadual, para voltar ao combate contra um governo que só humilha a corporação.
É traído, novamente.
A corrupção crescente e os interesses pessoais impedem que a honra renasça e fazem com que a traição perdure.
Quem salvará a PMERJ?
Pior, será que a PMERJ ainda tem salvação?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

4 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Coronel Paúl,

Seria índício de uma Intervenção Federal na segurança pública no RJ, a matéria abaixo publicada no jornal O Dia?
Especulações agitam Polícia Civil
Mudanças serão até sexta-feira. Saída de dois subchefes é certa
POR LESLIE LEITÃO

Rio - Um clima de indefinição em relação ao futuro na Polícia Civil se instalou ontem, depois que o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou que até a sexta-feira serão anunciadas mudanças na cúpula da instituição. Além da queda praticamente consumada dos dois subchefes, os delegados Carlos Oliveira (Operacional) e Rodolfo Waldeck (Administrativo), há especulações em torno de outras modificações.

Na bolsa de apostas, nem o cargo de Chefia, ocupado por Allan Turnowski, estaria garantido. Mas a tendência é de que ele continue. Beltrame não falou em nomes. “É uma ação que fazemos normalmente a cada oito meses, um ano. Trocamos comandante, delegado de polícia, porque é uma medida salutar. Entendo que pessoas que apresentaram bons resultados em uma área também podem apresentar em outras. E quem chega tem obrigação de atingir as metas conquistadas por seu antecessor. Quem chega tem novo gás”, afirmou o secretário, durante evento em comemoração ao Dia das Crianças.

ATRIBUIÇÕES UNIFICADAS

Ainda não oficializada, a queda dos subchefes pegou os delegados de surpresa. Nem os motivos para as trocas foram esclarecidos aos dois. O fato é que nada tem a ver com o episódio da blitz da 41ª DP (Tanque), em que o juiz do Trabalho Marcelo Alexandrino e seus dois filhos foram baleados, dia 2, pois os delegados não têm ingerência na formação dos novos agentes na Academia.

Nos bastidores, o mais cotado para se tornar o segundo na hierarquia da instituição é o atual diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), Ronaldo Oliveira. A tendência é de que ele assuma o cargo, cujas atribuições seriam novamente unificadas, voltando a ter apenas um subchefe de Polícia Civil.



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Alexandre, The Great disse...

Deve ter comido um "filé estragado"...

Anônimo disse...

Cel, para mim ta rolando um salve-se quem puder na PMERJ e so o que interessa para a maioria dos PMs é a carteira, a arma e o BICO na melhor das opçoes, para ganhar dinheiro!!!
Salarios Dignos JÁ
JSF

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários.
A situação da segurança pública no RJ é muito grave. Na PMERJ, especificamente, mais grave ainda.