O GLOBO
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Escândalo do Metrô envolvendo mulher de Cabral é pior do que se imaginava
Quando o caos no Metrô se instalou e a população passou a sofrer horrores, veio à tona um fato que chocou as pessoas. Descobriu-se que a mulher do governador Sérgio Cabral, a senhora Adriana Ancelmo Cabral era a advogada do Metrô, quando ele, em 2007 decidiu numa pressa extraordinária prorrogar por mais 20 anos (até 2038), o contrato de prorrogação da concessão do Metrô, que só terminaria em 2018, portanto daqui a 8 anos. Um escândalo! Mas ontem, durante audiência pública na ALERJ surgiu um fato também gravíssimo, que vinha sendo escondido da população pelo governador Sérgio Cabral e seu secretário de Transportes, Julio Lopes.
Quando o caos no Metrô se instalou e a população passou a sofrer horrores, veio à tona um fato que chocou as pessoas. Descobriu-se que a mulher do governador Sérgio Cabral, a senhora Adriana Ancelmo Cabral era a advogada do Metrô, quando ele, em 2007 decidiu numa pressa extraordinária prorrogar por mais 20 anos (até 2038), o contrato de prorrogação da concessão do Metrô, que só terminaria em 2018, portanto daqui a 8 anos. Um escândalo! Mas ontem, durante audiência pública na ALERJ surgiu um fato também gravíssimo, que vinha sendo escondido da população pelo governador Sérgio Cabral e seu secretário de Transportes, Julio Lopes.
Pelo contrato original da concessão, os trens deveriam circular com intervalos de 3 minutos. Pois, acreditem no contrato de prorrogação, onde o Metrô era defendido pela senhora Adriana Ancelmo Cabral, o governador, seu marido, num ato de “generosidade” com a empresa, que afeta diretamente e prejudica seriamente a população mudou o tempo dos intervalos. Pelo contrato de prorrogação, agora o Metrô pode colocar os trens para circular, com intervalos de 4m45s, na Linha 1 e de 6m30s, na Linha 2. Isso é vergonhoso! É uma afronta à população! Mas não pára por aí.
O contrato estabelecia que em 180 dias, portanto na metade de 2008, o governo do Estado teria que fazer a revisão dos indicadores de desempenho do Metrô para validar os novos termos do contrato. Acreditem se quiserem, mas o secretário Julio Lopes, constrangido, informou os deputados que até hoje não foi feita a revisão. Só não explicou o motivo. Mas não é difícil entender.
O conselheiro da AGETRANSP (agência que fiscaliza os transportes estaduais), Herval Barros lança luz sobre mais esse fato nebuloso: “A AGETRANSP só pode punir a empresa, quando o contrato estiver homologado, com a revisão dos indicadores de desempenho”. Agora tudo ficou mais claro. Cabral prorrogou a concessão do Metrô, numa triangulação que envolvia sua mulher como advogada da empresa concessionária.
Ela conseguiu com o marido que aumentasse os intervalos entre os trens prejudicando os usuários. E para impedir que a AGETRANSP aplique qualquer punição, o governo não faz a revisão dos indicadores de desempenho, não fazendo a homologação da prorrogação. Isso é caso de polícia. Será que os deputados vão agora tomar alguma providência?
Será que o Ministério Público finalmente vai se manifestar sobre o pedido de investigação apresentado pelo deputado Marcelo Freixo?
Afinal trata-se de uma negociata da pior espécie. Ou será que vai continuar todo mundo calado? Leiam abaixo, a matéria de O GLOBO, que mesmo sem dar destaque e deliberadamente poupando Cabral e sua mulher jogando a culpa toda dos problemas no Metrô mostra esse golpe contra a população.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Ministério Público neles!!!!!
Correto. Juntos Somos Fortes!
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