quarta-feira, 17 de março de 2010

POR QUE SÉRGIO CABRAL NÃO DISCURSOU?

SITE G1:

Protesto por royalties reúne políticos do Rio e do Espírito Santo
Manifestantes saíram da Candelária em direção à Cinelândia.

Organizadores calculam 200 mil enquanto PM estima público de 80 mil.
Patrícia Kappen e Tássia Thum
Debaixo de chuva, milhares de pessoas estão reunidas na Cinelândia, no Centro do Rio, no ato público contra a emenda apresentada pelo deputado Ibsen Pinheiro, que altera as regras de distribuição dos royalties do petróleo.
O protesto reúne políticos do Rio e do Espírito Santo. O governador Sérgio Cabral caminhou ao lado do prefeito Eduardo Paes até o Teatro Municipal. Ele divide o palco com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o senador Magno Malta (PR-ES) e a prefeita de Campos, Rosinha Matheus.
A caminhada saiu da Candelária, por volta das 16h40 desta quarta-feira (17). Os organizadores anunciaram que o público na manifestação chegou a 200 mil pessoas. Já o comandante do 13º BPM (Praça Tiradentes), tenente-coronel José Guilherme Xavier, informou que compareceram cerca de 80 mil pessoas ao evento.
Muitos artistas, como a bailarina Ana Botafogo e a atriz Carla Carmurati, presidente do Theatro Municipal, a apresentadora Xuxa, a atriz Letícia Spiller, Lucinha Araújo, mãe do cantor Cazuza, e o coreógrafo Carlinhos de Jesus também participaram da caminhada.
Com faixas, cartazes e camisetas, os grupos enfatizavam os protestos, chamando a emenda de injustiça contra o Rio. Muitos manifestantes não se furtaram a fazer perfomances bem humoradas para chamar a atenção do evento.
Foi o caso do vendedor de livros, Alberto Tradesedo, 70 anos, e o taxista Emanuel Alves, 52, vestidos como se fossem “papa” para conceder uma benção ao Rio e fazer com que a emenda não seja aprovada pelo Senado e receba o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Emanuel, para reforçar seu pedido, ainda segurava um galho de arruda. “É para afastar o mau olhado e os políticos invejosos que criam emendas desfavoráveis para o Rio”, disse.
A secretária municipal de Cultura, Jandira Feghali, disse acreditar que o protesto pode ajudar a convencer os senadores a vetar as mudanças na partilha dos royalties. Já o deputado Roberto Dinamite considerou a emenda Ibsen “um absurdo, insensata e impensada”.
“O estado do Rio não pode ser o maior prejudicado. Queremos dividir, sim, mas não podemos ser o mais prejudicado”, disse.
Já o deputado Alessandro Molon, também presente na manifestação, afirmou que o ato deveria ter sido feito antes da apresentação da emenda. Agora, ele espera que a mobilização sirva para convencer os senadores.
“É importantíssimo esse ato de união entre governos, prefeitura, trabalhadores, donas de casa e estudantes”, disse Molon, que preferiu não entrar no cercado organizado para autoridades.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que, apesar de não ser do Rio, ele ama o estado: “A emenda é uma injustiça”.
Já a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, afirmou que o clube é a favor do pré-sal e do petróleo: “O Flamengo é um patrimônio do estado, assim como o petróleo”.
Rosinha critica governadores
Na saída dos políticos do palco, no início da noite, a prefeita de campos, Rosinha Matheus, fez duras críticas aos governadores do Rio, Sérgio Cabral e do Espírito Santo, Paulo Hartung. Ela reclamou de os dois nao terem discursado para o público presente na Cinelândia. Segundo ela, todos os politicos teriam cedido no discurso para que apenas os dois governadores falassem, mas eles desistiram.
"Viemos na caminhada juntos, aqui dentro ele falou que o prefeito falaria. O ato é político, é recurso público, estamos lutando para nao perder o que tem. O povo veio para ouvir o discurso em defesa. Todo mundo abriu mão da palavra para os dois governadores falarem", criticou.
“Vamos gritar muito porque nossa cidade é totalmente dependente dos royalties do petróleo. Não podemos nos transformar numa Serra Pelada”, disse Levir Nascimento, um dos organizadores da caravana que saiu de Campos.
200 ônibus
Pelo menos 12 mil manifestantes de municípios vizinhos ao Rio chegaram ao Centro em mais de 200 ônibus.
A passeata seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público. Um palco montado receberá artistas como Sandra de Sá, Alcione e escolas de samba. A banda do Cordão da Bola preta vai tocar durante o protesto.
Trânsito complicado
A pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Centro, foi fechada ao trânsito às 14h, complicando o trânsito nas imediações.
Segundo a Guarda Municipal, o esquema de trânsito começou a ser implantado às 14h. Às 15h, a Avenida Rio Branco foi interditada ao tráfego de veículos no trecho entre a Rua Visconde de Inhaúma e a Avenida Presidente Wilson, assim como o entorno da Candelária e o acesso da Avenida Perimetral para a Avenida Presidente Vargas.
Segundo a CET-Rio, 280 agentes da Guarda Municipal e ainda 50 agentes de tráfego atuam no local.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

5 comentários:

Anônimo disse...

O GRANDE ENGODO TEM NOME: CABRAL!
O intitulado Governador do Rio de janeiro, Sérgio Cabral, mais uma vez aparece para continuar a mentir e se utilizar do seu poder de ludibriar o povo. Interpreta mais um ato de farsa grega-barata e utiliza-se da mídia encabrestada por “favores” cheios de cifras. Só aqueles vacinados contra o seu virulento propósito de mascarar a verdade, podem enxergar claramente o objetivo eleitoreiro a que se propôs com esse comício sem discurso. Esse brincalhão e aleivador de notícias “pops”, apenas cumpriu a regra número 1 estabelecida por ele mesmo: ENGANAR E CRIAR ILUSÕES POR MEIOS DE TRAPAÇAS A QUALQUER PREÇO! Esperançoso, o povo do Rio não sabe, ainda, que foi massa de manobra de cartas marcadas na mesa de fraudes dos “royalties” do “nosso petróleo”, o pré-sal, blá, blá, blá...! Cabral, novamente, consegue jogar sua cortina de sombras nos olhos da massa. Aparece como o indignado bebe chorão (lágrima sem sal) e conclama o povo para reclamar do que já está decidido e é sabido: Nada será ou poderá ser mudado, porque nada aconteceu. Tudo acabará como começou, a mentira, carro chefe do seu comportamento. Como o ensaiado na peça que nos prega, Lula, no clímax, como o “Salvador do Mundo” fará o veto, se para o senado não for conveniente interferir no processo da tapeação. E no final Cabral dribla sua obrigações de governo: SAÚDE, SEGURANÇA E ENSINO e vem, ao mesmo tempo, prometendo tudo a todos. Então poderá fazer mais uma vez o seu estelionato rombudo nas eleições deste ano. Oremos!

Anônimo disse...

Comentário no jornal O Globo:


Pxt
18/03/2010 - 09h 16m


Este movimento no Centro do Rio foi o tiro de misericórdia do (des)governador Pinóquio, no desepero pela reeleição. Convocou e dispensou do trabalho todos os servidores ,que são massacrados pelo seu (des)governo e colocou nas ruas um aparato policial e de bombeiros dignos de uma grande tragédia, servidores estes que são desprezados em suas reivindicações e humilhados em suas jornadas de trabalho.
FORA CABRAL!!!!!
FORA CABRAL!!!!!!
FORA CABRAL!!!!!!!
FORA CABRAL!!!!!!!!
FORA CABRAL!!!!!

André Schirmer disse...

Coronel, estive ontem no grande circo armado pelo (des) Governador no centro do Rio e pude constatar a concretização da máxima que diz: "Faça o que mando mas não faça o que eu faço." Esta constatação se deu com a demonstração da arbitrariedade destas autoridades, que usaram de todo o aparato estatal para bloquear ruas e causar o caos no centro da cidade, tendo o apoio de grande parte da população, a mesma que quando faz este tipo de coisa, cobrando os seus direitos à saúde, educação e segurança, e bloqueia meio metro que seja de pista, é ocasionalmente rechaçada, muitas vezes debaixo de porrada, pelos mesmos que ontem fizeram igual.
Me deprimiu, também, a ingenuidade das pessoas, que compareceram de boa fé ao ato, sendo manobradas por essas raposas ardilosas, que ontem conclamaram o povo para defender os interesses deles (raposas) e não os seus próprios (do povo), pois há muitos anos o estado recebe o dinheiro dos royaltes e nossa saúde, nossa segurança e nossa educação estão péssimas. O que é gasto com projetos ambientais é 5% desse dinheiro e não sabemos para onde o resto vai (apenas desconfiamos).
Pelo exposto acima, fico me perguntando, onde é que fica a cidadania, que ontem foi exaltada pela mídia, e todo esse apoio que foi dado ontem por políticos, intelectuais, artistas, jornalistas etc, se por acaso for organizada uma manifestação para cobrar das autoridades de nosso estado que sejam efetivados os benefícios que eles hoje pregam que não serão possíveis com a perda desse dinheiro.

André Schirmer.

Edson Lopes disse...

Pela imagem aerea exibida pela TV, aparentava ter umas 25 mil pessoas no máximo.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários. Temos que salvar o Rio, banindo o PMDB e seus aliados. Juntos Somos Fortes!