O carnaval está chegando novamente, nos dias 14 e 15 de fevereiro serão realizados no Sambódromo os fabulosos desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro. As Polícias Militar e Civil abrilhantarão o evento popular, não como meros coadjuvantes atuando no policiamento, integrantes das instituições participarão dos desfiles, brilharão na avenida, sambando.
Tudo muito natural, inclusive, se estiver no Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral deverá assistir ao desfile, tendo a companhia de Eduardo Paes e com um pouco de sorte, da candidata Dilma e do presidente Lula, que dessa vez poderá chegar naturalmente ao evento, sem temer a vaias, afinal Dilma as receberá quando subir no palanque de Cabral, precisa se acostumar.
Tudo muito natural, a Liesa organizará novamente o desfile, a licitação prometida por Eduardo Paes não foi realizada.
Tudo muito natural, a Rede Globo irá transmitir mais uma vez para inúmeros países, conforme contrato celebrado com a Liesa.
Tudo muito natural, inclusive, se estiver no Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral deverá assistir ao desfile, tendo a companhia de Eduardo Paes e com um pouco de sorte, da candidata Dilma e do presidente Lula, que dessa vez poderá chegar naturalmente ao evento, sem temer a vaias, afinal Dilma as receberá quando subir no palanque de Cabral, precisa se acostumar.
Tudo muito natural, a Liesa organizará novamente o desfile, a licitação prometida por Eduardo Paes não foi realizada.
Tudo muito natural, a Rede Globo irá transmitir mais uma vez para inúmeros países, conforme contrato celebrado com a Liesa.
Tudo muito natural, tod mundo feliz.
Tudo muito natural, pão e circo para o povo.
Sem dúvida tudo isso parece muito natural, porém tudo isso é um grande absurdo e uma afronta aos que lutam contra a criminalidade que domina o Rio de Janeiro.
Prezado leitor, as declarações a seguir são do secretário de segurança pública do governador Sérgio Cabral, o delegado da Polícia Federal José Mariano Beltrame:
O GLOBO.
- Na realidade brasileira, o salário de um oficial fica dentro de uma média, comparando com o valor pago a profissionais liberais. Essa não é uma questão apenas financeira. A iniciativa privada sempre vai pagar mais que o estado. É preciso estabelecer normas de disciplina para que um comandante ou subcomandante de batalhão, ou mesmo um oficial que atue em outras áreas da corporação, não trabalhe, mesmo que indiretamente, para um evento que tem ligações históricas com a contravenção - afirma Beltrame (reportagem completa).
Destaco: “(...) um evento que tem ligações históricas com a contravenção”.
A Polícia Federal, após uma operação contra a contravenção (jogo dos bichos), no final do ano passado, através do delegado que chefiou a operação, declarou que a contravenção sustentava uma série de outros crimes.
Eu concordo.
Diante dessa verdade, pergunta-se:
- Como explicar o fato da Liesa continuar organizando os desfiles no sambódromo?
- Como o governo escala policiamento para um evento organizado pela Liesa?
- Como explicar o fato de Policiais Militares e Civis desfilarem ostensivamente nesse evento organizado pela Liesa, algo tão improvável que a mídia tem atribuído um grande destaque?
- Como explicar o fato do comandante geral e do chefe da Polícia Civil não se oporem a essas participações?
- Como uma emissora de televisão pode celebrar um contrato com a Liesa?
Quem sabe Beltrame, o secretário de segurança pública de Sérgio Cabral, possa responder a essas perguntas...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Sem dúvida tudo isso parece muito natural, porém tudo isso é um grande absurdo e uma afronta aos que lutam contra a criminalidade que domina o Rio de Janeiro.
Prezado leitor, as declarações a seguir são do secretário de segurança pública do governador Sérgio Cabral, o delegado da Polícia Federal José Mariano Beltrame:
O GLOBO.
- Na realidade brasileira, o salário de um oficial fica dentro de uma média, comparando com o valor pago a profissionais liberais. Essa não é uma questão apenas financeira. A iniciativa privada sempre vai pagar mais que o estado. É preciso estabelecer normas de disciplina para que um comandante ou subcomandante de batalhão, ou mesmo um oficial que atue em outras áreas da corporação, não trabalhe, mesmo que indiretamente, para um evento que tem ligações históricas com a contravenção - afirma Beltrame (reportagem completa).
Destaco: “(...) um evento que tem ligações históricas com a contravenção”.
A Polícia Federal, após uma operação contra a contravenção (jogo dos bichos), no final do ano passado, através do delegado que chefiou a operação, declarou que a contravenção sustentava uma série de outros crimes.
Eu concordo.
Diante dessa verdade, pergunta-se:
- Como explicar o fato da Liesa continuar organizando os desfiles no sambódromo?
- Como o governo escala policiamento para um evento organizado pela Liesa?
- Como explicar o fato de Policiais Militares e Civis desfilarem ostensivamente nesse evento organizado pela Liesa, algo tão improvável que a mídia tem atribuído um grande destaque?
- Como explicar o fato do comandante geral e do chefe da Polícia Civil não se oporem a essas participações?
- Como uma emissora de televisão pode celebrar um contrato com a Liesa?
Quem sabe Beltrame, o secretário de segurança pública de Sérgio Cabral, possa responder a essas perguntas...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
4 comentários:
Talvez respondam, talvez não. Mas certamente estarão no Domingo e na Segunda Feira naquele Camarote Especial. Todos juntos e felizes...
E nós lá meros PMs num serviço de 12 horas ou mais, em pé, sem descanso e com aquela ração fria de primeira.....
Grato pelos comentários. Estou nalisando a legislação trabalhista e a policial militar, penso que podemos fazer uma reclamação. Juntos Somos Fortes!
VERGONHA...IMPUNIDADE TOTAL...CAPA DO JORNAL O DIA DE ONTEM:
Rio - Marco no combate aos ‘capos’ do jogo do bicho, um dos processos — com 40.200 páginas que chegam a 160 quilos — sobre o estouro da fortaleza de Castor de Andrade, de 1994, pode ir para o lixo. A papelada já tramita na Justiça há 16 anos e perde a validade daqui a três meses, pelas contas do Ministério Público (MP). Na ação, são alvos 42 policiais, dos quais quatro morreram. Seus nomes foram citados nas listas apreendidas pela ‘Operação Mãos Limpas’, do MP e da polícia, que trouxeram à tona a suspeita de recebimento de suborno do crime organizado.
PERGUNTA...E SE FOSSEM PRAÇAS ???
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