"(...) No fundo, somos todos aprendizes. Não é preciso ensinar uma criança a aprender. Elas são intrinsecamente curiosas, excelentes aprendizes, que aprendem a andar, falar e viver por conta própria. (...) Aprender não só faz parte da natureza humana (...) - nós adoramos aprender.
A verdadeira aprendizagem chega ao coração do que significa ser humano. Através da aprendizagem, nos recriamos. Através da aprendizagem tornamo-nos capazes de fazer algo que nunca fomos capazes de fazer. Através da aprendizagem percebemos novamente o mundo e nossa relação com ele. Através da aprendizagem ampliamos nossa capacidade de criar, de fazer parte do processo gerativo da vida. Existe dentro de nós uma intensa sede para este tipo de aprendizagem. É, nas palavras de Bill O'Brien, da Hanover Insurance, 'tão fundamental para o ser humano quanto o desejo sexual'." (Peter Senge - The Fifth Discipline (Best Seller, 10a. edição, págs. 38 e 47).
A verdadeira aprendizagem chega ao coração do que significa ser humano. Através da aprendizagem, nos recriamos. Através da aprendizagem tornamo-nos capazes de fazer algo que nunca fomos capazes de fazer. Através da aprendizagem percebemos novamente o mundo e nossa relação com ele. Através da aprendizagem ampliamos nossa capacidade de criar, de fazer parte do processo gerativo da vida. Existe dentro de nós uma intensa sede para este tipo de aprendizagem. É, nas palavras de Bill O'Brien, da Hanover Insurance, 'tão fundamental para o ser humano quanto o desejo sexual'." (Peter Senge - The Fifth Discipline (Best Seller, 10a. edição, págs. 38 e 47).
Estamos vivendo um momento de transição de profundas mudanças e transformações que opera a mais radical das revoluções já experimentadas. O ambiente e as formas das organizações vêm sendo completamente modificados em decorrência da transformação e das mudanças tecnológicas e demográficas ocorridas nos últimos anos.
Com o crescimento da sociedade do conhecimento novas formas de pensar e tendências significativamente diferentes daqueles valores emergentes da época da Revolução Industrial estão surgindo, pois as máquinas que antes apenas substituíam a força física, agora competem com a capacidade mental do ser humano, ou seja, o modo de produção de bens vem sendo substituído pelo modo de produção do conhecimento.
Na busca pela resposta, torna-se claro que os princípios de administração das primeiras “horas” do século XX já não são mais adequados aos novos paradigmas da “Nova Era”.
O real desafio das organizações não é identificar a mudança à qual se adaptar, e sim avaliar corretamente o escopo dessas mudanças para que possam também planejar, pois afinal de contas, as organizações além de serem produtos do meio em que existem, também são suscetíveis de mudanças decorrentes da dinâmica social.
O produto do futuro é portanto, a informação, e o elemento fundamental do trabalho é o caminho para seu correto emprego. Para utilizar esse produto é preciso que as pessoas saibam pensar e discernir os fatos sociais compreendê-los sistemicamente. São necessárias organizações que trabalhem com inteligência e estejam comprometidas com o aprendizado preconizado por Peter Senge, seja individual ou organizacional, uma vez que o sucesso estratégico dependerá do uso inteligente da informação e na exploração efetiva das possibilidades inerentes a espectral era da informação.
Com o crescimento da sociedade do conhecimento novas formas de pensar e tendências significativamente diferentes daqueles valores emergentes da época da Revolução Industrial estão surgindo, pois as máquinas que antes apenas substituíam a força física, agora competem com a capacidade mental do ser humano, ou seja, o modo de produção de bens vem sendo substituído pelo modo de produção do conhecimento.
Na busca pela resposta, torna-se claro que os princípios de administração das primeiras “horas” do século XX já não são mais adequados aos novos paradigmas da “Nova Era”.
O real desafio das organizações não é identificar a mudança à qual se adaptar, e sim avaliar corretamente o escopo dessas mudanças para que possam também planejar, pois afinal de contas, as organizações além de serem produtos do meio em que existem, também são suscetíveis de mudanças decorrentes da dinâmica social.
O produto do futuro é portanto, a informação, e o elemento fundamental do trabalho é o caminho para seu correto emprego. Para utilizar esse produto é preciso que as pessoas saibam pensar e discernir os fatos sociais compreendê-los sistemicamente. São necessárias organizações que trabalhem com inteligência e estejam comprometidas com o aprendizado preconizado por Peter Senge, seja individual ou organizacional, uma vez que o sucesso estratégico dependerá do uso inteligente da informação e na exploração efetiva das possibilidades inerentes a espectral era da informação.
A gestão do conhecimento na elaboração de estratégias
A raíz da inovação está na teoria e nos métodos, não na prática. Absorver as melhores práticas, como tem estado em moda, não gere aprendizagem real. A organização que aprende não é uma máquina de «clonagem» das melhores práticas de outros. As cinco disciplinas são hoje fundamentais para enfrentar tempos de crise (Peter Senge).
A discussão em torno da estratégia das polícias não é assunto inédito no cenário social do país. De certo que os constantes atos de brutalidade e desprezo pela vida humana perpetrados tanto por criminosos como por policiais tenha, de certa forma, potencializado esta questão. Para alguns pesquisadores a violência no Brasil é resultado de um processo de acumulação social que atualmente encontra-se alicerçado em dois grandes mercados: o comércio das drogas ilícitas e da corrupção dos agentes públicos encarregados de combatê-la.
A solução não é simples, mas também não há mais tempo a perder. Os governos durante muito tempo pensaram a segurança pública somente como um problema do estado, ao passo que em outros países esta discussão se dá em nível federal. Pensar que o insucesso do enfrentamento da criminalidade é somente responsabilidade policial é um erro crasso, mas este fato se agrava quando os representantes do povo ignoram as outras realidades do país. Achar que soluções eminentemente policiais poderão reverter este quadro é no mínimo uma irresponsabilidade. É preciso construir! Constituir uma casta de novos policiais tomando por base os referenciais da moderna gestão do conhecimento, comprometidos com a inovação, com a qualidade na prestação dos serviços, com o aprendizado de novas técnicas, que sempre foi negligenciado em favor da experiência prática, mas principalmente com remuneração qualificada e compatível com a relevância da sua missão. Nesse mister o “bbb” (bom, bonito e barato) não funciona. Os (maus) exemplos nos são oferecidos diariamente.
Numa visão nacional é razoável admitir que as trajetórias políticas, as tradições, os procedimentos policiais e problemas de ordem sócio-econômico-culturais diferenciados e peculiares a cada estado-membro, não podem ser resolvidos da noite para o dia. Assim sendo, no lócus da gestão da segurança pública e da justiça criminal, emerge uma certeza: a integração das ações policiais mostra-se mais econômico, viável e sensato para enfrentar o problema da violência.
Assim, façamos coro nas palavras de Daelson Oliveira Viana, quando afirma que é necessário coragem para propor o reestudo dos processos prevenção e repressão à criminalidade, sobretudo em investimentos em qualificação dos gestores, em modernos sistemas de informação gerencial, aproveitando as novas tecnologias de informação e meios de comunicação mais velozes e eficazes, que possibilitam o cruzamento de informações obtidas a partir de dados muitas vezes existentes, mas não utilizados para esse fim. Tudo isso aliado a um forte programa de gestão, boa remuneração dos agentes e a uma profunda reanálise dos processos desenvolvidos nas instituições policiais. Assim se raciocinarmos como clientes e fornecedores e aperfeiçoarmos a relação entre os órgãos envolvidos com a persecução penal, o cliente – a sociedade – estabelecerá proporcionalmente a necessária confiança nos serviços executados, com a conseqüente redução dos índices de violência a níveis suportáveis.
Nesse sentido foram as iniciativas de transformar a polícia, não pela sua eliminação física ou na substituição por outro aparelho policial, mas por uma nova concepção de polícia. O Instituto de Segurança Pública, os Cursos de Especialização, entre outras, foram passos gigantescos dados nessa direção, apesar das resistentes pressões, sabotagens e vaidades sofridas. Mas não pode parar nisso. Não resta dúvida que ao conceber uma Nova Polícia, não poderíamos nos afastar das principais condicionantes para sua aceitabilidade – a legitimidade e legalidade de suas ações, nem desprezar a concepção prevencionista e secularista de Robert Peel, fundamento da Polícia Comunitária.
Dessa oportuna discussão fica a certeza de que temos que mudar, repensar novas técnicas, estabelecer uma base acadêmica de estudos (criação de uma Universidade Policial) , em caráter definitivo e em níveis (Curso de Formação e Aperfeiçoamento) para que dessa forma possamos alcançar o ideal da “boa polícia” encerrado numa afirmação do Cel PM Nazareth Cerqueira: “... temos que trabalhar com muita dedicação e obsessão para criar condições para a implantação de uma nova polícia e um novo policial, que entendesse que o controle do crime se faz em parceria com a comunidade e de forma proativa e inteligente, isto é, buscando sempre prevenir para não ter que reprimir, e quando reprimir fazê-lo com discernimento e inteligência”.
ALEXANDRE CARVALHAES ROSETTE
A solução não é simples, mas também não há mais tempo a perder. Os governos durante muito tempo pensaram a segurança pública somente como um problema do estado, ao passo que em outros países esta discussão se dá em nível federal. Pensar que o insucesso do enfrentamento da criminalidade é somente responsabilidade policial é um erro crasso, mas este fato se agrava quando os representantes do povo ignoram as outras realidades do país. Achar que soluções eminentemente policiais poderão reverter este quadro é no mínimo uma irresponsabilidade. É preciso construir! Constituir uma casta de novos policiais tomando por base os referenciais da moderna gestão do conhecimento, comprometidos com a inovação, com a qualidade na prestação dos serviços, com o aprendizado de novas técnicas, que sempre foi negligenciado em favor da experiência prática, mas principalmente com remuneração qualificada e compatível com a relevância da sua missão. Nesse mister o “bbb” (bom, bonito e barato) não funciona. Os (maus) exemplos nos são oferecidos diariamente.
Numa visão nacional é razoável admitir que as trajetórias políticas, as tradições, os procedimentos policiais e problemas de ordem sócio-econômico-culturais diferenciados e peculiares a cada estado-membro, não podem ser resolvidos da noite para o dia. Assim sendo, no lócus da gestão da segurança pública e da justiça criminal, emerge uma certeza: a integração das ações policiais mostra-se mais econômico, viável e sensato para enfrentar o problema da violência.
Assim, façamos coro nas palavras de Daelson Oliveira Viana, quando afirma que é necessário coragem para propor o reestudo dos processos prevenção e repressão à criminalidade, sobretudo em investimentos em qualificação dos gestores, em modernos sistemas de informação gerencial, aproveitando as novas tecnologias de informação e meios de comunicação mais velozes e eficazes, que possibilitam o cruzamento de informações obtidas a partir de dados muitas vezes existentes, mas não utilizados para esse fim. Tudo isso aliado a um forte programa de gestão, boa remuneração dos agentes e a uma profunda reanálise dos processos desenvolvidos nas instituições policiais. Assim se raciocinarmos como clientes e fornecedores e aperfeiçoarmos a relação entre os órgãos envolvidos com a persecução penal, o cliente – a sociedade – estabelecerá proporcionalmente a necessária confiança nos serviços executados, com a conseqüente redução dos índices de violência a níveis suportáveis.
Nesse sentido foram as iniciativas de transformar a polícia, não pela sua eliminação física ou na substituição por outro aparelho policial, mas por uma nova concepção de polícia. O Instituto de Segurança Pública, os Cursos de Especialização, entre outras, foram passos gigantescos dados nessa direção, apesar das resistentes pressões, sabotagens e vaidades sofridas. Mas não pode parar nisso. Não resta dúvida que ao conceber uma Nova Polícia, não poderíamos nos afastar das principais condicionantes para sua aceitabilidade – a legitimidade e legalidade de suas ações, nem desprezar a concepção prevencionista e secularista de Robert Peel, fundamento da Polícia Comunitária.
Dessa oportuna discussão fica a certeza de que temos que mudar, repensar novas técnicas, estabelecer uma base acadêmica de estudos (criação de uma Universidade Policial) , em caráter definitivo e em níveis (Curso de Formação e Aperfeiçoamento) para que dessa forma possamos alcançar o ideal da “boa polícia” encerrado numa afirmação do Cel PM Nazareth Cerqueira: “... temos que trabalhar com muita dedicação e obsessão para criar condições para a implantação de uma nova polícia e um novo policial, que entendesse que o controle do crime se faz em parceria com a comunidade e de forma proativa e inteligente, isto é, buscando sempre prevenir para não ter que reprimir, e quando reprimir fazê-lo com discernimento e inteligência”.
ALEXANDRE CARVALHAES ROSETTE
CORONEL DE POLÍCIA
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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