O ministro Tarso Genro, quando tenta explicar a Bolsa Olímpica, parece um lutador de boxe que levou um soco do Mike Tyson, na boa época do pugilista.
O ministro perdeu inteiramente a consciência e o rumo, bate cabeça pelos cantos do ringue, tentando ficar em pé, o que não consegue.
Criaram um monstrendo administrativo e jurídico, algo difícil de conceber tamanhas as aberrações.
As bolsas Olímpicas e Copa não resiste a uma análise mínima no que diz respeito aos pressupostos dos atos administrativos, assim como, as gratificações concedidas por Sérgio Cabral no Rio de Janeiro.
Tarso Genro diante da simples constatação de que que subordinados passarão a ganhar mais que seus superiores, uma evidência de clareza gigantesca, alega como solução que os estados federativos resolvam essa distorção.
O ministro apresenta então como solução para o fato do governo federal dar R$ 1.200,00 para os soldados, os cabos e os sargentos, que os estados por sua vez acrescentem R$ 1.200,00 nos salários dos subtenentes, 2o Tenentes, 1o Tenentes, Capitães, Majores, Tenentes Coronéis e Coronéis, a única maneira de atenuar a distorção.
Esse basurdo imoral e ilegal é mais um resultado das ações meramente poliqueiras que estão fazendo escola entre os políticos brasileiros, um jogo para a platéia que não resiste a uma "olhada mais de perto".
Ministro, nós queremos salários, que alcancem as pensionistas e os inativos. Não queremos bolsas e nem gratificações.
Queremos a PEC 300/2008.
O resto é balela e falácia.
Vamos levar o país e os brasileiros um pouco mais a sério.
Eu li essa reportagem no blog do Tenente BM Lauto Botto, fiquei assustado:
JORNAL O DIA:
Bolsa Olímpica: Tarso sugere que estado complete salários
Ministro diz que adesão de estados é voluntária e que problema de hierarquia deve ser resolvido por governo local
POR MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - O ministro da Justiça, Tarso Genro, sugeriu ontem que possíveis insatisfações salariais geradas pelo Bolsa Olímpica devem ser solucionadas pelo governo estadual. Como O DIA noticiou ontem, agentes de patentes inferiores vão ganhar mais que alguns oficiais quando começarem a receber o benefício mensal de R$ 1, 2 mil, restrito a quem tem salário de até R$ 3.200. O ministro alega que a bolsa não atrapalha a hierarquia salarial das corporações — policiais, bombeiros e guardas municipais têm direito à gratificação —, já que não é considerada vencimento do servidor.
Ministro diz que adesão de estados é voluntária e que problema de hierarquia deve ser resolvido por governo local
POR MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - O ministro da Justiça, Tarso Genro, sugeriu ontem que possíveis insatisfações salariais geradas pelo Bolsa Olímpica devem ser solucionadas pelo governo estadual. Como O DIA noticiou ontem, agentes de patentes inferiores vão ganhar mais que alguns oficiais quando começarem a receber o benefício mensal de R$ 1, 2 mil, restrito a quem tem salário de até R$ 3.200. O ministro alega que a bolsa não atrapalha a hierarquia salarial das corporações — policiais, bombeiros e guardas municipais têm direito à gratificação —, já que não é considerada vencimento do servidor.
“O policial não leva isso para sua aposentadoria, não faz nenhum desconto previdenciário disso”, disse ele.
Apesar da avaliação, Genro considera que o estado pode arcar com a diferença salarial já que não é obrigado a entrar no programa.
“A bolsa não é uma imposição da União. O estado que sentir que tem problema em relação à categoria pode pedir a inscrição desse superior no sistema de bolsa (nos cursos) e o estado paga a bolsa para ele, um valor para compensar essa diferença. É uma despesa que o estado pode fazer sem problema. Isso pode ser resolvido facilmente pela autoridade local”, afirmou o ministro, ressaltando que é o estado que vai escolher quem terá direito à Bolsa Olímpica.
Tarso deixou claro que o estado que aderiu ao programa é obrigado a aprovar projeto para garantir até 2016 que nenhum policial ganhe menos de R$ 3,2 mil. O projeto vai também viabilizar pagamento da bolsa. “A bolsa cria relação de compromisso para que os estados cheguem a um piso decente”, disse Genro. Embora o decreto tenha gerado dúvidas, o ministro disse que ele é claro e não sofrerá alterações.
Seleção exclui quem responde a processo (*)
A regulamentação do decreto da Bolsa Olímpica será publicada dentro de 15 dias. De acordo com Tarso Genro, o documento vai determinar os critério que o estado deve usar para a selecionar os policiais e bombeiros que receberão o Bolsa Olímpica e como ela será paga. Policiais que tiveram condenações ou processos administrativos e penais nos últimos cinco anos não poderão participar. “Queremos estimular os policiais que tenham uma ficha de serviço de qualidade. É um elemento seletivo inclusive porque ajuda as corporações a organizar seus sistemas disciplinares”.
(*) Jogaram o princípio da pressunção da inocência no LIXO.
Ministro, pense melhor, pare de tentar explicar a Bolsa Olímpica, fica cada vez pior.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
PENSANDO E REFLETINDO POR OUTRO LADO, A MAIORIA QUE SE ENCONTA FORA DA BOLSA POR RESPONDER PROCESSOS É DA OPOSIÇÃO DAS REINVINCAÇÕES DA BANDA BOA, PORTANTO, ELES ESTÃO NOS AJUDANDO A GANHAR MAIS MANIFESTANTES PELA PEC 300.
OS QUE VIVEM DO LADO ERRADO SE SENTIRÃO COMO NÓS, EXCLUIDOS DOS DIREITOS, ASSIM QUEM SABE OMBREARÃO CONOSCO NA LUTA PELA PEC 300.
NEM TUDO ESTA PERDIDO.
QUANDO DEUS MANDA, ATÉ O DIABO OBEDECE.
Cel Paúl... o ministro não "está perdido"... para com isso... ele sabe muito bem o que está fazendo. Até quando o sr vai continuar pensando que um governo de bandidos quer uma Polícia forte?
Faz parte do plano: dividir para enfraquecer. Vamos parar de ser ingênuos, p...a!!!
Grato. Concordo que queiram desastilizar, porém essa Bolsa Olímpica é um show de incompetência.
Postar um comentário