O GLOBO
ÁLBUM DO MENSALÃO
JORNAL O DIA:
- PM morto ao reagir a assalto
Grupo roubava ônibus na Via Dutra, altura de Parada de Lucas, quando policial militar sacou revólver. Ele, porém, acabou desarmado pelos criminosos. Arrastado para fora do veículo, levou quatro tiros. Os bandidos fugiram
Rio - O policial militar Ângelo Conceição da Silva, de 44 anos, foi assassinado na noite de sexta-feira após reagir a um assalto a ônibus da linha 122 (Central-Comendador Soares) na Rodovia Presidente Dutra. Os quatro bandidos estão foragidos e seriam de Parada de Lucas, onde pegaram a condução, que seguia em direção à Baixada Fluminense. Com mais de 20 anos de polícia, Ângelo — que pertencia ao Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e trabalhava na Linha Vermelha, na Perimetral e na Avenida Paulo de Frontin — voltava para casa, em Nova Iguaçu, por volta de 21h. O motorista e o trocador contaram que os marginais tinham entre 18 e 30 anos e se posicionaram na frente e nos fundos do ônibus quando anunciaram o assalto. Ângelo, então, tirou da bolsa um revólver calibre 38.Quando tentou disparar em cima do único homem armado, foi imobilizado pelos outros dois e acabou acertando a caixa do trocador. Em minoria, ele lutou contra os homens, mas teve o revólver tomado, já que a arma de um dos bandidos falhara. Arrastado para fora do ônibus, foi levado até a Rua Professor França Amaral e levou quatro disparos: no braço, na perna, no tórax e no abdômen. Ângelo chegou com vida ao hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu.O major Eduardo Silva, do BPRv, disse que a Polícia já tem pistas de onde seriam os bandidos e até teriam feito um retrato-falado deles. O caso está sendo investigado pela 38ª DP (Irajá). Os agentes procuraram a companhia de ônibus Evanil, da linha 122, para ver se há imagens do assalto. O vizinho Spércio Lopes, de 35 anos, disse que Ângelo era um homem discreto. “Semana passada comemos uma pizza juntos. A família dele era muito calma, muito tranquila. Conheço o Ângelo tem tempo, uma excelente pessoa. Muito honesto, ele ajudava muitas pessoas quando trabalhava perto do Hospital da Posse”, lembrou o amigo.
Filho fez aniversário no dia do enterro do pai
O corpo do PM foi enterrado na tarde de ontem no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita. A mulher de Ângelo, a enfermeira Rita de Cássia de Jesus da Silva, 43 anos, acabara de sair de uma cirurgia na coluna e chorava muito, sendo amparada pelo filho Artur, que completou 14 anos ontem.
O irmão dela, o músico Black Paul, contou que ela estava sob cuidados de outras enfermeiras. “Ele tinha orgulho do trabalho. Minha irmã ainda se recupera da cirurgia e agora leva outra bordoada da vida. E o garoto ganhou um presente do demônio”, lamentou Black Paul, que mora na Austrália há 10 anos. “Todo dinheiro que ele ganhava investia na casa”.
Grupo roubava ônibus na Via Dutra, altura de Parada de Lucas, quando policial militar sacou revólver. Ele, porém, acabou desarmado pelos criminosos. Arrastado para fora do veículo, levou quatro tiros. Os bandidos fugiram
Rio - O policial militar Ângelo Conceição da Silva, de 44 anos, foi assassinado na noite de sexta-feira após reagir a um assalto a ônibus da linha 122 (Central-Comendador Soares) na Rodovia Presidente Dutra. Os quatro bandidos estão foragidos e seriam de Parada de Lucas, onde pegaram a condução, que seguia em direção à Baixada Fluminense. Com mais de 20 anos de polícia, Ângelo — que pertencia ao Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e trabalhava na Linha Vermelha, na Perimetral e na Avenida Paulo de Frontin — voltava para casa, em Nova Iguaçu, por volta de 21h. O motorista e o trocador contaram que os marginais tinham entre 18 e 30 anos e se posicionaram na frente e nos fundos do ônibus quando anunciaram o assalto. Ângelo, então, tirou da bolsa um revólver calibre 38.Quando tentou disparar em cima do único homem armado, foi imobilizado pelos outros dois e acabou acertando a caixa do trocador. Em minoria, ele lutou contra os homens, mas teve o revólver tomado, já que a arma de um dos bandidos falhara. Arrastado para fora do ônibus, foi levado até a Rua Professor França Amaral e levou quatro disparos: no braço, na perna, no tórax e no abdômen. Ângelo chegou com vida ao hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu.O major Eduardo Silva, do BPRv, disse que a Polícia já tem pistas de onde seriam os bandidos e até teriam feito um retrato-falado deles. O caso está sendo investigado pela 38ª DP (Irajá). Os agentes procuraram a companhia de ônibus Evanil, da linha 122, para ver se há imagens do assalto. O vizinho Spércio Lopes, de 35 anos, disse que Ângelo era um homem discreto. “Semana passada comemos uma pizza juntos. A família dele era muito calma, muito tranquila. Conheço o Ângelo tem tempo, uma excelente pessoa. Muito honesto, ele ajudava muitas pessoas quando trabalhava perto do Hospital da Posse”, lembrou o amigo.
Filho fez aniversário no dia do enterro do pai
O corpo do PM foi enterrado na tarde de ontem no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita. A mulher de Ângelo, a enfermeira Rita de Cássia de Jesus da Silva, 43 anos, acabara de sair de uma cirurgia na coluna e chorava muito, sendo amparada pelo filho Artur, que completou 14 anos ontem.
O irmão dela, o músico Black Paul, contou que ela estava sob cuidados de outras enfermeiras. “Ele tinha orgulho do trabalho. Minha irmã ainda se recupera da cirurgia e agora leva outra bordoada da vida. E o garoto ganhou um presente do demônio”, lamentou Black Paul, que mora na Austrália há 10 anos. “Todo dinheiro que ele ganhava investia na casa”.
- Quadrilha com fuzis e metralhadoras apavora família na Avenida Brasil
Rio - Armados com fuzis e metralhadoras, quatro criminosos renderam e assaltaram uma família na Avenida Brasil, no início da madrugada de ontem. O militar reformado do Exército e arqueólogo Robson Schroeder Alves, 51 anos, seguia com a mulher, dois filhos e uma amiga para Santos, no litoral paulista, onde embarcariam num cruzeiro pelo Nordeste. O assalto aconteceu na pista lateral da via, na altura da Penha.Robson contou que os familiares foram obrigados a descer em um acesso à Rodovia Washington Luiz. Ele foi feito refém e teve que dirigir por 20 minutos, com dois assaltantes em seu carro, um Honda Civic. Os outros bandidos deram cobertura à fuga em um Meriva grafite. Sob a mira do armamento pesado, Robson voltou à Avenida Brasil, onde foi liberado próximo ao Instituto Oswaldo Cruz, em Manguinhos. Segundo a polícia, os criminosos seriam da Favela Kelson’s, na Penha, ou da Cidade Alta, em Cordovil.
Rio - Armados com fuzis e metralhadoras, quatro criminosos renderam e assaltaram uma família na Avenida Brasil, no início da madrugada de ontem. O militar reformado do Exército e arqueólogo Robson Schroeder Alves, 51 anos, seguia com a mulher, dois filhos e uma amiga para Santos, no litoral paulista, onde embarcariam num cruzeiro pelo Nordeste. O assalto aconteceu na pista lateral da via, na altura da Penha.Robson contou que os familiares foram obrigados a descer em um acesso à Rodovia Washington Luiz. Ele foi feito refém e teve que dirigir por 20 minutos, com dois assaltantes em seu carro, um Honda Civic. Os outros bandidos deram cobertura à fuga em um Meriva grafite. Sob a mira do armamento pesado, Robson voltou à Avenida Brasil, onde foi liberado próximo ao Instituto Oswaldo Cruz, em Manguinhos. Segundo a polícia, os criminosos seriam da Favela Kelson’s, na Penha, ou da Cidade Alta, em Cordovil.
Robson pegou um ônibus e pediu ajuda a uma viatura da polícia.
Seus filhos, mulher e a amiga da família foram localizados na Washington Luiz. No carro roubado estavam todos os pertences e as bagagens da família para o Cruzeiro, que sairia do porto de Santos.Em outro caso de assalto com reféns, Rodrigo Colaço Moreira, 29 anos, e Joice Jardim, 28, foram rendidos ao sair de casa, no Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, de manhã. O casal deixava a garagem num Fiat Stilo, quando foi cercado por cinco homens com fuzis, pistolas e granadas. Rodrigo e Joyce foram feitos reféns e abandonados no viaduto que dá acesso à Ilha. Os bandidos roubaram celulares e dinheiro. A polícia acredita que os criminosos sejam do Complexo da Maré.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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