sexta-feira, 23 de julho de 2010

A CRISE NA POLÍCIA MILITAR SE AGRAVA.

A crise na PMERJ continua crescendo, começando com a desastrada exoneração do Coronel Príncipe, passando pela morte de um Policial Militar no interior do 4o BPM, crescendo com a suspeita do recebimento de propina pela guarnição que liberou um veículo envolvido em crime e alcançando o ponto mais alto até o momento, na exoneração do Chefe do Estado Maior Administrativo da Polícia Militar, o responsável por toda a parte financeira da corporação.
Todos que conhecem um pouco da vida castrense sabem que o afastamento de um ordenador de despesas significa que algo muito grave aconteceu.
No caso em referência, a permuta de funções com o Chefe do Gabinete, certamente, se trata de uma cortina de fumaça, para simular uma ação rotineira de comando.
Tudo isso deixa Sérgio Cabral (PMDB) numa sinuca de bico, pois não pode exonerar Mário Sérgio, a conduta política natural em crises dessa natureza, considerando que Mário Sérgio é amigo de Beltrame, o imexível.
Os próximos dias poderão trazer novidades, ou não.
Por derradeiro, cabe destacar que os Policiais Militares da ocorrência de atropelamento já foram condenados pela mídia, fazendo com que a Polícia Militar passe a ser a grande vilã do cenário.
Evidentemente, a ação dos Policiais Militares foi incorreta, o que alimenta com fortes indícios as suspeitas da corrupção, porém não podemos esquecer que comprovado o fato em investigação teremos os corruptos ativos e os passivos.

JORNAL O DIA:
Pai de jovem que atropelou filho de Cissa Guimarães diz ter pago propina para PMs
MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - O pai do motorista do Siena preto, Rafael Bussanra, que atropelou e matou o filho da atriz Cissa Guimarães, na madrugada de terça-feira, afirmou em depoimento na 15ª DP (Gávea) que os policiais militares que liberaram o carro batido, na saída do Túnel Acústico, pediram R$ 10 mil de propina.
Em depoimento na tarde desta sexta-feira, Roberto Bussanra disse que os PMs Marcelo de Souza Bigom e Marcelo Leal de Souza Martins, lotados no 23º BPM (Leblon) no dia do atropelamento, foram em sua casa, no dia seguinte do acidente, buscar a quantia combinada com o filho, mas que pagou apenas R$ 1 mil (leia).
Os próximos dias serão decisivos, ou não.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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