sexta-feira, 10 de julho de 2009

JORNALISTA CITA A POSSIBILIDADE DE PROTEÇÃO A UM DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL EM UMA TENTATIVA DE EXTORSÃO - ATENÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO - O FISCAL DA LEI

BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA.
Extorsão de R$ 10 mil leva Cabo PM ao Conselho de Disciplina.
"Deve haver problemas no controle dessa Operação Noite Legal - diferentemente do que ocorre na Operação Lei Seca, onde os relatórios são diários e a dita "flexibilização" é zero. Na Lei Seca, infrator é punido e ponto final. Já na Noite Legal, a Corregedoria Geral Unificada descobriu que um cabo ofereceu liberar a boate Taj Lounge, na Barra da Tijuca, considerada intransitável no dia 30 de maio durante uma fiscalização.
O empresário, de nome Fabrício, tentou contato com o delegado Marcos Castro, coordenador da operação, mas este obviamente estava muito ocupado e não pôde atender.
Coincidentemente, minutos depois, segundo o apurado pela CGU, um cidadão de nome Brito telefonou para Fabrício. O cidadão se identificou como subordinado do delegado Castro na Noite Legal e marcou encontro no estacionamento da casa de entretenimento Ilha dos Pescadores.
O querido leitor, por favor, não perca o fio da meada.
Lá na Ilha dos Pescadores, Brito disse a Fabricio que com R$ 10 mil seria possível liberar a boate para funcionamento. Chora daqui, chora dali, e os R$ 10 mil viraram R$ 8 mil.
A esta altura, os agentes da CGU e da Subsecretaria de Inteligência já tinnam Brito sob controle.
No dia e local da entrega do dinheiro (dia seguinte, no terminal de ônibus, seguindo depois para a Barrinha, perto da delegacia), o cerco estava prontíssimo. Preso Brito, os agentes - como sempre, atentos - notaram que a poucos metros dali, coincidentemente, estava a Blazer do delegado Marcos Castro. O mesmo logo foi encontrado. E disse que estava com um amigo perto dali, em um restaurante.
Os agentes da Inteligência repararam que do restaurante poderia se vislumbrar toda a transação então fracassada. Mas isto era, claro, uma coincidência, bem como o fato de que havia uma ligação do delegado para o celular de Brito momentos antes da prisão. Resultado disto é que, apesar de dinheiro nenhum ter sido localizado como prova, Brito dançou miudinho e agora vai a Conselho de Disciplina.
Já o delegado, deve ter se sentido péssimo por abrigar em sua equipe - sem nem ter idéia de nada - alguém envolvido com uma ocorrência destas. Antes não tivesse ido almoçar no mesmo local da transação, talvez a decepção fosse menor".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah! Então tá.Deve ser isso mesmo.Afinal, se Papai Noel, coelhinho da páscoa e Saci Pererê existem, por que não essa coincidência?