quarta-feira, 29 de julho de 2009

QUEM FALA A VERDADE, O POVO OU A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO RJ?

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO:
FOLHA ONLINE
27/07/2009 - 21h39
Moradores do Rio e do ES pagam contas da PM para garantir segurança em bairros
CÍNTIA ACAYABA
JOÃO PAULO GONDIM da Agência Folha
"Moradores de bairros de classe média de Vila Velha (região metropolitana de Vitória) e do Rio de Janeiro arcam com custos da Polícia Militar para garantir a presença de policiais e segurança nos locais. Em São Paulo, a PM afirma que há casos em que a população paga aluguéis ou cede imóveis em comodato --caso do 7º Batalhão, no centro da capital.
No Espírito Santo, os moradores pagam o aluguel de uma base da PM, as contas de água, luz e celular. São cerca de R$ 1.200 por mês. O pagamento garante uma certa "exclusividade" ao morador, como diz o presidente do Conselho de Segurança Interativa do bairro Cristovão Colombo, de Vila Velha, João Maduro.
"Você até é atendido pelo 190, mas é mais demorado. Se você liga para o celular da PM é muito mais rápido. Eles têm cadastrados os nomes dos moradores no celular, nem precisa dizer onde é o problema."
Segundo ele, na base há cinco policiais militares que trabalham com a comunidade --fazem palestras, reuniões e atendem "casos de família". A vantagem da "comunidade financiar o espaço", diz, é o fato de que o morador pode reclamar e exigir mais.
Na Praia da Costa, bairro de classe média alta de Vila Velha, a associação de moradores cedeu o imóvel onde funcionava a antiga sede e ainda arca com as contas de água, luz e telefone. O presidente da entidade, Gilson Pacheco, diz que é um "auxílio".
"A gente já paga os impostos e deveria ter a segurança. Mas como não tem, garantimos a presença deles assim." Cerca de 4.000 imóveis pagam R$ 2 por mês para a associação.
De acordo com o comandante-geral da PM do Espírito Santo, Oberacy Emmerich, a polícia investe em bases móveis, mas as comunidades de Vila Velha optaram por manter os imóveis, onde também ocorrem as reuniões das associações, o que faz com que as contas sejam pagas por elas. Sobre os celulares, o comandante diz desconhecer o fato, mas afirma que vai investigar.
No Rio de Janeiro, o presidente da Associação dos Moradores da Lauro Müller e Adjacências, Abílio Tozini, diz que a associação paga as contas de dois Nextel usados pela cabine policial da rua de Botafogo, na zona sul. Segundo ele, as despesas ficam em R$ 180.
A presidente da Associação dos Moradores da Fonte da Saudade e Adjacências, também na zona sul do Rio, Ana Simas, diz que há dois meses a cabine da região foi reativada. Ela afirma que fornece água para os policiais e "puxa a luz de um prédio" da região para a cabine.
Por e-mail, a assessoria de imprensa da PM fluminense diz que as bases atuais são custeadas totalmente pela Secretaria da Segurança Pública".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL DE BARBONO

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