sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SOS BOMBEIROS - NÃO VEJAM CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO.

Mal a notícia circulou em Brasília que os deputados iriam obstruir as votações na Câmara para surgir a interpretação que a obstrução era em razão do líder do PT não ter assinado pela votação da Emenda Aglutinativa 2/2010, apesar da pressão exercida pelos Bombeiros e Policiais Militares em Brasília.
É importante restabelecer a verdade para que o planejamento da mobilização SOS BOMBEIROS não seja prejudicado com um aporte irreal.
O GLOBO
Dilma: base se rebela e obstrui votações

Insatisfeita com a não liberação de emendas parlamentares e as demissões em ministérios controlados por partidos aliados e envolvidos em escândalos, parte da base do governo Dilma na Câmara decidiu obstruir as votações esta semana. Um bloco informal, liderado pelo PMDB, foi montado por 201 parlamentares rebelados
Base se rebela e para votações
Em reação à faxina nos ministérios e ao atraso de emendas, deputados aliados fazem "greve"
Maria Lima, Fernanda Krakovics e Gerson Camarotti
A primeira retaliação concreta às demissões nos ministérios e à demora na liberação de emendas de parlamentares ao Orçamento da União foi anunciada ontem por líderes da base aliada, que decidiram fazer uma "greve branca" e obstruir todas as votações na Câmara até a próxima semana, pelo menos. Além disso, o PMDB do vice-presidente Michel Temer e dos ministros Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo) - dois ministérios envolvidos em denúncias de desvios de recursos e outras irregularidades - liderou a formação de um bloco informal com PR, PP, PTB e PSC, com 201 deputados. E deram recado claro ao Planalto em tom de ameaça: não votam nada até que "os problemas" sejam resolvidos.
Um líder partidário que participou da criação desse bloco informal resumiu os problemas:
- Enquanto não resolver os problemas de emendas e cargos, não se vota mais nada. O que um partido decidir terá o apoio do outro. O ambiente no Congresso está péssimo, principalmente depois das investidas do Planalto contra os ministérios partidários.
Apesar de não existir no regimento a figura do bloco informal, os cinco partidos devem agir conjuntamente. Seus dirigentes cobram do Planalto um cronograma para liberar emendas, além de tratamento mais solidário. O Planalto prometeu apresentar proposta na terça-feira.
- Há quanto tempo venho avisando que há insatisfação generalizada na base? O resultado, vemos agora: ninguém vota nada - resumiu o líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG).
"O governo só quer falar de crise mundial"
O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), externou a insatisfação dos demais líderes com o fato de a crise financeira global ter sido o foco das discussões na reunião de ontem do Conselho Político, no Planalto. A presidente Dilma Rousseff convocou a reunião do conselho - formado por presidentes e líderes de siglas aliadas - para tratar exclusivamente da situação econômica.
- Não é uma rebelião, é uma contrariedade. O governo agora só quer falar de crise mundial, não quer administrar o país. Nossos prefeitos não vivem em Nova York - disparou Jovair.
Na reunião do conselho, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, foi um dos poucos que manifestaram preocupação com o quadro político. Embora tenha tratado apenas da questão econômica, Dilma fez um gesto para distensionar o clima sobretudo com o PMDB: em tom mais humilde, segundo participantes, Dilma fez elogios a Michel Temer, ao líder Henrique Eduardo Alves e aos ministros da legenda. E pregou a harmonia:
- Temos uma base ampla, mas é preciso estreitar nossos laços. Num país como o Brasil, a liderança é do presidente, mas é importante também o conjunto dos agentes políticos atuando em harmonia - disse Dilma aos aliados.
Dentro da ação do governo para contornar a insatisfação, Ideli Salvatti (Relações Institucionais) procurou o ex-ministro Alfredo Nascimento. E, no meio da tarde, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reuniu-se com líderes aliados e o presidente da Casa, Marco Maia (PT-SP), para uma última tentativa de retomar as votações. Sem sucesso.
- Fui informado de que eu teria muito problema hoje. Dificilmente haverá quórum. Há um cansaço, uma fadiga. Mas acho que semana que vem melhora - disse Vaccarezza.
À noite, as reuniões continuaram. Sem acordo, votação, só semana que vem.
Em outra reunião com representantes de todos os partidos na Câmara, o líder do DEM, ACM Neto (BA), também informou que a oposição engrossaria a obstrução, até que Maia costurasse uma pauta de votação "do Congresso, não a do Planalto". E voltou a insistir na defesa de uma CPI sobre as denúncias no governo. Mas a preocupação do governo é com os aliados.
- A obstrução da oposição não é o foco de nossas preocupações. Vou admitir que há suposta crise na base por um conjunto de fatores. A base está unida, mas hoje existe desconforto. Se fosse pressionar uma votação (ontem), poderia criar dificuldade maior - disse Vaccarezza.
Com a insatisfação da base, o Planalto quer evitar o depoimento do ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, no Congresso. O convite seria para ele dar explicações sobre os aditivos para obras do Dnit, quando era titular do Planejamento no governo Lula. O Planalto avalia que, pelo fato de ele ser do PT, Paulo Bernardo corre o risco de ser atacado até mesmo pela base aliada.
Colaborou: Isabel Braga
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

6 comentários:

Anônimo disse...

BOMBEIROS E PMs, EM PROTESTO EM FAVOR DA PEC 300, NÃO VAO DESFILAR NO DIA 7 DE SETEMBRO. JUNTOS SOMOS FORTES.

Gladiador disse...

ENGRAÇADO QUE ELES NÃO SÃO PUNIDOS,FAZEM O QUE QUEREM,O PIOR É QUEM VOTA EM ALGUM DESSES PILANTRAS,MEU VOTO SEMPRE NULO,FAÇAM ISSO,NÃO SE DEIXEM ENGANAR ELES SÓ APROVAM MATÉRIAS DE SEUS INTERESSES,COMO O PRÓPRIO AUMENTO QUE FOI FEITO NA SURDINA,CAMBADA DE SAFADOS.

fuiii disse...

Grande Cel Paul.
Este momento até que enfim chegou.
Momento de sermos perceptivos e sensitivos: perceptivos; de visualizar que nossa grande chance de exito na aprovação do 2º turno da pec 300, passa por este imbroglio que a PF desencadeou na politica nacional.
sensitivos; na verificação que podemos tirar proveito a nossa causa, participando continuamente na fomentação de que a PEC 300, é importante para a casa dar um basta nos demandos do Executivo na esfera legislativa de com habito de governar a CASA DO POVO. Então entendo que a hora é essa, e que precisar de um acirramento da mobilização em brasilia. Não é hora de deixar para o mês que proximo, outra ida a Brasilia, é agora na proxima semana. Nem que seja apenas os representantes de Entidades de classe. Mais temos que avançar e permanecer no territorio.
Um abraço.
2º SGTPMMG-QPR Adão

fuiii disse...

PEC 300!!!
A hora é essa. é imprescindivel que na proxima semana, as representaçoes dos policiais e militares, juntamente com algumas caravanas, estejam em BRASILIA. A hora é essa, temos que utilisar o momento que esta a nosso favor, e pressionar em brasilia. A luta é continua! Não podemos esperar o proximo mês. É agora. Assunção, Almança, mj Fabio, Gandra, Mendonça Prado e demais entidades de classe, mobilizem-se, urso-urso, nossa chance chegou, tenham esta percepção. É agora ou nunca.
FUIII-ADÃO.

fuiii disse...

11/08/11 – Movimento vai parar obras nos estádios

A Diretoria Executiva Nacional da Cobrapol, em reunião dia 8/08, aprovou a realização do “empate”, movimento que pretende paralisar por 24 horas as obras nos estádios das capitais que irão sediar a Copa do Mundo de 2014.

O nome é referência ao movimento comandado por Chico Mendes, em 1980, contra as derrubadas na floresta amazônica. A palavra “empate” no vocabulário amazônico significa impedir. E é isso que os policiais pretendem fazer, impedir por um dia a continuidade das obras nos estádios para chamar a atenção do governo e da população para as reivindicações dos trabalhadores que atuam na segurança pública do país.

O primeiro “empate” será realizado no dia 22 de agosto, uma segunda-feira. Mas a cidade só será revelada na data. “A nossa intenção é que policiais civis de todo o país participem da atividade para cobrar do governo federal uma solução para as disparidades salariais existente no país”, explicou Jânio Bosco Gandra, presidente da Cobrapol.

Além dos campos de futebol, os aeroportos em reforma nas capitais que sediarão a Copa de 2014 também devem ser palco do “empate”.

Os policiais civis lutam atualmente para aprovar no Congresso Nacional a Emenda Constitucional nº 2 (PECs 446/300), que cria o Piso Salarial Nacional para os policiais civis, militares e bombeiros. A matéria foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados em março de 2010 e até o momento, em função de um acordo de lideranças naquela Casa, não voltou a ordem do dia do plenário.

Por Giselle do Valle
Fonte: Imprensa Cobrapol

SD PM REVOLTADO disse...

Caro Leitores desse Blog, a matéria citada da justamente o grau de comprometimento dos parlamentares desse país com o povo e com os profissionais da área de segurança, é latente que a briga pelas emendas parlamentares nada mais é do que uma das formas que deputados e senadores encontram para desviar dinheiro público, visto isso no escândalo do Ministério do Turismo, onde a deputada do PMDB solicita 2.500.000,00 para uma empresa de fachada, não vamos mais nos enganar, a única forma que esse governo de ladrões do PT conhece será nossa paralização a nível NACIONAL, ou como queira o Cel Paúl, operação PADRÃO, não existe outra maneira de se colocar a PEC 300 em votação, esse discurso da Presidente que a crise mundial e pura balela, pois ela deveria sim e mandar investigar os ladrões e repatriar as fortunas que estão nos paraísos fiscais, se rouparem 10% menos, vai sobra dinheiro para construir um novo brasil. Ir a Brasília estou fora, paralização GERAL estou DENTRO. Chega de pedir agora e hora de TOMAR.