Em Botafogo
Sem médicos, Rocha Maia fecha as portas
Publicada em 31/07/2011 às 23h25m
Bruna Talarico (bruna.talarico@oglobo.com.br)
RIO - O Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, foi mais uma vez o expoente da carência de médicos pela qual passa a rede municipal de saúde. Sem médicos, a unidade manteve os portões fechados durante o dia de domingo. Quem tentava atendimento era orientado pelos seguranças a procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Botafogo, ou mesmo o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Por telefone, uma funcionária ressaltou que havia apenas um médico no plantão, mas que por falta de equipe, o profissional não estava prestando atendimento.
- O médico não pode trabalhar sozinho - justificou.
Presidente da Associação de Moradores da Lauro Müller e Adjacências (Alma), Abilio Tozini enfatizou que a não prestação de atendimento já não é fato isolado.
- Por conta deste mesmo problema, organizamos manifestações em 2010. Tivemos a promessa do secretário de Saúde de que o hospital teria mais atenção, e recentemente o diretor do hospital disse que teríamos uma surpresa boa. Até agora, nada aconteceu. É um contra-senso, você vai ao Miguel Couto e encontra um ambiente superlotado, enquanto o Rocha Maia tem até uma setor de emergências novo e está de portas fechadas. Não dá pra entender - reclamou Tozini (leiam).
JUNTOS SOMOS FORTES!Bruna Talarico (bruna.talarico@oglobo.com.br)
RIO - O Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, foi mais uma vez o expoente da carência de médicos pela qual passa a rede municipal de saúde. Sem médicos, a unidade manteve os portões fechados durante o dia de domingo. Quem tentava atendimento era orientado pelos seguranças a procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Botafogo, ou mesmo o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Por telefone, uma funcionária ressaltou que havia apenas um médico no plantão, mas que por falta de equipe, o profissional não estava prestando atendimento.
- O médico não pode trabalhar sozinho - justificou.
Presidente da Associação de Moradores da Lauro Müller e Adjacências (Alma), Abilio Tozini enfatizou que a não prestação de atendimento já não é fato isolado.
- Por conta deste mesmo problema, organizamos manifestações em 2010. Tivemos a promessa do secretário de Saúde de que o hospital teria mais atenção, e recentemente o diretor do hospital disse que teríamos uma surpresa boa. Até agora, nada aconteceu. É um contra-senso, você vai ao Miguel Couto e encontra um ambiente superlotado, enquanto o Rocha Maia tem até uma setor de emergências novo e está de portas fechadas. Não dá pra entender - reclamou Tozini (leiam).
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Os hospitais municipais estão abandonados a muito tempo,dinheiro tem,mais saude para o prefeito não deve vir em primeiro lugar.
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