Por Alexandre Neto*
Sei muito bem o quê a família da Juíza Patrícia Acioli deve estar sentindo, pois sobrevivi a um atentado na porta de minha casa em 2007, em plena Copacabana, à luz do dia e na Zona Sul do Rio de Janeiro. Mas, como bem disse o secretário Beltrame, um tiro na Zona Sul ecoa bem mais alto do que no subúrbio, onde tal fato já é rotineiro. Mas, agora, o crime praticado contra uma juíza ganha novos contornos. Não foi contra um "delegadinho encrenqueiro", que ajudou a desmontar a quadrilha do Álvaro lins e de seu patrão, hoje deputado federal e também condenado com ele em primeira instância.
A morte dessa juíza, com requintes de covardia - que a imprensa já busca mascarar como decorrência de seus envolvimentos amorosos com um cabo da PM e um agente penitenciário - foi um atentado contra O ESTADO, contra a JUSTIÇA e contra todos os CIDADÃOS DE BEM, que não podem se ver responsabilizados depois de mortos por conta de eventuais casos amorosos. Um amante traído ou rejeitado não se prestaria para "contratar" dois carros e duas motos para protagonizar essa EXECUÇÃO, que tem nítido caráter intimidativo à JUSTIÇA e ao ESTADO, e não uma simples vingança sentimental.
O sentimento que nutriu esses criminosos é o sentimento de IMPUNIDADE, decorrente do abandono que o Poder Judiciário de nosso estado relegou a esta brava e honesta magistrada, retirando-lhe a segurança pessoal de que dispunha. a sua morte era anunciada e o Poder Judiciário lavou as mãos, jogando-a às feras do crime organizado que perpassa pelas instituições de segurança de nosso próprio estado, pois a audácia dos criminosos já demonstra que o comboio que matou a juíza sabia, de antemão, que nada poderia acontecer contra ele, a não ser um simples contratempo, facilmente resolvível com uma "carteirada" e com o famoso "PORCORATIVISMO". O assassinato dessa Juíza revela um quadro muito mais perverso: revela a falta de comando na Polícia Militar, pois custa a crer que o DPO (Destacamento de Policiamento Ostensivo), da PM, próximo à residência da magistrada não tenha visto, ouvido ou sabido de nada.
A morte dessa juíza, tal qual o atentado que sofri, faz parte de uma trama, certamente partilhada com oficiais da PM. No meu caso, o primeiro oficial preso e condenado pela Justiça Federal ainda continua na PM, recebendo dos cofres públicos, graças à OMISSÃO do Tribunal de Justiça, que não demite esses marginais de farda da corporação policial militar. É essa impunidade que retroalimenta a própria violência, que agora já começa a se voltar contra aqueles que dão guarida a marginais de farda. O Poder Judiciário está provando do próprio veneno das cobras que eles acreditam que os protegem. Quero ver se a pomposa "Coordenadoria Militar", que se presta para barrar policiais em serviço que ousam entrar armados no prédio o fórum vai prestar para alguma coisa. Quero ver qual é o oficial que lá trabalha que vai descobrir qual foi o PM que participou dessa trama covarde contra o Judiciário que eles dizem "proteger".
O princípio da responsabilização tem que ser aplicado. A primeira providência seria exonerar o comandante do batalhão da área, pois está mais do que provado que o policiamento ostensivo naquela área não existiu e ainda propiciou a audácia bandida dos criminosos, que entraram e saíram, impunemente, do condomínio da Juíza. A segunda providência seria cobrar a responsabilização do atual comandante da PM, que assiste às mais desastrosas ações da PM com incrível leniência e parcimônia, sem qualquer atitude pró-ativa contra os maus policiais. Os escândalos se sucedem, as declarações óbvias e vazias repercutem e nada lhe contece.
A PM está sem freios e a ausência de pedal vem de cima. É fácil aparecer os criminosos: basta que o atual Presidente do TJ ameace e concretize a DEMISSÃO de TODA a "Coordenadoria Militar" da Justiça caso os criminosos não sejam identificados e presos nas próximas 72 (setenta e duas) horas. Se a tal "Coordenadoria Militar" nada descobrir, está patenteada a sua dispensabilidade, daí resultando a sua extinção imediata, até porque os policiais militares que lá estão não servem à sociedade, mas sim ao Poder Judiciário, que deveria contar com sua própria guarda, com acontecia em outrora. Posso até estar enganado, mas a "operação" montada para assassinar a Juíza Patrícia Acioli tem todos os requintes de uma operação militar pré-ordenada e planejada, até porque a fuga do local foi tranquila e sem ser importunada. Quem é policial e tem alguma experiência sabe que bandidos comuns não se prestariam a tal ousadia. Não arriscariam suas peles se não contassem com algum apoio vindo de fora, a fim de mantê-los fora do perigo.
A morte da Juíza Patricia Acioli deve ser o início de uma ampla e profunda reformulação na PM, pois TODOS os fatos pretéritos se iterligam com o atentado sofrido pela magistrada. Soube que de agora em diante 3 (três) Juízes haverão de substituir a destemida juíza. Foi preciso que ela morresse de forma vil e covarde para se descobrir que valia por três.
*Alexandre Neto é delegado de Polícia Civil.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
A morte dessa juíza, com requintes de covardia - que a imprensa já busca mascarar como decorrência de seus envolvimentos amorosos com um cabo da PM e um agente penitenciário - foi um atentado contra O ESTADO, contra a JUSTIÇA e contra todos os CIDADÃOS DE BEM, que não podem se ver responsabilizados depois de mortos por conta de eventuais casos amorosos. Um amante traído ou rejeitado não se prestaria para "contratar" dois carros e duas motos para protagonizar essa EXECUÇÃO, que tem nítido caráter intimidativo à JUSTIÇA e ao ESTADO, e não uma simples vingança sentimental.
O sentimento que nutriu esses criminosos é o sentimento de IMPUNIDADE, decorrente do abandono que o Poder Judiciário de nosso estado relegou a esta brava e honesta magistrada, retirando-lhe a segurança pessoal de que dispunha. a sua morte era anunciada e o Poder Judiciário lavou as mãos, jogando-a às feras do crime organizado que perpassa pelas instituições de segurança de nosso próprio estado, pois a audácia dos criminosos já demonstra que o comboio que matou a juíza sabia, de antemão, que nada poderia acontecer contra ele, a não ser um simples contratempo, facilmente resolvível com uma "carteirada" e com o famoso "PORCORATIVISMO". O assassinato dessa Juíza revela um quadro muito mais perverso: revela a falta de comando na Polícia Militar, pois custa a crer que o DPO (Destacamento de Policiamento Ostensivo), da PM, próximo à residência da magistrada não tenha visto, ouvido ou sabido de nada.
A morte dessa juíza, tal qual o atentado que sofri, faz parte de uma trama, certamente partilhada com oficiais da PM. No meu caso, o primeiro oficial preso e condenado pela Justiça Federal ainda continua na PM, recebendo dos cofres públicos, graças à OMISSÃO do Tribunal de Justiça, que não demite esses marginais de farda da corporação policial militar. É essa impunidade que retroalimenta a própria violência, que agora já começa a se voltar contra aqueles que dão guarida a marginais de farda. O Poder Judiciário está provando do próprio veneno das cobras que eles acreditam que os protegem. Quero ver se a pomposa "Coordenadoria Militar", que se presta para barrar policiais em serviço que ousam entrar armados no prédio o fórum vai prestar para alguma coisa. Quero ver qual é o oficial que lá trabalha que vai descobrir qual foi o PM que participou dessa trama covarde contra o Judiciário que eles dizem "proteger".
O princípio da responsabilização tem que ser aplicado. A primeira providência seria exonerar o comandante do batalhão da área, pois está mais do que provado que o policiamento ostensivo naquela área não existiu e ainda propiciou a audácia bandida dos criminosos, que entraram e saíram, impunemente, do condomínio da Juíza. A segunda providência seria cobrar a responsabilização do atual comandante da PM, que assiste às mais desastrosas ações da PM com incrível leniência e parcimônia, sem qualquer atitude pró-ativa contra os maus policiais. Os escândalos se sucedem, as declarações óbvias e vazias repercutem e nada lhe contece.
A PM está sem freios e a ausência de pedal vem de cima. É fácil aparecer os criminosos: basta que o atual Presidente do TJ ameace e concretize a DEMISSÃO de TODA a "Coordenadoria Militar" da Justiça caso os criminosos não sejam identificados e presos nas próximas 72 (setenta e duas) horas. Se a tal "Coordenadoria Militar" nada descobrir, está patenteada a sua dispensabilidade, daí resultando a sua extinção imediata, até porque os policiais militares que lá estão não servem à sociedade, mas sim ao Poder Judiciário, que deveria contar com sua própria guarda, com acontecia em outrora. Posso até estar enganado, mas a "operação" montada para assassinar a Juíza Patrícia Acioli tem todos os requintes de uma operação militar pré-ordenada e planejada, até porque a fuga do local foi tranquila e sem ser importunada. Quem é policial e tem alguma experiência sabe que bandidos comuns não se prestariam a tal ousadia. Não arriscariam suas peles se não contassem com algum apoio vindo de fora, a fim de mantê-los fora do perigo.
A morte da Juíza Patricia Acioli deve ser o início de uma ampla e profunda reformulação na PM, pois TODOS os fatos pretéritos se iterligam com o atentado sofrido pela magistrada. Soube que de agora em diante 3 (três) Juízes haverão de substituir a destemida juíza. Foi preciso que ela morresse de forma vil e covarde para se descobrir que valia por três.
*Alexandre Neto é delegado de Polícia Civil.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
13 comentários:
engraçado o delegado...vc como autoridade deveria ser o primeiro a dar o exemplo. como pode vir aki e insinuar q foi a PM quem matou a juíza?? outra coisa q me chama a atenção é q quando um policial militar, q ganha uma merda pra proteger a sociedade, morre em serviço o senhor nunca escreveu nada...quer dizer q a vida da juíza eh muito mais importante q do PM...art 5º: todos sao iguais perante a lei (ou deveria).... a juíza eh apenas mais uma vitima desse Brasil corrupto, com um senado e camara parecendo um circo....uma otima segurança publica passa por profissionais bens valorizados....mas vcs nao querem....entao nao reclamem
Como pode este delegado acusar sem prova alguma que foi PM que assasinaram a juiza, com que base?
Os jornais de hoje noticiam que ela sofria ameaças de grupos envolvidos em transportes alternativos, quantos ela jugou e preender? porque só o PM e massacrado e leva a culpa ser ser previamente comprovado.
Este sr delegado deveria ser preso pois ele faz acusações infundadas e sem provas contra uma instituição.
Quantos bandidos temos dentro da polícia civil? a unica diferença é que o corporativismo deles é muito maior e eles não usam fardas.
Seu delegado pede para sair e ve se não volta!!!!
Com toda certeza , ele não pode jugar previamente a PM
Corre em segredo de justiça representação contra a juíza Patrícia Acioli, titular do Tribunal do Júri de São Gonçalo, por comportamento inadequado nas funções que exerce. Diga-se de passagem, já é a segunda representação contra ela pelos mesmos motivos.
Semana passada, a moça chegou ao forum com o olho todo roxo. Brigas com o ex-companheiro, aliás PM lotado como seu segurança.
A coisa anda feíssima pro lado da meretíssima: advogados, promotores, réus e defensores de São Gonçalo não aguentam mais. Com vida particular tão agitada, a juíza só começa as sessões a partir das 16h.
http://www.annaramalho.com.br/news/component/content/article/3900-babado-fortissimo.html
quem eh de sao gonçalo sabe q a juiza era muita arbitaria...principalmente qdo o juri tinha algum PM envolvido....ela dava opiniao ao juri, entrava na sala do juri pra conversar com os jurados...qdo o advogado de defesa estava falando ela ficava balançando a cabeça fazendo "nao" e qdo o promotor falava ela balançava a cabeça como "sim"...apesar de gostar dela e achar q SG precisa de alg assim....mas nao soh com os PMs...com todos os bandidos, de farda ou nao
Sr. Cel Paul,
A matéria escrita acima pelo Delegado A. Neto, é carregada de ódio pessoal, contra a Instituição P.M.E.R.J., é óbvio, que existem os maus Policiais Militares, como existem os maus Policiais Civís, mas execrar as Instituições Policiais, por um fato isolado que ocorreu com este cidadão, aí a estrada é muito longa. O Dr Delegado, deveria pensar com a razão, e não com a emoção antes de escrevinhar a sua Opinião pessoal.
Estivessemos em um pais sério esse sr.dr.delegado seria prontamente interpelado e convocado a depor judicialmente, para comprovar as acusações que faz a nossa corporação.Infelizmente vivemos um momento no pais em que a liberdade de expressão transpos completamente a fronteira da calunioa e da difamação.Não se surpreendam se essa criatura já se lançar no proximo pleito candidato a algum cargo eletivo.
O que ele escreveu não nos é estranho; estranho é o Cel Paúl dando supedâneo para este indivíduo. Fala sério...
SEM DÚVIDA ALGUMA, O DELPOL Ñ COMANDA DP ALGUMA,POIS ELE JAMAIS DIRIA QUE TEM QUE EXONERAR O CMDO SE ELE COMANDASSE.DEPOIS, O SAL.DE DELPOL DEVE ESTAR MUITO BOM PARA ELE MORAR EM COPA.PELO QUE ELE ESCREVE, DEVE TER ALGUM TRAUMA(Ñ SEI SE SENTIMENTAL)COM A PM.E POR FIM,COMO DELPOL, DEVERIA SER MAIS RAZÃO E MENOS EMOÇÃO.AÍNDA BEM QUE Ñ É JUIZ,SE Ñ TODO PM QUE CAÍSSE NA MÃO DELE JÁ ESTAVA CONDENADO.QUANDO A CORPORAÇÃO TEM UM CMDO FRACO, ACONTECE ISTO,TODOS, MESMO SEM CAPACIDADE QUEREM ESCULACHAR.
leian no jb online o que o desembargador siro darlan falou em relação ao assasinato da juiza,e do judiciario do rio vomo tambem o gov ea secretaria de segurança eo presidente do tjrj.
Ele disse " que o CMT do batalhão da área deveria ser exonerado" mais esqueceu que o Delegado da área também deveria,ele faz juízo de valor descaradamente,se mexer no angú so sentido amplo,vamos ter muitos caroços "Delegados" envolvidos em diversos crimes como tem acontecido últimamente,Ricardo Hallak,Alvaro Lins,Evanora Gomes de Moraes etc...fora aqueles imundos informantes,muitos deles viciados e bandidos traidores que a PCERJ se utiliza,inclusive andando armados em viaturas da PCERJ.
Não sejam hipócritas, todos sabemos que o delegado está certo...
Cel Paul estou esperando meu comentário sobre o delegado Alexandre.
Ass: Oficial da PM
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