JORNAL DO DIA
Ministério Público Federal vai investigar ambulâncias.
Órgão instaurou inquérito para apurar ameaça de descarte de veículos do Samu.
Ministério Público Federal vai investigar ambulâncias.
Órgão instaurou inquérito para apurar ameaça de descarte de veículos do Samu.
Rio - O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito Civil Público para apurar a ameaça de descarte de 40 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As viaturas estavam paradas no Quartel de Guadalupe desde o início do mês. O MPF enviou ofício ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS e à Coordenação de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde solicitando a abertura de uma auditoria para apurar as denúncias publicadas em O DIA desde 21 de julho.
“É dever do Ministério da Saúde fiscalizar, porque há repasse de recursos federais. Além disso, o ministério tem obrigação de monitorar o funcionamento do serviço”, afirmou o procurador Daniel de Alcântara Prazeres, do 1º ofício da Tutela Coletiva da Saúde. Ele diz que há indícios de práticas de peculato (corrupção no funcionalismo público).
O secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, terá que encaminhar documentação com os motivos pelos quais os veículos estão ameaçados de descarte — se houve falta de manutenção ou mau uso — e as medidas para apurar as responsabilidades.
O procurador cobra ainda explicações do coronel Fernando Suarez Alvarez, então Superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria Estadual de Saúde — até junho, o órgão coordenava o Samu. Suarez terá que informar o responsável pela manutenção da frota.
Daniel enviará cópias da ação à Coordenação Criminal “tendo em vista indícios de peculato”. Os Tribunais de Conta Estadual e da União e a Defensoria Pública da União também serão oficiados. O último também abriu investigação.
Veículos estão em oficina para reavaliação
Parte das ambulâncias flagradas sem uso no Quartel de Guadalupe estão passando por manutenção na oficina da Peça Oil Distribuidora, na Ilha do Governador. Vinte e uma continuam em Guadalupe à espera de avaliação. E pelo menos 11 foram levadas para quartéis do interior — Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, municípios da Região Serrana que não contam com Samu. O DIA telefonou para as unidades e confirmou a chegada desses veículos.
O estado, no entanto, nega que as ambulâncias façam parte da frota do município do Rio, ao contrário do que afirmam bombeiros que denunciaram a remoção dos veículos para o interior.
Como O DIA noticia há dez dias, desde que as ambulâncias foram fotografadas paradas, o estado já mudou de versão três vezes. Primeiro afirmou que 44 não tinham conserto. Depois, 40. A versão atual é de que todas serão avaliadas.
Reportagem de Clarissa Mello e Pâmela Oliveira
JUNTOS SOMOS FORTES!“É dever do Ministério da Saúde fiscalizar, porque há repasse de recursos federais. Além disso, o ministério tem obrigação de monitorar o funcionamento do serviço”, afirmou o procurador Daniel de Alcântara Prazeres, do 1º ofício da Tutela Coletiva da Saúde. Ele diz que há indícios de práticas de peculato (corrupção no funcionalismo público).
O secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, terá que encaminhar documentação com os motivos pelos quais os veículos estão ameaçados de descarte — se houve falta de manutenção ou mau uso — e as medidas para apurar as responsabilidades.
O procurador cobra ainda explicações do coronel Fernando Suarez Alvarez, então Superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria Estadual de Saúde — até junho, o órgão coordenava o Samu. Suarez terá que informar o responsável pela manutenção da frota.
Daniel enviará cópias da ação à Coordenação Criminal “tendo em vista indícios de peculato”. Os Tribunais de Conta Estadual e da União e a Defensoria Pública da União também serão oficiados. O último também abriu investigação.
Veículos estão em oficina para reavaliação
Parte das ambulâncias flagradas sem uso no Quartel de Guadalupe estão passando por manutenção na oficina da Peça Oil Distribuidora, na Ilha do Governador. Vinte e uma continuam em Guadalupe à espera de avaliação. E pelo menos 11 foram levadas para quartéis do interior — Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, municípios da Região Serrana que não contam com Samu. O DIA telefonou para as unidades e confirmou a chegada desses veículos.
O estado, no entanto, nega que as ambulâncias façam parte da frota do município do Rio, ao contrário do que afirmam bombeiros que denunciaram a remoção dos veículos para o interior.
Como O DIA noticia há dez dias, desde que as ambulâncias foram fotografadas paradas, o estado já mudou de versão três vezes. Primeiro afirmou que 44 não tinham conserto. Depois, 40. A versão atual é de que todas serão avaliadas.
Reportagem de Clarissa Mello e Pâmela Oliveira
PAULO RICARDO PÁUL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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