Apesar de ser uma das mais antigas instituições do Brasil, a polícia militar sempre foi tratada com descaso pelas autoridades e desdém pelas sociedades a quem servem muito mais que a polícia civil e a polícia federal.
Mas paradoxalmente, independente do problema e do local em que surge, é o 190 que as pessoas recorrem em momentos de aflição, seja para resolver um problema de roubo ou furto até realizar trabalhos de parto dentro de viaturas. É a polícia militar que diuturnamente - apesar dos descasos que foram acumulados ao longo de séculos de história -, desempenha seu papel além daquilo que está previsto na Constituição Federal.
Talvez poucos saibam, mas em muitas cidades brasileiras a polícia militar desempenha funções que não são suas, como a investigação, mas após a ocorrência do crime, cabe a polícia civil investigar, o que não acontece em muitas cidades brasileiras. À polícia militar cabe o patrulhamento ostensivo e a PM-2 (Serviço Reservado da instituição), assessorar o comando da corporação em planejamentos de patrulhamento e ações policiais. Mas por falta de investimentos do Estado na polícia civil, o trabalho da PM acaba se sobrecarregando, o que concorre para a deficiência daquilo que é de sua competência fazer.
Mas por outro lado em muitos estados a divisão de funções entre as polícias se dá com o que preconiza o Texto Maior. Trabalham pareadas na luta incansável contra o crime, cada uma fazendo aquilo que lhe cabe. Um bom exemplo nesse sentido vem da Capital Federal, onde, além dos bons salários pagos aos policiais, se tem toda uma infraestrutura voltada no combate e a elucidação de crimes, exemplo que deveria ser seguido por todos os estados.
Entretanto, a parte esses e outros dramas vividos pelas PM’s e Polícias Civil da maioria dos estados, não raro se esquece que por detrás daquelas fardas ou uniformes estão homens e mulheres que também têm família, que também são sociedade, e que também anseiam findar mais um dia de trabalho para retornarem ao seus lares e abraçarem suas famílias. Porém, muitos não conseguem, ficam pelo caminho, tombam no estrito cumprimento do dever legal e logo são esquecidos por essa mesma sociedade hipócrita que critica as ações policiais, mas se esquecem que a convivência em sociedade sem a presença da polícia é algo inimaginável de supor, afinal, somos animais, animais humanos. Talvez se na escala de Darwin estivéssemos num outro patamar de evolução - como o dos macacos, por exemplo -, a existência das polícias não fosse necessária, mas em se tratando de seres humanos, não há alternativa.
Por último, um velho jargão diz que “cada sociedade tem a polícia que merece”, então, se queremos uma polícia melhor, cabe a nós nos tornarmos melhores, a começar pela leitura que fazemos da polícia e do nosso proceder em sociedade.
Existem maus policiais? Sim, existem, mas também existem maus professores, maus médicos, maus juízes, maus prefeitos.....
Mas paradoxalmente, independente do problema e do local em que surge, é o 190 que as pessoas recorrem em momentos de aflição, seja para resolver um problema de roubo ou furto até realizar trabalhos de parto dentro de viaturas. É a polícia militar que diuturnamente - apesar dos descasos que foram acumulados ao longo de séculos de história -, desempenha seu papel além daquilo que está previsto na Constituição Federal.
Talvez poucos saibam, mas em muitas cidades brasileiras a polícia militar desempenha funções que não são suas, como a investigação, mas após a ocorrência do crime, cabe a polícia civil investigar, o que não acontece em muitas cidades brasileiras. À polícia militar cabe o patrulhamento ostensivo e a PM-2 (Serviço Reservado da instituição), assessorar o comando da corporação em planejamentos de patrulhamento e ações policiais. Mas por falta de investimentos do Estado na polícia civil, o trabalho da PM acaba se sobrecarregando, o que concorre para a deficiência daquilo que é de sua competência fazer.
Mas por outro lado em muitos estados a divisão de funções entre as polícias se dá com o que preconiza o Texto Maior. Trabalham pareadas na luta incansável contra o crime, cada uma fazendo aquilo que lhe cabe. Um bom exemplo nesse sentido vem da Capital Federal, onde, além dos bons salários pagos aos policiais, se tem toda uma infraestrutura voltada no combate e a elucidação de crimes, exemplo que deveria ser seguido por todos os estados.
Entretanto, a parte esses e outros dramas vividos pelas PM’s e Polícias Civil da maioria dos estados, não raro se esquece que por detrás daquelas fardas ou uniformes estão homens e mulheres que também têm família, que também são sociedade, e que também anseiam findar mais um dia de trabalho para retornarem ao seus lares e abraçarem suas famílias. Porém, muitos não conseguem, ficam pelo caminho, tombam no estrito cumprimento do dever legal e logo são esquecidos por essa mesma sociedade hipócrita que critica as ações policiais, mas se esquecem que a convivência em sociedade sem a presença da polícia é algo inimaginável de supor, afinal, somos animais, animais humanos. Talvez se na escala de Darwin estivéssemos num outro patamar de evolução - como o dos macacos, por exemplo -, a existência das polícias não fosse necessária, mas em se tratando de seres humanos, não há alternativa.
Por último, um velho jargão diz que “cada sociedade tem a polícia que merece”, então, se queremos uma polícia melhor, cabe a nós nos tornarmos melhores, a começar pela leitura que fazemos da polícia e do nosso proceder em sociedade.
Existem maus policiais? Sim, existem, mas também existem maus professores, maus médicos, maus juízes, maus prefeitos.....
A lista é longa, mas que não representa o desempenho da maioria. Parabéns, homens e mulheres que ostentam as fardas dos 26 estados e do Distrito Federal das Polícias Militares!
A luta continua!
Marcelo Adriano Nunes de Jesus
A luta continua!
Marcelo Adriano Nunes de Jesus
Professor
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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