JORNAL O POVO DO RIO
RIO DE JANEIRO
A conjugação de uma pobreza extrema com um fenômeno natural causou a destruição total e um número de mortos que certamente nunca conheceremos em exatidão em um país da América Central, que muitos pensam ser da África, o Haiti.
As imagens que chegam, um gigantesco cemitério, nos horrorizam, representando o nosso fracasso completo, o ser humano fracassou.
O ápice da evolução darwiniana, a obra-prima da criação divina ou ambos simultaneamente, fracassou.
A nossa evolução intelectual é extraordinária, moralmente somos quase nulos, não conhecemos a fraternidade, como a grande mola propulsora da verdadeira evolução, as exceções são raríssimas.
A pobreza completa convive com a riqueza abundante.
No Brasil, cidadãos não conseguem ter respeitados os direitos primordiais do ser humano, enquanto bilionários continuam roubando impunemente.
A corrupção se generalizou e se institucionalizou.
Um estado da grandeza econômica do Rio de Janeiro permite que cidadãos continuem morrendo na rede pública de saúde, definhando em filas, empilhados em corredores como mercadorias esquecidas em um depósito qualquer.
Os médicos da rede pública de saúde, como bem afirma Jorge Darze, presidente do sindicato dos médicos, vivem assinando atestados de óbito, eles não foram formados para isso e sim para salvar vidas, mas como salvá-las tendo que optar quem irá ocupar a única vaga do CTI.
Uma instituição como a Polícia Militar, que paga aos seus heróis cerca de R$ 30,00 por dia para arriscarem a própria vida, completamente incapaz de se mobilizar para lutar por seus direitos.
Nós fracassamos enquanto espécie, alguns de nós vencem através do exercício da fraternidade.
A nossa sobrevida no planeta está ameaçada por nós mesmos, somos os nossos próprios carrascos, condenamos os nossos descentes ao sofrimento e à extinção.
Só nos restou a esperança, lá no fundo da caixa.
Humano acorde, vivemos um grande Haiti.
A fé em dias melhores só não basta.
Reclamar ecoa no vazio.
É preciso agir rápido.
Juntos, os homens e as mulheres de bem são fortes, mesmo sendo poucos, como a meia dúzia de Policiais Militares que compareceu na marcha ontem.
É tempo de ação e de fraternidade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
As imagens que chegam, um gigantesco cemitério, nos horrorizam, representando o nosso fracasso completo, o ser humano fracassou.
O ápice da evolução darwiniana, a obra-prima da criação divina ou ambos simultaneamente, fracassou.
A nossa evolução intelectual é extraordinária, moralmente somos quase nulos, não conhecemos a fraternidade, como a grande mola propulsora da verdadeira evolução, as exceções são raríssimas.
A pobreza completa convive com a riqueza abundante.
No Brasil, cidadãos não conseguem ter respeitados os direitos primordiais do ser humano, enquanto bilionários continuam roubando impunemente.
A corrupção se generalizou e se institucionalizou.
Um estado da grandeza econômica do Rio de Janeiro permite que cidadãos continuem morrendo na rede pública de saúde, definhando em filas, empilhados em corredores como mercadorias esquecidas em um depósito qualquer.
Os médicos da rede pública de saúde, como bem afirma Jorge Darze, presidente do sindicato dos médicos, vivem assinando atestados de óbito, eles não foram formados para isso e sim para salvar vidas, mas como salvá-las tendo que optar quem irá ocupar a única vaga do CTI.
Uma instituição como a Polícia Militar, que paga aos seus heróis cerca de R$ 30,00 por dia para arriscarem a própria vida, completamente incapaz de se mobilizar para lutar por seus direitos.
Nós fracassamos enquanto espécie, alguns de nós vencem através do exercício da fraternidade.
A nossa sobrevida no planeta está ameaçada por nós mesmos, somos os nossos próprios carrascos, condenamos os nossos descentes ao sofrimento e à extinção.
Só nos restou a esperança, lá no fundo da caixa.
Humano acorde, vivemos um grande Haiti.
A fé em dias melhores só não basta.
Reclamar ecoa no vazio.
É preciso agir rápido.
Juntos, os homens e as mulheres de bem são fortes, mesmo sendo poucos, como a meia dúzia de Policiais Militares que compareceu na marcha ontem.
É tempo de ação e de fraternidade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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