O artigo que transcrevo nessa postagem foi extraído do blog do jornalista Reinaldo Azevedo, da Revista Veja (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/), postado no dia 23 de novembro de 2007.
E antes que os críticos ergam as suas vozes, altas por natureza, devo antecipar-me e esclarecer alguns aspectos.
O principal objetivo desse blog é colaborar para a concretização dos objetivos institucionais de atuais Coronéis da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, divulgados publicamente (http://coroneisbarbonos.blogspot.com.br/), todos no sentido de resgatar a cidadania do Policial Militar através do recebimento de salários dignos e da implementação de condições adequadas de trabalho.
Portanto, tudo que posto nesse espaço, tem esse objetivo principal.
Os artigos que escrevo, os artigos que recebo, bem como, os que eu extraio da mídia em geral, devem ter relação com os objetivos da nossa mobilização.
Entretanto, a relação nem sempre precisa ser direta, claramente direcionada, explícita.
Na verdade, muitos desses artigos têm a intenção de produzir reflexões, despertar o interesse pela discussão dos temas institucionais, interna e externa corporis.
E assim sendo, formar uma consciência crítica sobre os fatos, pois isso é fundamental.
E essa consciência só surge com o conhecimento.
Compreender o mundo que nos rodeia é indispensável para que possamos conhecer cada problema na sua real abrangência e complexidade.
As suas causas e os seus efeitos.
Só assim podemos mudar o quadro atual, superando os problemas.
Infelizmente, muitos de nós, Policiais Militares, ainda não despertamos para essa realidade, essa necessidade.
Ainda temos na mesa de trabalho apenas os regulamentos e as legislações que norteiam a nossa vida castrense.
Ainda acreditamos que a hierarquia e a disciplina não combinam com a liberdade de expressão, apesar de ser um direito constitucional e ainda vemos as críticas como mera insubordinação.
Ainda pensamos que marchar sob o sol escaldante, de capacete e fuzil irá moldar os nossos homens, apartá-los dos desvios de conduta, salvar a Polícia Militar.
A hierarquia e a disciplina são a base de toda e qualquer Instituição, não apenas das militares.
A hierarquia e a disciplina não são antagônicas ao conhecimento, muito pelo contrário.
Nos dias atuais muitos dos nossos Soldados possuem o nível superior completo e um número muito maior está matriculado nos mais diversos cursos de nível superior.
O tempo do mero cumpridor de ordens, do militar por excelência, do Soldado que não precisava pensar para agir, já se perdeu há muito tempo no passado.
Hoje, o nosso Soldado é um solucionador de conflitos sociais.
Ele deve continuar sabendo marchar, prestar continência, respeitar a hierarquia e a disciplina militar, mas precisa saber muito, muito mais, além disso.
Ele tem que saber interagir em um universo cada vez mais complexo, o mundo das ruas do Rio de Janeiro, para decidir rápido e com a necessária eficiência, pois não raro ele decide sobre a vida ou a morte, com as suas ações ou suas omissões.
O Soldado e o Coronel da Polícia Militar precisam conhecer lato sensu o mundo que os rodeia, para que possam atuar com eficácia e para que possam cumprir, cada um a sua missão, nesse sistema de papéis que é a Polícia Militar, tendo como base a hierarquia, a disciplina e principalmente, o conhecimento.
Por que ganhamos tão mal?
Por que não temos as condições adequadas de trabalho?
Por que morremos diariamente?
Por que nos afastam da cidadania?
Enquanto não conhecermos as respostas para tais questionamentos, não mudaremos o quadro, pois não saberemos como agir para reverter a situação atual.
Eis a explicação para as postagens de artigos que não falam diretamente dos nossos salários famélicos e das nossas péssimas condições de trabalho.
Despertar a reflexão sobre todo um contexto social e político que nos rodeia.
Talvez, após muita reflexão, possamos conhecer e só assim, entender por exemplo a diferença existente entre uma guarnição do GAT do 16º BPM e uma guarnição da Força Nacional, que atuaram “juntas” na ocupação do Morro do Alemão, uma no confronto armado e a outra na periferia do conflito.
As diferenças de salário, de viatura, de armamento e de equipamentos.
E vamos ao Artigo do Reinaldo de Azevedo, com a liberdade de lê-lo, criticá-lo ou aplaudi-lo.
Vamos exercer a nossa cidadania, a nossa plena cidadania, como homens e mulheres livres.
E antes que os críticos ergam as suas vozes, altas por natureza, devo antecipar-me e esclarecer alguns aspectos.
O principal objetivo desse blog é colaborar para a concretização dos objetivos institucionais de atuais Coronéis da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, divulgados publicamente (http://coroneisbarbonos.blogspot.com.br/), todos no sentido de resgatar a cidadania do Policial Militar através do recebimento de salários dignos e da implementação de condições adequadas de trabalho.
Portanto, tudo que posto nesse espaço, tem esse objetivo principal.
Os artigos que escrevo, os artigos que recebo, bem como, os que eu extraio da mídia em geral, devem ter relação com os objetivos da nossa mobilização.
Entretanto, a relação nem sempre precisa ser direta, claramente direcionada, explícita.
Na verdade, muitos desses artigos têm a intenção de produzir reflexões, despertar o interesse pela discussão dos temas institucionais, interna e externa corporis.
E assim sendo, formar uma consciência crítica sobre os fatos, pois isso é fundamental.
E essa consciência só surge com o conhecimento.
Compreender o mundo que nos rodeia é indispensável para que possamos conhecer cada problema na sua real abrangência e complexidade.
As suas causas e os seus efeitos.
Só assim podemos mudar o quadro atual, superando os problemas.
Infelizmente, muitos de nós, Policiais Militares, ainda não despertamos para essa realidade, essa necessidade.
Ainda temos na mesa de trabalho apenas os regulamentos e as legislações que norteiam a nossa vida castrense.
Ainda acreditamos que a hierarquia e a disciplina não combinam com a liberdade de expressão, apesar de ser um direito constitucional e ainda vemos as críticas como mera insubordinação.
Ainda pensamos que marchar sob o sol escaldante, de capacete e fuzil irá moldar os nossos homens, apartá-los dos desvios de conduta, salvar a Polícia Militar.
A hierarquia e a disciplina são a base de toda e qualquer Instituição, não apenas das militares.
A hierarquia e a disciplina não são antagônicas ao conhecimento, muito pelo contrário.
Nos dias atuais muitos dos nossos Soldados possuem o nível superior completo e um número muito maior está matriculado nos mais diversos cursos de nível superior.
O tempo do mero cumpridor de ordens, do militar por excelência, do Soldado que não precisava pensar para agir, já se perdeu há muito tempo no passado.
Hoje, o nosso Soldado é um solucionador de conflitos sociais.
Ele deve continuar sabendo marchar, prestar continência, respeitar a hierarquia e a disciplina militar, mas precisa saber muito, muito mais, além disso.
Ele tem que saber interagir em um universo cada vez mais complexo, o mundo das ruas do Rio de Janeiro, para decidir rápido e com a necessária eficiência, pois não raro ele decide sobre a vida ou a morte, com as suas ações ou suas omissões.
O Soldado e o Coronel da Polícia Militar precisam conhecer lato sensu o mundo que os rodeia, para que possam atuar com eficácia e para que possam cumprir, cada um a sua missão, nesse sistema de papéis que é a Polícia Militar, tendo como base a hierarquia, a disciplina e principalmente, o conhecimento.
Por que ganhamos tão mal?
Por que não temos as condições adequadas de trabalho?
Por que morremos diariamente?
Por que nos afastam da cidadania?
Enquanto não conhecermos as respostas para tais questionamentos, não mudaremos o quadro, pois não saberemos como agir para reverter a situação atual.
Eis a explicação para as postagens de artigos que não falam diretamente dos nossos salários famélicos e das nossas péssimas condições de trabalho.
Despertar a reflexão sobre todo um contexto social e político que nos rodeia.
Talvez, após muita reflexão, possamos conhecer e só assim, entender por exemplo a diferença existente entre uma guarnição do GAT do 16º BPM e uma guarnição da Força Nacional, que atuaram “juntas” na ocupação do Morro do Alemão, uma no confronto armado e a outra na periferia do conflito.
As diferenças de salário, de viatura, de armamento e de equipamentos.
E vamos ao Artigo do Reinaldo de Azevedo, com a liberdade de lê-lo, criticá-lo ou aplaudi-lo.
Vamos exercer a nossa cidadania, a nossa plena cidadania, como homens e mulheres livres.
"A Mídia do Contragolpe"
E a Al Qaeda eletrônica prossegue com a sua Pirâmide da Impostura contra a VEJA, o Diogo, o Reinaldo, a “mídia golpista”...
Hoje, até o momento em que escrevo este texto, recebi 1.365 comentários. Uns, sei lá, 40% vêm da terra dos mortos. Uns 10%, talvez, não puderam ser publicados porque, mesmo dizendo as coisas certas, os leitores exageram na impaciência. Compreendo, mas volto a recomendar moderação.
“Mídia golpista”?
Não: somos é a frente avançada — e avançada mesmo, porque estamos na liderança (e notem que não escrevi “vanguarda”, já explico por quê) — da “mídia do contragolpe”.
É isto: de hoje em diante, leitores, nós somos a liderança do contragolpe.
Golpista é querer fazer do roubo uma ideologia.
Golpista é sustentar que as urnas dão ao vitorioso o direito de esbulhar as leis.
Golpista é usar a democracia para solapar a democracia.
Golpista é propor arranjos de cúpula em que os malandros se protegem contra os interesses do país e o espírito das leis.
Golpista é defender a Constituição com a mão direita e tentar fraudá-la com a mão esquerda.
Golpista é tentar fazer com que definições particulares de justiça corroam o estado de direito.
Golpista é aparelhar o estado.
Golpista é promover “eugenia ideológica” em órgãos públicos.
Golpista é separar o joio do trigo e escolher o joio.
Golpista é defender tiranias e ditaduras.
Somos a mídia do contragolpe.
Da Constituição democrática.
Dos métodos democráticos de mudar uma constituição democrática.
Da liberdade de expressão.
Do direito à plena informação.
Da verdade que não se deixa velar pela fantasia ideológica.
Do triunfo do fato sobre a empulhação da suposta redenção dos oprimidos.
Da sociedade dos homens livres, não-subordinados a corporações de ofício.
Das liberdades individuais.
Da livre empresa.
Do estado em minúscula.
Do Indivíduo em maiúscula.
Da livre empresa.
Do estado em minúscula.
Do Indivíduo em maiúscula.
E, por isso, estamos na liderança.
Na revista.
No blog.
No colunismo.
E falei “liderança”, não falei “vanguarda”. Porque a “vanguarda” vai muito adiante dos seus, com quem não dialoga.
E o jornalismo de VEJA, o blog, os colunistas falam a uma massa imensa de leitores. Leitores que comungam de seus mesmos princípios. Leitores em número sempre crescente.
Há um esforço enorme de intimidação.
Tocadores de saxofone do petralhismo, que ainda serão promovidos a tocadores de tuba, abusam da ignorância da claque, mantendo-a nas trevas da ignorância. São herdeiros de um tempo em que a informação só chegava a um grande número de pessoas depois de filtrada pelo “establishment” esquerdopata.
Esse tempo acabou.
Estamos diante dos estertores das baleias encalhadas. Morrerão na praia da impostura. São pesadas e estúpidas demais para dar meia-volta.
Querem acuar a “mídia do contragolpe”.
Usam para tanto, a desqualificação, o boato, a mentira, os aparelhos de representação corporativa no qual se aboletam, faceiros, sugando os recursos de um país pobre em benefício de benesses disfarçadas de ideologia. Mas não acuam ninguém.
Somos a mídia do contragolpe.
Não há nisso vocação missionária porque “missionários” são eles; sectários são eles; heréticos são eles.
Continuaremos na liderança porque acreditamos, de fato, que a verdade liberta o homem da ignorância e do atraso e o protege das tiranias.E sei bem: para “eles”, nada pode ser mais irritante.
Que isso valha por um pequeno manifesto.
Multipliquem este texto.
Eles que se calem.
Porque, é claro, nós falamos.
Em defesa da democracia e do estado de direito.
REINALDO AZEVEDO
E vamos ouvir, a cantora Ana Carolina lendo um texto, um convite para mudarmos o final:
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL
CORREGEDOR INTERNO
CORONEL
CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Muito bom o texto do RA. Sua divulgação servirá para diminuir o obscurantismo e a obtusidade que o atual "regime" tenta impor à sociedade.
A VERDADE, pela luminosidade própria que possui, jamais será vencida pela mentira, pelo engodo e pela empulhação.
Parabéns!
Turma 76
Sr.Cel.Paúl:
Parabenizo o jornalista pelo texto e pelo empenho por um País decente, e faço votos que este seja o direcionamento da Revista Veja, que nem sempre, ou melhor, nem tantas vezes foi fiel à ideologia contida no artigo em questão.
Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
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