quinta-feira, 24 de novembro de 2011

POLICIAIS CIVIS DO DISTRITO FEDERAL MANTÉM GREVE APESAR DA DECISÃO DO SUPREMO.

Correio Braziliense.
Policiais civis decidem manter a greve mesmo após ser considerada ilegal
Publicação: 22/11/2011 17:11 Atualização: 22/11/2011 20:55
Mesmo após ser considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os policiais civis decidiram manter a greve durante assembleia geral realizada nesta terça-feira (22/11) em frente ao Congresso Nacional. A greve já dura 33 dias e ainda não há data para a próxima reunião da categoria.
Após a assembleia, os agentes deixaram a frente do Congresso e seguiram para o Supremo Tribunal Federal (STF). Por duas vezes o trânsito foi bloqueado e um homem que participava da manifestação chegou a chutar um carro que tentava passar. Em seguida, os policiais seguiram à Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto e, por último, pelo Palácio da Justiça.
O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Luciano Marinho, informou que a área jurídica da entidade está analisando o caso para definir as medidas a serem tomadas na tentativa de reverter essa decisão da Justiça.
Antes da assembleia, Marinho havia apresentado indícios de que a greve não seria uma opção. "Vamos discutir novos rumos. Não podemos seguir com a greve, então vamos pensar uma nova forma de fazer nossas manifestações", disse antes do encontro.
Reivindicações
A categoria reivindica um acordo firmado entre a Polícia Civil e o GDF em abril deste ano, que inclui aumento do efetivo, plano de saúde e reposição da inflação. Além disso, exige a edição e a publicação do decreto de progressão, que prevê crescimento natural da folha de pagamento e deve atingir mais de 700 homens. "No total, reinvindicamos sete pontos, acordados no início do ano. No entanto, o GDF [Governo do Distrito Federal] só apresentou duas propostas, mas cumpriu uma", disse. Ele contou ainda que a avaliação geral do sindicato em relação à greve é boa. "O movimento é forte, coeso e a categoria sabe o que quer e como exigir", completou.
Juntos Somos Fortes!

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