O GLOBO:
Especialistas discutem avanços e obstáculos do programa estadual.
RIO - A queda do número de homicídios — uma média de 50% — em 38 bairros do Rio cobertos por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ainda não exclui o governo do desafio de levar a mesma segurança a outras áreas do Rio. O efetivo de policiais militares do estado, no entanto, é um obstáculo. Especialistas ouvidos pelo GLOBO apontam avanços e problemas enfrentados pelas UPPs, que, pelos índices do Instituto de Segurança Pública (ISP), provocaram uma redução de 11 mil casos de roubo nos bairros beneficiados. Os números fazem $de um levantamento feito pelo GLOBO, publicado na edição de ontem.
Para o coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança, a sobrecarga de policiamento nas comunidades provocou a drástica redução das taxas.
— A preocupação que vejo é o que fazer nos próximos três anos. A dificuldade que esse modelo tem é justamente o efetivo. A média no Rio é de um policial militar para 400 habitantes. Nas UPPs, é de um para cada 40, 60 habitantes, em média — afirma o coronel.
Para o sociólogo Glaucio Soares, do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Ja$(Iuperj), o efeito do policiamento é o fim do "porto seguro" para os bandidos, não só provenientes do tráfico:
— As favelas dominadas pelo tráfico eram áreas de proteção, mesmo involuntariamente, de criminosos de outros tipos. Com a reconquista desse território, esses criminosos já não podem se esconder nessas áreas.
Por outro lado, ele sinaliza para um problema em relação ao índices do governo do estado. Soares ressalta que os dados da Saúde diferem dos do Instituto de Segurança Pública (ISP). O assunto já foi motivo de polêmica entre o estado e o economista Daniel Cerqueira. Mas $diz acreditar numa redução das taxas nas favelas com UPP:
— E há outro problema nas áreas metropolitanas com bons centros de trauma. Muitas pessoas levam chumbo, morrem nos hospitais, e aparecem nas estatísticas dos bairros e municípios onde os hospitais estão localizados — acrescenta o sociólogo.
Já o sociólogo Michel Misse, professor da UFRJ, pensa diferente: para ele, a queda dos homicídios nessas áreas pode não estar somente ligada às UPPs.
— As taxas de homicídio já vinham caindo antes das UPPs. É muito difícil atribuir apenas às UPPs essa queda — afirma o professor.
Comento:
O nosso espaço foi a primeira voz a gritar sobre as contra-indicações das UPPs, os seus efeitos colaterias para a população com o um todo, para os Policiais Militares e para a Polícia Militar. Nós não temos patrocinadores, somos integrantes da mídia independente do Rio de Janeiro.
Diante dessa nossa verdade, não entendo o que impede que os "especiliastas" independentes digam em alto e bom tom que não existe como implantar dezenas de UPPs e que no Rio existem centenas de comunidades carentes.
O governo estadual fala em 40 UPPs até 2014, o que significa que o projeto eleitoreiro será implantado em menos de 5% das comunidades carentes.
O que será feito nos 95% restantes, reforçados com os traficantes transferidos das comunidades escolhidas para serem beneficiadas com UPPs?
Salvo melhor juízo, a continuidade do "tiro, porrada e bomba" que o governo emprega nessas comunidades há quase cinco anos.
Por que os "especialistas" não falam a verdade?
Não haverá UPPs para todas as comunidades e ponto final.
Juntos Somos Fortes!
3 comentários:
O PAUL PARA DE FALAR EM UPP MANÓ FALA DE COISA BOA NO SEU BLOG VC FICA DANDO IBOPE A COISA QUE NÃO PRESTA, USA MAIS SEU BLOG PRA ATACAR A UPP E NÃO FICAR FALANDO DESSA DESGRAÇA DE PROJETO QUE SO TEM AUMENTADO TODOS OS INDICES DE VIOLENCIA EM TODO O ESTADO DO RJ,VC ACREDITA EM UPP ADMIRO VC QUE VIVEU NA POLICIA E SEMPRE SOUBE DE POLICIAMENTO COMUNITARIO E NUMCA DEU EM NADA PEÇO POR FAVOR EM NOME DO SEU BLOG PARA DE FICAR PERDENDO SEU TEMPO COM UM PROJETO FRACASSADO QUE SO A GLOBO QUE TENTA CONVENCE A TODOS DA MENTIRA COMO SE FOSSE VERDADE, NÃO REJEITE MEU COMENTARIO ISSO AQUI UMA CRITICA E TODA ELA E BOA PRA MELHORAR A GENTE.
O passarinho azul do bico preto me contou que PMs da UPP Mangueira estão sendo assediados para ingressar no "esquema", muitos não aceitam e estão sendo ameaçados.
Ao anônimo acima(21:49), compreenda que A UPP JUSTAMENTE POR SER UM PROJETO FRACASSADO EM SUA CONCEPÇÃO COMO POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA O ESTADO, deve ser colocada sob holofotes, analisada em seus erros gravíssimos, PARA QUE TODOS SAIBAM, apesar das tentativas de enganação da mídia comprometida.
O Blog dessa forma, cumpre sua missão ao descortinar o que outras mídias ignoram ou se negam a revelar.
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