domingo, 27 de novembro de 2011

A PRIMEIRA DAMA É A "MÃE DAS UPPs"?

O Globo publica nesse domingo uma entrevista com o governador (página 19) sobre as UPPs, nada mais natural considerando a postura política do jornal.
No curso da entrevista surge um fato novo para mim, o fato da primeira data ser a "instigadora da UPP", conforme resposta do governador para o questionamento se a sua esposa era a "mãe das UPPs".
Sinceramente, O Globo e o governo fluminense perderam os limites do ridículo.
Torço que o jornalista Reinaldo Azevedo (Revista Veja) leia essa reportagem.
Enquanto isso, leiam o comentário feito no jornal O Globo, relativo à matéria do artigo anterior:
"Lucas Bitencourt 27/11/11 - 10:52
Eu moro no Fallet, e aqui não mudou quase nada. Continua tendo venda de drogas em frente a minha casa, bandidos andam armados por aqui, só que agora não mostram as armas, mas fica visível o volume na cintura. Sem contar que os traficantes ficam intimidando os moradores que ficam andando a noite pela rua. E os policiais? Só ficam na parte de baixo da favela, fingindo que não estão vendo nada (Leiam)".

Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

Anônimo disse...

27/11/2011 11:22
O Globo tenta “esquentar” os números falsificados de Cabral

http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=9561

Anônimo disse...

Traficantes mandavam em patrulhas, escala e transferiam PMs em UPP
.
Realmente lamentável....

O comentário dessa e de outras matérias você poderá ver o vivo no blog às 22:30 horas, ou no meu canal no youtube (clique aqui)..

Reprodução do site Último Segundo

Escutas de investigação da Polícia Militar do Rio que identificaram um esquema de pagamento semanal de propina de traficantes a policiais militares na UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro revelam que os criminosos restringiam o patrulhamento nas favelas, mudavam a escala de trabalho dos PMs e exigiam a transferência de agentes que não entravam no esquema, mostrou o jornal O Dia.

No total, 30 policiais foram afastados e três continuam presos por suposta participação na corrupção. Os criminosos criaram áreas de exclusões de PMs, onde não haveria patrulhas de quinta-feira a domingo e cobravam de seus interlocutores, em especial do sargento Rinaldo do Desterro Santos, que havia PMs “desrespeitando” o acordo. A maior parte dos contatos era feito por um traficante identificado apenas como Alan.

De acordo com O Dia, o então comandante da unidade – agora afastado –, capitão Elton Costa Gomes, e o subcomandante, tenente Rafael Medeiros, aparecem nas gravações com o sargento, aparentemente o principal operador do esquema. Elton diz que vai passar “no bingo para pegar o ‘negócio’”. O tenente recebe ligação do praça sobre reclamação dos criminosos em relação a dois PMs que atrapalham a venda de drogas e os transfere de escala.

O suborno era pago toda segunda-feira à noite, totalizando R$ 53.000 no mês e variando entre R$ 100 e R$ 500 por PM.

O traficante cobra do sargento ainda que alguns PMs patrulhavam áreas dos criminosos, “atrapalhando o movimento” e atirando em criminosos e ameaça retaliar. Um sargento atuante do Morro da Coroa também é transferido, pelo subcomandante Medeiros, da rua para serviços internos da UPP.

Para tirar soldados “inconvenientes” da escala o sargento Rinaldo Santos ainda cobrava uma propina extra de R$ 100, como mostram 17 gravações.

Em dois dos quatro plantões da UPP, a corrupção garantia a tranqüilidade dos traficantes. A investigação revelou, ainda, que alguns PMs se recusavam a receber propina.

Em 6 de setembro, três PMs foram presos em flagrante com R$ 13.600, após receberem o pagamento semanal.

http://ricardogama.blogspot.com/2011/11/traficantes-mandavam-em-patrulhas.html