sábado, 19 de fevereiro de 2011

A COMPLETA DESMORALIZAÇÃO DA GESTÃO BELTRAME.

É o fim, o que mais pode acontecer em termos de insegurança pública no Rio de Janeiro?
Prezado leitor, antes de responder a essa pergunta, deixo uma pergunta para sua reflexão:
- Os números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública, órgão subordinado ao secretário Beltrame, sofrem algum tipo de auditoria externa?
Pense a respeito, pois são apenas esses números que fornecem o sustentáculo para o alegado sucesso da gestão de Beltrame, um sucesso que penso só existir no mundo surreal criado por parte da mídia fluminense.
O Rio vive um momento nunca visto em termos de segurança pública, como podemos diagnosticar com os seguintes fatos:
- colocamos efetivos superdimensionados em algumas comunidades carentes, desfalcando o policiamento em outras áreas.
- para implantar esses efetivos realizamos mega operações, gastando milhões de reais do dinheiro público, mas não prendemos nenhum traficante de drogas e nem apreendemos os seus fuzis.
- na realidade para ocupar essas comunidades transferimos os traficantes de drogas dessas para outras comunidades carentes.
- apesar de ocuparmos as comunidades com grandes efetivos, a venda de drogas continua ocorrendo nelas e a Polícia Militar acaba fazendo o papel de “segurança” das bocas de fumo, evitando ataques das facções rivais.
- prendemos inúmeros pés de chinelos das milícias, facilmente substituíveis, enquanto as milícias seguem avançando pelo Rio de Janeiro, pois não retomamos seus territórios.
- recentemente realizamos a maior operação policial já vista no Rio para a ocupação do Complexo do Alemão, operação que foi transformada no maior saque promovido pelas bandas podres das polícias na história do Brasil.
- as bandas podres das polícias praticamente não são reprimidas pela secretaria de segurança, policiais bandidos infestam as instituições.
Bem, melhor parar por aqui, pois surgiu uma novidade que coroa a péssima gestão Beltrame:
- uma comunidade ocupada sofreu uma mudança na facção que comanda a venda de drogas no local.
"SITE R7
Mesmo com UPP, favela da zona sul do Rio de Janeiro muda de facção
Morro da Babilônia passou a ser controlado pelo bando ligado ao Complexo do Alemão
Mario Hugo Monken, do R7 - 19/02/2011.
Mesmo com a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) já instalada no morro da Babilônia, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro, o controle da venda de drogas mudou de facção criminosa, segundo apontam investigações da Delegacia de Copacabana (13ª DP) (leia)".
É a completa desmoralização.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

3 comentários:

Ricardo Oscar Vilete Chudo disse...

O receio maior é que estes policiais de UPPs ao verem a realidade da política que os administra, lhes pagando salários irrisórios, sem estrutura de trabalho e sem motivação, se curvem as tentações que a ilicitude traz. Passem a conviver novamente com o tráfico, com as armas e com a violência como aconteceu com os antigos PPCs.

Elias disse...

Caro cidadão, a politica de segurança no estado não existe, o que se ve é manipulação da informação e teatro montado.Caso queira saber como anda a segurança e a atuação da policia, pare para conversar com os policiais de verdade, isto é, os que estão plantados em viadutos e pontes, sem agua ou um protetor solar para proteção de suas carcaças.Peça para ver seus contracheques e pergunte aonde os mesmos residem.O policial e o bombeiro,necessitam de salarios dignos, para então ser cobrados em sua dignidade.Que dinidade tem um homem, que é contido pelo regulamento militar, aonde é submetido a trabalho escravo e indigno, sendo orientado a não combater pequenos delitos, pois somente os maiores devem ser combatidos.Pensem, porque o jogo de bicho é um delito menor, menor para quem?

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários.
O bicho sustenta crimes de maior potencial ofensivo. Nunca teremos segurança pública de qualidade enqunato o bicho funcionar ostensivamente.
Juntos Somos Fortes!