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quarta-feira, 6 de abril de 2011

TRAFICANTES TRANSFERIDOS, UPPs INSTALADAS.

O governo estadual do Rio de Janeiro anuncia a segunda fase das ações no Complexo do Alemão (leiam), a ocupação do território por Policiais Militares.
A primeira fase foi a ocupação, precedida da transferfência dos traficantes com suas armas de guerra para outras comunidades carentes. É a famosa tática do Triplo T (Tática de Transferência de Traficantes).
No Complexo ocorreu uma fase nova intermediária: o SAQUE.
Casas e estabelecimentos comerciais foram saqueados pela banda podre das polícias.
Tal fase fez com que o Complexo muda-se de nome, passando a chamar-se no período de SERRA PELADA.
Ontem, o governo anunciou a ocupação do território com DEZ UPPs, que devem seguir a rotina dos últimos dois anos, sendo instaladas sem qualquer estrutura e com os Policiais Militares jogados no terreno, sujeitos a todas as dificuldades.
Enquanto isso, a turma que segue SOMANDO FORÇAS bate palmas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 3 de abril de 2011

CONHEÇA O SOFRIMENTO DE UM POLICIAL MILITAR QUE TRABALHA EM UMA UPP.

Prezado leitor, assista este vídeo e conheça um pouco do sofrimento vivenciado pelos Policiais Militares que trabalham nas UPPs.
Tente se colocar no lugar deles.
Você acredita que isso possa dar certo?
Assista o vídeo e se imagine como um PM trabalhando no turno da noite em uma UPP de Sérgio Cabral (vídeo).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

UM RESULTADO CRUEL DA INEXISTÊNCIA DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO RIO DE JANEIRO.

Os nosso leitores rotineiros sabem que o Rio de Janeiro padece com a falta de uma política de segurança pública, isso com mais de quatro anos de gestão Sérgio Cabral (PMDB). O governo do Rio optou por uma gestão midiática, uma gestão de ficção, considerando que domina grande parte da mídia fluminense. Diante dessa realidade, conseguiu inserir nos noticiários doses maciças de notícias sobre os Super GPAEs, projeto antigo da Polícia Militar, que foi rebatizado com o nome de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), para ganhar uma cara nova.
As UPPs são uma afronta a boa técnica policial, sobretudo pelo fato de promover a transferência de traficantes com suas armas de guerra de uma região para outra, além de sacrificar muito os Policiais Militares que trabalham sem as mínimas condições de trabalho, inclusive sem água potável e banheiros disponíveis.
Um marco negativo que bem demonstra a verdade sobre a gestão Cabral-Beltrame é o fato de que em quatro anos, o governo Sérgio Cabral não fez NENHUMA prisão importante que afetasse o mundo do tráfico de drogas, o que demonstra a COMPLETA INEFICÁCIA.
Outro aspecto relevante, bizarro, foi o fato da secretaria de segurança ter contratado como assessor de Beltrame um falso Tenente Coronel que trabalhava no zoológico.
Se isso não bastasse a SESEG-RJ se especializou em promover eventos em comunidades: bailinhos de 15 anos, distribuição de lanches, festas de natal, etc.
Além disso, promoveu o MAIOR SAQUE da história policial brasileira no Complexo de Alemão, que ficou conhecido como SERRA PELADA.
Obviamente, a população do Rio sofre com uma gestão da segurança pública que só funciona na TV, nos jornais e nas revistas, nas ruas o cidadão vive assustado e levando com fuzis pela cara, essa é a verdade.
JORNAL O DIA
ZONA NORTE
Uma região dominada pela insegurança
Alto índice de assaltos e guerras de quadrilhas fazem de área com 26 bairros da Zona Norte um grande desafio da segurança do Rio
VANIA CUNHA
Rio - Uma área formada por 26 bairros, com 145 favelas e um grande problema: a sensação de insegurança. A 9ª Área Integrada de Segurança (Aisp) — a maior e única da capital que compreende dois batalhões e seis delegacias, na Zona Norte — é um dos principais desafios da segurança pública do Rio. Nas comunidades da região estão agrupadas algumas das mais violentas quadrilhas do estado, que lutam entre si. No asfalto, criminosos foragidos de áreas ocupadas pela polícia desafiam as autoridades e aterrorizam moradores.
Desde o início da semana passada, O DIA vem revelando que, em alguns pontos da cidade onde as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) ainda não chegaram, as ações de criminosos deixam a população amedrontada. E não é para menos. Sem a ocupação permanente da polícia, nos morros de Madureira, por exemplo, criminosos circulam livremente ostentando fuzis e negociando drogas, como vídeos obtidos por O DIA mostraram segunda-feira (leiam).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 28 de março de 2011

GOVERNO SÉRGIO CABRAL VIOLA OS DIREITOS DOS CONSUMIDORES, "VENDE" O QUE NÃO PODE FORNECER.

O sonho da cidadania plena ainda é um objetivo muito distante para quase a totalidade da população brasileira, tão distante quanto a construção de um verdadeiro estado de direito no Brasil, ambições que nunca se concretizarão enquanto o povo não tiver os seus direitos fundamentais atendidos pelos governos, sobretudo o direito à educação pública de qualidade.
O brasileiro acredita que vive em uma democracia pelo simples fato de votar regularmente, mas quase ninguém dispõe das ferramentas necessárias para cumprir a missão primordial para a construção de uma democracia verdadeira, ou seja, saber escolher em quem votar. Exercemos tão mal esse direito de escolher nossos representantes que raros são os brasileiros que conseguem se lembrar em que votaram nas últimas eleições.
Faça esse teste entre seus amigos e familiares, pergunte em quem votaram para presidente, governador, senador, deputados federal e estadual.
Você terá uma desagradável surpresa.
O brasileiro é um GRANDE TOLO metido a ESPERTO.
Apartados da cidadania, não cobramos os nossos direitos, dentre eles os direitos próprios do consumidor, no caso que destaco o consumidor dos serviços públicos, o patrocinador do Estado.
No Rio de Janeiro, o governo Sérgio Cabral "vende" para TODOS um produto que não pode entregar nem a 10% da população fluminense: as Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs ou Super GPAES.
Ele está em vias de inaugurar a décima-sétima UPP passando a atender algo ainda distante de 10% da população que mora em comunidades carentes, mas dá a entender que as UPPs são a panáceia que solucionará os problemas em todas as comunidades carentes.
Primeiro, as UPPs só evitam a presença armada dos traficantes, pois nem mesmo a venda de drogas elas conseguem evitar. Além disso, só tem servido para promoção de festinhas e de visitas para fazer propaganda governamental na mídia pautada.
Os TOLOS cidadãos fluminenses ficam sonhando com a chegada das UPPs na totalidade das comunidades carentes, sonho irrealizável, abanados pela imprensa chapa branca que sempre procura destacar que no local ainda não existe UPP quando ocorre um crime que se destaque. Ricardo Gama sofreu um atentado às 10:00 horas, em plena Copacabana, cercada de UPPs, mas ninguém destacou esse detalhe.
É impossível colocar 150 ou 200 Policiais Militares em cada comunidade carente do Rio de Janeiro, para que isso esteja sendo feito até o presente momento, muita coisa ruim está acontecendo na Polícia Militar:
- a recomposição do efetivo das ruas foi preterido;
- as portas da PMERJ foram abertas com uma ampla facilitação nos concursos de admissão para o Curso de Formação de Soldados;
- a demanda aumentou da fórmula maldita: selecionar os melhores dentre os piores;
- a formação foi duramente prejudicada;
- violação de direitos dos PMs, como ainda está ocorrendo com os alunos do Interior que passaram para atuarem em seus municípios, conforme o previsto no Edital do concurso de 2008 e que estão obrigados a trabalhar na Zona Sul do Rio (alguns gastam cerca de 8 horas no deslocamento casa-quartel) até hoje;
- os futuros Soldados são submetidos a condições precárias no CFAP, como ocorre atualmente em decorrência do grande número de alunos (eles estudam, se alimentam e dormem em condições ruins);
- as UPPs estão sendo instaladas sem a mínima infra-estrutura, algumas delas não possuem água potável e banheiro disponível para os PMs que atuam no interior das comunidades; etc.
Isso sem falar no fato de que a PMERJ está desrespeitando legislação estadual, considerando que para diminuir custos nos concursos, não está arcando com as despesas dos exames médicos, que deveriam estar sendo feitos na Corporação ou através de convênios, como determina a lei.
As UPPs são a bela viola por fora que por dentro está completamente estragada.
Além dos malefícios presentes, o preço que a PMERJ e a população pagará no futuro com esses PMs formados tal qual parafusos será gigantesco, uma geração deformada, pronta para prestar um mau serviço ao povo.
O governo Sérgio Cabral vende o que não pode entregar.
Código do Consumidor nele!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

O RIO VIVE UM GRANDE MOMENTO DE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA PROMOVIDO PELO GOVERNO.

As UPPs são um grande erro segundo a boa técnica policial, apesar disso seguem sendo implantadas pelo governo estadual. Enquanto uns apontam os objetivos eleitoreiros do governo Sérgio Cabral como motivação para a insistência no erro, outros alegam que os objetivos podem estar na área da especulação imobiliária, considerando que se ganhou muito dinheiro na Zona Sul e na Tijuca com a supervalorização dos imóveis.
O certo é que os dois resultados ocorrem com a implantação das UPPs, os Super GPAEs.
Outro dia eu conheci uma senhora que mora na comunidade da Mangueira e ela me perguntou se podia fazer algo para evitar os anúncios sobre a implantação de uma UPP na Mangueira, algo esperado em razão da proximidade com o Estádio do Maracanã, considerando a realização da Copa. Ela disse que basta surgir o boato para o preço dos aluguéis e dos imóveis subirem, ou seja, surge a especulação imobiliária.
Eu respondi que nada poderia fazer e que era melhor era procurar o Palácio Guanabara, respeitosamente.
SITE G1
Moradores do Rio protestam contra desapropriações na Zona Portuária
Projeto vai transformar o Morro da Providência em ponto turístico.

Famílias reclamam que querem melhorias para continuar na comunidade.
Moradores do Morro da Providência, na Gamboa, na Zona Portuária do Rio, fizeram um protesto no domingo (27). Eles não querem deixar as casas que vão ser demolidas para a realização do projeto da prefeitura Morar Carioca, que vai transformar a favela mais antiga do Rio num ponto turístico. Para isso, será necessário demolir algumas casas na região (leiam).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

UPPs UM EFEITO COLATERAL QUE TODO MUNDO SABE QUE ACONTECE.

JORNAL O DIA
Longe do sonho da UPP, moradores viram reféns
Jornal mostra o cotidiano de medo nas favelas da Coreia, Serrinha, Parada de Lucas e Vila Aliança, onde a pacificação está distante e a tirania dos traficantes resiste.
Apoiado num muro de concreto, o homem aponta o fuzil calibre 7.62 na direção da Avenida Brasil, uma das entradas da Favela de Parada de Lucas, na Zona Norte. Ele é um dos ‘soldados’ das quadrilhas que dominam quase mil favelas no estado, ditando regras, direitos e deveres a mais de 1,2 milhão de pessoas. O sonho das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), materializado a partir de dezembro de 2008 em 47 comunidades, ainda está distante para essa fatia da população. Nesses locais, a lei do mais forte ainda impera na ponta do fuzil.
Assistam as imagens (vídeo)
Ao longo da semana passada, vídeos mostraram a rotina dos que vivem sob o jugo de traficantes da Zona Oeste, em especial no Complexo da Coreia e comunidades vizinhas, em Senador Camará. Agora, filmagens e fotos de outras três comunidades — Vila Aliança, em Bangu; Morro da Serrinha, em Madureira; e Parada de Lucas —, entre maio do ano passado e fevereiro deste ano, revelam novos abusos contra o poder do Estado.
São regiões onde trabalhadores tentam criar seus filhos em meio a barricadas construídas com troncos de árvore e concreto nas ruas. Onde as cracolândias e suas mazelas se proliferam. E, dentro de territórios restritos, onde o comércio de maconha, cocaína e crack é feito aos gritos, em autênticas feiras-livres, sob a proteção de máquinas de guerra.
As imagens chocam ainda mais pela forma com que moradores têm que encarar o cotidiano de horror. A cena de bandidos armados sentados na porta de um bar lotado de caça-níqueis revela um pouco dessa intimidade forçada. “Nem olho. Ando sempre de cabeça baixa”, diz, resignada, uma moradora da Vila Aliança.
Os traficantes flagrados controlam comunidades dominadas ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Mas, para quem é obrigado a viver sob as ordens deles, não há qualquer distinção. “Eles estupram e matam os outros sem piedade”, lamenta um senhor que vive na Coreia.
Enquanto uma solução — seja ela através de uma UPP ou de outra ação do Estado — não se concretiza, os reféns do medo são obrigados a continuar se escondendo, baixando a cabeça e pedindo para jamais terem seus nomes revelados em reportagens.
Munido de fuzil, o filho do antigo chefão
As imagens do armamento ostensivo em Parada de Lucas remetem ao passado. Com um fuzil modelo G3 nas mãos, Rômulo Oliveira da Silva, o Furacão, de 18 anos, é filho do principal chefe do tráfico da história da comunidade e um dos fundadores da facção Terceiro Comando, José Roberto da Silva Filho, o Robertinho de Lucas.
Em novembro, Rômulo foi preso pela PM com uma pistola. Na semana seguinte, porém, ganhou a liberdade e nada ficou provado contra ele. Mas a foto obtida por revela o poder do homem que hoje já é considerado braço direito de Ronaldo Rocha Dias da Silva, o Tiãozinho, atual chefão do ‘território’ que já foi de seu pai.
COMENTO:
Eu sou a única voz dissonante no Rio do fabuloso sucesso midiático das UPPs e luto entrincheirado contra elas pelo fato do estado não possuir uma POLÍTICA de segurança pública, o Rio tem no máximo táticas, sendo a mais usada o "tiro, porrada e bomba" que continua sendo empregado rotineiramente em 95% das comunidades carentes do Rio de Janeiro.
Sou favorável e sempre escrevi que a solução para as comunidades carentes seria a ocupação e a aplicação do policiamento ostensivo, isso bem antes das UPPs, mas discordo frontalmente do modo como isso é feito.
Ocupar uma comunidade pela Estado sem impor a LEGALIDADE (nas UPPs os ilícitos continuam funcionando) e sem prender os criminosos que atuam nela (Tática de Transferência de Traficantes) é algo inadimissível e que só é aceito por uma mídia parcial que apoia o governo em todas as ações e transforma tal catástrofe em um conjunto de festas (bailinhos, cinema, distribuição de lanches, distribuição de presentes natalinos, etc).
O povo está sendo enganado por essa parte da imprensa, que presta um serviço de péssima qualidade para a população, dando sustentáculo a uma grande farsa.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 27 de março de 2011

AS UPPs NA MÃO DA BANDA PODRE.

As Unidades de Polícia Pacificadora vivem o início do seu ocaso, embora a mídia fluminense ainda festejará cada nova UPP a ser inaugurada.
A explicação é muito fácil tendo em vista que nada implantado de forma tão amadora, tão atabalhoada e completamente voltada para atender apenas interesses eleitoreiros, resiste a um adversário terrível: o tempo.
Incontáveis projetos nasceram e morreram sob a batuta política, todos apartados da boa técnica como as UPPs.
As UPPs podem ser comparadas a um arranha-céu que está sendo construído sem os alicerces primários, portanto, a tendência é ruir por completo, a qualquer momento. A cada novo andar, os problemas aumentarão e o risco de desabamento será cada vez maior, apesar do apoio midiático.
O desmanche é uma questão de tempo, mas ele pode sofrer um processo de aceleração, um terremoto que fará as frágeis paredes caírem rapidamente: a banda podre.
Uma UPP nas mãos da banda podre poderá ocasionar um escândalo tão grande que os Super GPAEs tenham a vida abreviada.
Tal possibilidade é real, cabe ao governo estadual estabelecer mecanismos de controle interno especialmente voltados para os Oficiais e os Praças que atuam nas UPPs, isso se quer dar alguma sobrevida a esse equívoco.
Os boatos circulam rapidamente e a Polícia Militar deve acreditar em todos e investigá-los seriamente, melhor pecar por excesso do que ver a Polícia Federal prendendo PMs que atuam em UPPs.
Basta um Capitão de Polícia da banda podre assumir uma UPP para ele enriquecer da noite para o dia, pois as fontes de recursos são enormes (gatonet, transporte clandestino, venda de gás, tráfico de drogas, etc). Isso sem falar nas ações aparentemente legais, como a compra e a venda de imóveis na comunidade, assim como, a implantação de comércios.
Em apertada síntese, uma UPP na mão da banda podre virá uma milícia, simples.
Providências precisam ser urgentes e eficazes.
Olho vivo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 22 de março de 2011

A FALÊNCIA PRECOCE DO PROJETO ELEITOREIRO DAS UPPs.

Tá dominado!
É pó de dez!
As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) seguem dando sinais de que o projeto foi apenas eleitoreiro, sustentado pela manutenção das suas incontáveis mazelas acobertadas pela mídia simpática ao governo Sérgio Cabral. Nesse espaço democrático elencamos exaustivamente cada um dos enormes erros de concepção e de execução do projeto, mas a mídia tem preferido se manter fiel ao seu anunciante principal.
Todos os Policiais Militares sempre souberam que o maravilhoso mundo televisivo das UPPs tinha um prazo de validade, mesmo com o apoio da imprensa, considerando que não se pode ocultar tudo, o tempo todo e de todos.
Na campanha eleitoral algumas vezes eu informei ao candidato Fernando Gabeira que ele deveria bater nas UPPs, única arma de Sérgio Cabral, apresentando os seus problemas, mas ele preferiu seguir a orientação de que o povo apoiava as UPPs, portanto, elas não poderiam ser atacadas.
O resultado foi que Cabral ganhou as eleições só com as UPPs!
O povo apoiava e apóia as UPPs por que não conhece os seus problemas e as suas conseqüências, bastava expô-las no horário eleitoral para começar a enfraquecer Cabral, pois todos os problemas podem ser comprovados.
Isso é passado, vamos em frente.
Atualmente, como já tinha anunciado nesse espaço, começam a surgir os indícios da cooptação de integrantes das UPPs pela criminalidade existente nas comunidades carentes, inclusive o tráfico de drogas.
Caro leitor, na área da segurança pública, como em diversas áreas do conhecimento humano, os fatos se repetem quando não temos o cuidado de estabelecer mecanismos de prevenção para evitar as consequências.
Ao longo de décadas no Rio os gestores da segurança pública tentaram tomar as comunidades ocupadas pelo tráfico de drogas e outros crimes, esbarraram em uma série de limitações, sobretudo a resistência armada dos criminosos.
O governo Sérgio Cabral resolveu mudar tal realidade, em 95% das comunidades carentes ele repete há mais de quatro anos essa ação, a tática do “tiro, porrada e bomba”, mas em 5% dessas comunidades ele resolveu ocupar e não retomar, termo usado pela mídia e o governo.
As UPPs são isso, uma ocupação, uma convivência de moradores, polícia e crimes.
No intuito de evitar os confrontos armados e poder inaugurar um número expressivo de UPPs, conquistando eleitores, o governo permitiu a transferência dos traficantes e seus fuzis de uma comunidade para outra, avisando com antecedência sobre as ocupações e não cercando adequadamente a comunidade.
Isso foi feito várias vezes na vista de todos e a mídia não deu uma linha por meses, só tratando do tema após as eleições.
Os resultados foram os esperados: fuzis na cara do povo nas ruas; fortalecimento do poderio armado de outras comunidades e implantação do tráfico em comunidades onde ele não existia ou era mínimo.
Quem não sabia que isso aconteceria?
Obviamente, a cooptação pela criminalidade dos integrantes das UPPs também era uma questão de tempo.
A fórmula é muito simples para promover a simbiose crime e polícia.
Crime ostensivo e polícia, sem repressão = corrupção.
Os baixíssimos salários pagos no Rio para os Policiais Militares funcionam como um catalisador do processo.
Só tolos de carteirinha podiam pensar que uma gratificação de R$ 500,00 mensais poderia evitar a cooptação, quando em um plantão o policial pode receber mais de R$ 100,00 apenas para não fazer nada, apenas com relação ao tráfico de drogas, sem falar no transporte ilegal, citando outro exemplo.
As UPPs sobreviverão o tempo que a mídia quiser ou o tempo que as polícias investigativas permitirem (Civil e Federal).
Ratifico que para os moradores as UPPs são maravilhosas, como seria a colocação de policiamento em qualquer região do Rio de Janeiro, assim como, reafirmo que as ocupações dessas comunidades são inevitáveis, porém não da forma esdrúxula como o governo Sérgio Cabral promoveu, permitindo a fuga dos traficantes e a continuidade dos crimes.
Tá dominado.
É pó de dez!
Para facilitar mais ainda o entendimento vou escrever um artigo sobre o PM novato e a corrupção policial.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 17 de março de 2011

MOREIRA FRANCO (PMDB) E A "FRAUDE DA PACIFICAÇÃO" DO RIO DESABA NA CARA DE TODOS.

Os nossos leitores sempre conheceram essa verdade:
O governo Sérgio Cabral não conseguiu implantar uma política de segurança pública.
Em termos de segurança pública, a população do Rio perdeu mais quatro anos e três meses até a presente data e como Beltrame não pode ser exonerado, tudo indica que as perdas aumentarão sobremaneira nos próximos três anos.
O projeto eleitoreiro dos Super GPAEs, as denominadas UPPs, pode ser considerado a maior enganação em décadas em termos de segurança pública.
Algo semelhante em termos de iludir o povo para ganhar eleição só a promessa de Moreira Franco (PMDB), que prometeu acabar com os problemas da segurança pública em seus meses, caso eleito. Ele foi eleito pelo PMBD e o problema só aumentou.
Cidadão, a grande Tijuca foi recentemente inundada de "pacificação", instalaram UPPs para todos os lados, mas em janeiro de 2011, o número de roubos em estabelecimentos comerciais dobrou em relação ao mês de janeiro de 2010 (dados do ISP). Além disso, a venda de drogas continua em TODAS as comunidades onde foram instaladas UPPs.
A mentira das UPPs só se sustenta em razão do apoio maciço da imprensa, cliente dos milhões gastos em propaganda pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, como Moreira Franco.
O Globo já anunciou: as UPPs vão parar nos cinemas (leia).
Uma vergonha!
Uma grande parte da imprensa do Rio perdeu inteiramente a sua FUNÇÃO SOCIAL e passou a ser "garoto propaganda" do governador.
Pelo menos os leitores do nosso espaço democrático não estão sendo enganados, conhecem as verdades e os bastidores da insegurança pública do Rio.
E, por falar em verdade, anotem:
- Um dos motivos para a "fraude das UPPs" estar desmanchando ao ar livre é o fato dos PMs que trabalham nelas estarem sofrendo uma série de problemas desde a implantação da primeira em dezembro de 2008, portanto, eles estão EXTREMAMENTE DESMOTIVADOS.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 16 de março de 2011

AS UPPs SERIAM UM GRANDE GOLPE DE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA?

Se você conhecer todo o processo que envolve a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e tiver algum conhecimento sobre o tema segurança pública, chegará logo a uma conclusão: está tudo errado!
Sem dúvida, chega a ser inacreditável que em uma cidade com a importância do Rio de Janeiro no cenário nacional e internacional, um governo possa implantar um projeto de forma tão estabanada, contrariando inteiramente à técnica policial e, ainda, conseguir que a mídia apóie diariamente esse enorme equívoco.
Logo, na cabeça do profissional de segurança pública, uma luz se acende: existe algo por detrás disso tudo!
Obviamente, não tenho subsídios para fazer uma acusação direta, mas faço parte dos que condenam por completo as UPPs.
Diante do exposto, leia esse artigo e, especialmente, os comentários.
FOLHA DE SÃO PAULO:
15/03/2011 - 14h56
UPP faz preço de imóveis disparar no Rio
CIRILO JUNIOR
DO RIO
Imóveis situados em bairros que receberam UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) chegaram a dobrar de valor, segundo levantamento do Secovi Rio (Sindicato da Habitação).
Seguros de carros barateiam no Rio após instalação de UPPs
Beltrame diz que UPP pode ser estendida a outros Estados
Em Copacabana, na zona sul, um imóvel de dois quartos custava, em média, R$ 603,4 mil no final de 2010. Esse valor supera em 101,40% a cotação média de R$ 299,6 mil observada para um imóvel de característica semelhante em junho de 2009, quando a primeira da cinco UPPs do bairro foi implementada.
Botafogo foi o primeiro bairro a receber uma UPP, no final de 2008. Em dois anos, um imóvel de quatro quartos na região ficou 114,12% mais caro -- de R$ 595 mil para R$ 1,2 milhão. Um apartamento de dois quartos teve o preço aumentado em 67% no mesmo período, saltando para R$ 550,1 mil em média.
Em Ipanema, um dos bairros mais nobres da cidade, um imóvel de quatro quartos subiu 158,59% em dois anos. No fim do ano passado, custava, em média, R$ 3,7 milhões. Já uma residência de dois quartos no mesmo bairro ficou 62,14% mais cara, chegando a R$ 1,1 milhão médios.
O aluguel seguiu ritmo parecido. Um imóvel de um quarto ficou 159,53% mais caro desde dezembro de 2008. O aluguel custava, em dezembro de 2010, R$ 1.783 em média, ante R$ 687 há pouco mais de dois anos.
Pagar aluguel de um apartamento de três quartos no mesmo bairro ficou 139,24% mais caro em dois anos -- de R$ 1.570 para R$ 3.756.
"Segurança pública é um elemento fundamental. Os bairros com UPP tiveram valorização quase imediata. Foi um fator determinante", afirmou a vice-presidente financeira da Secovi, Maria Teresa Mendonça Dias.
Ela acrescenta que a perspectiva da realização da Olimpíada-16 e da final da Copa do Mundo-14 no Rio também contribui para a valorização dos imóveis na cidade. Os preços, segundo o levantamento, sobem em praticamente todas as regiões.
"Estávamos adormecidos, há 30 anos que não tínhamos um movimento parecido. Ainda há espaço para mais valorização, somente poucos bairros da zona sul estão chegando a um preço limite", afirmou a especialista, que ressaltou não ver risco de ocorrer uma bolha imobiliária no mercado carioca".
Prezados leitores, leiam os comentários dos leitores da Folha de São Paulo (comentários) e o nosso artigo: CAMORRA, O SISTEMA.
As conclusões são suas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 15 de março de 2011

UPPs: O FRACASSO DE UM PROJETO MERAMENTE ELEITOREIRO.

O leitor habitual do nosso espaço democrático sabe que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) não passam de um projeto eleitoreiro de um governo que em mais de quatro anos ainda não conseguiu implantar uma política de segurança pública.
O governo Cabral depois de mais de quatro anos ainda paga os piores salários do Brasil aos Policiais Militares do Rio, cerca de R$ 35,00 por dia e não qualifica a tropa nem mesmo de forma sofrível, como fica evidente na falta de um programa contínuo de instrução de tiro e a falta completa de um programa de condicionamento físico para a tropa, citando exemplos fáceis de serem comprovados.
Concebidas a partir de um projeto já implantado há anos pela Polícia Militar, os Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais (GPAEs), as UPPs nada mais são do que GPAEs com o efetivo superdimensionado.
Obviamente, as populações das comunidades onde são implantadas e as comunidades vizinhas festejam as implantações dos Super GPAEs, assim como qualquer comunidade do Rio de Janeiro festejaria a presença maciça de policiamento na rua onde reside, algo raríssimo fora da Zona Sul da Capital.
O único efeito prático nas comunidades é o fato das armas não serem mais exibidas ostensivamente pelos traficantes nas comunidades, pois a venda de drogas continua normalmente. Aliás, as bocas de fumo das comunidades ocupadas não precisam mais ser defendidas por "soldados" do tráfico armados dos ataques das facções rivais, pois os próprios Soldados da própria Polícia Militar acabam "protegendo" essas bocas. Além da venda de drogas, todas as outras ilegalidades continuam nessas comunidades, como o transporte alternativo clandestino.
A implantação das UPPs é caótica, os PMs são jogados nas comunidades sem qualquer infra-estrutura, algumas não possuem nem água potável disponível ou banheiros para serem utilizados pelos PMs que atuam no interior das comunidades. Eles atuam no policiamento a pé, em turnos contínuos de doze horas, algo inconcebível na boa técnica policial. Não possuem o fardamento e os equipamentos adequados, em várias UPPs só existe colete balístico no tamanho GG, o que inviabiliza o uso por PMs de porte médio, sobretudo quando entram em viaturas. Isso sem falar no fato de que em UPPs inauguradas há quase dois anos, os PMs ainda trabalham em containers.
Destaco a situação dramática dos PMs do Interior do Rio de Janeiro que estão obrigados a permanecer na capital trabalhando em UPPs. Existem casos de PMs que gastam mais de oito horas no deslocamento casa-quartel. Alguns deles deveriam estar, por força do edital do concurso de 2008, nos municípios do Interior para os quais foram aprovados, mas a Polícia Militar desrespeitou o edital - a lei do concurso. Eu comuniquei tal abuso ao Ministério Público, mas penso que minha comunicação tenha sido arquivada definitivamente.
Não preciso escrever sobre a desmotivação dos PMs que trabalham nas UPPs, o que pode ser comprovado pela mídia através de entrevistas em "off" com esses jovens Soldados da PMERJ.
No tocante à população do Rio de Janeiro como um todo, a implantação das UPPs é trágica, considerando que a dupla Cabral-Beltrame inventou a tática do "Triplo T", a Tática de Transferência de Traficantes. A ação consiste em não tentar prender os traficantes das comunidades onde são implantadas as UPPs, os quais se transferem com seus fuzis para outras comunidades carentes, reforçando o tráfico existente nelas ou implantando se ele ainda não existir.
A tática TTT foi criada para facilitar a ocupação de muitas comunidades em pouco tempo para atender os interesses políticos eleitoreiros, pois se tentassem prender os traficantes não conseguiriam implantar tantas em tão pouco tempo e ainda ocorreriam os confrontos que maculariam a falsa ideia de PACIFICAÇÃO que tentam sugerir com o paoio da mídia chapa branca.
Por derradeiro, não podemos esquecer um EFEITO COLATERAL que tanta violência já causou no Rio de Janeiro nestes dois anos de existência das UPPs. O fato das ruas terem sido esvaziadas de policiamento, em face do emprego maciço nas comunidades carentes.
Em apertada síntese, o descrito demonstra o caos que são os Super GPAEs, as UPPs.
Diante dessa realidade, o projeto não pode dar certo e está fadado a ser um grande fracasso em médio prazo. Aliás, o projeto ainda não foi implantado nem mesmo em 5% das comunidades carentes do Rio, nos outros 95% continua sendo empregada a velha e condenada tática do "tiro, porrada e bomba", como o noticiário comprova diariamente.
Os que conhecem os problemas da segurança pública no Rio sabem que as UPPs definharam em termos de efetivo em curo prazo e logo serão autênticos GPAEs, um projeto antigo da Polícia Militar, com todos os seus acertos e erros.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 13 de março de 2011

A UPP QUE A GENTE NÃO VÊ NA TV GLOBO.

COMENTÁRIO POSTADO:
Boa tarde Cel Paúl, pertenço ao efetivo de uma UPP situada na área da Tijuca e por inúmeras vezes me deparei com situações como esta que ocorreu na Cidade de Deus. Como o sr bem sabe, é muito dificil atuar nessas áreas, pois já esteve diversas por ocasiões lá e constatou que não existe a mínima condição de trabalho. Outro fato é que a comunidade, pelo menos onde eu trabalho não aceita de forma alguma a presença da Polícia e é constante no serviço algum tipo de ocorrência desta natureza. O que fazer quando um morador de comunidade nos desrespeita, procedemos de forma legal, o conduzindo até a DP e ele sai antes de nós e ainda zomba mais uma vez ao nos encontrar na comunidade?
São perguntas talvez sem respostas que vem nos corroendo por dentro. Os moradores dessas áreas são incapazes de perceber que estamos ali para tentar proporcionar um pouco de paz, mas me parece que ele só conseguem viver em meio ao caos, às contendas... Não os culpo somente, mas sim também ao Governo que não cumpre os seus deveres, pois creio eu que a idéia principal deste projeto, seria uma série de serviços e que a Polícia seria a porta de entrada para tais. Mas não é isso que acontece. Tudo é por conta da Polícia, o Policial Militar tem que ser médico, assistente social, psicólogo, recreador de crianças, professor, juiz, além de policial militar. Como se não fosse o bastante ainda sofremos represálias por parte de um Oficial que implantou um "RQUERO" de tirar a paz de qualquer um. Como por exemplo se eu estiver com um problema de saúde, é melhor eu ir trabalhar assim mesmo, pois se eu solicitar papeleta para poder ir até o HCPM e for dispensado pelo médico no dia seguinte terei que cumprir o expediente na administração para poder "compensar" tal dispensa, assim fica difícil...
Um grande abraço Coronel, juntos somos fortes!!!
Policial Militar
COMENTO:
Lamento que a Rede Globo de Televisão através dos seus excelentes repórteres investigativos não procure entrevistar "em off" Policiais Militares que trabalham nas UPPs, ao invés disso só exibe matérias combinadas com o gestor da PMERJ e/ou com o governo estadual.
Não tenho dúvidas, "em off" eles contariam todas as verdades.
Busquem um PM que trabalha nas UPPs e mora em Campos, por exemplo, divulgando os sofrimentos que ele enfrenta para trabalhar no Rio de Janeiro.
Perguntem sobre os coletes balísticos, todos do tamanho GG e das dificuldades que eles acarretam para os que são tamanho médio, sobretudo no interior das viaturas.
Perguntem sobre as dificuldades para comprar o armamento particular.
Sobre a falta de armários, que obriga os PMS ao risco de andar de cima para baixo com as fardas e os equipamentos em mochilas.
Perguntem sobre o fato de trabalharem 12 horas em pé (turno contínuo).
Sobre a falta de água potável e de banheiros.
Da falta de abrigo contra a chuva e o frio.
Tenho certeza que a população gostará de saber as verdades que estão escondidas nas eleitoreiras UPPs.
Isso sem falar em outros absurdos, como o fato de subcoordenadores de UPPs ganharem uma gratificação de R$ 2.500,00 por mês, mais que o dobro do que ganha como gratificação um Coronel ou Tenente Coronel comandante de um batalhão, responsável pela segurança de vários bairros.
Logo um jornal de São Paulo vai entrevistar "em off" alguns desses PMs das UPPs e vai desmoralizar, novamente, a mídia do Rio.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 10 de março de 2011

UPPs: ESCLARECENDO MAIS UMA INVERDADE.

O RJTV trouxe uma má notícia sobre as jóias da coroa, as UPPs.
SITE G1
Imagens mostram atrito entre PMs de UPP e moradores da Cidade de Deus
Fotógrafo denuncia agressão de PMs após filmar tumulto na comunidade.
Segundo a PM, investigação sobre o caso deve estar concluída em 30 dias.
Moradores da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, dizem que foram agredidos por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) durante uma festa de carnaval. Um PM teria quebrado a máquina de um fotógrafo que registrava a confusão, que aconteceu por volta das 4h de quarta-feira (9) (leiam).
O efetivo dos Super GPAEs, projeto antigo da Polícia Militar, que o governo Sérgio Cabral adaptou e mudou o nome para UPPs tem sido composto por Policiais Militares que concluem o Curso de Formação de Soldados realizado no CFAP - 31 de Voluntários ou em um batalhão da corporação.
As justificativas governamentais para o emprego desses jovens PMs passam pelo fato de não terem vícios e por terem uma formação especial.
Sem dúvida, os PMs novatos ainda não conhecem os caminhos que levam aos rendosos desvios de conduta praticados pela banda podre, todavia não acredito em nenhuma formação especial para atuarem nas comunidades. Certamente, existem matérias com pequena carga horária relacionadas com policiamento comunitário e direitos humanos, por exemplo, mas não devem passar de meia dúzia de palestras de caráter informativo.
Nas imagens, o simples fato de um PM efetuar disparos para o alto com sua pistola, revela a deficiência na formação.
Na verdade os novatos são empregados por outros motivos: os mais antigos não aceitariam pacificamente permanecerem doze horas em pé, jogados no interior de comunidades, sem qualquer infra-estrutura, sem fardamento (equipamento) adequado, sem banheiro e sem água potável disponível.
Tecnicamente, as UPPs como estão implantadas são um erro grosseiro, um projeto eleitoreiro e um desrespeito enorme aos seres humanos que integram a PMERJ, violência que os mais jovens acabam aceitando por medo de perderem o emprego.
Eis a verdade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

UPP - SERÁ VERDADE?

COMENTÁRIO POSTADO:
Sei que não tem nada a ver com esta notícia. Mas de certa forma sim, no domingo (06 MAR 2011) PM da UPP Andaraí mandaram o vagabundo conhecido como Taca Bala prá vala. Tudo foi encoberto para não aparecer na imprensa.
Anônimo
Você soube algo sobre essa notícia?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 8 de março de 2011

AS UPPs TROUXERAM OS FUZIS PARA AS RUAS DO RIO DE JANEIRO.

JORNAL O DIA
Perseguição e troca de tiros pelas ruas da Zona Norte

POR MARCO ANTONIO CANOSA
Rio - Perseguição e intensa troca de tiros terminou com um bandido morto, um preso, um menor, armas e munição apreendidos, no final da noite desta segunda-feira, na Zona Norte do Rio.
A perseguição começou na Rua São Francisco Xavier, esquina com Santos Melo, onde policiais que estavam baseados e tentaram abordar um CrossFox preto. Os bandidos abriram fogo e teve início uma intensa troca de tiros. Os bandidos fugiram em alta velocidade e a perseguição se estendeu até a Rua Ana Nery, onde o motorista acabou atingido e morreu.
Um menor e um outro homem que estavam no carro acabaram se rendendo. Foram apreendidos um fuzil calibre 762, uma pistola Glock 9mm e farta quantidade de munição. O carro havia sido roubado no dia 24 de fevereiro, em Marechal Hermes.
O morto ainda não foi identificado e o suspeito foi identificado como Diogo Moura dos Santos, de 22 anos. O caso está sendo registrado na 25ª DP (Engenho Novo).
COMENTO:
A tática usada pelo governo do Rio de Janeiro de não tentar prender os traficantes quando ocupa com os Super GPAEs as comunidades carentes, faz com que esses criminosos deixem as comunidades com suas armas de guerra, que são usadas diretamente contra a população nas ruas.
Faço um desafio: use a internet e tente descobrir se em algum outro lugar no mundo, forças policiais utilizaram algo semelhante ao triplo T do Rio, a Tática de Transferência de Traficantes.
Duvido que encontre.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 2 de março de 2011

BOPE DESMENTE BELTRAME, MAIS UMA VEZ.

O secretário de segurança pública Beltrame não precisa de inimigos para ser desmentido, os seus subordinados fazem isso naturalmente, como o BOPE fez ontem.
Beltrame declarou que preferia não prender ninguém do que correr o risco de ferir um inocente, tentando justificar uma verdade injustificável, ou seja, o fato de ninguém ser preso nas operações para implantação dos Super GPAEs (UPPs).
Ontem, usando a velha tática do "tiro, porrada e bomba", o BOPE invadiu o Jacarezinho com 150 homens, prendeu quatro, aprendeu quatro armas e matou cinco.
A ação do BOPE deixou evidente pela enéssima vez, que o fato de Beltrame não prender ninguém nas ocupações das comunidades onde são implantados os Super GPAEs, na verdade é uma estratégia para evitar desgaste para o projeto eleitoreiro, assim nesses casos Beltrame prefere transferir os traficantes e seus fuzis de uma comunidade para outra.
Em qualquer lugar do mundo, diante dessa verdade - governo promovendo a transferência de traficantes - Beltrame já estaria em casa há muito tempo.
SITE G1
Operação do Bope no Rio termina com 5 mortos e 9 detidos, diz PM
Segundo delegado da 25ª DP, ação teve 12 detidos, dos quais 4 foram presos.
Ação ocorreu nesta terça na Favela do Jacarezinho, no subúrbio da cidade.
A operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de combate ao tráfico de drogas na Favela do Jacarezinho, no Jacaré, no subúrbio do Rio de Janeiro, terminou por volta das 16h30 desta terça (1°).
Segundo informações da relações públicas do batalhão, tenente Marlisa Neves, cinco homens armados foram mortos e outras nove pessoas detidas durante a incursão.
Já o delegado Carlos Henrique Machado, da 25ª DP (Engenho Novo), afirmou que a ação terminou com 12 detidos, dos quais 4 foram presos - um por associação ao tráfico e porte ilegal de arma e os demais por terem mandados de prisão pendentes. Ainda de acordo com Machado, os outros detidos foram liberados.
Durante a ação, um policial militar ficou ferido, sem gravidade, por estilhaços de tiros na perna. Também foram apreendidas quatro pistolas, uma granada, uma réplica de metralhadora e 40 motos, segundo a PM.
A operação começou cedo e teve a participação de 150 homens do Bope. Eles contaram com o apoio de dois blindados e percorreram a região desobstruindo ruas e derrubando barricadas colocadas por traficantes para impedir o trabalho da polícia.
Na chegada dos agentes ao local, houve troca de tiros. O material e os presos foram levados para a 25ª DP (Engenho Novo).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

GOVERNO SÉRGIO CABRAL ABANDONOU NITERÓI.

O FLUMINENSE
Niterói tem um policial militar para cada 680 habitantes

Por: Fernanda Pereira 27/02/2011
Com baixo efetivo, 12º BPM só pode colocar 250 homens diariamente nas ruas. Já em Maricá, contingente para patrulhamento ostensivo não ultrapassa 40 PMs por dia
Responsável pelo policiamento ostensivo em Niterói e Maricá, o 12º BPM (Niterói) possui hoje 904 homens para policiar esses dois municípios, que segundo dados do IBGE, somam juntos 614.846 habitantes. Com isso, a relação é de 1 policial militar para cada grupo de 680 habitantes. O efetivo é considerado pequeno pela população dessas duas cidades, principalmente se os números forem comparados ao da capital. Com população de 6.323.037 moradores, o efetivo policial no Rio de Janeiro é de 21.350 PMs e a relação é de 1 PM para cada grupo de 296 habitantes (leia).
COMENTO:
Temos Super GPAEs (UPPs) no Rio onde a relação é de cerca de 1 PM para cada 50 habitantes.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

UPPs: UMA MENTIRA NO CAMINHO DO PROJETO ELEITOREIRO.

Tenho denunciado que o Rio de Janeiro está gastando milhões de reais do dinheiro público em mega operações policiais completamente infrutíferas, considerando que nenhum traficante é preso e nem os seus fuzis são apreendidos. Em cada operação, são centenas de policiais e dezenas de viaturas empregados sem qualquer resultado positivo, sobretudo nas operações para a implantação dos Super GPAEs (UPPs), realidade que fez surgir uma das maiores inverdades da história policial do Rio de Janeiro, nas últimas décadas pelo menos.
O governador avisa aos traficantes que as comunidades serão ocupadas com antecedência, eles saem tranquilamente e seguem para outras comunidades, levando seus fuzis, deixando no local apenas os encarregados da venda de drogas que continuará, seguindo para outras comunidades, assim não ocorre qualquer confronto entre traficantes e policiais.
Ouvido a respeito, após várias operações sem qualquer resultado, Beltrame respondeu que preferia não prender ninguém do que colocar em risco um inocente nas comunidades.
Lindo, conforme com os direitos humanos, mas não verdadeiro.
Na verdade a dupla Cabral-Beltrame usa em quase todas as comunidades do Rio a velha e ultrapassada "tática do tiro, porrada e bomba", ou seja, Beltrame não está nem aí para as vítimas inocentes das outras comunidades, que representam mais de 95% do total.
Ontem, uma criança foi vítima:
SITE G1
Criança é ferida em operação de busca por assassinos de militar e PM
Ação policial ocorreu nesta quinta no Morro da Cachoeirinha, no Lins.
Cinco suspeitos foram presos e um outro morreu em confronto (leiam).
Prezado leitor, se você tiver disposição e tempo poderá encontrar na internet inúmeras notícias sobre vítimas inocentes em confrontos entre policiais e traficantes no governo Sérgio Cabral.
É tempo de divulgar as VERDADES, a segurança pública do Rio precisa sofrer uma grande e urgente reestruturação.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

ASSASSINATO DE POLICIAL MILITAR - QUEM SERÁ RESPONSABILIZADO?

COMENTÁRIO POSTADO:
"Boa noite Cel Paúl, com certeza o SD D Fernandes estava levando seu fardamento na mochila, fato este que pode ter influenciado em sua identificação como policial, pois como já é de conhecimento de todos nós, não existem armários para todo o efetivo dos GPAEs (UPPs) principalmente para ele que fora transferido recentemente".
Anônimo

COMENTO:
Milhares de cidadãos fluminenses foram mortos em Angra dos Reis, Morro dos Prazeres (RJ), Morro do Bumba (Niterói) e Região Serrana, salvo melhor juízo, por uma conjugação de fatores: causas naturais + causas humanas.
São o que chamamos de CAUSAS CONCORRENTES, que contribuem para o resultado final.
Infelizmente, temos ignorando as causas humanas e não estamos responsabilizando os governantes, insistimos em responsabilizar as chuvas e as vítimas.
Em passado recente, um helicóptero da Polícia Militar teve que fazer um pouso forçado após ter sido atingido por PAF, fato que só aconteceu em razão da aeronave não ter a blindagem adequada. Além disso, os PMs do GAM que morreram queimados não estavam vestindo o uniforme antichamas, em face do governo não ter fornecido.
Logo, tanto quem não forneceu os uniformes, quanto quem determinou o uso de uma aeronave imprópria para a missão, concorreram para o resultado.
Eu comuniquei o fato ao Ministério Público, mas não recebi qualquer comunicação sobre o indiciamento dos responsáveis.
No caso específico do assassinato do jovem PM da UPP do Andaraí cabe destacar que por diversas vezes escrevemos sobre os problemas dos Super GPAEs (UPPs) que são inaugurados de qualquer jeito e que os PMs são jogados nas comunidades, sem qualquer infraestutura, em algumas faltam sanitários e até água potável para os PMs beberem.
Outro problema grave é a falta de armários nos quartéis para esses PMs, o que obriga que diariamente eles transportem suas fardas e seus equipamentos, o que acaba expondo todos eles a serem identificados como PMs e executados em caso de assaltos nas ruas e no interior de coletivos.
Escrevemos várias vezes sobre o perigo da falta de armários, mas parece que nada foi feito.
O extinto Sd D Fernandes pode ter sido vítima desse descaso governamental, mas isso certamente não será investigado, a não ser que a mídia de São Paulo compre a briga e cobre.
A mídia do Rio poderia ajudar muito, perguntando hoje aos PMs na inauguração dos dois novos GPAEs (UPPs) no Centro do Rio, se eles receberam armários no batalhão.
Vida que segue, PMs que morrem.
São apenas números.
"O Policial Militar é o maior patrimônio da Polícia Militar".
Por favor, gestores da modernidade, apaguem essa frase dos nossos quartéis, deixemos de ser hipócritas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A UPP QUE A GENTE NÃO VÊ NA TV GLOBO - NOVOS GPAEs.

O governo Sérgio Cabral inaugurará amanhã mais dois Super GPAEs, tipo de policiamento que a PMERJ utiliza há muitos anos e que recebeu o apelido de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), no atual governo. Os GPAEs (UPPs) atenderão as comunidades do Falet + Fogueteiro e Escondidinho + Prazeres, comunidades carentes que são dominadas pela facção do tráfico de drogas que tem sido reprimida pelo governo.
Os moradores das comunidades comemorarão e os Policiais Militares escalados viverão os diversos problemas que os seus companheiros experimentam nos outros GPAEs (UPPs).
Tecnicamente, como escrevemos incontáveis vezes nesse espaço democrático, as indispensáveis ocupações das comunidades são realizadas de forma muito distante da boa técnica policial.
Um dos grandes absurdos técnicos é o tempo de serviço (turno) que os PMs atuam a pé, lapso temporal sem igual para essa modalidade de policiamento no país, doze horas sem interrupção. Nenhum ser humano consegue exercer as atividades próprias do policiamento ostensivo, durante doze horas, atuando a pé. Isso é ineficaz e desumano.
Os GPAEs (UPPs) que serão inaugurados terão essa escala: 12 horas de serviço por 24 horas de folga, alternado com 12 horas de serviço e 48 horas de folga.
Cabe destacar que no planejamento existem viaturas previstas para as duplas de PMs, todavia como elas quase nunca estão disponíveis e, além disso, existem setores que as vitauras não conseguem circular nas comunidades, o serviço acaba sendo realizado a pé.
Assistam a esse vídeo no qual apresento um setor do GPAE (UPP) do Andaraí. Compareci ao setor atendendo solicitação de PMs e optei por filmar na parte do dia para que pudesse ser constatada a extensão e as peculiaridades do setor.

Os GPAEs (UPPs) que nascerão amanhã terão o mesmo problema da falta de sanitários para os PMs, como ocorre em diversos outros GPAEs (uPPs), com a agravante que boa parte do efetivo é constituído por PMs femininas. Além dessa verdade, muitos PMs moram em municípios do Interior do Rio de Janeiro, portanto, serão muito sacrificados com essa escala.
Imaginem um PM, masculino ou feminino, doze horas em pé, no turno das 19:00 às 07:00 horas e sem um sanitário para utilização.
O governo não gosta dos Policiais e dos Bombeiros Militares, a cada inauguração de GPAE (UPP) isso fica mais claro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO