domingo, 28 de fevereiro de 2010

UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA - A ESCRAVIDÃO DO POLICIAL MILITAR.

Os jovens Policiais Militares que integram as Unidades de Polícia Pacificadora enfrentam uma série de dificuldades, como já narramos no nosso espaço democrático e comunicamos ao Ministério Público, assim como, à Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, na esperança de que os graves problemas sejam solucionados e que os direitos dos Policiais Militares sejam respeitados.
Recentemente, recebi uma comunicação contendo fatos que parecem impossíveis de ocorrer, existindo um mínimo de organização.
Os Policiais Militares que integram as UPPs do Pavão-Pavãozinho e da Ladeira dos Tabajaras, são da mesma turma do Curso de Formação de Soldados realizado no CFAP-31 de Voluntários.
Nas duas UPPs existem Policiais Militares que moram no interior e que estão encontrando enorme dificuldade para o cumprimento de suas escalas, em face da distância.
Apesar do problema ser comum, na UPP da Ladeira dos Tabajaras teria sido implantada uma escala 24 x 72 horas para os residentes no interior, para minimizar os problemas, todavia, na UPP do Pavão-Pavãozinho isso não teria ocorrido.
Como explicar esse fato?
Além desse absurdo, outro se refere à alimentação no serviço, também um grave problema enfrentado nas UPPs, a comunicação dá conta que os Policiais Militares da UPP da Ladeira dos Tabajaras teriam sido desarranchados (recebem em dinheiro a etapa de alimentação), enquanto na UPP do Pavão-Pavãozinho esse benefício não teria sido concedido.
Como explicar esse tratamento diferenciado.
Vamos aguardar confirmação ou não do denunciado.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

Anônimo disse...

Cel, fico pensando como esses policiais estao sofrendo nessas UPPs, que capitao é esse que nao cuida da sua tropa! que absurdo! como pode deixar que politicos façam isso! esses PM novatos seguem sem reclamar ,eles tem medo. Uma vez em uma unidade de saude um PM foi atendido com uma sindrome de baixa imunidade , o quadro era bem parecido com AIDS mas era stress fisico e psicologico, ele era integrante do GETAM ,isso foi assim que começou a funcionar esses grupamentos.Conversei com ele e entao fiquei sabendo que ele morava na baixada, era muito pobre, para vir trabalhar acordava as 3 da manha porque tinha que usar a carteirada para viajar de graça e assim apanhava 3 onibus e vinha armado e com carteira, sempre tenso, com sono e extremamente mal alimentado, me disse que a escala era muito ruim, e o trabalho pesado e perigoso, o GETAM sempre era chamado para o pior. Ele ficou internado um tempo, saiu bem.Cel a muito tempo que essas aberraçoes acontecem, é hora de um basta, precisamos que eles (os praças) acreditem em nós, eles foram muito molestados pela PMERJ , talvez eles nem saibam quantos direitos foram violados , é um grande trabalho traze-los para nós, para LUTAR por seus direitos como trabalhadores e cidadao, ou seja, para que eles exerçam a cidadania plenamente.
Legal Cel,parabens pela força, coragem e determinaçao.
Um Grande Abraço
Juntos Somos Fortes
Eduardo