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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A SUA FAMÍLIA PRECISA DA SUA MOBILIZAÇÃO.

Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis eu já postei esse vídeo mais de uma vez, indicado por um leitor, resolvi publicá-lo novamente, não apenas para emocioná-los, mas para que cada um possa avaliar o seu valor, a sua importância para o povo brasileiro e a sua condição de herói.
Urge que todos nós incorporemos a grandeza da nossa missão para que finalmente consigamos mobilizar as categorias na direção da luta digna por salários justos e por adequadas condições de trabalho.

Você é um herói!
Aja como tal e lute por seus direitos, a sua família exige essa postura.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 26 de setembro de 2009

O MARTÍRIO DE UM HERÓI ABANDONADO.

COMENTÁRIO ENCAMINHADO POR UM POLICIAL MILITAR AO BLOG DO COMANDANTE GERAL:
"40. Policial Militar 18 de setembro de 2009 às 17:46
Desculpe usar este tópico para tratar esse assunto. Sr. CMT Geral, estou desesperado. Há muito tempo não sinto confiança como quando o senhor assumiu o comando da corporação, um bom homem. Sei que suas atribuições são muitas, e sei ainda que, infelizmente, meu problema não será resolvido tão cedo. Por isso, fica aqui apenas o desabafo deste policial militar, pois estou certo que tomará conhecimento. Está virando rotina assumir o meu serviço com dor de cabeça. Em minha casa, faz dias que é basicamente arroz, feijão e batata. Só vejo um pedaço de carne caso consiga chegar cedo da segurança para comer algo no batalhão, ou então depender da caridade de algum comerciante na rua. Mas a minha família fica em casa. E com eles o meu coração. Não entrei na PM enganado. Imaginava que teria uma vida simples. Só não sabia que seria miserável. Moro em comunidade e pego ônibus para trabalhar. Passei a acreditar em Deus, pois já não sei quantas vezes deixei de morrer por milagre. Ainda confesso uma coisa. Estou extremamente envergonhado em escrever aqui, não por expor a minha situação. Mas por perceber que minha mulher me percebeu chorando aqui e, para evitar a minha vergonha, finge que não percebeu. Também penso muito no meu filho. Qual futuro ele terá? Quanto de culpa vou carregar em saber que por mim ele não puder ter algo melhor, mais digno. Sei que o senhor tem família. Esposa, filhos acho que até netos. Graças a Deus – assim espero – o senhor nunca passou por algo parecido. Não que acho isso errado, afinal Deus tem planos diferentes para todos nós, mas tente parar por 10 segundo e pensar se fosse o senhor? As tentações são muitas, mas sigo confiante, pois acima de tudo sou cristão e honro a minha família e meu nome, pois é o mesmo que o meu filho carrega. Mas faço esse apelo em forma de desabafo rogando ao senhor que não desista de nós. Pense com carinho na questão do aumento. Acho que isso são 90% de nossos problemas. Desculpe por algo, mas foi um texto rápido, pois o computador é emprestado, e queria muito dizer isso ao senhor.
Fique com Deus.
A RESPOSTA DO COMANDANTE GERAL:
Mário Sérgio Reply:
setembro 18th, 2009 at 17:47
Meu amigo, sei das dificuldades que nossos policiais enfrentam, mas temos trabalhado por dias melhores, que virão se Deus quiser. Nossa Corporação é feita de bravos que vencem as dificuldades. Erga a cabeça e mantenha a honra, pois homens honrados não se entregam, mas são vitoriosos."
Por favor, não deixe cair no esquecimento...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERO

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

BOM DIA! POLICIAL.

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 8 de setembro de 2009

GRUPO DE ATENDIMENTO AOS FAMILIARES DOS PPMM FALECIDOS (GAFPMF) - DIVULGUEM ESSE EXCELENTE SERVIÇO

“O luto pela perda de uma pessoa amada é a experiência mais universal e, ao mesmo tempo, mais desorganizadora e assustadora que vive o ser humano. O sentido dado à vida é repensado, as relações são refeitas a partir de uma avaliação de seu significado, a identidade pessoal se transforma. Nada mais é como costumava ser. E ainda assim há vida no luto, há esperança de transformação, de recomeço. Porque há um tempo de chegar e um tempo de partir, a vida é feita de pequenos e grandes lutos e o ser humano se dá conta de sua condição de ser mortal, porque é humano.”
Maria Helena P. Franco
O informativo mensal do Grupo de Atendimento aos Familiares dos Policiais Militares Falecidos (GAFPMF) é uma iniciativa do Setor de Psicologia e tem por objetivo estabelecer mais um canal de comunicação com os familiares dos policiais e as demais pessoas interessadas no assunto. Você também pode participar enviando mensagens e informações que possam ajudar a construir o nosso informativo. Basta enviar um e-mail para apoiofamiliapm@policiamilitar.rj.gov.br
INFORMATIVO 01/2009 GAFPMF
É com grande satisfação que o GAFPMF completa 4 anos de existência em 2009. Desde o primeiro momento procuramos oferecer um atendimento diferenciado e de excelência, através de nossa equipe multidisciplinar, aos familiares dos policiais militares nesse momento de perda.
Durante esse tempo de existência passamos por muitos desafios, muitos sentimentos: de dor, de alegria, de raiva, medo, esperança e por várias transformações que se refletem no crescimento do nosso grupo. Hoje, como um produto deste crescimento, estamos disponibilizando nosso primeiro informativo e esperamos que ele atenda aos seus anseios.
Equipe GAFPMF
NOTÍCIAS
No período de 17 de junho a 3 de julho ocorrerão as inscrições para as 2.114 vagas dos cursos de educação profissional técnica de nível médio subsequente, para as 80 oportunidades em especialização em enfermagem do trabalho e para as 818 vagas dos institutos superiores, que somente poderão ser feitas pela internet, no endereço eletrônico WWW.faetec.rj.gov.br
O Colégio de Aplicação da UFRJ pertence à Rede Federal de Ensino e admite o ingresso de alunos novos para a 1º ano do Ensino Fundamental (Classe de Alfabetização) e para a 1ª série do Ensino Médio. Para as outras séries somente há ingresso quando houver vagas remanescentes, divulgadas por edital. O processo de seleção ocorre anualmente no 2º semestre e o edital é divulgado a partir do mês de agosto. 1º ano do Ensino Fundamental em 9 anos (Classe de Alfabetização). Podem concorrer às vagas candidatos na faixa de idade indicada no edital, que serão selecionados pelo critério de Sorteio Público.
Será realizado no hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hospital do Fundão) no período de 6 a 14 de agosto, o programa cirúrgico de reparação dos portadores de lábios leporinos e fendas palatinas no Estado, denominado operação sorriso. A seleção dos pacientes ocorrerá nos dias 06 e 07 e as cirurgias de 10 a 14. Maiores informações pelo site: www.operacaosorriso.org.rj ou pelo telefone: (21) 71523855.
Oferecimento de descontos:
1) O Colégio Nossa Senhora da Penha, situado na: Ladeira da Freguesia, 196 - Jacarepaguá- RJ. Oferece desconto em seus cursos regulares para dependentes dos Policiais Militares. Maiores informações pelo tel.: 3392-6646 / 6503 /5405.
2) As Faculdades Integradas de Jacarepaguá oferece desconto em seus cursos regulares para Policiais e seus dependentes. endereço: Ladeira da Freguesia, 196 – Jacarepaguá – RJ - telefone: 3392-6646 / 6503 /5405.
Ou pelo site: www.fij.br e-mail: fij@fij.br
OPORTUNIDADES:
Estão abertas as inscrições para vários cursos na Fundação MUDES, na Rua México 119/12º andar, Centro. Tel. (21) 2533-3768 / 2532-5125. E-mail: cursos@mudes.org.br
Estão abertas até o dia 24 de julho as inscrições para o treinamento profissional de enfermeiros e técnicos de enfermagem, no hospital Universitário Pedro Ernesto e a policlínica Piquet Carneiro, os candidatos farão uma prova objetiva sobre conhecimentos específicos e a taxa de inscrição é de R$ 25,00 e R$30,00 para técnicos e enfermeiros respectivamente. Maiores informações pelo site www.cepeuerj.uerj.br ou pelo telefone: (21) 2587-7707
MENSAGEM:
“... de tudo fica um pouco.”
(Resíduos, Carlos Drummond de Andrade)
Agradecimento.
A morte faz parte da vida, não é uma discussão atual, nem específica de nenhum grupo de estudiosos. Seja no âmbito científico ou espiritual, o tema da morte atravessa a história e faz parte da questão humana.
Na corporação, começa a ter um contorno mais institucional com a criação em 2005 do GAFPMF, graças a uma visão ampla e sensível do então Comandante Geral. Porém foi o primeiro passo, e que só pôde se desenvolver/crescer graças ao apoio recebido dos vários comandantes que tivemos ao longo desses quatro anos de existência. Entretanto, gostaríamos de explicitar nosso muito obrigado ao atual Comandante Geral Cel PM Gilson PITTA Lopes, ao Chefe do Estado Maior Cel PM Antônio Carlos Suarez DAVID, o Chefe do Gabinete do Comando Geral Cel PM Carlos Jorge Ferreira FOGAÇA, ao Chefe da DGAL Cel PM Erir Ribeiro COSTA FILHO, ao Chefe da DGF Cel PM Adilson Theodoro SOARES e ao Chefe da DGP Aristeu LEONARDO Tavares. Entre outros, para estes homens de visão e preocupações que vão além da segurança pública, nossos sinceros agradecimentos.
Cel. Maia e Equipe do GAFPMF.
VOCÊ SABIA:
Dia 20 de julho é comemorado o dia do amigo e o dia internacional da amizade. Nós do GAFPMF parabenizamos TODOS nossos AMIGOS. Quem tem amigo sabe o valor de um.
“A amizade é um amor que nunca morre”.
(Mário Quintana)
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INETRNO

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

NOVO BLOG - SOBREVIVENTE NA PMERJ.

EMAIL RECEBIDO.
A blogosfera da segurança pública cresce a cada dia e isso é excelente para a sociedade brasileira, que passou a dispor de um canal para interagir diretamente com os profissionais de segurança pública, sem censura e sem filtros políticos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

POLICIAL MILITAR - CONDIÇÕES DE TRABALHO.

Jornal ODIA
Coronel Lopes recomenda ‘jardinagem’ a policiais que se incomodam com rigor
Pesquisa indica incômodo com excesso de hierarquia
POR MARIA INEZ MAGALHÃES, RIO DE JANEIRO
Rio - A Polícia
Militar se limitou a responder por nota a pesquisa do Ministério da Justiça que revelou que um em cada cinco policiais já sofreu algum tipo de tortura em serviço. A pesquisa foi feita em todo País. “A Polícia Militar tem buscado melhoria na qualidade de vida do PM através de medidas como um tratamento mais igualitário entre praças e oficiais, extinção de punições contundentes para transgressões mais leves e estabelecimento de canais de comunicação entre a tropa e o comando geral da corporação. Tudo isso se refletindo em melhores condições de trabalho para o policial militar, bem como, um melhor serviço a ser prestado para a população do Rio”, afirma o documento.
Segundo a pesquisa, 72,2% dos agentes de todo o País afirmam que há mais rigor com questões internas, como faltas disciplinares leves, que com fatores que afetam diretamente a população. A tortura considerada na pesquisa envolve agressões físicas e humilhações.
Conhecido pelo rigor de seus comandos, o
coronel Paulo César Lopes, reformado após a queda do ex-comandante da PM, coronel Gilson Pitta, disse que em 36 anos na Polícia Militar nunca presenciou nenhum tipo de tortura aos seus subordinados. “As penalidades aplicadas estavam dentro do estatuto da PM. Tortura e agressão física são crimes e devem ser denunciados ao Ministério Público ou à autoridade competente para avaliar o fato”, disse o oficial que defende o rigor no processo de formação dos PMs.
“Cada profissão exige um perfil. O policial militar passa por situações difíceis no trabalho e tem que estar preparado para isso. Se alguém está sensibilizado com esse tipo de tratamento deve procurar outra profissão. Que se dedique à arte da jardinagem ou da ikebana (a arte japonesa de arranjos florais)”, aconselhou Lopes.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

MARCHA PELA PEC 300 - DOMINGO - MÃOS À OBRA.

No domingo, dia 30 de agosto de 2.009, realizaremos a nossa "Marcha Democrática pela aprovação da PEC 300/2008", caminhando do Posto 10 até o Posto 12, na orla do Leblon.
Faremos mais uma vez o histórico trajeto das duas Marchas Democráticas realizadas em janeiro e fevereiro de 2008.
Estaremos exercendo os nossos direitos inquestionáveis de cidadãos livres, ordeira e pacificamente.
Policial Militar e Bombeiro Militar se você estiver de folga no domingo, não têm desculpa para não participar do ato cívico, ao qual deverá comparecer desarmado e em trajes civis.
E para que ele seja um sucesso, todos nós temos que colaborar.
A imagem acima é de uma folha A4 (Ofício) com 16 impressões de um convite para participar da marcha, essa foi a maneira mais simples e barata encontrada por nós para divulgarmos diretamente aos Policiais Militares e aos Bombeiros Militares que estão nas ruas, muitos sem acesso à internet.
Imprimindo e recordando dez folhas, cada um de nós poderá distribuir 160 convites.
Imaginem a divulgação que poderemos fazer dentro dos quartéis?
E nos Centros de Formação de Oficiais e de Praças?
Cada um de nós que têm acesso à grande rede deve também divulgar nas ruas e esses pequenos convites (4 cm x 7 cm) podem ser transportados dentro da carteira de notas, via de regra vazia, portanto pode nos acompanhar 24 horas por dia para serem distribuídos. O próprio Policial Militar/Bombeiro Militar poderá guardar no mesmo local para evitar o esquecimento.
Devemos mobilizar nossos familiares, nossos amigos e a sociedade civil como um todo.
Temos que acreditar em nós, o nosso esforço pessoal é fundamental.
Certamente alguns Comandantes também divulgarão para a tropa, porém eles são poucos, melhor, raros.
Eles são os verdadeiros líderes, pois essa é uma luta INSTITUCIONAL e que deveria estar sendo liderada por Mário Sérgio e Pedro Machado.
Vamos em frente, ordeira e pacificamente, porém, exercendo nossos direitos cidadãos.
O Policial Militar e o Bombeiro Militar não são escravos.
São funcionários públicos de carreira, concursados, que arriscam a própria vida e merecem todo respeito.
Chega de opressão!
Chega de corrupção!
Chega de políticos mentirosos.
Nós merecemos salários justos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CIDADÃO, NUNCA ESQUEÇA: O POLICIAL MILITAR É UM HÉROI!

Retrato de um Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro:
- Excluído da cidadania, repleto de deveres, praticamente sem direitos.
- Recebe o pior salário do Brasil da categoria, menos de R$ 30,00 por dia.
- Desviado de função (servir e proteger) e transformado pelo governo em "guerrilheiro urbano", pronto para matar ou morrer.
- A cada 10 dias um Policial Militar é assassinado em serviço, de folga o número é muito maior.
- A sua escala de serviço é desumana.
- Não recebe educação continuada, nem tem direito a uma programa físico de prevenção de doenças.
- A maioria da tropa é estressada emocionalmente e apresenta uma série de doenças profissionais.
- Não recebe hora extra.
- Não recebe adicional noturno.
- Não recebe periculosidade.
- Não recebe vale transporte.
- Não recebe vale refeição.
- Não recebe cesta básica.
- Paga pelo seu plano de saúde, enquanto o governo estadual não repassa a sua contrapartida, gerando um mau atendimento na rede hospitalar da PMERJ.
Portanto, quando cruzar com um Policial Militar, prezado cidadão, o saude educadamente, ele está pronto para arriscar a própria vida em sua defesa, mesmo sendo tão mal tratado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

sexta-feira, 5 de junho de 2009

ATO CÍVICO - 07 DE JUNHO - JUNTOS SOMOS FORTES! ONDE ESTÁ PATRÍCIA?

Cidadão brasileiro, a dor de cada morte violenta precisa ser a dor de todos nós.
Não importa quem seja a vítima, não importa a sua classe social, não importa onde ocorreu o crime, o que importa é que no Rio de Janeiro são assassinados ou morrem por ano mais de 10.000 cidadãos fluminenses.
Isso é uma tragédia!
Temos comparecido em atos cívicos relacionados a várias dessas mortes violentas, presenciando a dor de cada família, rica ou pobre.
Policial Militar, Policial Civil e Bombeiro Militar, cada um de vocês é um herói social, um funcionário público que deve servir e proteger à vida, portanto, compareçam ao ato cívico, levem a sua solidariedade.
Juntos, Sociedade Civil e Funcionalismo Público, poderemos mudar essa tragédia, evitar que dor tão imensa alcance outras famílias.
É hora de agir, mostrar a nossa cara, fazer ouvir a nossa voz.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A POLÍCIA MILITAR É UMA INSTITUIÇÃO MILITAR E HONRADA, EXIGIMOS RESPEITO.

Cidadão brasileiro, Policiais Militares já lutaram fora das fronteiras brasileiras em defesa da nossa pátria.
E, morreram...
Participaram de inúmeros fatos históricos brasileiros.
Morrem nas ruas do Rio de Janeiro, quando arriscam a própria vida em defesa do cidadão e da cidadania.
Recebem R$ 30,00 por dia...
Já cercaram o Palácio Guanabara.
Ganham salários famélicos atualmente, que os apartam da cidadania.
Realizaram atos cívicos, pacíficos e ordeiros, em Copacabana e na Cinelândia, em 2007.
Se desgastam física e mocionalmente trabalhando no segundo emprego.
Foram chamados de sindicalistas, débeis mentais e imbecis.
Marcharam duas vezes, pacífica e ordeiramente, na orla da Zona Sul do Rio, em 2008, tendo o pavihão nacional a sua frente.
Foram impedidos de participarem da solenidade de troca do Comando Geral em 2008, feita às escondidas.
São Coronéis Barbonos e são 40 da Evaristos.
Trabalham em escalas cruéis e tem contra si um Regulamento Disciplinar draconiano.
Criaram e mantém o maior fenônemo da internet brasileira, a blogosfera da segurança pública, onde expõem suas idéias e que está sendo estudada pela UNESCO.
Estão completamente desmotivados e desgastados.
É hora de respeito.
Os Poderes Constitucionais são harmônicos e independentes, portanto, diante da inércia ou da incompetência, urge que providências urgentes sejam adotadas.
O que será que os Presidentes do Judiciário e do Legislativo do Rio de Janeiro estão esperando acontecer?
Senhores, nós arriscamos o nosso maior bem, a vida, todo dia.
Exigimos respeito.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

LEIA E CONHEÇA UM POUCO DO DRAMA DA FAMÍLIA DE UM POLICIAL MILITAR.

JUNTO SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quarta-feira, 13 de maio de 2009

POPULAÇÃO FLUMINENSE - A POLÍCIA MILITAR PEDE SOCORRO NOS SEUS 200 ANOS!


13 de maio de 2009.
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro completa 200 anos de criação.
Uma grande festa, envolvendo toda a população fluminense, deveria estar acontecendo por todo o Estado do Rio de Janeiro, homenageando a Instituição Militar bicentenária e os seus integrantes, os Policiais Militares, autênticos heróis sociais do cotidiano.
Infelizmente, a realidade é muito diferente e as poucas festividades ficarão restritas às promovidas pela própria Polícia Militar.
Vivemos dias de pouca credibilidade junto aos nossos clientes, os cidadãos fluminenses; o nosso efetivo está totalmente desmotivado, em face dos salários famélicos recebidos, os piores do Brasil e a Instituição está completamente subjugada ao poder político.
O caos é a nossa realidade, todavia, não podemos esquecer que do caos podemos construir a ordem.
É hora de enxugar as lágrimas e encher o peito de coragem.
Hoje, os Alunos do Primeiro Ano do Curso de Formação de Oficiais recebem na Academia de Polícia Militar D. João VI, o Espadim de Tiradentes, o símbolo do idealismo e do destemor.
Eles representam o novo, a nova Polícia Militar.
Eles são o futuro!
E, pensando neles, encerro com a frase que pode nortear o futuro da Polícia Militar:
- 13 de maio de 2009 – Um Novo Início, Uma Nova Polícia.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

UM NOVO INÍCIO, UMA NOVA POLÍCIA!

Na minha caminhada diária, nessa bela manhã de quarta-feira, pude observar nos jornais expostos nas bancas de jornais, que a mídia fluminense praticamente ignorou o bicentenário da criação da Polícia Militar no Brasil.
O Globo aparece como uma exceção, mesmo assim, dando destaque à uma operação da PM para expulsar o tráfico do Leme (Zona Sul do Rio).
Tal realidade evidencia o afastamento da Polícia Militar da mídia e, por via de consequência, o afastamento da própria população fluminense.
Isso é muito grave para uma Instituição que tem como missão SERVIR e PROTEGER o CIDADÃO, portanto, a aproximação deveria ser um norte a ser seguido a todo instante, no intuito da construção de uma Polícia Cidadã.
Infelizmente, não percebemos qualquer sinal de reverssão desse quadro por parte do Governo Estadual, da Secretaria de Segurança Pública e da própria Polícia Militar.
A transparência indispensável também não tem sido uma preocupação da atual administração.
Hoje, completamos 200 anos de existência, tingimos com o sangue dos nossos heróis sociais - os Policiais Militares -, o solo desse Estado do Rio de Janeiro, porém não somos reconhecidos, o que é inacreditável.
Cada um de nós, Oficial ou Praça, precisa entender que é tempo de mudarmos essa realidade perserva, é tempo de recomeço.
UM NOVO INÍCIO, UMA NOVA POLÍCIA!
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 21 de abril de 2009

EU COMECEI MUITO BEM A VIDA NA INATIVIDADE.


Se alguém me perguntasse há dois anos como eu gostaria de encerrar a minha vida no serviço ativo da Polícia Militar, sem dúvida, eu responderia que no exercício da função de Diretor de Ensino e Instrução, preferencialmente, ministrando uma aula, interagindo no processo ensino-aprendizagem.

Ontem, foi meu último dia como Coronel da ativa, encerrei a minha carreira na Diretoria Geral de Pessoal, sem função, na "geladeira".

O poder político determinou que fosse assim, aproveitando-se da subserviência da minha Polícia Militar.

Hoje, iniciei a minha vida na inatividade e não poderia ter feito escolha melhor, assisti ao desfile cívico-militar em homenagem à Tiradentes, nosso patrono.

Ali, novamente, pude sentir nos jovens do Colégio Militar da PMERJ e nos Cadetes da Academia de Polícia Militar D. João VI, a grandeza da Polícia Militar.

Só tolos não conseguem entender o poder da Polícia Militar, que nunca poderia "abaixar a cabeça" para nenhum político, dono de transitório poder, nada, simlesmente nada, comparado ao nosso poder institucional.

O Policial Militar é um herói, quem usa a nossa heróica farda e se verga, não é um autêntico Policial Militar, aliás, nunca foi.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

CORONEL BARBONO

sexta-feira, 3 de abril de 2009

PMERJ E CBMERJ - DOEM SANGUE!



POLICIAL MILITAR E BOMBEIRO MILITAR - ATIVOS E INATIVOS - COMPAREÇAM AO SEU HOSPITAL, DOEM SANGUE E SALVEM VIDAS.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

EXTRA ONLINE.
Cadete da PM agride e tenta rouba auxiliar de bar na Lapa.
http://extra.globo.com/rio/materias/2008/07/20/cadete_da_pm_agride_tenta_rouba_auxiliar_de_bar_na_lapa-547331411.asp
Carlos Brito – Extra.
RIO - O fim da noite de sábado seria agradável para o ajudante de bar Tiago Monteiro, de 19 anos. Depois de passar quase 10 horas trabalhando na sinuca e gafieira Lapa 40º, ele iria se encontrar com o irmão e os amigos na Lapa, onde passaria o restante da madrugada bebendo e conversando. Isso até cruzar o caminho do aspirante da Polícia Militar Diego Nascimento Fusco, de 21 anos. Completamente embriagado, Diego tentou roubar R$ 105 de Tiago. Depois de perseguido e alcançado por amigos da vítima, o futuro PM foi levado preso à 5ª DP (Mem de Sá), onde acabou autuado por tentativa de roubo.
- Eram 4h30m e eu estava a caminho da Rua do Senado, quando ele veio na minha direção. Estava bêbado e começou a gritar comigo, afirmando que eu era garoto de programa. Ele me espancou, pegou a minha carteira, e levou R$ 105. Nessa hora, meu irmão ligou para o meu celular. Foi a minha sorte - relembrou Tiago.
Pelo telefone, Anderson ouviu o cadete perguntando a Tiago onde ele trabalhava e afirmando que era da Polícia Federal. Anderson e mais um grupo de amigos, que já estavam na Lapa, correram até a Rua do Senado onde encontraram o PM e Tiago.
Segundo o ajudante de bar, surpreso com a chegada do grupo, o cadete fugiu com os R$ 105. Ele foi perseguido pelo grupo até um prédio em construção na Praça Tiradentes. Lá, ainda de acordo com Tiago, ele foi cercado e, posteriormente, preso por policiais do 13º BPM (Praça Tiradentes), que o levaram até a 5ª DP.
Muito embriagado, Diego caiu no chão da delegacia e precisou ser carregado por dois policiais militares. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) teve de ir à delegacia para aplicar soro no cadete. Somente a partir da medicação ele começou a se recuperar.
- Ele vai ter que responder pela tentativa de roubo. O Tiago foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para passar por exame de corpo delito. O cadete também tinha hematomas pelo corpo - disse a delegada Daniela Rebelo.
Por meio de sua assessoria de comunicação, a Polícia Militar informou que o cadete - após receber tratamento no hospital da corporação - será encaminhado ao Batalhão Especial Prisional. Ainda de acordo com a assessoria, Diego atualmente está no terceiro ano do curso de formação de oficiais da Polícia Militar, na Academia Dom João VI.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

O ESTUDO DE CASO - A ABORDAGEM CIENTÍFICA COMO FONTE DE SOLUÇÕES, CHEGA DE DESCULPAS E DE CRÍTICAS.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro já realizou no passado pesquisas qualitativas para o completo esclarecimento de ocorrências policiais militares através do desenvolvimento de “estudos de casos”.
Tal categoria de pesquisa tem como objetivos primordiais identificar plenamente o “como” e os “porquês” de uma situação específica, procurando identificar as suas características e os seus aspectos essenciais.
O resultado final dos “estudos de caso” permite uma melhor qualificação da tropa, diante da constatação dos erros e dos acertos ao longo de uma ocorrência policial, que passam a ser objeto de análise e discussão ao longo das instruções dos cursos de formação e de aperfeiçoamento.
A Diretoria de Ensino e Instrução da corporação poderia voltar a desenvolver tais pesquisas através das unidades de apoio ao ensino e o estudo da trágica ocorrência envolvendo a guarnição do 6º BPM pode ser o reinício do processo.
A filmagem da ação é o ponto de partida, onde podemos constatar que a abordagem feita ao veículo e as ações que se seguiram contrariaram a legalidade e a técnica policial-militar.
Isso é um fato, entretanto precisamos descobrir o que fez com que os Policiais Militares agissem de uma forma de todo condenável?
Portanto, independente das investigações realizadas pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, creio que devemos realizar um “estudo de caso” da ocorrência, precisamos conhecer todos os fatores que contribuíram para um desfecho tão assustador, para que possamos evitar que tais fatos se repitam ceifando novas vidas inocentes no Rio de Janeiro.
O estudo precisa ser multidisciplinar e passo a relacionar alguns parâmetros que podem subsidiar a pesquisa – o “estudo de caso” - na certeza de que existem inúmeros outros pontos a serem investigados e que este artigo não esgota o tema:
O ponto de partida são os Cursos de Formação de Soldados e de Formação de Cabos, considerando que segundo a mídia, a guarnição era composta por um Cabo, com mais de 8 (oito) anos de serviço e por um Soldado.
Precisamos definir o treinamento recebido pelos dois Policiais Militares, especificamente no tocante às instruções de abordagem de veículos, pessoas e edificações e de armamento e tiro.
Os cursos foram realizados no CFAP – 31 de Voluntários ou foram realizados em outra Organização Policial Militar, considerando que existem cursos realizados fora do CFAP?
Como foram realizadas as instruções de abordagem e de tiro?
As instruções foram teóricas e práticas?
Quantas instruções práticas foram ministradas?
Quantos disparos cada Policial Militar realizou ao longo dos cursos de formação com o armamento que estavam utilizando no dia da ocorrência?
Precisamos ouvir os instrutores das matérias e ouvir ainda - através de uma amostragem – os companheiros do mesmo pelotão do Cabo e do Soldado para uma melhor avaliação do processo ensino-aprendizagem.
E não podemos esquecer que o Cabo participou de dois cursos de formação, o de Soldados e o de Cabos, precisamos avaliar os dois cursos.
Em seguida, precisamos analisar a vida profissional de cada um.
Em quais unidades operacionais os Policiais Militares foram lotados ao longo da vida profissional para que possamos avaliar a experiência prática?
Nestas unidades participaram de instruções de abordagem e de tiro?
Qual foi a última vez que cada um realizou um disparo durante um treinamento?
Freqüentaram algum curso ou estágio após os cursos de formação?
Participaram de ocorrências de confronto armado? Quantas? Resultados? Vítimas?
Realizaram disparos de arma de fogo em serviço no último ano? Quantos? Resultados? Vítimas? Quantidade de munição consumida?
A Polícia Militar possui um programa de análise e controle dos disparos de arma de fogo realizados por Policiais Militares em serviço, gerenciado pela Corregedoria Interna, de onde alguns dados poderão ser extraídos.
Finalmente, a situação do “homem” precisa ser analisada em detalhes, tendo em vista que “O Policial Militar é o patrimônio da Polícia Militar”.
Qual a escala de serviço dos Policiais Militares?
Os Policiais Militares eram escalados em serviço extra com prejuízo das folgas? Qual a freqüência dos serviços extras?
Qual a situação sanitária dos Policiais Militares? Estavam sendo submetidos a algum tratamento de saúde?
Qual a situação sócio-econômica dos Policiais Militares? Vivenciam algum problema de ordem pessoal ou familiar em razão de dificuldades financeiras?
Complementavam os baixos salários realizando outra atividade para prover o sustento da família? Qual e com que freqüência?
No dia anterior estavam de folga? Descansaram ou trabalharam no “bico”?
Precisamos conhecer a realidade do “homem” e conhecer a realidade do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela instituição para que possamos começar a entender o aparentemente inexplicável, como a trágica ação que assombrou a todos.
Precisamos conhecer todo o processo que conduziu ao desfecho, eis o primeiro passo para que possamos adotar soluções ao invés de desculpas e de críticas.
Concluindo, nada do que possamos fazer tem como reverter a tragédia que se abateu sobre as famílias após o desfecho da ocorrência, todavia, buscando o “como” e os “porquês” poderemos evitar que tragédias semelhantes parem de ocorrer e devemos investir todos os recursos públicos necessários para obter esse imensurável benefício.
“O Policial Militar é o patrimônio da Polícia Militar!”
Será que a linda frase não tem ficado apenas no terreno do discurso politicamente correto?
Investir realmente no patrimônio - o homem - é o primeiro passo na direção da reformulação das instituições policiais do Rio de Janeiro, uma mudança que levará muitos anos e que precisa ser iniciada de imediato.

sábado, 14 de junho de 2008

O VERDADEIRO SENTIDO DA PALAVRA HERÓI.


Dicionário Aurélio Século XXI:
HERÓI: Do grego héros, héroos, pelo latim heroe.
"Substantivo masculino, homem extraordinário por seus feitos guerreiros, seu valor ou sua magnanimidade".

No Brasil a palavra herói não é usada em conformidade com o conceito original, talvez pela carência de heróis nacionais ou pelo fato dos nossos heróis não serem cultuados adequadamente.
Um gol decisivo transforma um jogador mediano no “herói” responsável pela conquista de um campeonato.
Recentemente, participantes de um programa de televisão foram chamados de “meus heróis” emprestando a um grupo de pessoas extremamente comuns, uma qualidade que a mitologia atribui aos semideuses.
O certo é que a palavra “herói” no Brasil é empregada cada vez mais no sentido figurado, não tendo qualquer relação com a prática de atos de heroísmo.
Entretanto, o Brasil possui centenas de milhares de heróis, heróis do dia a dia, homens e mulheres que arriscam a vida em defesa do cidadão brasileiro.
São os Policiais Militares e os Bombeiros Militares!
Verdadeiros heróis nacionais!
Homens e mulheres que arriscam a própria vida em defesa da vida alheia.
No Estado do Rio de Janeiro, os Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar arriscam a própria vida recebendo um salário mensal que corresponde a menos de R$ 30,00 por dia.
Nos últimos dias Policiais Militares e Bombeiros Militares tem morrido no Rio de Janeiro e nós, cidadãos fluminenses, destinatários do seu heroísmo, não derramamos uma única lágrima em homenagem a esses heróis de verdade.
Culturalmente, não conhecemos o sentido adequado da palavra herói.
E como não conhecemos o sentido real, ignoramos os heróis sociais que nos defendem.
Não sabemos honrá-los!
Não sabemos valorizá-los!
Só sabemos gritar por eles quando precisamos...
A reportagem do jornal Extra estampa a foto de um herói, mais um herói assassinado no Rio de Janeiro.
Uma foto realizada minutos antes de ele ser assassinado.
Cidadão brasileiro mostre essa foto aos seus filhos e aos seus netos, não perca a oportunidade de mostrar a eles um herói de verdade, um homem que sacrificou a própria vida em defesa da cidadania.
Quem sabe as futuras gerações consigam aprender o real sentido da palavra “herói” e possam honrá-los e valorizá-los, exigindo do poder político que eles recebam salários dignos, compatíveis com o seu heroísmo e adequadas condições de trabalho.
Se essa transformação ocorrer, as futuras gerações aprenderão inclusive a chorar por eles, o que nem isso nós sabemos fazer.

sábado, 5 de abril de 2008

DENGUE - A NOSSA MOBILIZAÇÃO PODE SALVAR VIDAS

POLICIAL MILITAR, O HOSPITAL CENTRAL DA POLÍCIA MILITAR ESTÁ PRECISANDO DE DOADORES DE SANGUE, COMPAREÇA!
DOE SANGUE.
DOE VIDA.

JUNTOS SOMOS FORTES!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

sábado, 12 de janeiro de 2008

UMA EQUAÇÃO DA MATEMÁTICA SOCIAL

O jornal O Globo publica nesse sábado um artigo do jornalista Guilherme Fiúza, intitulado “O FUZIL E O BASEADO”, na página 7 (OPINIÃO).
Preliminarmente, peço desculpas ao jornalista por não transcrever na íntegra o seu artigo e alerto aos leitores desse artigo para não tomarem a parte pelo todo, considerando que eu extraí apenas alguns trechos e algumas frases da referida publicação.
Leiam o artigo na íntegra, não formem opinião pelas frases soltas inseridas nesse artigo, isso provocaria um grave erro de avaliação.
E vamos aos trechos e às frases extraídas do artigo “O FUZIL E O BASEADO”.
“Em algum momento da história, tem sempre alguém despertando para os poderes mágicos da virtude. Se todo mundo parar de cheirar e fumar, acaba a munição dos AR-15. Se todo mundo parar de andar de van, somem os empreendedores piratas e violentos.”
“O consumidor de drogas ilegais dá dinheiro para o crime não há dúvida. Por outro lado um sistema perverso dá dividendos sujos – violentos ou não – à sociedade que criminalizou essas substâncias. Qual é o pecado original? O do consumo ou o do sistema?”
“Se a sociedade quer tomar uma posição conjunta e responsável sobre esse tema, o movimento de estigmatizar o usuário de drogas, de constrangê-lo perante a sociedade, é um péssimo começo.”
“Talvez seja o momento de se começar a entender que um baseado e um fuzil não estão necessariamente na mesma equação.”
Ratifico a necessidade imperiosa da leitura do artigo, sendo precipitada qualquer avaliação feita apenas considerando os trechos e frases extraídas por mim.
Obviamente, eu li todo o artigo e concordo com o jornalista Guilherme Fiúza quando trata da necessidade imperiosa da sociedade tomar uma posição conjunta e responsável sobre o tema – DROGAS ILEGAIS – antes de nos submetermos a qualquer tendência, interpretação ou decisão parcial.
E concordo quando ratifica uma verdade inquestionável, se é que existe alguma verdade inquestionável, o consumidor de drogas ilegais dá dinheiro para o crime.
Entretanto, discordo visceralmente quando o jornalista Guilherme Fiúza encerra o artigo com a frase “talvez seja o momento de se começar a entender que um baseado e um fuzil não estão necessariamente na mesma equação.”
Eu já me manifestei sobre a TURMA DO OBA e a TURMA DO EPA!
http://celprpaul.blogspot.com/2007/12/turma-do-epa-versus-turma-do-oba.html
Eu sou da TURMA DO EPA!
Da TURMA DO ESSA NÃO!
Sempre respeitando as opiniões contrárias, desde que fundamentadas adequadamente.
Os fuzis e as drogas ilegais estão na mesma equação.
Os fuzis e as drogas ilegais estão na mesma equação da matemática social.
Aliás, os fuzis, as drogas ilegais, as pistolas e as granadas estão nessa perversa equação.
A equação estaria mais completa se afirmássemos que os fuzis, as drogas ilegais, as pistolas, as granadas, os roubos de veículos, as vans e os moto-táxis clandestinos fazem parte dela.
Pior, essa equação não para de aumentar os seus fatores.
Atualmente, alguns acreditam que essa equação da matemática social vai muito além dos fuzis e das drogas ilegais.
Os seus principais fatores seriam os fuzis, as drogas ilegais, as pistolas, as granadas, os roubos de veículos, as vans clandestinas, os moto-táxis clandestinos, os carros alegóricos, o jogo dos bichos, a corrupção policial, as fantasias luxuosas, as milícias armadas, a corrupção política e as baterias.
Uma equação que só cresce e que tem um único responsável por solucioná-la, o POLICIAL – esse meio cidadão – que arrisca a vida diariamente em defesa da sociedade, ganhando menos de R$ 30,00 (trinta reais) por dia.
Os fuzis, as pistolas e as granadas escolhem o POLICIAL como alvo prioritário, ele é o único que ameaça solucionar essa equação macabra de destruição social.
Uma equação que simboliza perfeitamente a degradação social e a desorganização do Estado Brasileiro.
Assim sendo, em minha opinião, que pode estar errada, o usuário - o cliente - é o fator catalisador dessa reação.
Ele alimenta o sistema, sem ele o sistema definha o que facilitaria em muito o trabalho do único solucionador da equação – O POLICIAL.
O usuário não pode ser tratado como uma vítima do sistema, isso é um erro grosseiro de interpretação e de avaliação.
O usuário não se reduz ao pobre favelado – o excluído – o usuário também é rico e usa a droga para alegrar a si e aos seus convidados.
Tolos sustentam que a droga ilegal só produz efeitos no usuário, como o álcool ou o cigarro, e que a pena do usuário seria a própria dependência – o vício.
Na verdade o “baseado” – as drogas ilegais – tem o poder devastador das granadas, a força impactante dos projéteis disparados de pistolas .40 e .45 e o alcance útil de milhares de metros dos projéteis disparados pelos fuzis - armas de guerra – que invadem as nossas ruas e os nossos lares.
As balas perdidas poderiam ser substituídas simbolicamente por cigarros de maconha ou papelotes de cocaína voadores.
Fumar um baseado ou cheirar uma trilha aciona o gatilho de uma bomba atômica que espalha a sua radiação por todo tecido social.

Eis a verdade, pelo menos, a minha verdade.


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORREGEDOR INTERNO