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sábado, 28 de janeiro de 2012

A MOBILIZAÇÃO DOS BOMBEIROS, POLICIAIS MILITARES E POLICIAIS CIVIS – O CULTO AOS LÍDERES, ERRO GROSSEIRO E PRIMÁRIO.

Em 2005, eu e o Coronel de Polícia Esteves começamos a idealizar a formação de um grupo de Coronéis para defender a PMERJ e lutar contra a subserviência ao poder político da corporação. O grupo só pode ser efetivado em 2007, sendo denominado como o grupo dos Coronéis Barbonos.
Pergunto:
Eu quis ser o líder? Não. Ao contrário, sempre lutei pelo colegiado, tendo cobrado até um rodízio na concessão das entrevistas às redes de televisão que estavam presentes em todas as nossas reuniões.
Em 2009, quando ninguém no Rio de Janeiro estava lutando pela aprovação da PEC 300/2008 (hoje PEC 446), eu organizei e financiei a primeira marcha sobre o tema, isso na Praia de Copacabana.
Pergunto:
Eu quis ser o líder? Não. Inclusive solicitei ao final da caminhada que fosse criada uma comissão para gerir a mobilização, o que foi feito na época e que atualmente se perdeu.
Em 2011, os Bombeiros iniciaram uma mobilização, eu participo desde o começo. Aliás, o único Coronel PM ou BM que participa desde os primeiros passos e que participou de todos os atos até hoje.
Pergunto:
Eu quis ser líder? Não. Nem poderia, o movimento era dos Bombeiros.
Caro leitor, nesse ponto você pode estar se perguntando, por que o Coronel Paúl nunca quis liderar os movimentos?
Simples. Primeiro eu sempre defendi o trabalho em conjunto (equipe), onde todos atuam como colaboradores para o sucesso, para o alcance dos objetivos. Nunca considerei nenhuma função mais importante que outra, afinal as nossas instituições funcionam como um sistema de papéis, onde cada um é imprescindível para o resultado desejado. Além disso, cultuar lideranças só enfraquece a mobilização. Elas devem existir sempre, elas são importantíssimas, elas impulsionam o movimento, porém devem permanecer embutidas no processo interno, onde serão certamente valorizadas ao seu tempo.
Leitores, os senhores lembram em 2007/2008 quando quiseram enfraquecer a mobilização e me colocaram como líder dos Coronéis Barbonos na mídia. Dias depois o jornal Extra estampou na capa que “Caiu o Líder dos Barbonos”, divulgando (antecipando) que eu seria exonerado da função de Corregedor Interno. O próprio secretário de segurança confirmou a minha ida para a DGP, mas eu resisti e não fui exonerado. O furo do jornal Extra virou uma “barriga”, como dizem no vocabulário jornalístico, mas tudo terminou muito bem entre o Coronel Paúl e os jornalistas do Extra.
Lembram em 2011, no calor da mobilização do SOS Bombeiros, que a imprensa destacou que havia interesse político, pois vários líderes dos Bombeiros já tinham sido candidatos a cargos eletivos.
Pois é...
Cultuar lideranças só serve para dar destaque aos cultuados, nada acrescentam de positivo para a mobilização, só agregam negatividades, inclusive dois defeitos terríveis da espécie humana: a vaidade e a inveja.
Infelizmente, igual resultado provoca o mau uso da religiosidade, por exemplo. Considero muito importante que diante do trabalho em conjunto de centenas (milhares) de pessoas que ocorra no início dos trabalhos um minuto de reflexão, no qual os que não professam qualquer religião possam refletir positivamente sobre o que será desenvolvido e para que os religiosos possam fazer seu culto, seu momento de ligação com o divino, mas isso em silêncio, para que um não atrapalhe o outro. Considero isso perfeito, mas em contra partida impor uma religião gritando ao microfone e/ou entoando cânticos exclusivamente de uma religião, isso só desagrega e deve ser repudiado e não estimulado. O movimento SOS Bombeiros insistiu nesse erro o tempo todo. Espero que amanhã já exista uma evolução para o minuto de reflexão, o respeito a fé de cada um e não imposição de uma religião para o movimento, a religião do líder. Isso não levou a nenhuma vitória e ainda fez com que surgissem incontáveis críticas de vários setores.
Escrito isso, no próximo artigo revelo quem foi o líder de fato do extraordinário movimento SOS Bombeiros e que deverá ser o líder da nova fase da mobilização, mas não esqueçam, uma liderança interna e não para dar palanque para ninguém.
Juntos Somos Fortes!

domingo, 21 de agosto de 2011

AMANHÃ - REUNIÕES - OS BOMBEIROS MILITARES DO RIO DE JANEIRO VENCERÃO!

Nos anos de 2007 e 2008 cresceu no seio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro o embrião das mobilizações organizadas na luta por melhores salários e por adequadas condições de trabalho, isso faz parte da história das duas corporações e parte dessa luta está inserida no meu primeiro livro impresso, Cabral contra Paúl - A Polícia Militar de joelhos, que será lançado na próxima quinta-feira, dia 25 de agosto de 2011.
O embrião continuou crescendo através da insistência de um pequeno grupo em permanecer lutando nas ruas e hoje podemos afirmar que a nossa luta é por cidadania plena e pela construção do militarismo cidadão, pondo fim a nossa condição de cidadãos de segunda classe ou meio cidadãos, com restrição inexplicável de nossos direitos constitucionais.
Nesse cenário de mudanças surgiu o maior movimento de militares ocorrido no Brasil em todos os tempos, isso em termos numéricos, a mobilização dos Praças do Corpo de Bombeiros Militares, que chegou a reunir quase 30.000 pessoas na Praia de Copacabana. A mobilização conquistou uma força tão poderosa que contagiou a população e o apoio aos mobilizados passou a ser muito grande, enquanto isso, o algoz desses heróis, o governador Sérgio Cabral (PMDB), alcançava uma rejeição quase que completa, em face do seu péssimo governo.
O escrito até esse momento faz parte da história, nada pode ser negado, uma história que não seria considerada crível por quem não conhecesse o movimeto e comparecesse nesse domingo no Aterro do Flamengo, no intuito de acompanhar a mobilização dos SOS BOMBEIROS na Meia Maratona do Rio.
O grupamento de Bombeiros deu um show, mostrando que a ideia da participação no evento foi excelente, entretanto, apenas cerca de 30 BMs e familiares compareceram para apoiar os participantes.
A convocação feita no site oficial não foi atendida pela tropa, essa é a realidade.
O que isso significa?
Difícil precisar.
Todos nós que temos participado dessas páginas gloriosas escritas pelos Praças do CBMERJ, usando o nosso ferramental mental, podemos produzir inúmeras interpretações.
Quem estará certo ou errado ao final?
Difícil determinar, todavia, penso que na maioria das interpretações surgirá uma opinião comum no sentido de que a mobilização está se enfraquecendo. Aliás, não creio que qualquer Bombeiro ou familiar conclua na direção contrária, ou seja, que a mobilização está em fase de crescimento.
Os que concordam que estamos em um processo de diminuição da mobilização estão preocupados, certamente, considerando que todos nós queremos que os Bombeiros vençam e alcancem todos os seus objetivos:
- Salário líquido de R$ 2.000,00.
- Auxílio-transporte.
- Fim das gratificações.
- EPIs em perfeitas condições.
Nesse ponto, devo dirigir-me aos companheiros que estão preocupados, como eu estou, considerando que os que consideram que tudo está correndo bem não precisam das minhas opiniões.
Prezados Bombeiros e familiares, nada está perdido, vocês vencerão!
Eu continuo fazendo essa afirmação escudado na forma de mobilização dos Praças, algo impressionante.
Obviamente, o caminho para a vitória passa por reestruturações. É indispensável um planejamento muito bem feito, que minimize esforços físicos e mentais, diminua o gasto de dinheiro, além de proteger a tropa contra os riscos desnecessários. Entretanto, não basta apenas entender que planejar é preciso. Antes de começarmos a planejar temos que adotar uma série de decisões, algumas duras, pois sem o estabelecimento desses parâmetros, os quais nortearão o planejamento, corremos o risco de planejarmos na direção errada.
A título de colaboração cito algumas questões que ainda não foram pensadas, discutidas e votadas democraticamente, as quais considero como as mais importantes:
- Queremos que a mobilização seja de todo CBMERJ com Oficiais e Praças unidos?
- Acreditamos que o governador Sergio Cabral (PMDB) atenderá às solicitações?
- A forma como está sendo conduzida a mobilização pela comissão organizadora está sendo a melhor?
- Nós precisamos de uma nova associação?
- A mobilização deve ser laica?
- Devemos aceitar a participação de políticos nos nossos atos?
- Devemos investir seriamente na convocação dos Policiais Militares?
Respondidos esses questionamentos, poderemos nos sentar e planejarmos juntos as reestruturações necessárias para que a vitória seja alcançada.
Penso que sem essa avaliação e sem essas decisões, a vitória será muito mais difícil de ser alcançada.
É hora de reconhecer erros e acertos, antes que a insatisfação se transforme em um grande obstáculo para a vitória.
É preciso se mexer!
Em tal direção, hoje soube no Aterro do Flamengo, que alguns companheiros pretendem se reunir na ALERJ, amanhã, às 14:00 horas, para conversarem sobre a mobilização, o que considero apropriado e oportuno.
E, antes de alguém sugira que planejam um golpe contra a comissão, que eles (as) estão pretendendo derrubar alguém ou dividir a mobilização, lembro que os reunidos estarão no exercício dos seus direitos e melhor ainda será se levarem as suas propostas para a reunião que se realizará às 19:00 horas, no SINDSPREV, amanhã, com a comissão e os representantes das OBMs.
Por derradeiro, alguém viu algum político apoiando os Bombeiros no Aterro do Flamengo, nesse domingo?
Não dei sorte, não vi nenhum.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 23 de julho de 2011

LIVRO “CABRAL CONTRA PAÚL” – A POLÍCIA MILITAR DE JOELHOS” – LANÇAMENTO – PREVISÃO.

Prezados leitores, o nosso primeiro livro impresso “Cabral contra Paúl – A Polícia Militar de joelhos” deverá ser lançado no dia 25 de agosto de 2011, aproveitando as comemorações do "Dia do Soldado". A previsão é que o lançamento seja feito na Associação dos Militares Estaduais do Rio de Janeiro (AME-RJ), local que considero ideal em face das diversas reuniões que foram realizadas nessa associação ao longo da histórica luta dos 40 da Evaristo e dos Coronéis Barbonos. Ontem, acertei os primeiros detalhes com o vice-presidente da AME-RJ, Coronel José Maria.
Pretendo que além do lançamento do livro seja realizada uma exposição de fotografias das nossas reuniões e marchas realizadas pela amiga e fotógrafa Angela Castaldi, o que além de abrilhantar o evento, permitirá que todos e todas que participaram da história da PMERJ possam adquirir as fotos que materializem e comprovem para a eternidade, o seu engajamento no "Juntos Somos Fortes!".
Penso que tudo será acertado e, antecipadamente, convido e agradeço a todos e a todas que contribuíram para a conclusão desse sintético documento histórico de uma época de idealismo, destemor e amor corporativo vivenciados na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ONDE ESTÃO OS CORONÉIS BARBONOS E OS 40 DA EVARISTO?

A pergunta que serve de título para esse artigo é recorrente nos comentários e nos emails que recebemos. Ela é lógica, considerando que os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos foram os responsáveis pelas mobilizações nos anos 2007-2008, portanto, nada mais natural do que eles estarem participando da grande mobilização dos militares estaduais que está em andamento.
Infelizmente, não sei responder, mas devo informar que alguns integrantes desses grupos têm participado das atuais mobilizações.
O Capitão BM Lauro Botto e o Capitão BM Salma integravam os 40 da Evaristo, citando dois exemplos. Eu e o Coronel PM Vivas integrávamos o grupo dos Barbonos, citando outros exemplos.
Lembro que o grupo dos Coronéis Barbonos foi dissolvido atendendo pedidos de alguns integrantes, que na época não queriam ter seus nomes vinculados aos atos que realizávamos para manter viva a chama da luta. Além disso, o grupo inicial de nove foi diminuído logo com a saída do Coronel PM Pitta e, atualmente, um ex-Barbono é o atual Corregedor Interno da Polícia Militar, portanto, impedido de lutar contra o governo. Na verdade apenas sete poderiam participar. Hoje só eu e Vivas frequentamos os atos, sendo que meu grande amigo só participa quando o trabalho lhe permite uma folga, o que é muito raro.
No tocante aos 40 da Evaristo, um dos principais motores do grupo foi o então Major PM Wanderby, que atualmente exerce a função de Sub-Corregedor Interno, estando tão impedido, quanto o Corregedor. O Major PM Luiz Alexandre sofreu e ainda sofre uma série de represálias, mas ainda participa, vez por outra. Pouco sei sobre os outros integrantes do grupo que se afastaram, portanto, desconheço os seus motivos.
Sem dúvida, o retorno dos Barbonos e dos Evaristo daria um grande impulso a nossa luta, mas parece que não podemos sonhar com essa possibilidade, pelo menos no momento.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CORONÉIS BARBONOS – 40 DA EVARITSO – UM TOQUE.

Meus caros amigos Coronéis Barbonos, vocês são testemunhas do quanto eu tenho evitado envolvê-los na mobilização que nunca parou no Rio de Janeiro, desde que os 40 da Evaristo foram para as ruas do Rio de Janeiro pela primeira, isso em 2007, na Praia de Copacabana.
Tenho respeitado a decisão sobre o fim do grupo e o fato de que cada um está vivendo a sua vida, desenvolvendo novas atividades ou simplesmente se dedicando à vida familiar.
Confesso que vontade não faltou de telefonar ou encaminhar emails para vocês e contar tudo o que tenho vivenciado ao lado dos Bombeiros Militares desde o dia 17 ABR 2011 e, nos últimos atos, na companhia de um grupo crescente de Policiais Militares.
Apesar da grandeza do momento atual, não telefonarei e nem encaminharei emails para vocês, convidando para que compareçam em um ato, continuarei respeitando a decisão do grupo e de cada um. Todavia, não estaria sendo justo com vocês se não informasse pelo menos através desse espaço democrático, que volta e meia alguns mobilizados perguntam por vocês e pelos 40 da Evaristo, inclusive lembrando que participaram dos nossos atos, sobretudos das nossas duas marchas democráticas.
É bom constatar que os Barbonos e os 40 da Evaristo ainda não foram esquecidos, alguns ainda lembram de nós.
Um abraço fraterno.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 9 de abril de 2011

POR QUE DESISTIMOS?

O médico recomendou repouso enquanto não ficar esclarecido o mal estar que me acometeu na quinta-feira, ordem que me fez ficar em casa, faltando inclusive a uma importante reunião com os homens brabos do mar, peço que aceitem minhas desculpas.
Confesso que ficar restrito obrigatoriamente me incomoda, gosto do movimento, da ação transformadora. O ficar quieto me coloca pensativo em demasia, viajo pelo passado e não foi diferente neste sábado.
Por que desistimos?
Passei a buscar essa resposta após uma rápida viagem no tempo a partir de 2007, constatando que vi os seguintes movimentos surgirem e desaparecerem no Rio de Janeiro: 40 da Evaristo; Coronéis Barbonos; Fora Cabral; Fora Sarney; Cadê Patrícia; MUSPE; PEC 300; Funcionalismo da Saúde; SAMU; IASERJ; Topiqueiros; entre outros.
Antes que vozes enfurecidas se levantem, deixo claro que sei que alguns deles ainda sobrevivem, mas de forma tímida, sem a força dos primeiros momentos e graças ao grande esforço de alguns poucos abnegados.
Participei de todos eles, vi milhares de pessoas em alguns, centenas em outros e na maioria deles apenas pequenos grupos de mobilizados.
Por que desistimos?
Penso que descobrir essa resposta (ou essas respostas) significará um grande avanço pois poderemos matar o inimigo que nos imobiliza e isso poderá significar o crescimento das mobilizações, algo indispensável para o sucesso.
Caro leitor, qual é a sua opinião?
Por que desistimos?
Eu sei que a raiz do problema está na nossa falta de cidadania crônica, algo que decorre da nossa péssima educação pública, a que é oferecida a maioria da população.
Isso é um fato, mas será só isso?
Alguns dizem que somos assim acomodados por sermos um povo que nunca lutou, apesar de uma invasão aqui e uma guerra ali, tendo conseguido a própria independência sem grande lutas, sem muito sangue derramado.
Não somos um povo heróico, na verdade temos poucos, raros, heróis.
Tente citar cinco heróis nacionais, meu leitor, veja como essa é uma tarefa quase impossível.
Talvez a miscigenação do povo tenha feito o espírito guerreiro dos índios e dos negros se perder, assim como o aventureiro dos valentes portugueses.
Sim, em outras palavras, penso que somos frouxos, não me leve a mal.
Atualmente, surgiu um novo movimento no Rio: "Não toquem nos Blogueiros".
Uma mobilização de apoio ao blogueiro Ricardo Gama, vítima de um atentado e que luta pela liberdade de expressão.
A grande pergunta que faço neste momento é quanto tempo durará a mobilização? Pois no fundo sei que logo desistiremos.
Por que desistimos?
Peço que me ajudem a entender o motivo de desistirmos tão facilmente, pois assim também conseguirei entender um outro questionamento que muito me incomoda:
Por que eu ainda não desisti?
Ando me considerando meio anormal e menos brasileiro...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

POLICIAIS DE PERNAMBUCO AMEAÇAM ENTRAR EM GREVE.

COMENTÁRIO POSTADO:
Copiado do Blog do Jornalista Claudio Humberto.
28/02/2011
Contra o povo
Policiais militares de Pernambuco ameaçam uma greve malandra na semana do carnaval. Os bandidos devem estar comemorando.
COMENTO:
Não acompanho como deveria a mobilização nos outros estados brasileiros, portanto não sei o caminho percorrido pelos policiais de Pernambuco até o anúncio da greve, mas apesar dessa verdade, não gostei da matéria.
Posso estar errado, mas imaginemos que os policiais pernambucanos tenham feito algo semelhante com o que foi feito até hoje pelos mobilizados do Rio, nesse caso o anúncio de greve é mais do que oportuno.
No Rio, começamos a lutar em 2007, quando os 40 da Evaristo foram para as ruas conscientizar o povo fluminense sobre a gravidade da situação na área da segurança pública. Em seguida, os Coronéis Barbonos encaminharam documento formal ao governo do estado e, juntamente com os 40 da Evaristo, participaram de reuniões com o governador Sérgio Cabral e sua equipe.
Tudo em vão, o governo retaliou e não resolveu os problemas da segurança pública, os quais só se agravaram. Apesar dessas verdades, os mobilizados seguiram nestes quase QUATRO anos informando à população, tanto nas ruas, quanto na internet (blogs, sites e redes sociais) sobre os problemas. Nesse tempo, os atos cívico-democráticos foram dezenas, na Capital e em municípios do Interior.
Tudo em vão, novamente, o povo ainda não moveu um músculo em nossa defesa, com as raríssimas exceções, dos cidadãos e grupos que nos apoiam.
Diante de tudo isso, se os policiais (e os bombeiros, os mais mobilizados) anunciassem uma greve no Rio de Janeiro nesse momento, a população poderia reclamar?
O jornalista poderia dizer que a greve é malandra ou que é contra o povo?

Claro que não.
A greve, via de regra, é o último passo em uma mobilização.
Quem sabe se em Pernambuco e na Paraíba não chegou o momento desse último passo?
Portanto, preliminarmente, não gostei da matéria.
Você pode perguntar:
- Coronel Paúl, no Rio ainda não chegou a hora desse último passo?
Penso que esse tempo já foi até ultrapassado no Rio, onde estamos sendo pacientes em demasia, algo que mais parece covardia.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 26 de fevereiro de 2011

RIO: DETALHES ESQUECIDOS NA PERSEGUIÇÃO DA BANDA BOA DO CORPO DE BOMBEIROS E DA POLÍCIA MILITAR PELO GOVERNO ESTADUAL.

A coisa mais normal que acontece em movimentos reivindicatórios envolvendo militares e governos é o desencadeamento de retaliações contra os principais mobilizados, que podem ser na forma de punições disciplinares, transferências para unidades distantes e indiciamentos em Inquéritos Policiais Militares, isso de forma isolada ou cumulativa. Portanto, o que está ocorrendo no Rio de Janeiro desde o início de 2008, quando o governo Sérgio Cabral começou a retaliar os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos, deveria ser visto como algo comum, injusto mais rotineiro, isso se não existissem alguns detalhes preliminares que estão sendo esquecidos.
O primeiro, o mais importante, trata-se do fato da luta ser para a prestação de um serviço de melhor qualidade para a população fluminense por parte da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o que significa que a luta é justa, necessária e digna.
Os Oficiais e Praças que participam de mobilizações nas ruas do Rio de Janeiro dando publicidade aos incontáveis problemas vivenciados pelas tropas da PMERJ e do CBMERJ, os quais acabam sendo desfavoráveis ao governo estadual e federal, assim como, os que se utilizam da internet para expor esses mesmos problemas, não começaram na luta por cidadania agindo nessa direção, muito pelo contrário.
Os Coronéis Barbonos e os 40 da Evaristo realizaram reuniões com a ciência dos comandos; encaminharam documentos formais aos comandos gerais, ao secretário de segurança e ao governador; e ainda, chegaram a participar de reuniões com o governador e seus principais assessores.
Nos documentos relacionaram os principais problemas das corporações e o governo estadual não resolveu nenhum deles, isso sem falar que o governador não cumpriu as suas promessas de campanha.
Vencida essa etapa, os mobilizados passaram a usar a internet (blogs, sites e redes sociais) e a realizarem atos nas ruas para cobrar do governo as soluções e também para conscientizar à população, mas novamente o governo nada fez.
Em janeiro de 2008, após meses aguardando que o governo Sérgio Cabral começasse a atender ás solicitações, os mobilizados realizaram uma marcha democrática na Zona Sul (Ipanema-Leblon), quando ordeira e pacificamente, como sempre agiram, exerceram seus direitos constitucionais.
E o que fez o governo?
Atendeu alguma solicitação?
Não. Exonerou o comandante geral da PMERJ; exonerou e tratou de aposentar precoce e compulsoriamente os Barbonos e passou a transferir e a punir Oficiais.
Diante dessa reação inaceitável e em face da continuidade e do agravamento dos problemas, alguns passaram a ombrear com os interesses políticos, outros desistiram de lutar e alguns não desistiram, seguiram lutando na busca da cidadania dos militares estaduais para a prestação de serviços de melhor qualidade.
Salvo melhor juízo, os que não desistiram estão agindo por dever de ofício, pois cabe a eles continuarem tentando como servidores públicos, como prestadores de serviço para a população fluminense.
O Major PM Luiz Alexandre e o Capitão BM Lauro Botto não começaram a luta criticando comandos, secretários ou o governador, essa é a verdade. Eles percorreram todos os caminhos iniciados em 2007, tentando da forma mais disciplinada possível reverter os problemas institucionais, mas nada mudou.
O que esperar de Oficiais?
Desistência?
Omissão?
Covardia?
Claro que não, os Oficiais são forjados para serem líderes, comandantes, responsáveis pelo futuro das corporações e pelo bem estar da tropa.
Luiz Alexandre e Lauro Botto estão cumprindo os seus deveres, os omissos é que deveriam estar sendo punidos, os que só pensam no próprio umbigo e os que só pensam nos seus bolsos, esses sim deveriam estar amargando seguidas punições.
Pena que o governo Sérgio Cabral preferiu ombrear com a turma do umbigo e dos bolsos, optando por perseguir os honestos.
Certamente, escolheu o caminho errado como as operações no Complexo do Alemão (Serra Pelada) e a operação Guilhotina comprovaram.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 13 de fevereiro de 2011

COMEMORAÇÃO DA LIBERDADE DO CAP PM LAURO BOTTO FOI ATO DE CIDADANIA E DE CAMARADAGEM.

Hoje os Bombeiros Militares escreveram mais uma página na história gloriosa e heróica do CBMERJ.
Parabéns!
A camaradagem é um dos princípios que devem nortear as relações nas Organizações Militares, a recepção ao Cap BM Lauro Botto foi um ato de cidadania e de camaradagem que reuniu Bombeiros e Policiais Militares, Oficiais e Praças.
Cerca de 40 BMs, PMs e familiares se uniram para abraçarem o competente e honesto Cap BM Lauro Botto que há cerca de quatro anos está lutando pela dignidade dos Policiais e dos Bombeiros Militares.
A alegria contagiou a todos os presentes.
Penso que nunca tenha ocorrido antes na hsitória do Corpo de Bombeiros um ato de camaradagem semelhante ao realizado nesse domingo.
É o "Juntos Somos Fortes!" dos "40 da Evaristo" crescendo e fazendo história na PMERJ e no CBMERJ.
A íntegra do discurso emocionado de Lauro Botto será publicado em vídeo em separado.

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL]
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR - LIVRO.

Prezados leitores, recebemos para a derradeira revisão o livro que tem o título provisório "Cabral contra Paúl - A Polícia Militar de joelhos", o que significa que logo faremos o lançamento, o qual será anunciado previamente no nosso espaço democrático.
O livro tem como objetivo primordial registrar a verdade histórica sobre uma mobilização única na histórias das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros de todo o Brasil, um movimento liderado por um grupo de Coronéis de Polícia do serviço ativo, os quais ocupavam algumas das principais funções da PMERJ, uma luta em favor da instituição e da tropa, que foi duramente reprimido pelo governo Sérgio Cabral, com uma série de represálias.
Uma história de honra e de traição.
Em face da proximidade do lançamento, bloqueamos o acesso ao blog da internet que contém a primeira parte do livro, que foi escrita semanalmente por um período de trinta semanas, com um artigo semanal. A segunda parte é composta por alguns dos inúmeros documentos que encaminhamos aos órgãos públicos para comunicar fatos e represálias a ser investigados, esclarecendo o resultado alcançado. O prefácio é do Coronel de Polícia Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira, um dos idealizadores do grupo dos Coronéis Barbonos e as fotos são da fotógrafa Angela Gastaldi.
O livro permitirá aos seus leitores conhecerem um pouco melhor a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o que sem dúvida facilitará o entendimento de como a gloriosa e heróica PMERJ, a gênese de todas as Polícias Militares do Brasil, chegou ao atual estágio de degradação institucional. Uma instituição sem valores institucionais e sem futuro. Acessoriamente, o conteúdo permitirá conhecer alguma coisa sobre os órgãos de controle que receberam as comunicações, por meio das providências adotadas (ou não).
Não negamos, a obra contém uma versão dos vencedores, os Coronéis Barbonos e os 40 da Evaristo, os que apesar de todas as represálias sofridas, mantém
acesa até os dias atuais a luta em favor da Polícia Militar e em defesa da cidadania da tropa, através da concessão de salários dignos, do exercício dos direitos constitucionais e de adequadas condições de trabalho.
Atualmente, o que se ouve pelos quartéis da PMERJ é a versão dos perdedores, que tentam mascarar a maior história de traição já vivida em uma instituição organizada militarmente no Brasil, portanto, o nosso livro é uma obra edificada sobre o dever de ofício de resgatar a verdade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SEPULTARAM A PEC 300, O QUE NÓS FAREMOS?

Segunda Marcha Democrática do Rio
Policiais Militares e Bombeiros Militares
17 FEV 2008

Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis, a base governista sepultou a PEC 300 (emenda aglutinativa 2/2010), a nossa única esperança de recebermos salários dignos.
O que nós faremos?
Quais serão as nossas ações em Brasília e nos nossos estados?
Eu continuarei na luta por salários dignos para todos nós, ativos, inativos e pensionistas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 19 de outubro de 2010

OS CORONÉIS BARBONOS, OS 40 DA EVARISTO E O FALSO TENENTE CORONEL DO EXÉRCITO SAMPAIO.

Uma das mentiras lançadas na mídia no auge da mobilização dos Coronéis Barbonos e dos 40 da Evaristo, após a exoneração do último comandante geral de direito e de fato da heróica Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, foi o boato sobre a possível assunção dos batalhões da corporação por Oficiais do Exército Brasileiro.
Uma enorme falácia que foi noticiada da seguinte forma:
O DIA:
30/1/2008 02:00:00
Insubordinação de oficiais derruba o comando da PM
Beltrame exonera comandante-geral, dá posse a oficial ‘barbono’ e pune policiais da passeata. 21 coronéis ameaçam entregar cargos e deixar 17 batalhões sem comando. Exército pode ser chamado.
Rio - A maior crise na área de Segurança Pública do governo Sérgio Cabral teve seu ápice ontem, com a exoneração do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ubiratan de Oliveira Angelo. A gota d’água para a exoneração de Ubiratan foi a decisão sobre o destino do coronel Paulo Ricardo Paúl, que liderou passeata por aumento de salários no último domingo. Na sexta-feira, em vez de ser exonerado, Paúl foi transferido da Corregedoria Interna para a Diretoria Geral de Ensino e Instrução. O novo comandante-geral é o coronel Gilson Pitta Lopes, chefe do Serviço Reservado e da Inteligência da corporação. O chefe do Comando de Policiamento da Capital, coronel Antônio Carlos Suarez David, foi para o segundo posto na PM, o de chefe do Estado-Maior.
A queda de Ubiratan, depois de 392 dias no cargo, deflagrou novo embate entre oficiais da PM e o Palácio Guanabara: no fim da noite, 41 comandantes, diretores e chefes de seção — 21 deles, coronéis — anunciaram que hoje, às 9h, no Quartel General da corporação, vão colocar cargos à disposição de Cabral, deixando 17 batalhões e unidades especiais sem comando. O governo cogita chamar coronéis do Exército para ocupar os postos dos demissionários (leia).
Sinceramente, após o surgimento de um falso Tenente Coronel do Exército, o “Caso Sampaio”, na própria secretaria de segurança pública, temo que se estivéssemos em janeiro de 2008, Sampaio poderia assumir um batalhão da PMERJ.
Quem sabe na época existissem vários “Sampaios”.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

POLÍCIA MILITAR: UMA HISTÓRIA GLORIOSA MANCHADA PELA TRAIÇÃO.

No início de 2008, a heróica Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, teve a sua história manchada por atos de traição. Nos seus 200 anos de existência, a PMERJ nunca tinha experimentado tamanho ato de covardia, a traição. Logo, buscaram identificar um traidor, no intuito de diminuírem a própria covardia, esconderem os próprios rostos. Nunca tantos voltaram atrás em sua decisões, nunca assinaturas valeram tão pouco, uma vergonha.
No centro dos agitados dias, o Coronel de Polícia Ubiratan de Oliveira Angelo, comandante geral, mantinha firmeza na condução da corporação e na preservação dos direitos dos Policiais Militares, Oficiais e Praças que ordeiramente tentavam obter salários dignos e adequadas condições de trabalho.
Ubiratan sacrificou a sua função, a sua carreira exitosa, para defender a Polícia Militar, lutando pelos salários da tropa, luta que iniciou nos primeiros dias de comando.
"Agora que eu vou comer o filé..."
Esta foi uma frase que ficou famosa na traição, um comandante que desistiu da luta para cuidar do próprio umbigo. A frase explicava o seu motivo para trair, ele queria comer o "filé".
No calor das entrevistas, após a exoneração, Ubiratan disse que poderia voltar à luta, mas não através do executivo.
O tempo passa e o último comandante geral a lutar por salários se candidata a deputado estadual, para voltar ao combate contra um governo que só humilha a corporação.
É traído, novamente.
A corrupção crescente e os interesses pessoais impedem que a honra renasça e fazem com que a traição perdure.
Quem salvará a PMERJ?
Pior, será que a PMERJ ainda tem salvação?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 29 de agosto de 2010

NOSSO BLOG, A VOZ DO LEITOR.

EMAIL RECEBIDO:
Cel Paúl,
Parabéns pela coragem ... ainda que o tempo passe e toda sua luta seja esquecida ... nas mentes, dos que assistiram, ficará sempre a lembrança de que um dia alguém tentou resgatar a dignidade das instituições.
Abraços,
Vagner Delaia - TC BM
Muito obrigado, isso faz tudo ter um grande sentido.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARFDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 21 de agosto de 2010

O MEU AGRADECIMENTO A UM IRMÃO DE LUTAS.

COMENTÁRIO POSTADO:
Acredito que dar um testemunho é muito importante, e de livre espontânea vontade é mais válido ainda.
E o testemunho que vou dar aqui é um testemunho de luta e desapego.
Vou falar das coisas que vi e ouvi no decorrer desses 3 anos que conheço o dono deste Blog, o Cel Paúl.
Apesar de discordar em alguns pontos, o que é sempre muito saudável, pois toda unanimidade é burra e muito justificável também, pois a idade traz a calma e a experiência necessárias para vencer uma longa batalha, mas também leva embora a fúria e o destempero da juventude, destempero esse que seria muito oportuno se tivéssemos gritador GREVE, quando Cel Ubiratan foi exonerado. Normal, eu queria era ver cabeças rolarem, como na revolução francesa, em que uma corja de covardes foi decapitada para se dar inicio a uma nova era, que originou a nossa democracia. Acredito que a democracia deva ser reinventada no Brasil e principalmente do Rio de Janeiro.
Mas o que isso tem haver com meu testemunho? TUDO
Pois para reinventar a democracia, ou melhor, mudar a forma espúria como ela é conduzida, precisamos de homens com coragem.
Coragem para enfrentar um inimigo colossal de peito aberto, abrir mão do comodismos e levar a público nossos problemas viscerais. É a navalha na carne!
“O baixo salário é a porta de entrada da corrupção”
É preciso desprendimento também, abrir mão de polpudas gratificações e do desfrute do ápice da carreira do militar, ser Coronel Full.
E esse homem, o Coronel Paul, fez tudo isso:
Enfrentou a governo, abriu mão de seu cargo, botou a cara na mídia, coisa que nunca vi nenhum coronel fazer, e essa atitude me fez acreditar, acreditar que é possível mudar, pois há homens de bem em posições chaves na sociedade, nós só precisamos aumentar esse percentual.
Homens de bem na política. É disso que precisamos.
E pra vocês que lêem esse blog, mas não o conhecem pessoalmente!
Eu digo:
PAÚL NELES!
Cap BM Salma
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2010
Caro Salma, ler o seu comentário faz com que eu me sinta devidamente recompensado pelo esforço, pelos erros e acertos, pelas perdas, inclusive da saúde. Penso que no Rio de Janeiro, começando por vocês, os 40 da Evaristo, começamos a escrever uma nova história de RESISTÊNCIA no Brasil. A primeira luta organizada de militares estaduais contra um poder político deletério, que está tentando destruir as instituições públicas, derrubando os nossos pilares de sustentação.
Salma, nós somos o GRITO DE ESPERANÇA, dos homens e das mulheres de bem, que querem enfrentar a CORRUPÇÃO POLÍTICA que condena milhões de brasileiros à exclusão social, à miserabilidade completa.
Somos a VOZ DA TROPA que padece com salários miseráveis e com péssimas condições de trabalho.
Meu irmão de lutas, o melhor de tudo é que não somos apenas velhos Coronéis, somos Capitães idealistas, corajosos Sargentos e jovens Soldados, portanto, somos um semente que germinou e que salvará a PMERJ e o CBMERJ.
Não tenho dúvida.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 30 de julho de 2010

OS CORONÉIS BARBONOS, OS ÚLTIMOS CORONÉIS DA PMERJ.

Ontem, eu ouvia atento o Coronel de Polícia Fialho (Coronel Barbono) conversar com um grupo de Policiais Militares, as mensagens que ele transmitia estavam repletas de idealismo e de amor corporativo. As frases não pareciam sair de um Coronel de Polícia que foi perseguido pelo poder político, isso há mais de três anos, pelo fato de ter tentado melhorar a Polícia Militar e a segurança pública, elas pareciam brotar de um motivado Aspirante.
Fialho é um irmão que ganhei na vida, um profissional honrado e competente, características comuns aos Coronéis Barbonos, os últimos Coronéis da Polícia Militar, lamentavelmente.
Quem nos nossos tristes dias pode sonhar que um novo grupo de Coronéis se reúna para tentar salvar a Polícia Militar?
Ninguém, isso é impossível no quadro atual, onde o idealismo, o destemor e o amor corporativo foram completamente subjugados por interesses pessoais.
Obviamente, temos ainda valorosos Coronéis na ativa, inclusive o último Barbono, o Coronel de Polícia Menezes, mas recriar um grupo é impossível.
Os Coronéis Barbonos e os 40 da Evaristo fazem parte da história, simbolizam o último levante de dignidade de um bicentenária instituição militar, que agoniza nos nossos tristes dias.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A NOSSA LUTA POR CIDADANIA - JANEIRO - 2008.

TV RECORD


Ratifico:
Soldado de Polícia mal pago é presa fácil para os corruptos.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O JOGO DO BRASIL E UM PEQUENO INCÊNDIO.

Eu moro na Zona Norte do Rio, em uma região limítrofe entre os bairros do Méier e do Cachambi, onde não foi instalada nenhuma Unidade de Polícia Pacificadora, portanto, um local que padece de todos os problemas decorrentes da falta de um policiamento ostensivo eficiente. Os roubos de veículos, os assaltos em coletivos e a pedestres, as máquinas caça-níqueis, os pontos do jogo dos bichos em cada esquina, a população que vive nas ruas, fazem parte do nosso cotidiano.
Hoje vivemos um fato recorrente, alguém resolveu queimar o mato de um terreno que está vazio há muitos anos, o que acabou virando um pequeno incêndio, em face das dimensões do local. O fogo aumentou e as residências vizinhas ao terreno passaram a correr riscos e foi acionado o Corpo de Bombeiros.
Resido no décimo-terceiro andar, o que me permite uma visão ampla do terreno e pude ver os Bombeiros Militares apagando o fogo, enquanto o Brasil jogava mal na África do Sul. Logo a situação estava controlada. Não foi uma ocorrência de risco para os Bombeiros, tenho certeza que foi extremamente simples para aqueles heróis, acostumados a arriscarem a própria vida em defesa da população, pensei.
O Brasil perdeu, morreu para a Copa 2010 e lembrei da turista americana que foi socorrida pelos Bombeiros Militares na Zona Sul, após a explosão em uma galeria da Light. Uma jovem que poderá sobreviver, graças também a pronta ação dos heróis do fogo. É uma vida que recomeça.
Lembrei deles nas praias, nas ambulâncias, nos grandes incêndios , nos grandes eventos e nas ruas do Rio de Janeiro, lutando ao lado dos Policiais Militares por cidadania, por salários justos e por adequadas condições de trabalho.
Lembrei dos Barbonos, dos 40 da Evaristo, da PEC 300, das marchas, das caravanas, das carreatas, eventos nos quais eles sempre marcaram importante presença.
Lembrei do Mário Nunes, do Anchieta, do Lauro Botto, do Jesus, do Luiz Sérgio, do Valdelei, do Luiz Cláudio, do Quintanilha e de tantos outros, além dos inúmeros que ontem foram hipotecar solidariedade ao nosso protesto, dos quais nem sei o nome.
Lembrei da emoção que senti ao filmar a tropa que desfilou ontem no Quartel General, imagens que podem ser vistas no vídeo que postei nesse espaço democrático (assistam).
Lembrei deles.
Dia dois de julho. Hoje é o Dia do Bombeiro. Dia dos Heróis do Fogo.
É uma grande honra estar com eles nas ruas do Rio, lutando contra a dominação, o descaso e a opressão política.
É um grande alívio saber que podemos contar com eles em todo local, em qualquer dia e horário. Até mesmo no momento em que toda população está assistindo a seleção nacional jogar em uma Copa do Mundo, no conforto dos lares, lá estarão eles, mesmo que seja para apagar um pequeno incêndio.
Parabéns para todos os Bombeiros Militares do Brasil.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 26 de maio de 2010

17 FEV 2008 - DOIS ANOS SE PASSARAM E O VÍDEO É ATUALÍSSIMO.

O vídeo começa com um "Fora Cabral", na forma de "tenha dignidade, peça para sair".
As imagens são de milhares de Policiais Militares e Bombeiros Militares que protestaram contra a exoneração do Coronel de Polícia Ubiratan, Comandante Geral, o último reconhecido pela tropa.
A marcha (segunda, a primeira foi no dia 27 JAN 2008) foi um marco da nossa luta por cidadania.

A nossa luta nunca foi interrompida, pois ela só terá fim com a vitória do BEM.
E, nós somos o BEM!
Hoje marcamos também o início formal de uma campanha contra a reeleição de Sérgio Cabral e de seus aliados.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

PREZADOS LEITORES, BOM DIA!

"JUNTOS SOMOS FORTES!"
(40 da Evaristo - 2007)

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO